Sistema Sensorial[2]

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SENSIBILIDADE
E 
SISTEMA SOMESTÉSICO
Profa. Regina C Spadari
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Uma fruta que ninguém nunca provou tem gosto?
A Terra era azul antes que o homem a visse do espaço?
Se ouvíssemos todas as frequências de som e de luz o mundo seria diferente?
O mundo real é diferente do mundo percebido?
Se uma rocha se desprende de uma montanha sem que haja qualquer ser vivo por perto, ela faz barulho?
NÃO
A mesma música é ouvida por 2 pessoas de maneira diferente?
A mesma música é ouvida pela mesma pessoa de maneira diferente em momentos diferentes da vida?
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sensibilidade
É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do meio ambiente ou do meio interno.
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Regina Spadari - submodalidades 
da visão: cores, formas, movimento
da audição: tons e timbres, localização espacial dos sons
somestésicas: tato, sensibilidade térmica, dor, propriocepção,
gustação: doce, amargo, azedo, e salgado
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Atributos dos sentidos em relação aos estímulos:
Modalidade (táctil, térmica, dolorosa, etc..._
Localização espacial
Intensidade (fraco, forte)
Duração
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MODALIDADE
Especificidade dos receptores:
Os receptores apresentam sensibilidade máxima para uma forma de energia.
No entanto, podem ser ativados também por outra forma de energia, desde que de intensidade relativamente alta – limiar de sensibilidade
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Os receptores sensoriais (em verde) são as células primárias do sistema sensorial, especializadas em captar a energia do ambiente (externo ou interno)
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COMO FUNCIONA O SISTEMA SENSORIAL
TRANSDUÇÃO
	é a transformação da energia do estímulo sensorial 	em potenciais bioelétricos. 
	é feita pelo receptor e o potencial gerado é 	chamado de potencial receptor ou gerador 
CODIFICAÇÃO
	Transformação do potencial receptor em 	potenciais de ação que são transmitidos até o 	cérebro
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MECANISMOS
DE
TRANSDUÇÃO 
SENSORIAL
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Fuso muscular
Potencial receptor
Resposta de cada canal iônico
A amplitude do potencial receptor é proporcional à intensidade do estímulo
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NA+
Fora
Potencial de 
Membrana
Intra-celular
Mecanismo de Transdução
Diferentes tipos de estímulo são convertidos em resposta elétrica
meio intracelular
meio extracelular
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A amplitude do potencial receptor determina a frequência de potenciais de ação.
O SN “compreende” a intensidade do estímulo a partir da frequência de potenciais de ação em cada neurônio e do número de receptores que foram estimulados
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Quando a amplitude do estímulo aumenta, a amplitude do potencial receptor aumenta proporcionalmente e aumenta também a frequência de potenciais de ação
Quando a duração do estímulo aumenta, a duração do potencial receptor e da salva de potenciais de ação aumentam proporcionalmente
Codificação neural
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Receptores tônicos
Receptores fásicos
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Localização do estímulo
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CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO
NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO
CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
NEURÔNIO SENSITIVO SECUNDÁRIO
Os campos receptivos das fibras neurais ativadas por um estímulo também contribuem para sua localização
Localização
Cada fibra periférica tem um campo receptivo, mas esses campos se interpõem
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O campo receptivo do neurônio secundário corresponde à soma dos campos receptivos dos neurônios primários que convergem para ele
Localização
Quanto menor o campo receptivo e menor o grau de convergência, maior é o grau de discriminação entre dois pontos.
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O tamanho do campo receptivo é um fator importante na determinação da resolução espacial 
Localização
Ponta do dedo
Antebraço
Mecanoceptor A
Mecanoceptor B
Mecanoceptor C
Mecanoceptor A
Mecanoceptor B
Quanto menor o campo, maior é a definição da resolução espacial
(Campo pequeno)
(Campo grande)
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Língua
 Dedo Indicador
 Lábio
 Palma da mão
Testa
Dorso da mão
Pescoço
Costas
 (mm) 
10 20 30 40
Localização
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Campo receptor
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Atributos dos sentidos em relação aos estímulos:
Modalidade (táctil, térmica, dolorosa, etc..._
Intensidade (fraco, forte)
Duração
Localização espacial
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OS SENTIDOS
E SEUS 
RECEPTORES
Profa. Regina C Spadari
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Tipos de receptores 
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Fibras aferentes
primárias
Aβ (tátil)
 Aδ (informação nociceptiva)
C (informação nociceptiva e térmica)
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os outros sentidos
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VISÃO
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Cones e bastonetes
[fotorreceptores]
O que cada receptor “vê” é um ponto de luz de determinado comprimento de onda que se projeta sobre ele durante certo tempo.
A rodopsina absorve a energia – liga-se a proteína G - +fosfodiesterase
GMPc – fecha canais de Na e Ca – célula hiperpolariza = potencial receptor
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AUDIÇÃO
EQUILIBRIO
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Captação das ondas sonoras Amplificação Transdução e
 Transmissão
FUNÇÃO AUDITIVA:
Transformar as ondas sonoras em padrões distintos de atividade neural
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ORELHA EXTERNA - CAPTAÇÃO E AMPLIFICAÇÃO SELETIVA DO SOM
. Sulcos e dobras amplificam algumas frequências e diminuem outras, resultando em mudanças sutis do som percebido por diferentes ângulos
Amplifica sons de 3000 Hz (frequência da fala humana) e os vindos do alto
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Pavilhão
Canal auditivo externo
Membrana timpânica
Concha
Osso
Martelo
Bigorna
Estribo
Canais semicirculares
Janela Oval
Nervo vestibular
Nervo Auditivo
Cóclea
Vestíbulo
Janela redonda
Trompa de Eustáquio (Tuba)
Ouvido externo
Ouvido médio
Ouvido interno
Platina do estribo na janela oval
Membrana timpânica
Martelo
Bigorna
Estribo
OUVIDO MÉDIO – AMPLIFICAÇÃO DO SOM
Tímpano separa o ouvido externo do ouvido médio martelo + bigorna + estribo – transmitem as vibrações para a janela oval 
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OUVIDO MÉDIO – REFLEXO DE ATENUAÇÃO DO SOM
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OUVIDO INTERNO – TRANSDUÇÃO DO SOM
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TRANSMISSÃO SONORA ATRAVÉS DO OUVIDO
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A) Posição de repouso
Os pontos de ligação da membrana tectorial e da basilar estão deslocados
Membrana tectorial
Célula ciliada interna
Células ciliadas externas
Membrana basilar
B) Vibração induzida pelo som
Força de cisalhamento
Fase de ascensão
Fase de descensão
Força de cisalhamento
AS CÉLULAS CILIADAS E A TRANSDUÇÃO MECANO-ELÉTRICA DAS ONDAS SONORAS
O deslocamento do feixe de esterocílios na direção do estereocílio mais alto abre diretamente canais seletivos a cátions despolarizando as células ciliadas. 
Movimento na direção oposta fecha os canais e hiperpolariza a célula ciliada.
Prestina – amplificador coclear (x100)
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As bases iônicas da mecano-transdução em células ciliadas
TRANSDUÇÃO DO SOM 
Feita por células ciliares, não neuronais
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VIA AUDITIVA
Núcleo Geniculado Medial
 As fibras aferentes do nervo auditivo se projetam
para os Núcleos Cocleares do mesmo lado
 Portanto, a lesão do Núcleo coclear é a única lesão 
do SNC que provoca surdez unilateral.
 Todas as demais doenças neurológicas que afetam o
Sistema auditivo provocam perdas sensoriais nos dois
Ouvidos.
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PLANO GERAL DO SISTEMA SOMESTÉSICO
Profa. Regina C Spadari
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O sistema somestésico é um sistema de neurônios, fibras nervosas e sinapses capaz de:
(1) representar por meio de potenciais bioelétricos os estímulos ambientais que atingem o corpo, 
(2) modificar este código de potenciais a cada estágio sináptico e
conduzi-los a regiões cerebrais superiores para que sejam transformados em percepção e eventualmente utilizados na modulação do comportamento.
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Primeiro estágio – receptores
Dos receptores emergem fibras nervosas mielinizadas ou não
Filetes nervosos
Nervos periféricos
Raiz dorsal da medula espinal*
Apesar da diversidade de receptores e fibras, no SNC eles podem ser reunidos em 2 subsistemas somestésicos diferentes
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Via da Coluna Dorsal
Lemnisco Medial
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Corte transversal da medula 
Vias ascendentes da Coluna Dorsal
Lemnisco Medial
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Via Espinotalâmica / Anterolateral
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Via da Coluna Dorsal – Lemnisco Medial
Transmite sensações:
de toque, que requer alto grau de localização de estímulos,
que possuem gradação fina de intensidade,
fásicas, tais como vibração,
que sinalizam movimento sobre a pele,
de posição,
de pressão.
Via Anterolateral – Espinotalâmica
Transmite sensações:
 de dor,
 térmicas (frio e calor),
 toque grosseiro,
 cócegas,
 sexuais.
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Espectro audível e espectro visível
Submodlidades senoriais (aspectos qualitativos de cada modalidade) ; visao (visao de cores, percepção de formas, de movimento,...), da audição (reconhecimento de tons e timbres, localização espacial da origem do om,...), na gutação (doce, salgado, amargo, azedo)
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Os receptores sensoriais estão sempre em posições estratégicas no organismo. Podem ser neurônios ou não, alguns ao células epiteliais modificadas (auditivos, visuais, ..). Alguns se organizam em órgãos receptores. Sempre se conectam a um neurônio, cujo corpo celular que se localiza no SN periférico ou central. Suas fibras se reunem em nervos ou feixes que constituem as vias sensoriais ou aferentes. Estas levam a informação sensorial ate o córtex cerebral onde são realizadas as operações que resultam na percepção ou em comportamentos.
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Em condições normais, um estímulo raramente atinge um único receptor – em geral o SN recebe um “mapa” codificado de PA que representa a topografia do estímulo graças à organização topográfica dos sistemas sensoriais. Esta é mais importante em algumas modalidades sensoriais do que em outras.
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É proporcional ao número de receptores e do grau de convergência dos neurônios sensitivos primários, ou seja do campo receptivo dos neurônios de segunda ordem.
Em uma mesma região podem estar localizados receptores com sensibilidades diferentes. A transdução seria exercida de forma independente por cada um deles que veiculam a informação até o SNC de forma independente, através de vias paralelas. Estas realizam de forma independente o processamento de diferentes aspectos do estímulo e de diferentes estímulos.
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GRANDE VARIEDADE E DISTRIBUIÇÃO DISPERSA NO ORGANISMO
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Ouvido externo – coleta a energia sonora e a concentra no tímpano ou membrana timpânica. Canal auditivo externo aumento de 30 a 100 vezes na pressão do som seletivamente para frequências em torno de 3kHz. Essa amplitude torna os humanos especialmene sensíveis a frequencias de 2 a 5HZ (compreensão da fala) surdez compromete esta faixa de frequencia. Outra função é filtrar de maneira seletiva diferente frequencias sonoras a fim de fornecer informações sobre a elevação da fonte sonora. Componentes de alta frequencia são transmitidas a partir de uma fonte posicionada em altura maior.
A principal função do ouvido médio é igualar a impedãncia relativamente baixa dos sons aéreos à impedância alta do fluido no ouvido interno. Evita que a energia acústica seja refletida através do aumento de quase 200x da pressão medida na membrana timpânica no momento em que o som alcança o ouvido interno. Janela oval e os ossícuos (martelo, bigorna e estribo). Na audição normal, a eficiência da transmissão do som para o ouvido interno é regulada por dois pequeno músculos no ouvido médio, o tensor do tímpano, inervao pelo nervo trigêmio e o estapédio inervado pelo facial. A contração desses musculos que é disparada automaticamente po rvolume elevado dos sons ou durante a emissão da própria voz enrigece os ossículos e reduz a quantidade de energia sonora transmitida à coclea
Paralisia nestes músculos podem causar hiperacusia, sensibilidade dolorosa frente a sons de baixa ou moderada intensidade.
Surdez de condução e surdez sensório-neural – teste do diapasão – surdez de condução:volume maior no ouvido afetado
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