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Modelos de Desenvolvimento

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1 
MODELOS de DESENVOLVIMENTO 
ESTRUTURA DA AULA 
1. Introdução: 
- Unidade: 
- Assunto: 
- H/aulas: 
Bibliografia da Aula 
PINHO, D. B. ; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 
2003. Cap. 02 
 
SUGESTÕES de Bibliografia 
PINHO, D. B. ; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. Equipe de 
Professores da USP. São Paulo: Saraiva, 2004. 
MANKIW, G. Introdução à Economia. RJ: Campus, 1999. 
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1989. 
HAFFNER, Jacqueline A. H. CEPAL: Uma perspectiva sobre o desenvolvimento latino-
americano. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1996. 
SCHUMPETER, J. A., A Teoria do Desenvolvimento Econômico. Col. Os Economistas, São 
Paulo: Nova Cultural, 1985. 
SWEEZY, P. M. Teoria do Desenvolvimento Capitalista. Rio de Janeiro: Zahar, 1942 
FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. Col. Os Economistas, 
São Paulo: Editora Abril Cultural, 1983. 
RIZZIERI, Juarez A. B. in: PINHO, D. B. ; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de 
Economia. São Paulo: Saraiva, 2004. 
HENDERSON, Hazel. Transcendendo a economia. São Paulo: Editora Cultrix, 2001. 
1. Agenda: 
30min O Modelo Harrod-Domar 
30min O Círculo Vicioso da Pobreza 
30min Rosenstein-Rodan + Hirschmann 
30min Atividade 
 
O Modelo Harrod-Domar 
 
http://www.docstoc.com/docs/116006495/Harrod-Domar-Growth-Model---PowerPoint 
 
O crescimento 
equilibrado da economia 
em um período depende 
da manutenção da 
igualdade entre taxa de 
poupança e taxa de 
investimento. 
 2 
Roy Forbes Harrod [1900-1978]: Oxfor e Evsey David Domar [1914-1997] UCLA 
o Síntese de inspiração keynesiana 
Sendo: PIB = Produção, D = Demanda, “Consumo”, I = Investimento, $ = preços e S = 
Poupança 
No curto prazo 
 
A D só ↑ se a PIB ↑ O PIB só ↑ se I ↑ O I só ↑ se S ↑ 
 
Se [↑D] + [=PIB] → ↑Emprego → ↑$ [inflação], → ↓ D + ↓Emprego = CRISE 
 
Se [↑I→ ↑PIB] + [=D] → [↑Emprego] → ↑$ [inflação], → [↓D] , [↓I] [↓Emprego] = 
CRISE 
 
PORTANTO 
Só é possível acabar com o desemprego [= pleno emprego] se: 
 
 
 + 
 
A “Taxa Segura de crescimento” é quando a taxa de crescimento da demanda é igual à taxa 
de crescimento da capacidade produtiva. 
Mesmo que o I aumente por conta de uma demanda maior o aumento do I gera mais demanda 
e mais pressão inflacionária. 
o 
 
Autor: Jason Welker: teacher International Baccalaureate and Advanced Placement 
Economics at Zurich International School in Switzerland. 
http://welkerswikinomics.com/blog/2012/01/30/models-for-economic-growth-ib-economics/ 
↑PIB se ↑S=↑I ↑RENDA=↑ PRODUÇÃO 
 3 
Exemplo: veja abaixo a resposta de um aluno para uma “lição de casa” de um aluno da Cambridge University 
Applications of the Harrod-Domar theory 
“(…) Thus developing economies have trouble at each stage of the development cycle. There 
is a very low savings ratio due to low incomes, under developed financial markets for savings 
and the rival attraction of import consumption for those with money they could save. 
"Economic elites " choose to consume expensive imports instead of saving. 
 
To get out of the cycle above an economy can take the following measures. 
 
Investment in education offers external benefits and so financial markets would under 
allocate savings to such investments. This suggests a role for government intervention to 
ensure such investment takes place.” http://cyro.cs-
territories.com/asa2_economics/unit6/applicationsofharroddomar.html 
 
 4 
RAGNAR NURKSE E O CÍCULO VICIOSO DA POBREZA 
 
 
 Biografia[1907 Viru, Estonia -1959] 
o Estudou nas Universidades de Tartu, Edimburgo e Viena. Professor da Univers. de 
Columbia. 
 Contexto: Segundo pós-guerra 
o Organismos internacionais com grande volume de $ para promover desenvolvimento 
o ↑saneamento básico, esperança de vida, mortalidade infantil, educação em quase todo o 
mundo 
o Crescimento rápido de países asiáticos e latinoamericanos 
o = Demonstração de que o desenvolvimento é possível, porém 
 Diferença entre pobres e ricos segue aumentando 
 Ainda há populações sem melhorias de seu nível de vida devido ao 
 
 Círculo Vicioso da Pobreza 
o Tese: condições sociais, econômicas e políticas impedem cultural e econômica. 
 
“O conceito envolve, naturalmente, uma constelação circular de forças, que tendem a agir e a 
reagir interdependentemente, de sorte a manter um país pobre em estado de pobreza.” (Nurkse 
apud AROUCA, Sérgio. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina 
preventiva. São Paulo: Editora da UNESP, 2003, p. 126). 
 
“(...) um homem pobre não tem o bastante para comer, sendo subalimentado, sua saúde é 
fraca, sendo fisicamente fraco, sua capacidade de trabalho é restrita, o que significa que ele é 
pobre, o que, por sua vez, quer dizer que não tem o bastante para comer, e assim por 
“um país é pobre 
porque é pobre” 
 5 
diante.(...) Tal situação transposta para o plano mais abrangente de um país, pode ser 
resumida na seguinte proposição simplista: um país é pobre porque é pobre.” (NURKSE, op. cit. 
p. 7, apud LEMOS, José de Jesus Sousa. Mapa da Exclusão Social no Brasil: Radiografia de um País 
Assimetricamente Pobre. Segunda Edição Revisada e Atualizada, Fortaleza, 2007.) 
 
 
o Três círculos conectados [cultural, demográfico e econômico] se auto-alimentam. 
o Barreiras exteriores impedem o rompimento desses círculos 
 Círculo vicioso cultural: falta de formação pessoal adequada da sociedade impede o 
desenvolvimento e este impede a cultural 
 Círculo vicioso demográfico: alta natalidade gera população excessiva que produz miséria 
que impede o controle da natalidade. 
 Círculo vicioso econômico: Baixos salários geram baixa produtividade que impede ganho 
de produtividade do trabalho o que inviabiliza elevação do salário. 
 
 
 
 6 
Canais de comunicação com o exterior [que permitiriam a ruptura do CVP via Investimento em 
cultura e capital] estão fechados por dois tipos de barreiras: 
 Barreiras comerciais: Se os países pobres se abrem para o comércio exterior suas 
exportações são pouco competitivas. Se não se abrem não podem aumentar sua competitividade. 
(freio ao desenvolvimento estudado pelos teóricos da dependência). 
 Barreiras políticas: Subdesenvolvimento cria sociedades frágeis que geram regimes políticos 
ditatoriais, nacionalistas e xenófobos que impedem as entradas culturais, tecnológicas e de capital 
procedentes do exterior. 
AS SAÍDAS? 
o Ajuda dos países desenvolvidos. 
o Cultura e tecnologia dos países ricos devem ser copiadas pelos países pobres. 
o Não é possível novo processo de acumulação isolado nos países pobres. 
o O CV demográfico pode bloquear o desenvolvimento se medidas sanitárias importadas dos 
Países ricos não for acompanhada de controle da natalidade e novas formas de pensamento e 
comportamento que limitam a natalidade. 
o Os países pobres devem promover a abertura cultural para promover a mobilidade de idéias e 
pessoas o que combate o CV cultural. 
o O CV econômico deve ser rompido via captação de IED e Xs. 
o É preciso estabilidade monetária e fiscal para recuperar crédito exterior já que os custos 
sociais de políticas monetárias e fiscais frouxas são piores. 
o É preciso romper o CVP com investimentos em massa. [Big Push] 
Aplicações e Variações do Modelo do CVP: 
1. Análise Macroeconômica 
Pakistan Economy’s Blog: “Analysis of Pakistan´s Economy with the help of Nurkse´s theory of 
vicious cyrcle of poverty” by Basiliskt 
 
 7 
Sendo: 
NS = nationalsaving 
TI = total investment as a percentage of GDP (inclui investimento público) 
GFCF = Gross fixed capital formation (setor privado). No artigo está errado. 
Fonte: http://pakistaneconomy.wordpress.com/2009/12/24/anylasis-of-pakistans-economy-with-the-help-of-nurkses-theory-of-vicious-cycle-
of-poverty/ 
 
 
2. Combate à Desnutrição e Fome 
 
Fonte: PFEIFER, Hans. Integrated Food Security Programmes in German Development 
Cooperation - A Guideline for Project Work. German Federal Ministry for Economic Cooperation 
and Development (BMZ). Bonn, Germany. http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0fnl2.2--00-0----0-10-0---0---
0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00---4----0-0-11-1-0utfZz-8-
00&cl=CL3.22&d=HASHc24480de3f8111b24fe8fb.8&gt=2 
 
 8 
 
3. Combate à Pobreza e ao Trabalho Infantil 
 
“How can the cycle of poverty be broken?” 
“Here you can see the ‘vicious cycle of poverty’. It shows the difficult situation of poor people and 
poor countries. We have learned from the past that donations might not be an escape – but maybe 
microcredits are.” “Microcredits are not just helpful for the family who gets them, they are also helpful 
for the economy of the whole LEDC. As you can see above, the circle is a vicious one. You cannot get 
out only with donations. But with microcredits you can (if you want to know the difference between 
microcredits and donations, see above). Every part of this circle depends on all the others. The good 
thing about that is that, if you change on thing, all else is changed aswell. “Low family income” is the 
part, which is changed by microcredits. With more money in the familiy cash, children do not have 
to work anymore. Because of that, children have more education, which leads to better job 
perspectives, etc. The vicious circle has changed into a circle of improvement.” 
Fonte: http://gsgbiligroup04.wordpress.com/author/gsgbiligroup04/ 
 
OUTROS MODELOS: elaborados para promover o desenvolvimento 
BIG PUSH (GRANDE IMPULSO) 
 9 
Paul Narcyz Rosenstein-Rodan (1902 Àustria – 1985) 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO COMO CADEIA DE DESEQUILÍBRIOS 
 Otto Albert Hirschmann [1915 Berlim -] 
Conjunto de 
Investimento 
em Várias 
empresas e 
segmentos
 Consumo 
Mercado
Grande 
Impulso
Preços
BIG PUSH
Escala
Produtividade 
do Trabalho
Produtividade 
dos Rec. 
Naturais
No de 
Trabalhadores
Efeito 
Renda.
Trabal. De um 
setor são 
consumidores 
de outros
Mercado Consumo 
 10 
 Fonte:SIE – Società Italiana degli Economisti. L'ARCHIVIO 
STORICO DEGLI ECONOMISTI. Disponível em: http://ase.signum.sns.it/hirschmann.html. 
 
“Desenvolvimento é uma cadeia de desequilíbrios. A escassez induz novos 
investimentos, criando novos desequilíbrios...” (Hirschmann, 1958) 
 
 
o ESTRATÉGIA: Criação de um mecanismo de indução empresarial 
o = investimento em setores chaves. 
o Desequilíbrios funcionam como sinalizadores dos novos investimentos 
o Soluções seqüenciais como respostas aos desequilíbrios. 
o EX.: I na indústria têxtil gera falta de energia elétrica 
 
Crescimento 
Econômico
Desequilíbrios 
Setoriais
Novos 
Desequilíbrios
DESENVOLVIMENTO COMO CADEIA DE DESEQUILÍBRIO
Investimentos 
nos Segmentos 
que 
apresentaram 
Gargalos
Efeito Indução 
e 
Sinalização
Investimento 
em segmentos
Selecionados
Alto índice de 
Encadeamento
Crescimento 
Econômico
Investimentos 
nos Segmentos 
que 
apresentaram 
Gargalos
 11 
 
================================================================================
= 
Aplicação de conceitos Marxista, Neoclássico, Keynesiano ou Schumpteriano. 
 
Atividade Individual: leia as notícias abaixo depois argumente qual dos 
economistas abaixo você acredita que está correto Paul Krugman, William 
Anderson ou Michael Roberts? Escreva no máximo 20 linhas 
 
Site Copa 2014 [06/07/2012] 
As obras para o Mundial já geraram 14,3 mil postos, entre estádios, aeroporto, obras viárias 
e hotéis Palco de três jogos da Copa das Confederações e de outros seis da Copa do 
Mundo da FIFA 2014, Belo Horizonte experimenta um impulso significativo na economia. Até 
o momento, as obras para 2014 já geraram 14,3 mil empregos e o número tende a 
aumentar. (...) 
Segundo estudo do Itaú Unibanco, a Copa do Mundo da FIFA 2014™ deve ampliar o PIB 
em 1,5 ponto percentual e gerar cerca de 250 mil empregos no Brasil. 
“A expectativa é de uma geração de empregos cada vez maior, não só por conta dos 
investimentos que vêm sendo realizados pelo governo, como também pela iniciativa privada 
nos segmentos de hotelaria, bares, restaurantes e serviços”, disse a secretária de 
Desenvolvimento Econômico de Minas, Dorothea Werneck. 
http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/copa-do-mundo-estimula-criacao-de-
empregos-em-belo-horizonte 
 
Jornal de Negócios com Lusa [20/10/2009] 
“A ideia de demolir o Estádio Municipal de Aveiro, devido aos elevados encargos com a 
manutenção e conservação deste equipamento, já se tornou no primeiro grande debate do 
novo mandato autárquico, mas a hipótese não parece colher muitos apoiantes. 
O assunto que surgiu na praça pública através do presidente da Concelhia de Aveiro do 
PSD, Ulisses Pereira, tem sido discutido não só nas mesas de café, como também nas 
bancadas do próprio estádio, como aconteceu no último Domingo, durante a realização do 
jogo entre o Beira-Mar e o Torre de Moncorvo a contar para a Taça de Portugal. 
"Não faz sentido nenhum pensar numa coisa dessas com o dinheiro que se gastou aqui da 
Câmara, do Estado e de toda a gente", dizia João Gonçalves um dos 350 espectadores que 
assistiam ao desenrolar da partida - pouco mais de um por cento da lotação do estádio. 
Este sócio do Beira-Mar há 40 anos admite que o estádio "é um elefante branco", mas diz 
que isso se deve ao facto de a autarquia ter "parado no tempo", referindo-se ao facto de os 
projectos complementares que estavam previstos para a área envolvente ao estádio não 
terem saído ainda do papel.” 
"http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ideia_de_demolir_estaacutedio_municipal_de_aveiro_tem_poucos_apoiantes.html 
 
Site RTP 
“O PSD de Aveiro (Partido Social Democrata?) fala na possibilidade de demolir o estádio 
municipal construído (...) para o Euro 2004. O estádio custou 62 milhões de euros, mas 
depois do Euro, só lá joga o Beira-Mar, que está na segunda divisão. Os jogos realizam-se 
de 15 em 15 dias, e não levam mais de 3000 pessoas ao estádio. A câmara tem um prejuízo 
mensal de 50 mil euros e, por isso, não se sabe o que se há-de fazer com estádio (...) que 
depois do euro 2004 só tem dado prejuízo.” Pedro Ribeiro. 
http://www.rtp.pt/noticias/?article=287565&layout=158&visual=49;&tm=45& 
 
 
 12 
A controvérsia atual sobre a crise econômica. O que fazer com Espanha, 
Portugal e Itália? 
 Paul Krugman 
January 6, 2013. The Big Fail 
“(...) a economia não funciona como as famílias. As famílias podem decidir gastar menos e 
tentar ganhar mais. Mas, na economia, gastos e receitas caminham juntos: minha despesa é 
sua receita e sua despesa é minha receita. Se todo mundo tenta cortar os gastos ao mesmo 
tempo, os rendimentos vão cair — e o desemprego vai disparar. 
http://www.nytimes.com/2013/01/07/opinion/krugman-the-big-fail.html?_r=1& 
 
29/09/2012. A loucura da austeridade na Europa 
“(...) pesquisas do FMI sugerem que a redução dos gastos públicos em economias 
profundamente deprimidas pode fazer diminuir a confiança dos investidores, porque acelera 
o ritmo de declínio econômico. 
Em outras palavras, a realidade econômica simples da situação indica que a Espanha não 
precisa de mais austeridade. Ela não deveriadar uma festa, e, na realidade, provavelmente 
não tem alternativa (excetuando a saída da zona do euro) a um período prolongado de 
tempos difíceis. Mas cortes selvagens nos serviços públicos essenciais, na ajuda aos 
necessitados e assim por diante na realidade prejudicam as perspectivas de ajuste bem-
sucedido no país. 
Por que, então, se pede mais e mais austeridade? 
Parte da explicação é que na Europa, assim como na América, "pessoas muito sérias" em 
excesso se deixaram convencer pelo culto à austeridade, pela crença de que os déficits 
orçamentários, e não o desemprego em massa, constituem o perigo real e imediato e que 
reduzir o déficit vai de alguma maneira solucionar um problema suscitado por excessos do 
setor privado.” http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paulkrugman/1161169-a-loucura-da-
austeridade-na-europa.shtml 
 
 William Anderson [11/01/2013] 
Expansões econômicas e “gastos estimulantes” - e Paul Krugman, mais uma 
vez 
“Os austríacos observam que, quando o crescimento artificial da economia chega ao 
fim — e isso sempre ocorre — e o nível de atividade vigente em determinados setores não 
mais pode ser mantido por meio das transações econômicas normais, então as pessoas irão 
inevitavelmente ajustar seu comportamento. Adicionalmente, os austríacos afirmam que 
todo crescimento econômico artificial — isto é, gerado por expansões artificiais do crédito — 
(1) resulta em recursos escassos investidos erroneamente, em setores para os quais não há 
uma genuína demanda dos consumidores, (2) é financiado por meio de dinheiro emprestado 
 13 
que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser quitado, e (3) cria condições que inevitavelmente 
levarão a uma "correção" dentro da economia tão logo o período de expansão econômica 
termine. 
Além do mais, os austríacos também crêem que, se o governo não interferir no 
sistema de preços e salários (não criar pacotes de estímulos que interfiram neste 
segmento), e não interferir na criação e na maneira como os recursos escassos são 
direcionados durante uma recessão, os empreendedores procurarão e descobrirão aquelas 
linhas de produção que são compatíveis com as recessivas condições econômicas vigentes. 
São estes investimentos nestas linhas de produção que levarão a uma recuperação.” 
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1498. 
http://www.frostburg.edu/dept/econ/department-faculty/dr-william-anderson/ 
 
Michael Roberts Blog 
 
“As manifestações de rua de todo o país nas últimas semanas enviou ondas de choque 
através da elite política do Brasil. Há um descontentamento generalizado com a classe 
dominante, que é visto como egoísta e corrupto. Mais de um milhão de brasileiros têm saído 
às ruas nas últimas semanas para protestar contra uma ladainha de queixas, da corrupção e 
dos serviços públicos pobres a indignação em milhares de milhões de libras em dinheiro dos 
contribuintes está sendo gasto para sediar a Copa do Mundo de 2014. Parece que o 
carnaval para o capitalismo brasileiro dos últimos anos, já terminou. 
 
Como o carnaval da capital do Brasil acabou? Podemos olhar para a economia brasileira a 
partir de um ponto de vista marxista, analisando o movimento da taxa de lucro para toda a 
economia. Usando os ... meus dados de origem e os meus próprios cálculos, acho que a 
taxa de lucro no Brasil mudou assim.” 
 Taxa de Lucro. 
http://thenextrecession.wordpress.com/2013/07/02/brazil-the-carnival-is-over-2/

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