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Algumas considerações sobre o tema da modernidade na

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Dialogação 
Filosofia da educação
Junot Cornélio Matos 
Algumas considerações sobre o tema da modernidade na filosofia de Nietzsche
Nietzsche faz uma crítica a modernidade
A tentação individualista onde foi vista uma das mais notáveis características da chamada modernidade.
O homem considerado como "animal de rebanho"
Parece ser o projeto fundamental de sua Filosofia a recuperação da vida, reduzida a acidente, segundo sua visão, e a elaboração de uma nova compreensão de homem.
Introdução
“O que é grande no homem, é que ele é uma ponte e não tem um fim (...) .
 Nietzsche aponta o horizonte de sua missão: “A minha missão consiste em preparar para a humanidade um momento supremo de retorno à consciência de si mesma (...)
A problemática da antropologia de Nietzsche parece emergir na sua filosofia, em consonância com sua percepção da modernidade. 
 (...) aquele que destrói, que visa a uma transmutação de todos os valores. 
Ou seja, a busca de um  niilismo ativo que leve, não só à destruição [da inversão dos valores operada pela Moral Cristã e pela Metafísica, como também à criação de novos valores.
Propedêutica a uma possível antropologia nietzscheana 
O papel da filosófica moderna foi o de refletir a modernidade em suas promessas, mas também nos seus impasses, e tentar oferecer uma compreensão pela dissolução do mundo religioso. 
Vários conceitos e critica sobre a modernidade:
Para Hegel e seus seguidores, as contradições da modernidade somente podiam ser superadas pelo o uso do instrumento por excelência da modernidade – a razão.
Um contexto
A modernidade, porém, no dizer de muitos, está em crise. “As crises históricas determinam as mudanças históricas e estas acontecem quando muda radicalmente a estrutura da vida”(CALDERA, 1984, p. 14).
O entendimento que se pretende particularizar neste trabalho sobre a modernidade é de que ela é uma época histórica, inaugurada com o advento da ciência moderna, caracterizada pelo o uso da razão como instrumento privilegiado do progresso e da emancipação da humanidade.
Sabemos que, Nietzsche é frequentemente tomado como instrumento para crítica à modernidade.
 Nietzsche opta por elaborar uma critica radical, recusando-se a realizar uma nova revisão do conceito de razão, destituindo, assim, a dialética do iluminismo.
 Ou seja, Nietzsche recusa todas as formas das doutrinas políticas e religiosas tradicionais, utilizando apenas o conceito da razão.
A Crítica Nietzscheana
A crítica à modernidade, com Nietzsche, assume a forma de uma crítica devastadora da razão, que busca, pela mediação do seu método genealógico,segundo Rouanet(1987, p. 240) “desmascarar o bem e o mal, o deve e a culpa, como simples máscaras da vontade de potência, princípio fundamental que atravessa toda a história do homem, de suas produções culturais”.
 
A necessidade de delimitar o âmbito em que a crítica nietzscheana da modernidade deve ser explorada ateve-se à pressuposição de que tal tarefa tem como objetivo último confrontar a coerência dessa crítica com seu “projeto antropológico”.
Dessa forma, julgou-se pertinente para o momento eleger três aspectos que parecem fundamentais na crítica do filósofo: a crítica à metafísica, ao cristianismo e à ciência histórica.
1. Crítica Nietzscheana à Metafísica 
Contudo, Nietzsche escolheu o horizonte da análise filosófica (metafísica), por entender ser esse o lugar mais alto das determinações dos valores.
Ao homem das ideias modernas, Nietzsche se refere como "animal de rebanho".
Assim, a crítica nietzscheana à metafísica é um combate à teoria das ideiss socrático-plantônicas e também uma luta acirrada contra o cristianismo.
A metafísica e o cristianismo representam a perversão dos instintos que colocam a vida na condição de mero acidente, permitindo à consciência fraca contentar-se com a vida de resignação e sofrimento.
Ou seja, para Nietzsche apesar que, a metafísica não ser mais necessária, o homem insiste nela como fuga da morte e da finitude.
A crítica nietzscheana se volta contra o Estado democrático por entender que ele se sobrepõe como absoluto ao homem. Torna-se fim em sim, reservado para o homem a tarefa de servi-lo. Observa que a incumbência do estado deveria ser a de mediar a realização da cultura e fazer nascer o além-do-homem.
Ou seja, a busca de um sujeito que não acredita nas verdades da fé ou das ciências modernas, um individuo com uma vontade potencia livre de qualquer limitação, apenas o escravo de sua própria vontade.
A crítica à metafísica é crítica à Europa em sua totalidade.
2. Uma Crítica ao Cristianismo
A Filosofia nietzscheana parece ser exatamente a crítica inesperada à religião. Frequentemente se tem um passado entre nós a ideia de que a Filosofia de Nietzsche é uma Filosofia ateia; de que Nietzsche é devastador em sua negação de Deus.
Ele considera que o homem do século XIX devia manter-se de pé sem o apoio da fé ou de qualquer espécie de dogma.
O seu grande tema é, de fato, a vida
 Em torno de sua filosofia, verificou-se uma polêmica superficial ou um desprezo altivo à medida que o pensamento de Nietzsche era reduzido a um sistema dominado por alguma forma violentamente anticristã. 
Nietzsche propôs a si mesmo a tarefa de recuperar a vida e transmutar todos os valores do cristianismo.
Em sua crítica radical, Nietzsche conclui que o cristianismo é uma “religião da compaixão”, instrumento de decadência que cruza aqueles instintos que visa à elevação e a conservação da vida.
“Termos necessidade da História”, escreve, porém, “quero dizer que temos necessidade dela para a vida e para a ação [...]”.
“A história é própria do ser vivo por três razões: porque é ativo e ambicioso, porque tem prazer em conservar e venerar, e porque sofre e tem a necessidade de libertação”.
Pois se é verdade que homem precisa de história para viver, não é menos verdade que o excesso de história é perigoso à própria vida.
3. Crítica à “Ciência Histórica”
Ou seja, tanto a história pode ser útil ao presente, fortalecendo crenças ou libertando a vida de antigos obstáculos, como pode impedir o futuro a partir de seus ensinamentos. 
Nietzsche entende que há uma tripla relação na História: 
História monumental
História dos grandes momentos passados, onde se funda para ele a crença na humanidade
História tradicionalista 
História crítica 
Está permeada pela preocupação com a utilidade da história. Pretende capturar o passado nas suas especificidades e singularidade.
A tradição está apresentada como ré e vilã, pois toda a tradição é posta em questão.
Ou seja coloca o passado diante de um tribunal e o condena.
Nietzsche critica, então, a religião e a ciência, pela mesma e comum pretensão de fundamentar uma moral negadora do elã vital.
 Volta-se contra os abstracionismo metafísicos que ocultam as possibilidades reais e concretas da existência e da grandeza humana.
Concluindo
Junot busca trazer uma forma para debater uma perspectiva filosófica que considere as dimensões antropológicas e sócio-históricas como fundamentais para qualquer discussão que pretende construir uma visão orgânica e sistemática da educação enquanto construção social coletiva.
Nesse sentido, tem defendido que a formação de professores(as) se coloca dentro de um processo de formação do ser humano que visa a expressar-se, socialmente, neste ou naquele papel específico.
Contribuir com sua formação, portanto, pressupõe uma abertura que considera, como fundamental, a formação da pessoa e do cidadão.
Formação do professor e os desafios para uma educação inclusiva na perspectiva social 
Ou seja, pessoas, socialmente, excluídas não podem atuar como agentes facilitadores de inclusão.
Isso aparece ser assim em razão de que não se trata tão somente de pensar a inclusão de pessoas na instituição escolar, enquanto agente que realiza de forma intencional e planejada a educação formal, mas, em educar numa perspectiva de participação efetiva na construção do próprio projeto
de sociedade.
(...) não há educação inclusiva se o professor(a) permanecer excluído.
¹O intento está em tomar a inclusão como uma relação de implicações entre os sujeitos, onde cada um está inserido em si mesmo e no outro apartir e desde as relações sociais mais amplas, tecidas no cotidiano da vida e presentes no chão da escola.
²Pensada como produto social e analisada à luz das várias relações que se realizam, no mundo humano, a Educação deverá ser compreendida, dentro de seu desenvolvimento histórico, mais precisamente, porém, num contexto social e político mais específico.
Isto é, no seu processo histórico presente.
 Produção Economia Doutrina política
 
Transformações e consequências para a educação
 Deixando para trás as questões ético-político, e buscando um ensino voltada ao campo sociopolítico para o mercado.
Ou seja, transformando a educação numa mercadoria.
As políticas educacionais orientam-se pelo ideário neoliberal, coerentes com os compromissos internacionais assumidos, visando à integração do país na atual dinâmica do capitalismo. Para persuadir e justificar suas ações e estratégias políticas, no campo educacional, a retórica da ideologia neoliberal articula um discurso da crise educacional. Gentile(1996, p. 79) aponta três argumentos, supostamente, infalíveis. São eles:
 1. A educação funciona mal porque se gasta mal
 2. Os principais responsáveis pela crise educacional são os professores que estão mal formados.
 3. A educação funciona mal porque não está vinculada às necessidades formuladas pelo mundo do trabalho.
Dentre esses argumentos, vale ressaltar a reflexão do Autor em torno do segundo, visto que enfatiza que "poucos argumentos neoliberais tiveram tanto impacto na opinião pública quanto o que tende a responsabilizar os professores pela crise educacional".
Trata-se de argumentar que a escola funciona mal, porque os professores não estão, devidamente, preparados sabem pouco e não estão interessados com a própria formação -- são acomodados.
³Pensar a formação dos professores implica, entre outras coisas, discutir o lugar da Escola na sociedade atual seus compromissos como uma agência "muito qualificada" do sistema.
Não obstante é necessário termos em conta que, fundamentalmente, somos pessoas cuja contribuição social é influir na formação e homens e mulheres que atuarão na sociedade como profissionais. 
Ou seja, é importante todo profissional saber o para quê: Formar quem? Formar para quê?
Porém, formar professores implica , em primeiro lugar, formar cidadãos críticos e comprometidos com a cidadania e a justiça
O que se percebe é que a política governamental parece seguir a orientação internacional de formar o cidadão produtivo, melhorar os índices de produtividade do sistema educacional (...)
Obrigada!!
Docente: Sônia Lira
Discente: Micaeli da Silva Oliveira
Matricula: 715130483

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