Buscar

Abandono de Incapaz 3 doc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Abandono de Incapaz
Introdução
O abandono é um tema muito discutido e a sociedade em que estamos inseridos reprova esse crime sempre que fatos que preenchem a descrição dessa conduta são levados ao conhecimento do público.
É mais comum a vítima ser uma criança ou uma pessoa idosa. Consequente a isso grande parte da sociedade passa a ter uma concepção errônea sobre o crime, pois veem somente essas duas figuras como vítimas. Nesse sentido abordaremos fatos acerca dessa realidade no cenário da sociedade brasileira e capixaba e apontaremos exemplos de como um adulto saudável também pode ser uma vítima.
A apresentação desse seminário visa alertar aos futuros operadores do direito, a importância de identificar, através de conceitos, o crime, em fatos comuns que vêm ocorrendo na sociedade. Para atingir o objetivo proposto abordaremos a tipificação do crime no Art. 133 e 134 do código penal analisando como o crime foi abordado ao longo do tempo. 
Estrutura Jurídica do Abandono
O abandono tem relevância jurídica tanto na esfera cívil como na penal. A análise dada ao tema em questão revela a importância do conceito de abandono que é descrito no Código Cívil, Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código Penal. 
O Art. 395 do CC (Código Civil) de 1916 bem como o Art. 1638 do CC de 2002 trata do abandono em que o filho é a vítima e o pai ou a mãe o agente. 
“Art. 395 – Perderá por ato judicial o pátrio poder o pai ou a mãe:
I – que castigar imoderadamente o filho;
II – que o deixar em abandono;
III – que praticar atos contrários à moral e aos bons costumes.” (Código Civil brasileiro de 1916).
“Art. 1638 – Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I – castigar imoderadamente o filho;
II – deixar o filho em abandono;
III – praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV – Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.” (Código Civil brasileiro de 2002).
No Estatuto da Criança e do Adolescente os Art. 22 e 24 normatizam os deveres dos pais para com os filhos e esclarece qual a sanção judicial aplicada caso essas obrigações não forem cumpridas.
“Art. 22 – Aos pais que incube o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais .” (Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990).
“Art. 24 – A perda e a suspensão do pátrio poder serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.” (Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990).
O Código Penal Brasileiro, nos Art. 244 e 246, trata de dois outros tipos de abandono. No primeiro, do abandono material, que ocorre quando os ascendentes deixam de prover recursos para o sustento dos filhos incapazes, quando os pais inválidos não recebem auxílio dos filhos ou quando o agente descrito nos dois casos deixa de prestar socorro à vítima. No segundo impõe aos pais o dever de matricular seu filho na escola primária.
“Art. 244 – Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo.” (Código Penal brasileiro de 1940)
“Art 246 – Deixar, sem justa causa, de prover à instituição primária de filho em idade escolar.” (Código Penal brasileiro de 1940)
Estrutura Jurídica do Abandono de Incapaz 
O Art. 133 aborda o tema deste seminário. Nesse estudo o abandono significa largar, deixar sem assistência. É o afastamento físico do agente para com o incapaz. 
Anteriormente previsto no Art. 292 do Código penal de 1890 a lei apontava como vítima somente o menor. Para proteger idosos, deficientes, pessoas saudáveis incapacitadas por algum motivo, etc., o legislador em 1940 deu um novo entendimento ao crime.
O Abandono de Incapaz, previsto no art. 133 do Código Penal em vigor constitui o primeiro dos delitos de perigo individual que comportam, no tipo, uma forma básica ou simples. Ocorre diferença de pena caso do abandono resulte lesões corporais ou morte e agrava-se a pena quando praticada por familiares próximos, quando a vítima é uma pessoa idosa ou quando a vítima é deixada em um local ermo, como traz em sua redação a seguir.
“Art. 133 – Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono.
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.
§1º Sedo abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos 
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
§ 3º As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I – se o abandono ocorre em lugar ermo;
II – se o agente é ascendente ou descendente, côjuje, irmão, tutor ou curador da vítima. 
III — se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos ( inciso introduzido pela Lei n° 10.161, de 1° de outubro de 2003)
Pena – detenção, de seis meses a três anos.” (Código Penal brasileiro de 1940)
É considerada vítima qualquer pessoa que se encontra sob cuidado, guarda, vigilância e/ou autoridade de outra.
O crime ocorre quando o sujeito ativo, responsável pela vítima, dessa se afasta fisicamente, abandonando-a, e como resultado dessa ausência, mesmo que momentânea essa pessoa venha a sofrer um risco a vida e/ou a saúde.
Cuidado, Guarda, Vigilância e Autoridade.
Essas quatro palavras são as chaves para que o operador do direito trabalhe e argumente o tema. Portanto faz-se necessário o conhecimento de que cada uma delas. 
Cuidado é quando alguém tem o encargo de zelar, nas circunstâncias, pela saúde e integridade física de outra pessoa que se encontra incapacitada de se defender do perigo. Guarda ocorre quando a obrigação é mais envolvente, diante da incapacidade natural ou relativa da outra parte. Vigilância é empregada quando a obrigação se restringe a um compromisso ocasional de observação e proteção preventiva com finalidade de resguardar a integridade da vítima. Já a Autoridade, baseia-se na hipótese de um poder-dever de mando e orientação, vinculado a normas de direito público ou direito privado.
É de grande importância também atentar no que diz respeito a prática desse crime, tomando como base essas quatro palavras. Algumas situações do cotidiano, que muitas das vezes podem passar despercebidas por falta de orientação, comprometimento e zelo, são enquadradas dentro do artigo 133. 
O pai, por exemplo, que sai a passeio com o filho menor, mantém sobre ele deveres de cuidado, vigilância, guarda e autoridade.
Matéria: Pai esquece bebê dentro do carro em Divinópolis por seis horas e criança morre.
���
Homem deixou a criança em estacionamento de supermercado e foi trabalhar.
Foram seis horas de abandono e o pequeno Rafael, de apenas quatro meses, não resistiu. Na manhã desta quinta-feira, ele saiu com o pai, A.O.T.S, de 34 anos, e deveria ser entregue à babá. No entanto, o homem, que tem outro menino de quatro anos, cometeu a negligência de esquecer o próprio filho. Enquanto ele trabalhava, a criança ficou presa no carro dentro do estacionamento de um supermercado, no Bairro Bom Pastor, em Divinópolis, Centro-Oeste de Minas.
Ao perceber o erro, o pai voltou ao automóvel e levou o filho até o Hospital Santa Lúcia, onde Rafael chegou a ser entubado com queimaduras no rosto, mas não resistiu. Em estado de choque, A.O.T.S foi encaminhado à delegacia da cidade, onde prestou depoimento ao lado da mãe da criança, também paralisada pela tragédia. Nenhum familiar quis comentar o caso. O carrofoi recolhido para perícia e o corpo da criança encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Formiga.
 
 O médico em face de seu paciente assume dever de cuidado.
“O ato médico, quando avaliado na sua integridade e licitude, deve estar isento de qualquer tipo de omissão que venha a ser caracterizada como inércia, passividade ou descaso. É omisso do dever de vigilância o profissional que permanece em salas de repouso limitando-se a prescrever sem ver o paciente, medicar por telefone sem depois confirmar o diagnóstico ou deixar de solicitar os exames necessários. A forma mais comum de negligência é a do abandono do paciente.” (Júlio Cézar Meirelles Gomes e Genival Veloso de França, pg. 243).
Matéria: Justiça processa médicos por homicídio culposo.
�� 
A Justiça de Fernandópolis decidiu processar três médicos da Santa Casa da cidade pela morte do bebê Lorraine Vitória, uma das gêmeas de Rita de Cássia dos Santos, que morreu em dezembro de 2007, por suposta negligência médica. Os médicos Antônio Carlos Souza Flumignan, José Roberto Penna e Osny Renato Martins Luz são acusados de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), resultante de inobservância de regra técnica da profissão. Rita afirmou que os médicos deixaram de prestar o atendimento e disseram que ainda não era o momento para o nascimento das crianças mesmo a gestante alegar estar com fortes dores. Posteriormente se deslocaram para a sala de descanso e só retornaram quando foram informados que a paciente teria desmaiado. Se condenados, podem pegar de um ano e quatro meses a até quatro anos de prisão. Flumignan não quis comentar o caso. Os outros dois médicos não foram encontrados para se manifestar.
O diretor da penitenciária tem a guarda (custódia) dos sentenciados e sobre eles exerce autoridade, nos termos e limites da lei. 
Matéria: Diretor de penitenciária é indiciado por mortes de presos
��
Após a rebelião do dia 19/02/2013, os presos mortos e outros três foram retirados de suas celas e trancados algemados em uma viatura tipo furgão da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo para serem transferidos. O furgão teria então sido deixado sob o sol das 9h às 16h dia. Os presos, dentro do veículo, passaram mal, se debatiam e gritavam por socorro.
Segundo o delegado Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, que presidiu o inquérito, dois agentes penitenciários afirmaram ter avisado Xavier que os presos não passavam bem dentro do carro. 
Francisco Welter Cavalcante Silva, 24 anos, Marcos Antônio Soares da Silva, 24, e Oziel Rodrigues, 23, foram os que morreram. O laudo do Instituto Médico Legal informa que Rodrigues morreu sufocado. Segundo o documento, Cavalcante teria estrangulado Silva numa disputa por um lugar na viatura onde era possível respirar.
Uma pessoa que oferece carona a uma pessoa inválida assume compromisso de guarda e vigilância, não podendo, enquanto estiver responsável por essa pessoa, colocar a vida dela em risco, por exemplo, deixando-a em local ermo. 
O guia turístico de uma expedição arriscada deve conservar sua proteção (vigilância) até o final de seu trabalho. 
Crime de Exposição ou Abandono de Recém-nascido
O objetivo que leva o agente a cometer o crime é o de ocultar desonra própria.
“Art. 134 – Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonrra própria:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
§2º Se resulta a morte:
Pena – detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
Mesmo que alguns juristas afirmem que o pai incestuoso ou adultero podem ser considerados como agentes do crime, a opinião mais aceitável é a de que a autora tenha que ser a mãe, além disso, deve ser uma mulher honrada, cujo prestígio social possa ser destruído caso alguém descubra a gravidez. Logo a vítima é o recém-nascido, com menos de um mês, ainda não apresentado à sociedade e resultado de uma relação extraconjugal. 
Verbos: Expor e Abandonar
Os dois Verbos significam a ação ou omissão de deixar sem assistência, porém o operador do direito deve identificar os verdadeiros sentidos que essas duas palavras ganham quando analisadas pelo olhar técnico do profissional.
O Legislador empregou o verbo expor, no sentido do crime ser praticado por uma ação. Ex.: uma mãe que transporta o recém-nascido até um local onde o bebê será abandonado e fique exposto a risco. Já o verbo abandonar não há esse transporte. A mãe apenas deixa de prestar os devidos cuidados que um recém-nascido precisa para sobreviver.
O crime é consumado quando a criança, mesmo que por um período pequeno, fica exposta ao perigo.
Conclusão
Estão equivocados os que pensam que o crime de Abandono de Incapaz, fica restrito somente aos casos em que familiares "se livram" de crianças ou pessoas idosas. Como puderam ser observados, há casos em que adultos saudáveis também podem ser vítimas do crime se, enquanto estiverem sob a responsabilidade de outra pessoa e não se acharem em condições para zelarem por sua integridade física, ficarem expostos a perigo de vida ou saúde durante o afastamento do sujeito ativo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Código Civil brasileiro de 1916	
Código Civil brasileiro de 2002
Código Penal brasileiro de 1940
Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990
Gomes e França (Conselho Federal de Medicina). Iniciação à Bioética - Erro Médico. 243p
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Sistema Penal Máximo X Cidadania Mínima. Porto Alegre: Editora Livraria do Advogado, 1 ed. 2003.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte especial, dos crimes contra a pessoa. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 2 v.
CALDEIRAS BASTOS, João José. Abandono de Incapaz. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/10663/abandono-de-incapaz.
Mirely: resonsável pela introdução, estrutura jurídica do abandono e conclusão.
Luís Carlos: Responsável pelos exemplos apresentados
Paulo: Responsável pelo Abandono de Incapaz, e explicação das 04 palavras chaves, além dos slides.
Lorrayne: Confecção do Relatório e explicação da Pesquisa de Campo.
Eu: art. Abandono de Recém Nascido e trabalho escrito.
Resultado da Pesquisa de Campo
Durante uma conversa informal com o Delegado Érico Mangaravite responsável pela DPCAES (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do Espírito Santo), fomos informados que a maioria das denúncias é recebida de forma anônima, pelo Disque Denúncia 181 ou pelo BO gerado via CIODES 190. Após receberem as informações, os policiais entram em contato com o Conselho Tutelar do município e juntamente com os responsáveis vão até o local para averiguar se a denúncia procede ou não.
No local da denúncia entram em contato com os visinhos e se o fato for comprovado, as informações são levadas ao conhecimento da Assistente Social e do Delegado de plantão para confeccionarem o Termo Circunstancial de Ocorrência e darem início ao Inquérito Policial.
Fomos informados ainda que a ocorrência do Crime no ES é muito pequena se comparado às ocorrências de maus tratos, agressão e violência/abuso sexual. Informou ainda que a maioria dos casos ocorrem com crianças de 03 a 08 anos. 
Quando perguntado se o cárcere seria a melhor alternativa, respondeu que em alguns casos em que é constatado requinte de crueldade é favorável a aplicação de uma pena mais rígida, porém existem casos em que o crime ocorre por uma fatalidade, que não deixa de ser negligência por parte dos pais, mas que não foi intencional.

Outros materiais