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CCJ0051-WL-B-LC-Fundamentação Simples - Néli Luiza Cavalieri Fetzner

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Universidade Estácio de Sá 
Curso Direito 
Professora – Néli Luiza CavalieriFetzner 
FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES 
1) INTRODUÇÃO – Muitos homens, ainda no século XXI, são 
capazes de exercer rigoroso controle sobre a vida de suas 
companheiras, seguindo seus passos e vivendo, não suas vidas, mas a 
vida delas. Em alguns casos, o comportamento dessa mulher 
moderna, cheia de atitude e independência, poderia ser o responsável 
por provocar tanta ira em certoshomens a ponto de torná-los capazes 
de atitudes tão agressivas que os levam a matar ou a ciúme doentio, 
que, por si só, é capaz de trazer muitas consequências drásticas. 
2) ARGUMENTO PRÓ TESE – O caso em análise reflete claramente 
que Raul Fernandes do Amaral Street deve ser condenado pelo 
assassinato premeditado contra Ângela Diniz porque não hesitou em 
descarregar sua arma covardemente em uma mulher indefesa, e 
também realizou tal ato por motivo torpe. Além disso, ele fez 
questão de dar três tiros, o que demonstrou a vontade do assassino 
em realizar tal atrocidade. 
3) ARGUMENTO POR AUTORIDADE –Cumpre salientar que, de 
acordo com o artigo 121, parágrafo segundo, incisos II e III, do 
Código Penal, se o homicídio é cometido por motivo fútil, ou por 
meio insidioso ou cruel ele é considerado qualificado e o réu deve 
ser condenado a, no mínimo, 12 anos de reclusão. Levando-se em 
consideração que a atitude assassina de Raul foi cruel e realizada por 
motivo torpe, aplica-se o referido artigo nesse caso concreto, deve, 
portanto, o assassino cumprir, ao menos, o mínimo de pena 
estabelecida. 
4) ARGUMENTO POR OPOSIÇÃO – Embora a defesa de Raul 
tenha alegado que ele agiu sob violenta emoção logo após injusta 
provocação da vítima e tenha também argumentado baseando-se na 
tese de que ele estava no seu direito de agir em legítima defesa da 
honra, diferentemente disso, Raul realizou três disparos, sem 
hesitação, além de não ter socorrido a vítima e ainda haver declarado 
que assassinou por estar enciumado. 
 
5) CONCLUSÃO – Em face do exposto, entende-se, pois, que o réu 
deve ser condenado. 
Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2011 
GRUPO QUE REALIZOU O TRABALHO: 
GRUPO 2 
MANUELA BRETAS 
VALDECIRA DE HOLANDA 
JULIANA DAVI

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