Buscar

CCJ0051-WL-A-PA-14-TP Argumentação-74680

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto


	 
			
			 Plano de Aula: Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
			 TEORIA E PR�TICA DA ARGUMENTAÇÃO JUR�DICA
			
		
		
			Título
			Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				14
			
 
 Tema
		 Direito e transdiciplinaridade
		
		 Objetivos
		 
- Compreender o fato jurídico como fenômeno essencialmente transdisciplinar.
- Estabelecer relação entre o conhecimento produzido por outras áreas (Filosofia, Sociologia, Criminologia, Teologia, Psicologia, etc.) e os pressupostos e valores de que se serve o Direito.
- Identificar o fenômeno jurídico nas situações mais variadas do cotidiano.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1. Relação entre o Direito e as demais ciências.
2. Procedimento demonstrativo e amparo transdisciplinar.
3. Uso dos valores religiosos, morais, etc. na construção do convencimento.
4. Transdisciplinaridade
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
O
Direito é uma ciência plural por natureza. Sempre que o profissional da área
jurídica pretender se isolar do conhecimento produzido por outras áreas estará
fadado ao descrédito e à inconsistência dos raciocínios que desenvolver. É
impossível uma pessoa acumular um repertório vasto em todas as áreas do
conhecimento, mas é dever do advogado ser um pesquisador constante das questões
que tangenciam as lides em que atua.
Partindo
dessa premissa, leia o texto adiante, faça uma ampla pesquisa sobre o tema (não
se isole nas opiniões do senso comum e evite pré-conceitos) e produza uma argumentação
de até 35 linhas sobre a questão jurídica que se discute.
 
Caso concreto
Maitê ganha indenização da Shering
A indústria química Schering do Brasil
foi acionada judicialmente pela atriz Maitê Proença, que pediu oitocentos mil
reais a título de indenização por danos morais. De acordo com a ação movida
pela atriz, ao promover o anticoncepcional Microvlar, ela teve sua imagem
profissional arranhada, porque algumas cartelas do produto não continham o
número de pílulas discriminadas pela embalagem, o que gerou diversas
reclamações.
O advogado de Maitê, Paulo César
Pinheiro Carneiro afirmou que o valor da indenização deve ser proporcional ao
poder econômico do ofensor. “O laboratório faturava mensalmente R$ 1,6 milhões
com a venda dos anticoncepcionais. Acho que a metade disso seria um valor
razoável a ser pago�.
Já o advogado da Schering, Cid
Scartezzine Filho, qualificou como absurdo o valor do pedido. Para ele, não
houve qualquer tipo de abalo à imagem da autora. “Ela apenas aparecia
anunciando a nova embalagem do produto, e o fato de ter havido problemas com
algumas cartelas do Microvlar não justificaria uma ação judicial por parte da
atriz�, disse.
Vale lembrar que a atriz participou da campanha publicitária para
resgatar o confiança das mulheres no anticoncepcional Microvlar, cujas vendas
despencaram depois da denúncia de que muitos comprimidos colocados à venda no mercado
eram feitos de farinha de trigo.
A campanha publicitária deveria
ser veiculada por três meses, mas acabou sendo retirada do ar porque novas
irregularidades foram descobertas.
Além da indenização, o advogado
pediu que o laboratório fizesse uma retratação pública, pois a empresa ré
escolheu a autora, já que ela tinha reputação, seriedade e simpatia junto ao
público feminino.
 
Fontes a
serem consultadas:
Art. 927 do CC: Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que,
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico
ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art.
5º, X da CRFB: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Outros materiais