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ILUMINAÇÃO NO DESIGN ILUMINAÇÃO NO DESIGN ILUMINAÇÃO NO DESIGN ILUMINAÇÃO NO DESIGN DE INTERIORESDE INTERIORESDE INTERIORESDE INTERIORES DESIGN DE INTERIORES – UNIEVANGÉLICA PROJETO DE ILUMINAÇÃO – 3º PERÍODO PROFª. POLLYANA MARTINS “Luz é o que se vê e nos faz ver” (SILVA, 2014, p.24). “A luz representa segurança, beleza, funcionalidade. Modela espaços, cria ambientes – faz parte de nossas vidas” (SILVA, 2014, p.24). Luz é a radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual. (LOPES, 2006). Iluminação: definições • Luz: Luz é uma radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual. • No estudo de iluminação, precisar dados ultravioleta (UV) e infravermelho (IR); • Estão presentes em todas as fontes de luz e podem provocar queimaduras e desbotamento nos tecidos ou superfícies; • Produção de lâmpadas e equipamentos para evitar danos a pessoas e o meio ambiente; • Os LEDs não emitem UV e IR. Iluminação: definições • Fluxo luminoso: [Φ] É a quantidade total de luz emitida por uma fonte, medida em lúmens (lm). • Intensidade luminosa: [I] Expressa em candelas (cd), é a intensidade do fluxo luminoso projetado em uma determinada direção. • Iluminância: [E] Expressa em lux (lx), é o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância da fonte. Ela é o limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para zero. Iluminação: definições • Fator ou Índice de Refletância: É a relação entre o fluxo luminoso refletido e o incidente. Varia sempre em função das cores ou acabamentos das superfícies e suas características de reflectância. Objetivo: Esta Norma estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras. Iluminação: definições • Luminância: [L] Medida em cd/m2, é o limite da razão do fluxo luminoso num ponto dado de uma superfície e que se propaga no interior de um ângulo sólido cujo eixo é uma direção considerada, para o produto desse ângulo sólido e da área projetada da superfície sobre um plano perpendicular a essa direção, quando o ângulo sólido e a área projetada tendem para zero. Iluminação: definições • Vida e Durabilidade de uma Lâmpada: O conceito de vida de uma lâmpada é dado em horas e é definido por critérios preestabelecidos, considerando sempre um grande lote testado sob condições controladas e de acordo com as normas pertinentes. Lâmpada Led AR-70 Iluminação: definições • Temperatura de Cor: Temperatura de um corpo negro que emite uma radiação que tem a mesma cromaticidade que a radiação considerada. Iluminação: definições • Índice de Reprodução de Cor: [Ra ou IRC] Avaliação do grau de aproximação entre a aparência cromática dos objetos iluminados por uma fonte considerada, e aquela dos mesmos objetos iluminados por um iluminante de referência, em condições de observação especificadas. • O sol é a luz mais natural que temos e por isso é o padrão de comparação para qualquer outra fonte de luz. Quanto mais baixo o índice, mais deficiente é a reprodução de cores. Iluminação: definições • Eficiência Energética: É a relação entre o fluxo luminoso e a potência consumida. Portanto, para 1 watt consumido, uma lâmpada incandescente standard clara produz de 10 a 15 lm/W, uma fluorescente compacta de 50 a 80 lm/W, e uma de vapor de sódio de 80 a 140 lm/W. Iluminação: definições • Espectro Visível: É uma faixa de radiação que ocorre em um intervalo, com comprimento de ondas que vai de 380 a 780 nm (nanômetros), ou seja, da cor ultravioleta à vermelha, passando pela azul, verde, amarela e roxa. As cores azul, vermelha e verde, quando somadas em quantidades iguais, definem o aspecto da luz “branca”. Iluminação: conforto luminoso • Arquitetos, engenheiros, decoradores de interiores, empresas fornecedoras de tecnologia, produtos e serviços e, principalmente, o usuário final desejam que os ambientes tenham o melhor conforto luminoso, a melhor qualidade e o menor custo possível. • O primeiro nível para avaliarmos o que é o conforto luminoso refere-se à resposta fisiológica do usuário. • Um determinado ambiente provido de luz natural e/ou artificial, produz estímulos ambientais, ou seja, um certo resultado em termos de quantidade, qualidade da luz e sua distribuição, contrastes etc. O usuário sentirá todas estas variáveis físicas do espaço por meio de seus sentidos - visual, auditivo e termo-metabólico - e a elas responderá, num primeiro momento, através de sensações. Exemplo de atividade que demanda esforço visual. Objetivos da Iluminação • Para a Iluminação, tanto natural quanto artificial, a função é o primeiro e mais importante parâmetro para a definição de um projeto. Ela irá determinar o tipo de luz que o ambiente precisa. • O primeiro objetivo da iluminação é a obtenção de boas condições de visão associadas à visibilidade, segurança e orientação dentro de um determinado ambiente. Este objetivo está intimamente associado às atividades laborativas e produtivas – escritório, escolas, bibliotecas, bancos, indústrias etc. É a luz da razão. Objetivos da Iluminação • O segundo objetivo da iluminação é a utilização da luz como principal instrumento de ambientação do espaço – na criação de efeitos especiais com a própria luz ou no destaque de objetos e superfícies ou do próprio espaço. Este objetivo está intimamente associado às atividades não laborativas, não produtivas, de lazer, estar e religiosas – residências, restaurantes, museus e galerias, igrejas etc. É a luz da emoção. Os sistemas de Iluminação • Como a luz deverá ser distribuída pelo ambiente? • Como a luminária irá distribuir a luz? • Qual é a ambientação que queremos dar com a luz a este espaço? ILUMINAÇÃO GERAL: distribuição aproximadamente regular das luminárias pelo teto; iluminação horizontal de um certo nível médio; uniformidade. Vantagens: uma maior flexibilidade na disposição interna do ambiente – layout. Desvantagens: não atende às necessidades específicas de locais que requerem níveis de iluminânciamais elevados, grande consumo de energia e, em algumas situações muito específicas, podem desfavorecer o controle do ofuscamento pela visão direta da fonte. Este é o sistema que se emprega mais frequentemente em grandes escritórios, oficinas, salas de aula, fábricas, supermercados, grandes magazines, etc. 1 - Sistema Principal Exemplo de iluminação geral ILUMINAÇÃO LOCALIZADA: concentra-se a luminária em locais de principal interesse. Exemplo: este tipo de iluminação é útil para áreas restritas de trabalho em fábrica. Vantagens: maior economia de energia, e podem ser posicionadas de tal forma a evitar ofuscamentos, sombras indesejáveis e reflexões veladoras, além de considerar as necessidades individuais. Desvantagens: em caso de mudança de layout, as luminárias devem ser reposicionadas. Para atividades laborativas, necessitam de complementação através do sistema geral de controle de uniformidade de luz do local. Para outras situações, não necessariamente. 1 - Sistema Principal Exemplo de iluminação localizada A CIE (International Commission on Illumination) define o ofuscamento como a condição de visão na qual há desconforto ou uma redução da habilidade de ver os detalhes ou objetos, causado por uma inadequada distribuição ou variação de luminâncias, ou contrastes extremos. ILUMINAÇÃO DE TAREFA: luminárias perto da tarefa visual e do plano de trabalho iluminando uma área muito pequena. Vantagens:maioreconomia de energia, maior controle dos efeitos luminotécnicos. Desvantagens: deve ser complementada por outro tipo de iluminação, e apresenta menor flexibilidade na alteração da disposição dos planos de trabalho. 1 - Sistema Principal Exemplo de iluminação de tarefa LUZ DE DESTAQUE: Coloca-se ênfase em determinados aspectos do interior arquitetônico, como um objeto ou uma superfície, chamando a atenção do olhar. Geralmente, esse efeito é obtido com o uso de spots ou posicionando a luz muito próxima à superfície a ser iluminada. Exemplo: paredes, objetos, gôndolas, displays, quadros, etc. 2 - Sistema Secundário LUZ DE EFEITO: Enquanto na luz de destaque procuramos destacar algo, aqui o objeto de interesse é a própria luz: jogos de fachos de luz nas paredes, contrastes de luz e sombra, etc. 2 - Sistema Secundário LUZ DECORATIVA: Aqui não é o efeito de luz que importa, mas o objeto que produz a luz. Ex: Lustres antigos, arandelas coloniais e velas criam uma área de interesse no ambiente, destacando o objeto mais do que iluminando o próprio espaço. 2 - Sistema Secundário MODULAÇÃO DE INTENSIDADE (DIMERIZAÇÃO): É a possibilidade de aumentar ou diminuir a intensidade das várias luminárias, modificando com isso a percepção ambiental. 2 - Sistema Secundário LUZ ARQUITETÔNICA: Obtida quando posicionamos a luz dentro de elementos arquitetônicos do espaço, como cornijas, sancas, corrimãos etc. Deve-se tomar cuidado com esse termo, pois toda a luz deve ser, por definição, arquitetônica. Ou seja, estar em perfeita integração com a arquitetura. Neste caso, estão apenas sendo escolhidos elementos arquitetônicos para servirem de suporte à luz. 2 - Sistema Secundário REFERÊNCIAS • LOPES, Aline Cesa de Sousa . Avaliação de Duas Propostas de Sistema de Iluminação Artificial Suplementar ao Sistema de Iluminação Natural Existente em Sala de Aula Padrão, 2006. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Curso de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo - PósArq, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. • SILVA, Mauri Luiz da. Luz, lâmpadas e iluminação – 4ª Edição revisada. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2014. • Manuais Osram – Anexo. • Revista Luminous: http://www.lighting.philips.com/main/cases/luminous-magazine
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