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Apostila Fundamental de patologia

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ATENÇÃO
Esta apostila tem como objetivo principal instruir (ajudar), as pessoas que não tem tempo para estudar, e (ou) para tirar dúvidas que são geradas ao longo do estudo aprofundado da matéria de “Patologia Oral”. O mesmo não substitui o livro no qual as informações foram tiradas, juntamente com outras aulas de patologia oral, anotadas a mão por OUTROS COLEGAS. Deste já, agradeço o esforço de cada um e a colaboração para a criação dessa apostila.
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SUMÁRIO
Conteúdo
4ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS DENTES I	�
7ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS DENTES II	�
10ALTERAÇÕES DE NÚMERO	�
10ALTERAÇÕES DE ERUPÇÃO	�
11ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS ORAIS	�
14PATOLOGIA DO PERIÁPICE	�
16INFECÇÕES	�
17HIPERPLASIA E NEOPLASIA BENÍGNAS	�
21LESÕES PRÉ-MALÍGNAS E NEOPLASIAS MALÍGNAS	�
25TUMORES ODONTOGÊNICOS	�
28CISTOS E PSEUDO-CISTOS INTRA-ÓSSEOS	�
31Classificação dos Cistos Odontogênicos – OMS (1992)	�
32CISTOS DOS TECIDOS MOLES	�
36PATOLOGIA ÓSSEA	�
36IMPORTANTE	�
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ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS DENTES I
(Neville cap. 2)
Alterações de Volume
Microdontia
Micro = pequeno
Dontia = Dente
	Dentes menores que o normal. Podem ser:
Microdontia relativa => Os dentes de tamanho normal podem parecer pequenos, quando espaçados nos ossos gnáticos que se mostram maiores que o normal.
Microdontia Isolada => É achado isolado (um dente) na Síndrome de Down e no nanismo pituitário. Numa dentição normal não é incomum. O incisivo lateral superior mostra-se mais freqüente afetado e apresenta-se como uma coroa em forma de cone sobre uma raiz geralmente de comprimento normal. Além disso, a “Microdontia Isolada” geralmente afeta os terceiros molares.
Microdontia Difusa =>Dentição na qual os dentes são menores do que o normal e, amplamente espaçados no arco.
Tratamento =>O tratamento da dentição não é necessário, a menos que desejado por considerações estéticas. Os laterais conóides superiores geralmente são restaurados ao tamanho normal por coroas de porcelana.
Macrodontia (Megalodontia, Megadontia)
Macro = Grande
Dontia= Dente
Macrodontia => Quando os dentes são fisicamente maiores do que o usual.
Macrodontia Relativa =>Os dentes de tamanho normal, apinhados dentro de um maxilar pequeno.
Macrodontia Difusa =>É relacionada ao gigantismo pituitários e hiperplasia pineal com hiperinsulinismo.
Tratamento =>O tratamento da dentição não é necessário, a menos que desejado por considerações estéticas. Os dentes são geralmente restaurados ao tamanho normal por coroas de porcelana.
Alterações de forma
Geminação (esquizodontia) =>É uma tentativa de um gérmen dentário único de se dividir, com a formação resultante de um dente, com uma coroa bífida e, geralmente uma raiz e canal radicular comuns, ou seja, com 2 câmaras pulpares e 1 raiz apenas, na radiografia tem aspecto da letra “Y”.
Mais freqüente nos dentes anteriores e superiores, podendo estar nas duas dentições.
Fusão (sinodontia) =>É um único dente aumentado ou dente unido (duplo), em que a contagem de dentes revela um dente ausente, quando o elemento anômalo é contado como um. União de dois germes dentários, que vão se apresentar com coroa bífida, 2 câmaras pulpares e 2 canais radiculares unidos por dentina.
Concrescência =>Apresenta-se com dois dentes completamente formados, unidos ao longo das superfícies radiculares pelo cemento.
Concrescência Verdadeira =>2° Molar erupcionado e 3° Molar (ciso) incluso, é o caso mais comum.
Concrescência Adquirida =>2 ° Molar erupcionado e 3° Molar erupcionado, menos comum de acontecer. Ambos com problemas na Exodontia.
Cúspides acessórias
Cúspide em Garra (dente evaginado de dente anterior) =>É uma cúspide adicional bem-delineada, localizada na superfície lingual do dente afetado e forma um padrão de três projeções, que lembra uma garra de águia. Acomete com mais frequência os Incisivos superiores permanentes, porém têm sido vistas menos frequentemente nos incisivos inferiores e caninos superiores.
Cúspide de Carabelli =>É uma cúspide acessória, localizada na superfície palatina da cúspide mesiopalatina(M-P) do 1° Molar superior. A cúspide pode ser vista nas dentições permanente ou decídua.
Dente Evaginado(tubérculo central) =>É uma elevação de esmalte, semelhante a uma cúspide, localizada no sulco central ou crista lingual da cúspide vestibular. Ocorre caracteristicamente em pré-molares, geralmente é bilateral e demostra uma predominância marcante nos inferiores. A cúspide acessória normalmente consiste em esmalte, dentina e polpa.
Complicações: Dificuldade na higienização e oclusão.
Dente Invaginado (Dens in dent) => Mais acometido nos incisivos laterais, é uma profunda invaginação da coroa do dente, limitada pelo esmalte. O dente invaginado coronário é o mais freqüente. 
Tipo I – Delimitada a coroa.
Tipo II – Estende-se abaixo da junção cemento-esmalte e termina em fundo cego que pode ou não ter ligação com a polpa.
Tipo III – Estende-se através da raiz e perfura a área apical ou lateral radicular, sem que haja comunicação imediatamente com a polpa. Ocasionalmente, a invaginação pode ser bastante extensa e assemelhar-se a um dente dentro do outro, como se fosse um túnel 
O dente invaginado Radicular é raro.
Radiografia:
	Aparece como se fosse um pequeno túnel, um dentro do outro através do esmalte.
Esmalte ectópico
Pérola de Esmalte => É uma formação de esmalte hemisférica encontrada em maioria na região de furca de um molar.
Radiografia:
	As pérolas aparecem como nódulos bem definidos e radiopacos, ao longo das superfícies radiculares
Complicações:
	Somente com pacientes que apresentem problemas periodontais.
Extensão cervical de esmalte => Parece que escorre esmalte. Os dentes mais afetados são os molares.
Complicações: Pacientes que apresentam problemas periodontais.
Taurodontia => É o aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente. 
Complicações: Endodontia
Dilaceração => É a angulação anormal ou curvatura da raiz, menos freqüente na coroa dos dentes. Os dentes mais acometidos são os Incisivos Central Superior, essa curvatura pode ser formada por um trauma social, por um dente supra-numerário ou por um motivo idiopático.
Complicações: Exodontia e Endodontia
Raízes supra numerárias => Refere-se ao aumento do número de raízes nos dentes, comparado com aquele descrito na anatomia dental. Comum em 3° molar, caninos e pré-molares.
Complicações: Exodontia e Endodontia
Hipercementose => É uma deposição excessiva de cemento não neoplásico que é comtínuo ao cemento radicular normal. Os pré-molares são mais acometidos. A freqüência aumenta com a idade. Existem fatores sistêmicos que foram associados à hipercementose, dentre estes está a Doença óssea de Paget.
ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS DENTES II
Amelogênese imperfeita => É uma doença autossômica dominante hereditária, cujo todos os dentes são afetados, as duas dentições.
Etapas: 
1) Formação de matriz orgânica
2) Mineralização de matriz
3) Maturação de esmalte
	
Hipoplásica => A Alteração Básica concentra-se na alteração da deposição inadequada da matriz do esmalte. No Padrão Geral, depressões do tamanho da cabeça de alfinete estão espalhadas ao longo da superfície do dente e não se relacionam com o padrão de dano ambiental. No Padrão Localizado, os dentes afetados apresentam filas horizontais de fossetas, uma depressão linear. Ambos as dentições ou apenas os decíduos são afetados. No Padrão Autossômico Dominante Leve, o esmalte de todos os dentes apresenta uma superfície fina e macia, e brilhante. A cor dos dentes varia de branco-opaco ao marrom translúcido. O Padrão Dominante Leve Ligado ao Cromossomo X tem coloração variante de marrom ao marrom amarelado. No padrão acentuado, o esmalte é fino, e de superfície grosseira. A cor varia do branco ao branco amarelado.
Hipocalcificada => A matriz do esmalte é depositada apropriadamente, mas não ocorre mineralização. O esmalteé muito mole e facilmente é perdido. A porção cervical do dente é a mais conservada.
Hipomaturada => Defeito na maturação da estrutura dos cristais de esmalte. Os dentes afetados tem forma normal mas apresentam manchas de descoloração branco-marrom-amarelada-opaca. 
Radiograficamente => O esmalte afetado mostra uma radiodensidade que é semelhante a da dentina.
No padrão pigmentado, a superfície do esmalte é manchada da cor marrom Agar. No padrão ligado ao cromossomo X, há deferentes características entre as duas dentições entre homens e mulheres. A velocidade da perda do esmalte é mais rápida que a dos dentes normais. Os padrões cobertos de neve mostram uma zona de esmalte branco-opaco na incisal e oclusal de um quarto a um terço da Coroa, “Dentadura em tinta branca”. O esmalte não tem translucides.
Tratamento e prognóstico => Variam de acordo com o subtipo e a gravidade, mais os principais fatores são devido a estética, sensibilidade dental e perda de dimensão vertical.
Dentinogênese imperfeita (Dentina opalescente hereditária) => É uma doença hereditária dominante, cujo todos os dentes são afetados e as duas dentições também.
Tipo I – Associada à osteogênese imperfeita (doença sistêmica dos ossos): Principal característica => Olhos com coloração azulada
Tipo II – Isolada => Mais comum.
Radiograficamente => Aparecem coroas bulbosas, constricções cervicais, raízes delgadas e obliteração precoce dos canais radiculares e câmaras pulpares. 
Clinicamente => O aspecto é amarronzado, com o tempo o esmalte é perdido.
Displasia dentinária:
Tipo I – Radicular (Dentes sem raízes) => Aspécto clínico normal, perda precoce destes dentes.
Tipo II – Coronária => Com freqüência podem aparecer nódulos pulpares dentro da câmara pulpar. O tamanho da raiz é normal em ambas as dentições. Os dentes decíduos são semelhantes aos da dentinogênese imperfeita.
Radiograficamente => Observa-se raízes curtas e obliteração do canal radicular e da câmara pulpar. Mobilidade dentária e as vezes aparecem lesões periapicais.
Radiograficamente => Nos dentes permanentes, mostram a câmara pulpar com aspecto de chama.
Tratamento e prognóstico => Em pacientes com o Tipo I, o cuidado preventivo é de maior importância, no Tipo II, também deve-se estabelecer ótima higiene oral. 
Odontodisplasia regional (Dentes Fantasmas) => Não é hereditária, afeta grupos de dentes, sendo mais comum em anteriores superiores de mulheres. Muitos casos são idiopáticos, mas alguns tem sido relacionados à síndromes, distúrbios neurais, etc. Ocorre em ambas as dentições, algumas vezes o dente não chega a erupcionar, quando erupciona tem aspecto desagradável clinicamente.
Radiograficamente => Aparecem como “fantasma”.
Tratamento e prognóstico => Os dentes não erupcionados devem permanecer intocados restaurando-se a função com uma P.P.R.
Hipoplasia de Esmalte => Não é hereditária, não necessariamente irá afetar as duas dentições, com isso diferencia-se da Amelogênese Imperfeita.
Podem ser:
1) Sistêmica (deficiências vitamínicas, fluorose, sífilis congênita, doenças exantematosas) => Clinicamente, tem aspecto de ranhaduras, talvez amarronzados, fossetas grandes. Talvez com aspectos de giz. É Bilateral.
2) Local (Dente de Turner) => Clinicamente o aspecto é bem visível.
ALTERAÇÕES DE NÚMERO
Hipodontia => Ausência parcial de dentes
Anodontia => Sem dentes
Oligodontia => Mais de 6 dentes afetados
Obs: Predominância do sexo feminino sendo incomum na dentição decídua.
Hiperodontia (Supranumerários) – Síndrome de Gardner, Displasia cleidocraniana => A região mediana superior é a mais comumente afetada.
Mesiodente => Dente supranumerário na região dos Incisívos Superiores.
Disto-Molar ou Disto-Dente => 4° Molar.
Pára-Molar => Um dente posterior supranumerário situado lingualmente ou vestibularmente a um molar. Ocasionalmente, dentes normais podem ser erupcionados em posições impróprias, iguais a uma transposição dental (Caninos superiores e 1° pré-Molar)
Obs: Recém nascidos que já nascem com dentes são chamados de “dentes natais”. Aparecem com aproximadamente 30 dias, os “dentes neonatais”.
ALTERAÇÕES DE ERUPÇÃO
Prématura => Dentes natais e Neonatais.
Retardada => Pode acontecer devido a algum bloqueio. 
Dentes inclusos => Perdem a força eruptiva mesmo com espaço.
Dentes anquilosados => Dentes soldados ao osso. Pode acontecer em denterminados pontos ou em todo o espaço do ligamento periodontal. 
Complicações => Exodontia.
Giroversão => Gira em torno do seu eixo.
Transposição => Troca de lugar com outro germe dentário.
Migração => Migra dentro do osso para uma região distante. 
Ex: Ramo de mandíbula.
Dente Ectópico => Erupciona fora do lugar comum.
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS ORAIS
(Neville Cap. 1)
LÁBIO
Fossetas da comissura labial => são invaginações que ocorrem na comissura labial lateralmente, provocada por falhas no processo maxilar ou mandibular, são mais freqüentes bilateralmente. 
Problema => No fundo da invaginação tem glândulas salivares e pode ter infecção. 
Ex.: Candidíase 
Tratamento => Não há necessidade.
Fossetas labiais Paramedianas => São invaginações razas e amplas que acontecem no vermelhão do lábio inferior. São assintomático, também pode ter drenagem de saliva. 
Problema => Estético
Tratamento => Metacrilato, silicone para o tecido voltar ao normal.
Microquilia => Lábio pequeno.
Macroquilia => Lábio grande. Acontecem condições congênitas ou Adquiridas para que o lábio esteja muito maior que o normal. Formação de linfangioma e hemangioma, Tumor Benigno, ou Transitório, que acontece por processo alérgico.
Lábio duplo => É uma anomalia caracterizada por uma dobra de tecido excessivo no lado interno do lábio. Pode ser congênito ou adquirido, em consequência de traumatismo do lábio. A ocorrência do lábio duplo adquirido com a bleforocálase e o aumento de volume atóxico da tireóide é conhecida como síndrome de Ascher. A Berforocálise (Olho Caído) e aumento atóxico da tireóide. 
Tratamento => Cirurgia para remoção do tecido e possível ortodontia. 
Fendas labiais => Incompletas Unilateral / Bilateral ou Completa Unilateral / Bilateral. 
A origem pode ser adquirida de vários fatores, dentre eles a ingestão de tóxicos por exemplo. As fendas são mais comuns no lábio superior, paramediana. Quando é mediana é devido a falha no processo naso-mediano. O maior problema é psicológico e estético. Em termos funcionais não causam tanto problema.
MUCOSA JUGAL
Glandulas sebáceas Ectópicas (Granulos de Fordyce) => Nada mais é do que uma deposição de glândulas sebáceas fora do local comum. Pode acontecer na mucosa jugal ou no vermelhão do lábio. Clinicamente se vê pequenas manchas amarelas discretamente separadas ou formando grandes placas (aumento de volume sólido).
Leucoedema => Acúmulo de líquido branco. Se desenvolve ao longo da vida. Por algum motivo idiopático, as células da camada espinhosa se enchem com um líquido e torna o epitélio mais espesso, tornando seu aspecto esbranquiçado. Quando estica-se a mucosa jugal se vê a área rósea novamente. Esta técnica evita a biópsia. Nessas condições o tratamento não é necessário.
LÍNGUA
Aglosiva => Ausência da língua, Incompatível com a vida.
Microglossia => Língua pequena, é raro. 
Macroglossia => Língua grande. Causas congênitas ou adquiridas. A Macroglossia Congênita é devida ao desenvolvimento excessivo da musculatura, que pode ou não estar associada a hipertrofia muscular generalizada ou a unilateral. A Macroglossia Adquirida pode ocorrer em conseqüência de um tumor de língua, como um linfangioma ou hemangioma difuso. O aumento do hormônio do crescimento também pode causar macroglossia. Processos alérgicos, carcinoma escamoso, síndrome de down, pacientes edentados. O tratamento depende da causa e da intensidade.
Anquiloglossia => “Língua Presa”, problema na fonação, freio lingual curto ou de sua inserção perto da ponta da língua.
Língua Fissurada=> Fissuras que aparecem no dorso da língua. Podem ser transversais ou em outras posições. 
Sintomas => Ardência, gosto ruim. Não há tratamento, deve-se recomendar uma boa escovação.
Glossite Migratória Benigna (Língua Geográfica) => O paciente tem várias rugosidades vermelhas, lisas e brilhantes, ao redor há uma margem esbranquiçada. Elas somem e reaparecem em outra região. Há perda das papilas filiformes, o paciente sente ardência, causado devido a menor resistência. Não requer tratamento.
Língua Pilosa => Ocorre um aumento das papilas filiformes, dando aparência de pêlos na língua. Ocorre devido a ceratina, pacientes fumantes que fazem uso de antibiótico e pacientes que receberam dose de radiação na cabeça e pescoço para tratamento de um tumor, não tem uma higiene bucal adequada. São os principais atingidos.
Nódulo Tireoidiano Lingual (Tireóide Lingual) => Ao longo da vida, a glândula não migra para seu lugar verdadeiro, ela pode instalar-se na porção posterior da cavidade bucal. Se muito grande, é necessário remoção. 
Varizes Linguais => É muito comum em pacientes mais velhos sendo no ventre da língua. Não há sintomatologia e nem tratamento. 
Hiperplasia das Papilas Foliáceas => Fica na região lateral da língua (Tecido Linfóide), pode-se acabar hiperplasiando o tecido linfóide causando problemas adversos.
MAXILOFACIAL
Agnatia => Ausência do osso maxilar ou mandibular. Pode ser uma ausência parcial, neste caso é incompatível com a vida.
Micrognatia => Mandíbula ou Maxila pequena.
Macrognatia => Mandíbula ou Maxila grande.
Hiperplasia Condilar => É o aumento do côndilo. Pode ser uma alteração circulatória, geralmente é unilateral. O queixo é voltado para o lado oposto. Na radiografia, se vê o côndilo aumentado. Problemas na oclusão e na estética.
Hemi Hiperplasia Facial => só a metade da face está aumentada. Geralmente, começa a se desenvolver após o nascimento.
Tratamento => Cirurgia plástica, ortognática.
Atrofia Hemifacial Progressiva (Síndrome de Parry-Romberg) => Desconhece-se a causa, mas acha-se que pode ser através de um processo infeccioso ou desturbios neurológicos.
Tratamento => Após o término da progressão. 
Exostose => Aumento do osso para a superfície externa.
Toros Palatino => Discreto ou exagerados. Acontecem na linha média, cresce e para na puberdade. Pode haver problemas com próteses.
Toros Mandibular => Na região lingual, na altura dos pré-molares. Geralmente é bilateral. Deve-se remover apenas quando for muito grande.
Fendas Maxilares e Palatinas => Seriam falhas nestes processos. (Síndrome de Pierre-Robin, Micrognatia Mandibular, Glossoptose e Fendas Palatinas)
Defeito de Stafne (Cisto ósseo de Stafne) => É uma depressão mandibular lingual da glândula salivar sub-mandibular. Mimetiza um cisto por ser radiolúcido na radiografia, localiza-se abaixo do canal mandibular, sempre atrás do último molar.
PATOLOGIA DO PERIÁPICE
(Neville Cap. 3)
Periodontite Apical Aguda (Pericementite) => É a única patologia que ainda pode existir vitalidade da polpa, é uma inflamação da região dos ligamentos periodontais, o paciente sente muito incomodo, “diz que o dente está crescendo”, para saber se este dente está vivo ou não, é necessário fazer teste de vitalidade.
Radiograficamente => aparece um espassamento das regiões periodontais.
Abcesso Periapical => É uma evolução da pericementite onde há necrose pulpar, o paciente sente muita dor e diz que o dente “está saindo da boca”, o dente extrui um pouco, pode causar febre, cefaléia, mal estar, etc. A secreção purulenta irá procurar a área de menos resistência para instalar-se.
Radiograficamente => É igual a pericementite.
Obs: 
Parulide => Tecido de granulação que se forma na saída de uma fístula intra oral.
Fístula => Trajeto da secreção purulenta, da origem ao local de saída.
Cateterísmo => Outro método usado para saber qual dente provoca a fístula.
Celulite (Flegmão) => É quando o abcesso se difunde pelos espaços dos músculos da face, pode causar dor, febre, cefaléia, etc.
Angina de Ludwing => Ocorre mais comumente na região submandibular. Os molares inferiores são os maiores responsáveis, o aspecto clínico é eritematoso, com odor e dor. O aumento de volume vai até o pescoço, podendo ir até o mediastino. O perigo é a obstrução da faringe e a mediastinite, chegando ao óbito.
Trombose do Seio Cavernoso => A localização anatomicamente traz muito perigo, pode levar a meningite, abcesso cerebrais e levar ao óbto.
Osteomielite => É a inflamação nos espaços medulares do osso. É mais comum em homens e na mandíbula, pode ser crônica ou aguda.
Radiograficamente => Podem não estar alteradas ou podem demonstrar radiotrasparência mal delimitada, áreas radiopacas e áreas radiolúcidas.
Na Osteomielite Crônica pode haver a saída de fragmentos do osso necrótico.
Tratamento => Remoção da causa, curetagem do osso necrosado, e é mais comum em pacientes tabagistas, com AIDS, anemias e diabéticos, etc.
Osteíte Condensante (Osteomielite Crônica Esclerosante Focal) => É comum em pacientes jovens, ocorrendo ao redor do ápice de um dente necrosado, O osso oblitera, fazendo uma barreira, fechando os espaços medulares. Muito comum em Molares Inferiores e Pré-Molares Inferiores.
Radiograficamente => A imagem é radiopaca abaixo de um dente necrosado com necrose de polpa
Osteomielite Crônica com Periostite Proliferativa (Osteomielite de Garré) => Acontece com crianças, mais cumumente na mandíbula e com o Primeiro Molar permanente, clinicamente há um aumento do volume do periósteo, é duro e indolor.
Radiograficamente => Tem o aspecto de uma “casca de cebola”, apresentando uma área mais radiolúcida e outra mais radiopaca.
Osteíte Alveolar (Alveolo seco) => Mais comum em paciente fumantes, mulheres que fazem uso de anti-concepcionais, contaminação cirúrgica, etc. Perda precoce do coágulo, clinicamente, o paciente após 3 a 4 dias da cirurgia apresenta muita dor, e tem o alvéolo sensível e mau-hálito.
Tratamento => Curetagem para formação de coágulo e irrigação.
Granuloma Periapical (Periodontite Apical Crônica) => É um tecido de granulação (tecido conjuntivo fibroso plasmócito, linfático e macrófago) localizado no ápice de um dente com necrose de polpa. 
Radiograficamente => Imagem é radiolúcida unilocular (apenas uma bolinha), localizada no ápice de um dente com necrose pulpar. É bem definida com Corpúsculo de Russel.
Observação histológica:
Corpúsculo de Russel => São plasmócitos degenerados que estão presentes no granuloma ou nos cistos periapicais.
Corpúsculo de Ruchton => Região calcificadas no epitélio do cisto.
Cristais de colesteral => Responsáveis pela cor amarelada que sai do cisto.
Cisto Radicular (Cisto Periapical) => Uma cavidade patológica revestida por um epitélio contendo no seu interior um material líquido ou semi-sólido: Todo cisto foi um granuloma, mas nem todo granuloma foi um cisto.
Radiograficamente => É igual ao granuloma, porém quando a lesão é maior, considera-se um cisto.
Cisto Radicular Lateral => Cisto lateralmente ao dente
Cisto Residual => Extraiu-se o dente, mas o alvéolo não dói curetado. O cisto continua crescendo por osmose.
Cisto Bahia => A raiz do dente encontra-se dentro do cisto.
 10. Cicatriz Fibrosa Periapical => O organismo cicatriza como tecido conjuntivo fibroso, perde cortical óssea lingual e cortical lateral
INFECÇÕES
(Neville Cap. 5, 6, 7 e 9)
BACTERIANAS
Tuberculose – Mycobacterium tuberculosis => É transmitida través de pedigotos de pessoas infectadas.
Primária => Quando no momento da infecção a pessoa tem a doença ativa. Em geral as manifestações clínicas são leves com sintomas brandos.
Secundária => O paciente é infectado e anos mais tarde lê apresenta a doença ativa, em decorrência de uma depressão do sistema imunológico. Os sintomas são: Perda de peso, anorexia, febre, sudorese noturna, tosse seca (inicialmente), tosse produtiva (avanço), dor torácica.
Miliar: Quando ocorre a disseminaçãopelos vasos sanguíneos. A manifestação oral mais freqüente é a ulcera inespecífca. O diagnóstico é feito através do teste cutâneo (ppd), e cultura.
Histopatológico => Inflamação granulomatosa tubercular, com necrose caseosa central, várias células gigantes com microorganismos, histiócitos e linfócitos.
O exame histológico é feito com coloração especial: Ziehl - Nielsen
Sífilis (Lues) – Treponema pallidum => É uma doença sexualmente transmissível, e também pode ser congênita (presente no nascimento). As lesões primárias acontecem na genitália e na cavidade oral.
Primária => Acontece de 3 dias a 3 meses depois da infecção primária. A lesão da sífilis primária é o cancro duro (inespecífica), desaparece em torno de 3 a 8 semanas com ou sem tratamento.
Secundária => Acontece em torno de 4 a 10 semanas após a infecção primária. Ocorre sinais sistêmicos com disseminação para os vasos linfáticos com linfoadenopatia (aumento dos linfonodos); mialgia, dor de cabeça, dor de garganta, febre, erupção cutânea (macropapulares) nas palmas das mãos e pés, lesões em mucosa (placa mucosa) que não saem por raspagem. As lesões somem com ou sem tratamento. A partir daí entra-se em período de latência.
Terciária (Neurosífilis) => Atinge sistema cardiovascular e neurológico. Gomacifilítica – pode ocorrer na cavidade oral com manifestação na língua e palato, (glossite intersticial) Língua nodular.
Congênita => Dentes em amora, incisivos em chave de fenda, ceratite intersticial, surdez, nariz em cela.
Diagnóstico => É feito através de biópsia com coloração especial (warthem – Starry) ou raspando a lesão ativa.
Lepra (Hanseníase) – Mycobacterium leprae => A transmissão é feita através da via aérea, a bactéria tem baixa infectividade.
Lepromatosa (multibacilar) => Difusa, reação imune baixa, aumento dos microorganismos nos esplecimos de biópsia, negativo ao teste cutâneo, formação de vários nódulos no corpo, na cavidade oral, pode ocorrer colapso do osso maxilar.
Tuberculóide (paucibacilar) => Localizada, reação imune alta, diminuição dos microorganismos nos esplecimes de biópsias, positivo ao teste cutâneo, perda da sensibilidade, áreas hipopigmentadas. Biópsia: Granuloma + histiócitos.
Noma (Cancrum Orais, Estomatite Necrotizante / Gangrenosa) – Fusobacterium necrophorum, Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermédia, Borrelia Vincenti, Streptococcus aureus => É causada por bactérias habitantes normais da cavidade oral. Inicia-se com uma GUNA (Gengivite ulcerativa necrosante aguda), acontece inicialmente nas papilas dentais, se estendendo para mucosas e osso. É comum em crianças com SIDA, leucemia, desnutridas. O diagnóstico é feito clinicamente.
Tratamento => Uso de penicilina
Actinomicose – Actinomyces israeli => É causado por um microorganismo comum na flora oral, presente em cálculo, placa, dentina cariada. Ocorre em geral na região submandibular (ângulo da mandíbula), geniana e submentoniana. Inicialmente há a formação de nódulos endurecido, depois este fica vermelho amolecido e quente, abrindo-se uma fistula para a liberação da secreção com presença de grânulos sulfúricos e colônias bacterianas.
Histopatológico => Neutrófilos + Colônias bacterianas
FÚNGICAS
Candidose (Candidíase) – Candida Albicans => É causada por um fungo difórmico, onde é a “hifa” que é patogênica.
Eritematosa => É avermelhada.
Atrófica aguda => Causada por uso de antibiótico de amplo aspectro por longo tempo. As manifestações clinicas estão presentes no palato, língua e mucosa jugal.
Atrófica crônica (Estomatite por dentadura) => Causada por uso de próteses sem devida higiene e durante muito tempo no dia. As manifestações clínicas estão presentes no palato.
Glossite Romboidal Mediana => Apresenta-se clinicamente como uma área eritematosa, lisa, bem demarcada, localizada na linha média da superfície dorsal da língua, em sua região posterior.
Queilite angular => Apresenta o envolvimento da comissura labial, sendo caracterizada por eritema, fissuração e descamação.
Candidíase Multifocal Crônica => Outros sítios são acometidos pela candidíase.
Candidíase pseudomembranosa => Caracterizada pelo aparecimento de uma placa branca removível, aderente na mucosa jugal, que lembra queijo cottage ou leite coagulado. A Candidíase hiperplásica (Leucoplasia por cândida), que é um tipo de candidíase pseudomembranosa, caracteriza-se por placas brancas que não saem por raspagem.
Histopatologia => Presença de neutrófilos, microabcessos, fungos de cândida.
Paracoccidioidomicose (Blastomicose Sul-Americana) – Paracoccidioides brasiliensis => É uma infecçpão fungica causada por um microorganismo que é aspirado no meio ambiente. É caracterizado inicialmente por uma infecção pulmonar, apesar de ser uma infecção auto-limitante, pode-se disseminar pela via linfática ou hematogênica para vários tecidos, incluindo linfonodos, pele e glândula adrenal.
As manifestações orais apresentam-se clinicamente com “úlceras moriformes” com a superfície com projeção vermelha. Localização preferencial é na gengiva, mucosa alveolar e lábio.
Histopatologia => Granuloma + células gigantes + microorganismo.
Histoplasmose – Histoplasma capsulatum => É causada por um fungo dimórfico, onde a levedura é patogênica. O microorganismo é encontrado no solo, podendo ser aspirado.
Aguda => Infecção pulmonar autolimitante, que se desenvolve em pessoas que tiveram expostas a poucos esporos dos mocroorganismo.
Crônica => Afeta principalmente os pulmões. Clinicamente é muito semelhante a tuberculose.
Disseminada => É caracterizada pela disseminação progressiva da infecção para sítios extrapulmonares. As lesões bucais ocorrem na forma disseminada, possuindo característica clínica de úlcera inespecífica.
Histopatologia => Granuloma + Células Gigantes + microorganismos.
VIRÓTICAS
Herpes Simples – HSV - Diag.: Estomatite Aftosa Recorrente / Ulcerações Aftosas Recorrentes / AFTA => É causado por uma classe de vírus, a família HHV ou HSV que se manifesta da pele da cintura para cima, incluindo olhos e boca; 
HHV ou HSV que se manifesta da pele da cintura para baixo, incluindo genitália. O HHV é transmitido através da saliva contaminada ou lesões ativas pelo corpo.
A Infecção primária da Herpes é caracterizada por uma Gengivoestomatite Herpética primária, que em geral afeta crianças e indivíduos imunodeprimidos. A manifestação primária da herpes na cavidade oral que pode está presente na mucosa inserida ou aderida, é caracterizada por vesículas com liberação de líquidos e formação de úlcera, e camada fibrinopurulenta. Nesta fase, o paciente sente dor, incomodo, febre, mal-estar anorexia e irritabilidade.
Após esse período, o vírus entra em período de latência no gânglio nervoso do trigêmio. A reativação do vírus pode ocorrer por diversas causas, porém a única comprovada cientificamente, é a irritabilidade dos raios UV, mas já sabe-se que o stress, o trauma, a imunodepressão, também podem reativar o vírus herpes.
Os Sinais Padrômicos, são sentidos antes que haja a manifestação da herpes, dentre os quais estão: queimação, pontada, prurido, depois ocorre o aparecimento de área eritematosa, formação de vesículas com rompimento destas e formação de úlceras e formação de crosta. A recorrência da herpes intra oral ocorre somente na mucosa inserida, ou seja, aquela que está inserida ao osso (gengiva, palato).
O Diagnóstico da Herpes é feita através de biópsia onde está visível uma área ulcerada com citomegalia, núcleos grandes que se soltam uns dos outros. Outro exame disponível é a citopatologia. 
O Tratamento é feito com a administração de antiretrovirais para amenizar a manifestação clinica da herpes.
Varicela (CATAPORA) – VZV
Herpes Zoster (COBREIRO) – VZV
Sarampo – Paramixovírus
AIDS – HIV
HIPERPLASIA E NEOPLASIA BENÍGNAS
(Neville Cap. 10, 11 e 12)
Introdução
Hiperplasia
Hipertrofia
Neoplasia Benigna
Neoplasia Malígna
Fibroma (Fibroma Traumático,Fibroma de Irritação, Nódulo Fibroso, Hiperplasia Fibrosa Inflamatória,Hiperplasia Fibrosa Focal) => Na clínica é um nódulo de cor rósea, que pode ter uma base ampla, séssil ou estreita, pediculada. É indolor e é causado por sucção no lábio. Por exemplo: é um trauma de baixa intensidade e de longa duração. N lâmina se vê um tecido conjuntivo fibroso hiperplasiado. Presença de Fibras colágenas e fibroblastos.
Tratamento => É a remoção por cirurgia.
Hiperplasia Fibrosas Inflamatórias Relacionadas à Prótese:
Hiperplasia Fibrosa por Borda de Dentadura (Epúlide Fissurada, Epúlide por Dentadura, Épulis Fissurada, Tumor por Lesão de dentadura) => Fica frouxa, atritando o fundo de vestíbulo, é muito comum na mandíbula. É indolor, pode haver úlcera.
Tratamento => É a remoção por cirurgia.
Hiperplasia Fibrosa por Câmara de Sucção => Acontece no palato e é ocasionada pela prótese mau-adaptada.
Hiperplasia Papilar Inflamatória (Papilomatose por Dentadura) => Crescimento é no palato e é causada por prótese frouxa, aparecem diversas pápulas, “caixos de uva”, muitas vezes estão avermelhadas devido À estomatites por dentaduras, causado pelo fungo da cândida. As mulheres são mais afetadas. Na histopatologia se vê o tecido cunjuntivo fibroso descendo em forma de prega, Pode ser confundido com carcinoma devido a invasão do epitélio.
Granuloma Piogênico (Angiogranuloma, Granuloma Telangectásico, Hemangioma Capilar Lobular) => Muito comum na gengiva, na papila gengival. Está relacionado com traumas. Forma-se um nódulo avermelhado, sangrante ao menor toque e indolor. É sangrante devido a histopatologia (muito vascularizado). 
Tratamento => É a biópsia Excisional. Se houver, a presença de úlcera é porque existe inflamação.
Obs: Granuloma Gravídico => granulôma piogênico em mulheres grávidas
Epúlide Granulomatosa => Granuloma piogênico que ocorre dentro de um alvéolo dentário após a extração de um dente que deixou rastros, resíduos.
Fibroma Ossificante Periférico (Fibroma Periférico com Calcificação, Granuloma Fibroblástico Calcificante, Epúlide Fibróide Ossificante) => Só ocorre na gengiva. São indolores de crescimento lento. Entre 10 e 19 anos, é bastante comum. Tem uma cor normal e pode levar ao afastamento dos dentes. Se vê um nódulo revestido por tecido conjuntivo fibroso e há calcificação dentro da lesão, pode ser cemento, osso ou ambos. 
Granuloma Periférico de Células Gigantes (Epúlide de células Gigantes) => Também é provocado por um trauma. Clinicamente é um nódulo. Acontece em adultos de idade avançada, sendo mais comum nas mulheres e na mandíbula. Só acontece em gengiva e mucosa alveolar (acontece onde tem dente ou onde já teve dente). Pode ser avermelhado ou arroxeado. Na histopatologia, se vê um nódulo com tecido conjuntivo fibroso com células gigantes oriundas dos osteoblastos. Algumas vezes há reabsorção óssea, “Reabsorção em forma de taça”, tudo isso pode estar próximo ao osso.
Nevo (Nevo Celular, Nevo Melanocítico Adquirido, Mola) => São pintas, é raro na boca, mas quando acontece é comum em gengiva e no palato. Começa como uma mácula, levando ao nevo, com o passar do tempo forma-se uma pápula que com o passar do tempo não fica tão escurecida, na boca é assim também, porém não tem a formação de pêlos.
Há três tipos histopatológicos de nevo:
Nevo Juncional => Quando as células névicas estão no epitélio próximo ao conjuntivo. Bem escurecido.
Nevo Composto => Presente no Epitélio e no Conjuntivo
Nevo Intra-mucoso => Apenas no conjuntivo. Geralmente em pacientes mais velhos. 
Papiloma Escamoso Oral => Provocado pelo HPV “0, 6 e 11”, causam o papiloma escamoso oral, 0, 6e 18, causam na genitária. Se apresenta como um nódulo com superfície papilomatosa, comparado com uma “couve-flor ou dedos de luva”. Aparecem mais nos lábios, língua e palato mole. A coloração varia de rósea até o branco, depende da quantidade de ceratina.
Verruga Comum (Verruga Vulgar) => Também é causada pelo HPV, do tipo 2, 4, 6, e 40. Muito comum na pele das mãos. Geralmente é uma pápula de base séssil, também lembrando “dedo de luva”. Aparecendo em grupos, ao contrário do papiloma escamoso oral.
Hemangioma => Proliferação de vasos sanguíneos, apresentam-se em placas ou máculas, cor vermelha ao violácea, aparecem na pela, mais também podem aparecer na cavidade oral em qualquer região. 
Técnica => Vitro-Pressão ou Diascopia, pegar uma placa de vidro na lesão, ao precionar, se esbranquiçar, é hemangioma. Também é chamado de Vinho do Porto, ou nevo Flâmeo. A síndrome de Sturge-Weber (Angiomatose Encéfalotrigeminal – Angiomatose de Sturge-Weber ) é representada pelo aparecimento de nevo, aonde o nervo trigêmeo passa e pode levar ao retardo mental e convulsões. 
Linfangioma => Bastante comum em cabeça e pescoço. Cavidade oral, Língua. Aumento do volume e superfície com projeções papilares, aspecto de “pudim de Tapioca”, e “Ovinhos de Rã”. Cor arroxeada, escerdeada, ou ter a cor de mucosa normal. Indolor, crescimento lento.
Tratamento => Depende do tamanho, se for necessário mandar para o patologista, e irá ter proliferação de vasos linfáticos. 
Tumor de Células Granulares => Origem das células de Schiwann. Incomum na cavidade Oral, quando acomete língua e mucosa jugal, nódulo assintomático, de crescimento lento. Aspecto cor normal, rósea ou ligeiramente amarelada.
Histopatologia => Observa o tumor, vai ter células granulares, cheio de grânulos no interior do citoplasma. O epitélio de superfície pode fazer hiperplasia pseudocarcinomatosa. Comuns em adultos, freqüência fibrosa maior em mulheres. Pode-se confundir com hiperplasia fibrosa e só o histopatologistas irão diagnosticar.
Lipoma (Tumor benignos de Gordura) => Mais comum na pele, no trombo e na boca, pode acontecer em adultos com mais de 40 anos, cavidade oral, mucosa jugal e fundo de vestíbulo. Nódulo mole, crescimento lento, indolor, base séssil ou pediculada. Cor normal ou amarelada, dependndo da profundidade assintomática, excisão total. Exame histopatológico irá ver adipócitos. 
Obs: “No formal a 10%, a lesão flutua”.
Neurofibroma (Tumor benigno fibroblastos e de células neurais de Schiwam) Doença de Von Recklinghausen, Neurofibromatose do Tipo I => Vários neurofibromas espalhados pelo corpo. Aparecem com mais freqüência na pele do que na boca, quando acomete língua, tecido neural + tecido fibroso. Se apresenta como nódulo, base séssil ou pediculada, amolecida e indolor. É solitária, e se apresentar como múltiplos, investigar se não é da doença. Manchas com bordos regulares, manchas “Café com Leite”, manchas no corpo. 
Manchas nas axilas => “Sinais de Crowe” e Pigmentação na íris => “Nódulos de Lisch”. Alguns neurofibromas podem vir a ser um tumor maligno, neurofibrossarcoma com prognóstico muito ruim.
Adenoma Pleomórfico (Tumor Misto Benígno) => Tumor de glândula salivar (é o mais comum), se localiza na “parótida” preferencialmente. Podendo também ocorrer nas Glândulas salivares menor e palato. Na parótida, há um aumento de volume lento, indolor, pode atingir tamanhos consideráveis. Se invadir estruturas vitais, leva ao óbito. Consistência firme, biópsia incisional e tem proliferação de células ductais e das células mioepiteliais.
LESÕES PRÉ-MALÍGNAS E NEOPLASIAS MALÍGNAS
(Neville Cap. 10)
Lesão pré-maligna: 
É um tecido com alteração morfológica benigna, com risco maior do que o normal para trasformação maligna.
	Condição pré-maligna:
É uma doença ou hábito do paciente que não necessariamente altera a aparência clínica local do tecido, mas está associado com risco maior do que o normal de uma lesão pré-maligna ou câncer de se desenvolver naquele tecido.
Alteração sistêmica ou hábito do paciente deficiência de ferro, tabagista.
Leucoplasia => Leuco = Branco / Plasia = Formação, (Mais comum). É uma placa ligeiramente elevada ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou histopatologicamente como qualquer outra doença. “Não sai por raspagem”.
Possibilidades:
Candidíase => condiçãofúngica, quando raspa, sai.
Leucoedema => Esticaa e sai. Linha branca na mucosa jugal – Linha Alba por algum trauma. Acomete homens acima de 40 anos.
Etiologia => Está relacionado com o câncer de boca. 
Tabajismo, Etilismo, Microorganismos – candidíase – fungo, Treponema palidum – sífilis.
Acomete mais o => Vermelhão do lábio, gengiva e mucosa jugal. Quando acomete o vermelhão do lábio, assoalho de boca e ventre de língua, está associaado ao câncer de boca e displasia.
Clinicamente => Placa branca, assintomática. 
Leucoplasia Delgada => Uma placa bem fina e consegue-se ver o tecido conjuntivo.
Leucoplasia Espessa => Uma placa espessa, mais grossa, não se vê o tecido conjuntivo.
Leucoplasia Granular => Pode ocorrer fissuras, irregularidades.
Leucoplasia Verrucosa => Quanto maior for a placa e fazendo projeções, lembrando uma verruga.
Leucoplasia Salpicada ou Leucoeritroplásiaca => São áreas vermelas e áreas brancas.
Se tirar para fazer biópsia:
Na Fase mais fina, mais delgada => menos chance de displasia.
Na Fase eritroplásica => Mais chance de displasia.
Displasias: 
	Alterações celulares individuais ou na arquitetura do epitélio. Hipercomatismo nuclear, muito Ác. Nucléico, aumento do núcleo. Pleomorfismo nuclear e celular, aumento do número de mitoses atípicas, aumento da relação núcleo – citoplasma, aumento do número de mitoses.
	Arquitetura (Estratificação).
Hipercelularidade => Desordem da estratificação, cristas epiteliais em forma de gota, Hiperplasia Basal.
Displasia leve: Acontece quando as alterações estão no terço inferior do epitélio.
Displasia Moderada: Metade do epitélio inferior.
Displasia Grave: Praticamente todo o epitélio está alterado.
	
	Carcinoma “in situ”: Quando todo o epitélio está alterado com células displásicas até a camada de ceratina. Não tem metástase.
Eritroplasia (Eritroplasia de Queirat) => Eritro = Vermelho / Plasia = Formação
É uma placa vermelha que não pode ser característica clinicamente ou histopatologicamente com qualquer outra doença. São raras. É uma lesão muito agressiva. Mais comum em homens, com mais de 50 anos. 
Localização mais freqüente => Língua (ventre de Língua), assoalho de boca e palato mole. Pode levar a um “carcinoma in situ”.
Histopatologia => O epitélio estará vermelho, fino e todo alterado. Hipercromatismo nuclear – carcinoma “in situ” 
Estomatite Nicotínica (Palato de Fumante, Palato de Nicotina) => Não é uma lesão pré-malígna. 
Geralmente acomete paciente que fazem uso de cachimbo e charuto provocando calor de combustão no palato. A lesão não é causada pelo agente carcinogênico do tabaco e sim pela combustão do calor. 
	Ex: Bebidas como o “Chimarrão”.
Áreas esbranquiçadas no palato duro e algumas pápulas e no meio de cada pápula tem uma área vermelha, que são os ductos de glândulas inflamadas.
Aspécto de “Barro Seco”.
Nem sempre é necessário biópsia, se o paciente parar, tirar o agente irritante a lesão desaparece em “2 semanas, até 1 mês”. Se não desaparecer e ficar uma lesão esbranquiçada (Leucoplásica), não tem propensão a uma lesão maligna.
 
Queilose Actínica (Queilite Actínica) => Inflamação nos lábios, degeneração do vermelhão do lábio inferior pelos “Raios solares”, mais comum em homens maiores de 60 anos.
Clinicamente => Alteração começa por uma atrofia, área esbranquiçada, mais espessa, com a progressão podem fazer verdadeiras úlceras e pode se desenvolver um carcinoma de células escamosas. São irreversíveis e se tiver uma área ulcerada, displasia grave, deve-se fazer biópsia. Se não tiver ulcerada, indicar o paciente para usar protetor solar. O sol causa danos nas fibras colágenas, ou seja, “Elastose Solar”, que fica roxo ou amorfo.
Carcinoma de Células Escamosas (São praticamente câncer de boca) => Agente etiológico, é o “Tabagismo e Etilismo”. 
O Etilismo só não consegue iniciar um processo de câncer. Quando o etilismo está associado ao tabagismo é o que mais consegue iniciar o processo de câncer. Quando está associado ao tabagismo, vírus HPV, candidíase, sífilies, vírus ductogeniano. Mais comum em homens entre a 4° e 5° década de vida
Localização Preferêncial do câncer de boca = “Vermelhão do lábio”¸e a Localização intra-oral do câncer de boca => “Língua”.
Aspecto clínico => Leucoplasia, Eritroplasia, Leucoeritroplasia, crescimento para dentro(endofídico), úlcera, crescimento pra fora(exofítico) vegetante. 
Úlcera de bordas elevadas => Se tem uma úlcera por mais de 15 dias, com tratamento ou sem tratamento fazer biópsia, pois será um carcinoma.
Metástase => acontece quando cai no tecido conjuntivo
Metástase Regional => Acima da clavícula.
Metástase à distância => Pulmão, ossos e fígado.
Linfonodo de Metástase => Fixo, duro e indolor.
Linfonodo inflamado => móvel a dois
Obs: O prognóstico do paciente vai depender do “sistema TNM”.
O Carcinoma de celular escamosas é bem diferenciado => Pouco diferenciado => quase não fora ceratina, são muito diferenciado.
Carcinoma Verrucoso => “Tabaco sem fumaça”, Prognóstico melhor que o Carcinoma de Células Escamosas, a placa branca depende da ceratina, é exofítica, verrugosa e lembra uma grande verruga, é indolor. 
Agente Etiológico => Cigarros, são mais comuns, os tabacos sem fumaça, aquele de mascar o tabaco e o papel. 
Aspécto Verrugoso associado com o vírus HPV 16 e 18 ( colo Uterino). 
Atípica.
Localização => Fundo de vestíbulo, assoalho de boca. 
Carcinoma Basocelular (Úlcera Corrosiva, Carcinoma de Células Basais) => Não acontece na boca, é o principal tipo de câncer de pele. Região de terço médio de face, começa com uma pápula, cresce lentamente no meio da pápula, vira uma úlcera e se nada for feito, irá invadir as estruturas vitais como o globo ocular. Difícil de dar metástase, mais comum em pacientes mais velhos e de cor clara (cor branca / Leucoderma). 
Agente etiológico => Radiação solar. Irá levar ao óbito se invadir estruturas vitais. 
Melanoma ( Melanocarcinoma, Melanoma Malígno) => Células que originam o tumor, que é proveniente dos melanócitos, mais comum na pele, apenas 1% acontece na boca, homens são mais afetados, maiores de 55 anos.
Localização => Preferencialmente em gengiva, rebordo alveolar e palato.
Clinicamente => Escura, negra, começa pequena, plana e vai ficando nodulares.
“A, B, C, D do Melanoma” => 
A => Assimétrico
B => Borda irregular
C => Cor em metíazes => “cor variadas”
D => Diâmetro acima de 6 à 8 mm.
É indolor, e Asiáticos são mais acometidos.
TUMORES ODONTOGÊNICOS
(Veville Cap. 15)
Ameloblastoma => Tumor benigno, extremamente agressivo localmente. Segundo tumor odontogênico mais freqüente. Tumor odontogênico de epitélio, nunca forma material calcificado. Geralmente acomete pessoas entre a 3° e 4° década de vida. 
Localização => Região posterior de mandíbula.
Existe 3 grupos:
	1° => Multicístico ou sólido convencional (86%)
	2° => Unicístico (13%)
	3° => Periférico (1%)
Multicístico => Acomete em região posterior da mandíbula, é o tipo ais freqüente, não á preferência de sexo e geralmente acomete pessoas acima de 30 anos. Assintomática.
	Radiografia => É radiolúcido e multilocular, “Bolhas de Sabão” ou “Fávo de mel”, Quando são pequenos.
Histopatologicamente => Apresenta-se um tumor com várias células de eputélio odontogênico, onde na periferia das ilhas epiteliais vão, haver células colunares com o núcleo hipercromático e as cessões menores são detectadas durante algum exame radiográfico, o tumor mais freqüente é o folicular.
Unicístico => Comum em pacientes mais jovens, grande parte está “associado a um 3° Molar incluso”, é assintomático, mais comum na região posterior da mandíbula.
	Radiografia => Lembra um cisto dentígero.
Existem três tipos de crescimento: 
Luminal => restrito ao revestimento epitelial
Intra-luminal => Para o interior do císto
Mural => Para a cápsula fibrosa
Tratamento => Remoção da lesão juntamente com o dente, dependendodo dente.
Periférico => É raro, não tem imagem radiográfica, provavelmente origina-se de restos da Lâmina dentária abaixo da mucosa alveolar. É idêntico à hiperplasia fibrosa.
Tumor Odontogênico Adenomatóide => Mais acometido em pacientes jovens entre a 1° e 2° década de vida. Frequentemente maior. Região anterior da maxila. São assintomáticos e ocasionalmente são descobertos por radiografias de rotina ou para algum tratamento. Estão muito relacionados ao canino incluso.
Radiografia => São radiolúcidos, unicelulares.
Duas coisas auxiliam a visualização deste tumor, a imagem se estende para a região apical, e o cisto dentígero, pára na região apical, e o cisto dentígero para na região amelocementária.
Produz calcificações, aspecto de “Flocos de Neve”, cisto dentígero não tem calcificação.
	Tratamento => Enucleação, só a remoção da lesão.
Histopatologia => Lembra o ducto de glândulas.
Fibroma Ameloblástico => É considerado como um verdadeiro tumor misto, no qual os tecidos epitelial e mesenquimal são neoplásicos. Algumas lesões, diagnosticadas como fibromas ameloblásticos, podem apenas representar o estágio inicial do desenvolvimento de um odontoma. 
Clinicamente e radiograficamente => O fibromas ameloblásticos tendem a ocorrer em pacientes mais jovens, muitas lesões são diagnosticadas nas primeiras duas décadas de vida. A localização mais comum, é a região posterior da mandíbula, cerca de 70% dos casos localizam-se nesta região. Na radiografia, observa-se uma lesão radiotransparente unilocular ou multilocular. As margens da lesão tendem a ser bem-definidas e podem mostrar-se esclerosadas. Um dente incluso encontra-se associado com a lesão em cerca de 50% dos casos.
Histopatológico => Microscopicamente, o tumor é constituído de tecido mesenquimal rico em células, lembrando a papila dentária primitiva, junto com a proliferação de epitélio odontogênico. A porção mesenquimal do fibroma ameloblástico consiste em grupos de células ovóides ou estreladas em uma matriz frouxa, que lembra o desenvolvimento da papila dentária. 
Fibro-odontoma Ameloblástico => Pode-se ter imagem radiopaca no interior, paciente jovem 1° década de vida, associado a região posterior da mandíbula, assintomático. Só irá ter tumefação em lesões maiores. A diferença entre o fibroma ameloblástico e o fibro-odontoma ameloblástico é que o 1° a imagem radiográfica, é radiolúcida, unilocular e pode estar associado a um dente incluso e no 2° tem o aparecimento de áreas radiopacas e radiolúcidas (Esmalte/ Dentina).
Tratamento => Enucleação da lesão.
Histopatologia => Cordões ou ilhas que lembra a histopatologia do ameloblastoma => células colunares, núcleo hipercromático e polarização reversa (núcleo afastado da membrana basal). Células estreladas no tecido conjuntivo, retículo estrelado no órgão do esmalte. 
Odontoma => Considerado um hamartoma. 1° Década de vida, assintomático, não faz almento de volume.
5.1 Composto => Composto por vários dentes. Esmalte, dentina e poupa. Com a forma de dente, e em volta do dente uma cápsula fibrosa (Halo Radiográfico). Região anterior da maxila.
5.2 Complexo => Não lembra a forma de um dente, esmalte, dentina e polpa. Uma grande massa radiopaca em volta um halo radiolúcido.
Radiografia => Normalmente quando o dente não irrupciona.
Tratamento => Remoção do odontoma, não é rescindiva. Localizado em região posterior de mandíbula
Cisto Odontogênico Calcificante (Cisto de Gorlin) => Paciente jovem 1° e 2° década de vida, região anterior da mandíbula, imagem radiolúcida, maioria das vezes unilocular. Dentro da lesão pode ter calcificações, está associado a dente incluso, assintomático. Também associação com o “Odontoma”.
Tratamento => Enucleação da lesão e manutenção do dente. Prognóstico é excelente, não tem rescindiva, vai ter uma cavidade, um revestimento epitelial e uma cápsula fibrosa (cisto).
Histopatologia => Células sem núcleo, células fantasmas, são grandes e com o tempo calcificam.
Mixoma Odontogênico => 3° mais comum, todo do mesênquima odontogênico.
Localização => Região posterior da mandíbula. Acomete pacientes entre 30 e 33 anos de idade, lembra o ameloblastoma, e assintomático. Crescimento rápido pelo líquido (GAG’s). Lesão radiolúcida multilocular, pode lembrar “Favos de MEL”, “Bolhas de Sabão” ou “Raquete de Tênnis”, por trabéculas ósseas se colocarem em ângulo reto.
Tratamento => Remoção em bloco, com margem de segurança de 1cm.
Histopatologia => Células estreladas.
Cementoblastoma (Cementoma Verdadeiro) => Acometendo raiz de 1° Molar inferior. Grande massa radiopaca, a raiz e absolvida. Cápsula fibrosa (Halo Radiolúcido). Prognóstico para o paciente é ótimo. E prognóstico para o dente é ruim, na maioria das vezes tem que extrair o dente. Crescimento progressivo e paciente reclama de dor.
CISTOS E PSEUDO-CISTOS INTRA-ÓSSEOS
(Neville Cap. 1, 3, 14 e 15)
CISTOS INTRA-ÓSSEOS
Cisto Radicular (Cisto Periapical) 
1.1 Cisto Residual
Obs: Já foram comentados em PATOLOGIA DO PERIÁPICE
Cisto Dentígero (Cisto Folicular) => Cisto odontogênico de de desenvolvimento, é o cisto de desenvolvimento mais comum, que é formado pelo acúmulo de líquido entre a coroa de um dente incluso e o folículo dentário, ele começa a dilatar e a formar o cisto. Mais acometido em pacientes jovens do sexo masculino, entre a 10° e 20° década de vida. 3° Molar Inferior e superior e Canino superior, são os mais acometidos.
Radiografia => Radiolúcida unilocular associada com a coroa de um dente incluso. O Cisto para na região de junção amelocementária. O Folículo dentário é de até 3 mm. 
Cisto dentígero central: no centro da coroa 
Cisto dentígero lateral: para uma das laterais 
Cisto dentígero circunferencial: Para as duas laterais, único que dá para confundir com o tumor odontogênico adenomatóide (que se estende a imagem em relação ao ápice).
Tratamento => Enucleação da lesão e remoção do dente se for o 3° Molar. Pode estar relacionado com necrose de polpa do dente decíduo formado no dente permanente, cisto folicular inflamatório.
Histológico => Cavidade revestida por epitélio, 2 a 3 camadas de células cubóides, com pouco filtrado inflamatório (só se for por uma inflamação secundária), não ceratinizado.
Ceratocisto Odontogênico ( ** ) => (Tumor Odontogênico Ceratocístico) => Derivado de restos das lâminas dentinárias, mais acometido em pessoas entre 10 a 40 anos de idade do sexo masculino. Localização mais comum na região posterior da mandíbula, pode ser completamente assintomático mas em lesões grandes pode ter tumefação e assimetria facial, ele cresce no sentido Antero-Posterior, não tendo assimetria facial.
Radiografia => Radiolúcido, unilocular ou multilocular.
	Na punção, a cor é branca ou branco-amarelada
	Histopatologia => Cavidade revestida por epitélio, de 6 a 8 camadas de céloulas e a camada basal é colunar com núcleos hipercromáticos e afastado da membrana basal (polarização Reversa). E a última camada tem ceratina e é toda corrugada (cápsula friável por conter cistos satélites)
	Tipos de cerato cistos:
Ceratocisto de substituição => Onde iria formar um dente e foi substituído pelo ceratocisto
Ceratocisto de envolvimento => Próximo a coroa de um dente incluso ( confunde com um cisto dentígero).
Ceratocisto do tipo estranho => Quando se forma no ramo da mandíbula.
Ceratocisto colateral => Ao lado da raiz do dente
	Diferenciar ceratocisto do cisto radicular lateral = > Ceratocisto, na punção é BRANCO. Cisto radicular lateral, na punção é AMARELO.
	No teste de vitalidade, no ceratocisto dá POSITIVO. No cisto radicular lateral, dá NEGATIVO e com necrose de polpa.
Os cistos satélites e cistos filhos, se formam na cápsula fibrosa.
3.1 Síndrome de Gorlin (Síndrome do Carcinoma Nervóide de Células Basais) => 
• Presença de múltiplos ceratocistos
• presença de costela dupla (bífida)
• Bossa frontal proeminente
• Grande afastamento entre os olhos (Hipertelorismo).
CistoPeriodontal Lateral => Origem de desenvolvimento, encontrado na região de pré-molares e caninos inferiores, aparece na lateral das raízes dos mesmos, mais acometida entre a 4° e 6° década de vida e é assintomático. Normalmente descoberto em radiografia de rotina, a imagem é radio lúcida unilocular, não tendo associação com necrose de polpa.
Histopatológico => Cavidade revestida por epitélio cubóide fino, de 1 a 2 camadas e em determinadas localizações tem um espessamento (placas epiteliais), não ter células claras ricas em glicogênio. Contra parte em osso do cisto gengival do adulto.
Tratamento => Enucleação do cisto.
Obs: Diferença de ceratocisto para cisto periodontal lateral? R: Na punção
Diferença no cisto periodontal lateral para o cisto radicular lateral? R: No teste de vitalidade.
4.1 Cisto Odontogênico Botrióide => É uma variante multilocular do cisto periodontal lateral.
Cisto Odontogênico Calcificante ( ** ) => (Cisto de Gorlin) 
Obs: Comentado em TUMORES ODONTOGÊNICOS
Cisto do Ducto Naso-palatino (Cisto do canal Incisivo) => Cisto não odontogênico de desenvolvimento mais comum em maxilas. Até 6mm é o forame incisivo, se astiver a imagem radiolúcida ultrapassa esses milímetros. Pode-se dizer que é o cisto do ducto naso-palatino. Restos epiteliais naso-palatino, entre as raízes dos incisivos centrais superiores, possui um aspecto de “Pêra invertida”, ou de um “ Coração”. 
Líquido amarelo citríno, assintomático, se for grande haverá uma tumefação no palato, mais acometidos em homens na 4° até 6° década de vida.
Tratamento => Enucleação da lesão e o prognóstico é excelente.
Histopatológico => Cavidade revestida por epitélio estratificado pavimentoso oral / Cavidade revestida por epitélio cúbico, cilíndrico, colunar / Cavidade revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado.
6.1 Cisto Palatino Mediano
( ** ) Incluídos na Classificação dos Tumores Odontogênicos da OMS – 2005
Classificação dos Cistos Odontogênicos – OMS (1992)
DESENVOLVIMENTO
ODONTOGÊNICO
Cisto Dentígero
Cisto de Erupção
Ceratocisto Odontogênico
Cisto Gengival do Recém-nascido
Cisto Gengival do Adulto
Cisto Periodontal Lateral
Cisto Odontogênico Glandular
INFLAMATÓRIO
Cisto Radicular
1.1 Apical e Lateral
1.2 Rsidual
Paradental
NÃO-ODONTOGÊNICO
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto Nasolabial (nasoalveolar)
PSEUDO-CISTOS INTRA-ÓSSEOS
Cisto Ósseo Traumático (Cisto ósseo simples, Cisto ósseo hemorrágico, Císto ósseo Solitário, Cavidade óssea idiopática) => Exclusivo da mandíbula, não tem revestimento epitelial. Teoria trauma hemorragia, houve hemorragia dentro do osso e o coágulo foi fragmentado, aí a imagem fica radio lúcida.
Cresce entre as raízes dos dentes, lembrando do dedo de luva, sugestivo a cisto ósseo traumático e é assintomático. 1° e 2° década de vida, mais comum em homens, a mandíbula mais acometida.
Na punção: se sair pouco sangue ou ar, nmão acrir diretamente a lesão pois poderá ser um hemangioma. A lesão é radio lúcida, uma cavidade oca.
Cisto Ósseo Aneurismático
Defeito de Stafne (Císto ósseo de Stafne, Depressão mandibular lingual da glândula salivar, cisto ósseo estático) => Localizado abaixo do canal mandibular e atrás do 3° Molar. 
Tratramento => Enucleação somente do cisto podendo ser:
Dessecção (deslocamento)
Curetagem (curetagem)
Marsupialização (fazer um orifício na cavidade do cisto para não continuar crescendo não parmitindo pressão hidrostática
Tratramento do tumor => cresce por proliferação celular, remoção em bloco (por bloco).
CISTOS DOS TECIDOS MOLES
 (Neville Cap. 1, 11 e 15)
ORIGEM ODONTOGÊNICA
Cisto Alveolar do Recém-nascido (Cisto Gengival do recém-nascido) => Origem de restos da lâmina dentária, pode sofrer degeneração cística e formar cistos no rebordo alveolar. Pequenas pápulas de 0,5 cm esbranquiçadas, são em conjunto, 6 ou mais. É assintomático e o “Pediatra que dá o diagnóstico”, não necessita tratamento, com a amamentação o conteúdo (ceratina) é liberado.
1.1 Cistos Palatinos do Recém-nascido (pérolas de Epstein e Nódulos de Bohn) => Idêntico ao cisto alveolar, não é odontogênico. Localizado na “Rafe Palatina”, na região de fusão, ficasse retido e forma-se o cisto (pérolas de Epstein).
Cisto Palato Mole / Palato Duro => Degeneração de glândula salivar (Nódulos de Bohn).
2 Pápulas, não requer tratamento.
 
Cisto Gengival do Adulto => Cisto de desenvolvimento, origem de restos da lâmina dentária.
Localização => Região de mandíbula, pré-molare e Caninos, assintomático. Acomete pacientes entre a 4° e 5° década de vida.
Clinicamente => Um nódulo local, na gengiva vestibular, nos pré-molares e caninos com vitalidade de polpa. A mucosa que recobre pode ser normal ou azulada. O tratamento é a enucleação da lesão, prognóstico é excelente.
Histopatologia => Cavidade revestida por epitélio, fino de células cúbicas em determinados momentos tem uns espessamentos, encontramos células claras, ricas em glicogênio.
Cisto de Erupção (Hematoma de Erupção) => Análogo em tecido mole e o cisto dentígero. Acúmulo de líquido entre o folículo dentário e a coroa de um dente incluso, que não erupcionou. Está em tecido mole, se estiver totalmente dentro do osso é o cisto dentígero. Acometidos os incisivos e 1° molar. A criança fazendo um trauma, a região fica arroxeada.
Tratamento => Acompanhamento, se demorar a erupcionar, remover a capa de borda incisal. (Ulotomia), normalmente erupciona com a forla eruptiva.
ORIGEM NÃO ODONTOGÊNICA
Cisto da Papila Incisiva => Contra parte do cisto do ducto naso-palatino. Ducto nasopalatino que passa pelo forame incisivo. O tratamento é a enucleação do cisto e proagnóstico é excelente.
Cisto Naso-Labial (Nasoalveolar) => Localiza acima do lábio e ao lado do nariz, asa do nariz. Origem do epitélio, processo maxilar, nasal-lateral e nasal-mediano => Teoria Fissural. 
Ducto lacrimal => Degenerado. Aumento de volume na região do sulco Naso-Geniano. Ele some pela tumefação e é indolor.
Tratamento => Enucleação do cisto.
Histopatologia => Cisto revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, pode ter epitélio na cavidade oral, e epitélio estratificado pavimentoso. Pode encontrar músculos, comum em mulheres, faixa etária entre a 3° e 4° década de vida.
 
Cisto do Ducto Tireoglosso (Cisto do Trato Tireoglosso) => Glândula tireóide do forame cego da língua, aumento de volume e indolor. Na punção o líquido é amarelado. 
Tratamento => É cirúrgico. Na região do pescoço até a tireóide na linha média. Quando acontece no ventre da língua é o cirurgião dentísto que trata. Quando acontece no pescoço, será o médico de cabeça e pescoço.
Cisto Linfoepitelial Cervical (Cisto da Fenda Branquial) => Possuem 2 teorias:
1° Teoria => Degeneração do epitélio da glândula parótida que se localiza dentro do linfonodo.
2° Teoria => Degeneração cística da fenda braquial.
Localizado lateralmente ao pescoço, borda anterior do músculo esternocleidomastóideo. A palpação é flutuante e tem aumento de volume de até 10Cm. O tratamento é cirúrgico.
Histopatologia => Cavidade revestida por epitélio estratificado pavimentoso ceratinizado na cápsula fibrosa, uma grande quantidade de linfócitos. O prognóstico é excelente.
Cisto Dermóide => Região mediana, assoalho de boca, é assintomático e na palpação a consistência é como “Massa de Pão”, localizado acima do m. Gênio-hióideo. Observa-se a baixo da língua, dificuldade de fonação e deglutição. Em baixo do m. Milo-hióideo, aparência de “Queixo Duplo”. O tratamento é cirúrgico.
Histopatologia => Cavidade revestida por epitélio estratificado pavimentoso ortoceratinizado (ceratina sem núcleo).
Cisto Epidermóide => Cisto sebáceo – na pele, cabeça, pescoço e nas costas. Possui aumento de volume, na palpação a consistência é de “Massa de Pão”, é rico em ceratina.
Cisto Dermóide => Possui anexos cutâneos (glândulas sebáceas)Cisto Epidermóide => Não tem anexos cutâneos.
PSEUDOCISTOS
Mucocele => Extravasamento de ducto da glândula salivar, ao morder lábio inferior e cortar um ducto, irá salivar para dentro do tecido conjuntivo. Terá células inflamatórias (macrófagos) ficam cheio de saliva dentro, pois eles não conseguem fagocitar. O tecido de granulação envolve a saliva extravasada. Local mais acometido é o lábio inferior (glândulas acessórias), acontece afastado da linha média.
Aspécto clínico => Aumento de volume, cor igual a da mucosa ou azulado translúcido e o tratamento é a remoção da lesão e todas as glândulas perto da gandula danificada. É assintomático, comum no lábio.
Rânula => Localiza-se no assoalho de boca, há um dano na glândula submandibular, o aspecto é arroxeado e o tratamento é a remoção apenas da lesão, ou quando se tem rescindiva, deve-se remover a glândula submandibular ou fazer outro tratamento como a marsupialização ( retirar apenas a tampa da Rânula). Referencial: Retirar toda a lesão
PATOLOGIA ÓSSEA
(Neville Cap. 14)
Lesões Fibro-ósseas
Displasia Fibrosa
Displasias Cemento-ósseas
Displasia Cemento-ósseas Periapical
Displasia Cemento-ósseas Focal
Displasia Cemento-ósseas Florida
Fibromas Ossificante
Doença de Paget (Osteíte Deformante)
Granuloma Central de Células Gigantes (Tumor de Células Gigantes, Lesão de Células Gigantes)
Querubismo (Displasia Fibrosa Familiar)
Osteoesclerose Óssea Idiopática (Ilha Óssea Densa)
Osteoma
Osteossarcoma
Tumores Metastáticos da Mandíbula e Maxila
IMPORTANTE
Segue abaixo questões que podem ajudar no seu raciocínio e crescimento no aprendizado das patologias citadas nesta “Apostila Básica de Patologia Oral”. E como um complemento para as aulas ministradas no curso de Odontologia da Universidade Veiga de Almeida da disciplina de Patologia Oral. Bom divertimento!
A união de 2 dentes pode ocorrer pela dentina ou pelo cemento. Cite 1 exemplo pela dentina e 1 pelo cemento:
R: Fusão ou Geminação e Concrescência
A condição em que os dentes possuem dimensão normal, porém apinhados em uma arcada pequena, é denominado:
R: Macrodontia Relativa
Um paciente apresenta 1 dente anterior superior com coroa dupla. Na contagem dos dentes, considerando esse dente anômalo como um único dente, verificamos que o paciente possui um dente a menos. Qual o diagnóstico?
R: Fusão
Cite 2 alterações dentárias que poderiam aumentar a incidência de cárie:
R: Cúspide em Garra e Cúspide de Carabelli
Um CD, após observar uma radiografia periapical relata ao seu paciente que a exodontia que ira realizar poderá ser mais complicada, devido, a uma alteração existente na raiz do dente a ser extraído. Cite 4 alterações de desenvolvimento dentário que poderia ser a observada pelo CD:
R: Hipercementose, Dilaceração, Concrescência e Dente Anquilosado
Um paciente comparece a um consultório dentário com queixa de mobilidade dentária. Após o exame clínico, não foram observadas alterações nas coroas dentárias, assim como doença do periodonto. Após radiografia panorâmica, foi observado que, todos os dentes possuíam raízes curtas e com pouca polpa dentária e canal radicular evidente, além de presença de imagens radiolúcidas associadas a algumas raízes, compatíveis com lesões periapicais inflamatório. Qual o diagnóstico?
R: Displasia Dentária Tipo I Radicular
Menina de 14 anos foi trazida por sua mãe, com queixa de “um dente da frente que não nasceu”. Ao examinarmos verificamos que havia ausência clínica do dente 13. Após a confirmação de que não houve exodontias nesta região, formule duas hipóteses diagnósticas para este caso:
R: O dente pode estar Incluso (perdeu força para erupcionar) ou Impactado (qd tem algo q impede sua erupção)
Quais as alterações dentárias presentes na Síndrome de Gardner?
R: Paramolar, distomolar e mésiomolar
Cite duas causas para o desenvolvimento dos dentes de Turner:
R: Trauma em um determinado dente e Cárie em um dente decíduo onde a inflamação passa para o dente permanente
Um paciente apresenta depressões no esmalte das cúspides dos caninos superiores e terço médio da face vestibular dos incisivos laterais e centrais superiores. Os demais dentes deste paciente não apresentavam alteração da coroa e o mesmo afirmou que seus dentes decíduos tinham aspecto normal. O CD dignosticou a condição como Amelogênese imperfeita do tipo Hipocalcificada. Comente este diagnóstico:
R: A matriz do esmalte é depositada apropriadamente, mas não ocorre mineralização. O esmalte é muito mole e facilmente é perdido. A porção cervical do dente é a mais conservada.
Paciente apresenta assimetria facial, mordida aberta e mordida cruzada anterior. Não são observadas alterações em tecidos moles orais, assim como nos dentes. Qual o diagnóstico:
R: Hiperplasia Condilar
Explique o procedimento clínico que pode realizar o diagnóstico do leucoedema:
R: São placas acinzentadas na mucosa jugal que quando esticadas somem. Sendo mais comum em pessoas negras
Micrognatia mandibular, fenda palatina e glossoptose são alterações presentes na síndrome:
R: Pierre Robin
Paciente preocupado com a aparência da sua língua, procura uma CD que o explica que esta condição foi provocada pelo acúmulo de ceratina nas papilas filiformes e o orientou a melhora a higienização da língua através da escova dental ou limpador de língua. Com base nestas orientações, qual o diagnóstico desta condição?
R: Lingua Pilosa
Paciente do sexo masculino, 45 anos, ao realizar radiografia panorâmica para iniciar tratamento ortodôntico, apresentou imagem radiolúcida unilocular bem delimitada, de aproximadamente 1,0 cm em seu maior diâmetro, assintomática. Essa imagem se localiza abaixo do canal mandibular e distal ao 3º molar. Qual o provável diagnóstico desta condição e qual a conduta clínica apropriada neste caso?
R: Defeito de Stafne
Após enucleação de lesão radiolúcida bem definida localizada no ápice do elemento 12, que apresentava tratamento endodôntico, o exame histopatológico evidenciou cavidade revestida por epitélio não estratificado ceratinizado e tecido conjuntivo circunjacente apresentando intenso inflitrado inflamatório crônico e presença de cristais de colasterol. Qual o diagnóstico?
R: Cisto Radicular
Um paciente de 11 anos apresenta aumento de volume endurecido e assintomático localizado em mandíbula próximo à região do elemento 46, q se apresentava com extensa lesão de cárie no exame clínico intra-oral. Em exame radiográfico, foi observada nesta região um aspecto descrito como semelhante a “casca de cebola”. Qual o diagnóstico?
R: Osteomelite de Garré
Paciente apresentando dor intensa difusa na região anterior da maxila, sem aumento de volume na região referida, pelo exame extra-oral. Ao exame clínico foi observado aumento de volume, eritematoso e dolorido à palpação na região apical do elemento 12. Ao realizar a percurssão, o paciente referiu dor neste elemento dentário, o qual não respondeu ao teste de vitalidade. O paciente queixava-se ainda de mal estar geral e febre. Após exame radiográfico, foi observada imagem radiolúcida associada ao ápice deste elemento dentário de aproximadamente 0,5 cm em seu maior diâmetro. Qual o provável diagnóstico?
R: Abscesso Periapical Sintomático
Cite quatro lesões orais fortemente associadas com o HIV?
R: Condidíase, Leucoplasia pilosa Oral, Sarcoma de Kaposi, Linfoma de Burkitt. (e também o Papiloma)
Paciente usuário de prótese total superior apresenta mácula (mancha) vermelha, assintomática localizada no palato duro, qual o diagnóstico provável pra essa lesão?
R: Estomatite por Dentadura ou Candidíase atrófica crônica
Paciente com cinco anos, levado ao adontopediatra com queixa de dor na boca, irritabilidade, febre a dois dias, ao exame clínico intra oral, foram observados várias alterações na mucosa labial, língua, gengiva e palato duro, a gengiva apresentou-se vermelha e edemaciada. Qual o diagnóstico provável dessa condição?R: Gengivo estomatite herpética primária ou Gegivo estomatite herpética aguda, que é a primeira manifestação do herpes simples.
Paciente apresentando conjunto de vesículas branco-opacas de um a quatro mm, algumas rompidas em formação de crostas, na região da maxila direita, que se estendia a linha média, além de necrose óssea associada à desvitalização dentária envolvida. Esse quadro clínico é sugestivo de infecção causada por qual agente infeccioso?
R: Vírus da Varicela Zoster ou simplesmente VZV.
Paciente do Sexo Masculino, 09 anos, apresentou-se com queixa de bolinha no lábio, após biópsia incisional, o nodo localizado na mucosa labial inferior, indolor e com aproximadamente um ano, o material foi encaminhado para exame histopatológico, esse exame evidenciou uma lesão representada por proliferação do tec. Conj. Fibroso com espaças células inflamatórias Crônicas, e superfícies revestidas por epitélio estratificado paraqueratinizado. Qual o diagnóstico?
R: Fibroma
Paciente apresenta nódulo de aproximadamente 1,5 cm, papila gengival entre os dentes 23 e 24, firme apalpação, indolor de cor igual ao da mucosa normal com a duração de aproximadamente quatro meses, nenhuma imagem foi observada no interior da lesão ao exame radiográfico. Mas o exame histopatológico mostrou lesão representada por proliferação de te. Conj. Fibroso com espaços celulares inflamatórios Crônicos e presença de estruturas calcificadas arredondadas e basofílicas. Qual o diagnóstico provável?
R: Fibroma ossificante Periférico
Atualmente os hemangiomas são considerados tumores benignos de células endoteliais comuns na infância. Os hemangiomas na face e nos tecidos epiteliais podem ser componentes de uma síndrome denominada de:
R: Angiomatose Encefalotrigeminal
Explique as características clínicas que podem auxiliar num diagnóstico diferenciado entre um melanoma e um nevo melanocítico?
R: Nevo => assimétrico, Bordas regulares, Cor Negra e homogênea < 6 mm. / Melanoma => Não é assimétrico, Bordas irregulares, cor castanho ao enegrecido e > 6 mm.
Paciente do sexo Masculino, leucoderma (pele branca), 75 anos, apresenta atrofia da borda do vermelhão inferior ao se expor, sofre radiação ultravioleta, causando elastose solar, qual o diagnóstico?
R: Queilite Actínica
Paciente leucoderma com ulceração em coalho de boca, indolor com irrupção de aproximadamente três meses. Foi submetido à biópsia incisional. O laudo histopatológico descreveu presença de ilhas de células epiteliais apresentando pleomorfismo nuclear e celular invadindo o tec. Conj. E um aumento no número de mitose e pérolas de ceratina, úlcera em coalho de boca. Qual o dignóstico provável?
R: Carcinoma de Células Escamosas.
O sistema TNM, linfonodo bilaterais, clinicamente são representados por:
R: N3b
O Carcinoma de Células Escamosas, representa cerca de 94% das neoplasias malignas orais, portanto, o conhecimento de seu aspecto clínico e sítios preferenciais acometidos na cavidade oral mostram-se importante para o diagnóstico precoce pelo cirurgião dentista. Qual a localização intra oral mais freqüente desta condição?
R: Língua
Paciente de 42 anos apresenta aumento de volume, indolor e na região posterior da mandíbula, numa radiografia panorâmica, notaram-se imagens parecidas com “bolhas de sabão” e “favos de mel” e que apresenta degeneração cística. Qual o diagnóstico provável?
R: Ameloblastoma Multicístico
Paciente de 33 anos apresenta aumento de volume indolor em região posterior da mandíbula, em radiografia panorâmica foi observada a lesão radiolúcida multilocular em região no ramo da mandíbula, algumas trabéculas ósseas se colocando perpendicular uma com as outras, lembrando raquete de tênis. Após biópsia incisional o laudo histopatológico descreveu presença de células casualmente arranjadas de formato estrelado em estroma abundantemente frouxo com poucas fibras de colágeno, qual o diagnóstico?
R: Mixoma Odontogênico
Paciente do Sexo Feminino, 43 anos, apresenta lesão radicular unilocular associada à lateral das raízes do 44 e 45, os quais se apresentam com vitalidade de polpa, dê o diagnóstico.
R: Ceratocisto ou Cisto Periodontal lateral.
Em uma radiografia periapical na região dos elementos 11 e 21, que apresentavam vitais, foi evidenciada em imagem radiolúcida semelhante a uma pêra invertida de aproximadamente 2 cm em seu maior diâmetro, qual a principal hipótese do diagnóstico?
R: Cisto do Ducto Naso-palatino
Paciente do sexo Masculino, 07 anos, apresentando bolinha no lábio, após biópsia incisional do nódulo localizado na mucosa labial inferior, indolor e duração de aproximadamente 06 meses, o material foi encaminhado para exame histopatológico, esse exame evidenciou uma área de mucina (saliva) extravasada na região de um tecido de granulação reacional e com muitos macrófagos espumosos.
R: Mucocele
Paciente do sexo Feminino de 34 anos apresentou-se com queixa de aumento de volume no lábio superior, do lado esquerdo indolor com evolução de aproximadamente 08 meses, ao exame clínico verificou-se que era flutuante a apalpação. O exame histopatológico da lesão mostrou uma cavidade revestida por epitélio que variou de colunar peseudoestratificdo, cúbico e estratificada pavimentoso.
R: Cisto Naso-Labial.
Ao examinar um paciente de 35 anos com queixa de dor na mandíbula, sem causa evidente, o Cirurgião Dentista solicitou uma radiografia panorâmica, onde foi evidenciada hipercementose em quase todos os elementos dentários. Com base nesse achado radiográfico, foi solicitado exame de sangue e constatou que fosfatase alcalina estava o dobro do valor normal, entretanto os níveis de fósforo e cálcio estavam normais. Qual a principal hipótese do diagnóstico?
R: Doença de Paget
Qual a lesão maligna que apresenta caracteristicamente aspecto radiográfico de “Raios de Sol”?
R: Osteossarcoma
Cite uma anomalia dentária que pode estar presente na sífilis congênita?
R: Incisivos de Huthinson ou Molares em Amora.
Como podemos fazer clinicamente o diagnóstico entre candidíase pseudomembranosa e a leucoplasia? 
R: Fazendo raspagem
Como se apresenta clinicamente a lesão oral da paracoccidioidomicose? 
R: Úlcera Moriforme
Quais as regiões anatômicas da boca podem ser acometidas por lesões da estomatite herpética primária? 
R: Qualquer região Intra-Oral (Mucosa incerida ou aderida) e vermelhão do lábio.
Qual manifestação intra-oral mais comum da infecção pelo HIV? 
R: Candidíase
Qual a localização mais comum do granuloma piogênico? 
R: Gengiva e papila gengival.
Um homem de 50 anos, fumante, apresentando uma ulceração de bordas elevadas no assoalho de boca, encaminhado para realizar uma biópsia. Você concorda com esse procedimento? Qual o diagnóstico suspeito? 
R: Sim, Carcinoma de Células Escamosas (CCE).
 Das lesões hiperplásicas que frequentemente acometem a cavidade oral, qual a que apresenta material radiopaco em exame radiográfico? 
R: Fibroma ossificante periférico.
Qual a localização preferencial do adenoma pleomórfico? 
R: Glândula parótida.
Cite 3 lesões pré-malígnas da cavidade oral? 
R: Leucoplasia, Eritroplasia, Queilite actínica.
Qual o tipo mais comum do câncer de boca? 
R: Carcinoma de Células Escamosas.
Qual a diferença radiográfica entre odontoma composto e odontoma complexo? 
R: Odontoma composto => composto por vários dentes, com a forma de dente, envolvido por uma cápsula fibrosa (halo radiolúcido). Odontoma complexo => Não lembra a forma de um dente, grande massa radiográfica, envolvida por uma cápsula fibrosa (halo radiolúcido).
Qual a manobra clínica possível de diferenciar o tumor odontogênico ceratocisto de outras lesões radiolúcidas dos maxilares? 
R: Punção.
Paciente apresentando lesão radiolúcida multilocular em ramo de mandíbula. O exame histopatológico revelou neoplasia caracterizada pela proliferação de ilhas epiteliais, com células periféricas colunares e núcleos hiperplásicos e células centrais dispostas frouxamente lembrando

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