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Myrdal e Rosenstein Rodan a

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GUNNAR MYRDAL e a CAUSAÇÃO CIRCULAR CUMULATIVA (Suécia 1898 – 1987) 
 
PAUL NARCYZ ROSENSTEIN-RODAN e a TEORIA DO BIG PUSH (1902 Áustria – 1985) 
 
 
 
1. Bibliografia: 
CARDOSO, Fernanda Graziella. A armadilha do subdesenvolvimento: uma discussão do período 
desenvolvimentista brasileiro sob a ótica da Abordagem da Complexidade. Tese (Doutorado) - 
Universidade de São Paulo, 2012. Item 3.6. 
MYRDAL, Gunnar. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: ISEB, 1960. 
 
LIMA, Ana Carolina da Cruz. Teorias do desenvolvimento regional e suas implicações de política 
econômica no pós-guerra: o caso do Brasil. Texto para discussão 358. Belo Horizonte: 
UFMG/Cedeplar, 2009. Item 2.2. 
SILVA, Jorge Antonio Santos, Turismo, crescimento e desenvolvimento : uma análise 
urbanoregional baseada em cluster. Tese (Doutorado) – Escola de Comunicações e Artes/USP. São 
Paulo: 2004. Item 1.2.2. 
2. Agenda: 
 Assunto 
30min GUNNAR MYRDAL 
30min 
30min ROSENSTEIN-RODAN 
30min 
Intervalo 
30min 
30min 
30min 
30min Atividade 
 
Citando Nurkse: “Um país é pobre porque é pobre” 
 
http://www.stockholmskallan.se/Soksida/Post/?nid=18584 e 
http://www.svd.se/naringsliv/ekonomipriskontroverser-genom-tiderna_6538961.svd 
 
 
 1898 Gustaf, Sweden - 1987 
 
 LIVROS 
 Monetary Equilibrium, 1939 
 The Political Element in the Development of Economic Theory, 1953. 
 Economic Theory and Underdeveloped Regions, 1957. [MYRDAL, Gunnar. 
Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. 2ª ed. RJ: Saga, 1968.] 
 Asian Drama: An inquiry into the poverty of nations, 1968. 
 The Challenge of World Poverty, 1972 
 
 CARREIRA 
 Graduado pela Law School of Stockholm University in 1923 
 Doctor degree in economics in 1927 and was appointed docent in political economy. 
 From 1925 to 1929 he studied for periods in Germany and Britain 
 United States in 1929-1930 as a Rockefeller Fellow: published his first books “The Political Element 
in the Development of Economic Theory”. 
 Professor in the Post Graduate Institute of International Studies, Geneva, Switzerland. 
 Elected to the Senate in 1934 as member of the Social Democratic Party. 
 1938 Carnegie Corporation of New York commissioned to study American Negro problem. Published 
in 1944 as An American Dilemma: The Negro Problem and Modern Democracy. 
 1942 elected to the Swedish Senate, member of the Board of the Bank of Sweden, Chairman of the 
Post-War Planning Commission. 
 From 1945-1947 Sweden's Minister of Commerce and Executive Secretary of the United Nations 
Economic Commission for Europe. 
 1957, he left this post to study of economic trends and policies in South Asian, resulted in Asian 
Drama: An Inquiry into the Poverty of Nations and The Challenge of World Poverty. 
 1961Professor of International Economics at the Stockholm University. He founded this Institute for 
International Economic Studies at the university 
 Chairman of the Board of the Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI) 
 Chairman of the Board of the Latin American Institute in Stockholm. 
 1973/74 Research Fellow at the Center for the Study of Democratic Institutions at Sta Barbara, 
California 
 1974-1975 Professor at New York City University. 
 more than thirty honorary degrees. 
 
 PRÊMIOS 
 Prêmio Nobel de Economia de 1974 com F.A. von Hayeck, por seu trabalho pioneiro com a teoria do 
dinheiro das flutuações econômicas e por suas análises da interdependência dos fenômenos 
econômicos, sociais e institucionais. 
 
 CONTRIBUIÇÕES 
 Não é possível aplicar análise econômica convencional para o 3o Mundo 
 Não é possível analisar a economia sem estudar a política e a sociedade. 
 Para superar o subdesenvolvimento é preciso: 
o Democracia 
o Oportunidades iguais para todos 
o Integração nacional 
o Nacionalismo: 
 que mobiliza as massas em torno de objetivos comuns 
 que substitui instituições atrasadas 
 não xenófobo 
 racional, equilibrado e voltado para a solidariedade internacional 
 que distribui renda em benefício dos pobres 
 Propôs uma entidade mundial que planificaria e redistribuiria renda diminuindo a diferença entre 
países ricos e pobres 
 Influenciou o ISEB e o Nacional-desenvolvimentismo brasileiro 
 
 CAUSAÇÃO CIRCULA CUMULATIVA 
 Pós 1945 
o Muitas nações passaram a reivindicar a Liberdade, a igualdade para chegar ao D. 
 Tal mudança de perspectiva provocou a mudança na denominação dos países pobres. 
 Países Atrasados para Países em Desenvolvimento. 
 
 Discorda da teoria da convergência da riqueza e do desenvolvimento dos países 
o Liberalismo prejudica países pobres. 
o O Equilíbrio Estável é um conceito que implica a noção de que 
 Uma mudança em uma direção gera outra mudança em direção contrária neutralizando a 1a. 
 Basta analisar fatores econômicos para entender a Economia 
 Fatores não econômicos provocam causações fundamentais no processo de D. 
 
Fundamentos 
 A Economia deveria se tornar em Ciência Social abandonando 
o Abandonando Princípios liberais do Laissez-faire 
o Basear-se nos princípios da Causação circular segundo a qual existem efeitos: 
 Propulsores = favorecem o crescimento econômico 
 Regressivos = prejudicam o crescimento econômico 
 
 Causações 
o Fatores não Econômicos importantes para o D [Efeitos Propulsores] 
 São incompatíveis com a análise baseada no equilíbrio e 
 Nos países pobres, deixados ao jogo do mercado, ficam fracos ou provocam: 
 efeitos que distanciam a economia do equilíbrio. 
 Desigualdades sociais e regionais crescentes → ↑obstáculos ao D 
 Ptt, a pobreza gera pobreza, „”o país é pobre porque é pobre‟” = Nurkse 
 Podem ser anulados por politicas públicas 
 efeitos que distanciam a economia do equilíbrio. 
 Por isso, p/ propor políticas eficazes de D é fundamental entender: 
 A forma como os fatores responsáveis pelo D se relacionam 
 
o Falta de Integração Econômica Nacional 
 
 
 O Comércio Internacional e os IED 
o O Comércio Internacional tende a beneficiar os países ricos. 
o O IED tende a se desviar dos países pobres 
 Ptt. É necessária a presença do Estado para 
 . 
 
 A pobreza de muitos países também é explicada por políticas equivocadas 
o Ineficientes políticas de integração nacional. 
o Políticas “igualitárias” tendem a não provocar efeitos propulsores nos países pobres 
 Por isso é preciso um PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO baseado:. 
 em um estudo de causação circular entre fatores relevantes para o D. 
 em Is não necessariamente lucrativos do ponto de vista privado. 
 Prioridade para criação de Escolas e Universidades para formar cientistas e 
pesquisadores. 
 
 “Backwash effects” (efeitos de polarização) 
o Concentração Geográfica das Atividades Econômicas se não controladas por intervenções 
 Indústria, serviços, cultura, educação, transporte ... tendem à concentração deixando as 
demais regiões estagnadas [visão de soma zero]. 
 Atrai poupança, trabalhadores, demanda, ... das demais regiões. 
 “In general, if they have positive results for the former, their effects on the latter are 
negative” (1957, p. 27) 
 
 
 
 
PAUL NARCYZ ROSENSTEIN-RODAN E A TEORIA DO BIG PUSH 
ESTRUTURA DA AULA 
1. Introdução: 
- Bibliografia 
CARDOSO, Fernanda Graziella. A armadilha do subdesenvolvimento: uma discussão do período 
desenvolvimentista brasileiro sob a ótica da Abordagem da Complexidade. Tese (Doutorado) - Universidade 
de São Paulo, 2012. Item 3.1. 
ROSENSTEIN-RODAN, Paul. Problems of Industrialization of Eastern and South-eastern Europe. 
University College,London. 1943. https://webspace.utexas.edu/hcleaver/www/368/368rroneseetable.pdf. 
 
Paul Narcyz Rosenstein-Rodan e a Teoria do BIG PUSH 
Paul Narcyz Rosenstein-Rodan (1902 Áustria – 1985) 
A Teoria do BIG PUSH (GRANDE IMPULSO) 
 
 
 
 
 O Desenvolvimento Industrial das regiões pobres da Europa [Leste, Sudeste] 
o Interessa a todo o planeta 
 Equaliza os níveis de renda entre os países 
 Gera emprego para milhões de desempregados ou subempregados 
 A área a ser industrializada deve ser “suficientemente grande” para 
o ↓riscos dos Is 
 
“… area of industrialisation must be sufficiently large. This fact, as well as the possibility of lowering the 
marginal risk of investment, make it imperative to aim at an economic unit comprising the whole area 
between Germany, Russia and Italy.” [Rosenstein-Roda, 1943 p. 202] 
 
 
 Duas formas possíveis para industrializar essa região. 
o “Russian model” não comunista 
 Autossuficiência [autarquia produtiva] sem IED 
 I em todos os estágios da indústria: pesada, máquinas, lve. 
 Desvantagens: 
 Crescimento lento da renda e do Investimento por falta de capital local. 
 Dependente da existência de recursos naturais 
 ↓Nível já baixo de Consumo para ↑Poupança → ↑I = sacrifício desnecessário 
 Independência econômica = ↓ divisão internacional do trabalho e, ptt. 
o ↓ a produtividade mundial. 
o ↑Capacidade Ociosa = Desperdício de recursos 
 
o “Alternative Way” preferível 
 Encaixar a região na Economia Mundial e na divisão internacional do trabalho. 
 Vantagens: 
 Maior produção de riqueza per capita mundial. 
 Baseado no IED 
 Menor sacrifício do Consumo 
 Emprego da excessiva população rural 
 Atende ao princípio da divisão internacional do trabalho = indústrias leves para países 
populosos. 
 Fornece demanda para indústria pesada nos EUA, Inglaterra, Alemanha, França. 
 Desvantagens: 
 Risco político do IED. 
 Necessidade de participação do Estado já que o mercado não providencia estímulos 
necessários para uma grande onda de Is. 
 Necessidade de uma população com um nível cultural moderno 
 Exige uma estrutura institucional totalmente nova 
 Exige planejamento estatal para balancear a estrutura produtiva e aproveitas a 
complementariedade entre setores. 
 
 Tarefas Necessárias 
o I público e treinamento de m-de-o rural para trabalho industrial 
 Divergência pigouviana: o ganho social é > do que o privado “Although not a good 
investment for a private firm, it is the best investment for the State.” P 205. 
o I prioritário inicial em 
 Indústrias leves. 
 Serviços públicos 
 
 BIG PUSH como Complementariedade entre indústrias EXTERNALIDADES POSITIVAS 
o Os Trabalhadores transferidos do campo para a indústria recebem salários maiores = novo 
mercado consumidor. 
 Compram mais alimentos no mercado 
 Compram mais bens industriais, portanto esse novo mercado é demanda para outros 
investimentos. 
 Is em indústrias para bens salários aproveitam essa “external-economies”. 
 Para países pobres é possível prever qual será essa nova demanda. 
o A demanda de uma indústria sustenta a produção de outra. 
o O crescimento econômico, o I e a renda podem crescer mais rapidamente 
o É preciso um grande impulso para a decolagem da aeronave 
o Is gradativos criam apenas um “voo de galinha” 
 
 
 
 
 BIG PUSH INVESTIMENTO GRADATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE: 
Imagine a seguinte situação: Uma cidade do interior paulista (4 horas da capital) com tradição cultural 
religiosa católica, vida pacata e algumas atrações rurais, gastronômicas e ecológicas. Entretanto, tal cidade 
sofre de crônica falta de mercado consumidor e de recursos financeiros, o que dificulta e inviabiliza o 
investimento no desenvolvimento de atividades econômicas. 
Monte uma “saída” desse Círculo Vicioso por meio do TURISMO [rural, ecologia, saúde, história, 
educação]. Explique como sua proposta pode auxiliar a criação de efeitos propulsores sem a aplicação de 
grandes volumes de investimento. Explique, também, como essa atividade pode gerar externalidades 
negativas que deverão ser anuladas. Não precisa imaginar impactos macroeconômicos. 
 
 
 
 
Considere possíveis atividades impulsionadas pelos visitantes 
 
Atividades Econômicas 
Alojamento 
Restaurantes; e cafeterias, cervejarias, bares, lanchonetes 
Transportes aéreos, terrestres, ferroviário, naval 
Agências de viagens e de turismo 
Aluguel de automóveis; barcos, cavalos, bicicletas, etc. 
Atividades dos museus, festas religiosas, festas regionais e conservação de locais e monumentos históricos; 
Atividades desportivas 
Termalismo 
Comércio varejista, farmácias, comércio de artesanato e souvenirs, feiras temáticas e o comércio eletrônico 
de viagens e pacotes de férias. 
Construção civil 
Intermediação financeira 
Serviços para empresas: publicidade e os estudos de mercado. 
 
Administração pública 
Planejamento; 
Ambiente e ordenamento do território; 
Promoção do produto turístico 
 
Educação 
– Ensino secundário técnico e profissional; 
– Ensino superior; 
– Formação profissional. 
 
Assistência Médica

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