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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO MIKAELLY PAIVA SOARES DE SOUZA RESENHA CRÍTICA: ÉTICA EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA STEPKE, F. L.; DRUMOND, J. G. de F. Ética em engenharia e tecnologia. 2.ed. Brasília: Confea, 2011. INTRODUÇÃO Conforme a lei Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo entendimento do legislador brasileiro, o desempenho de atividades profissionais nas áreas da engenharia, da arquitetura e da agronomia, requer de seus exercentes um compromisso solene com “realizações de interesse social e humano”, a partir desta lei os autores Fernando Lolas Stepke (que na época de publicação desta obra era Professor Titular e Diretor do Centro interdisciplinar de Estudos em Bioética da Universidade do Chile e Membro do Comitê Internacional de Bioética da UNESCO, Paris) e José Geraldo de Freitas Drumond (na época de emissão do livro Professor Titular de Bioética da Univerrsidade estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Membro do Conselho Assessor Internacional da revista Acta Bioethica do Centro interdisciplinar de Estudos em Bioética da Universidade do Chile) desenvolveram esta obra que nos remete aos fundamentos históricos e filosóficos da ética em nossas profissões. A junção da evolução tecnológica com a renovação ambiental é um compromisso ético que nossas profissões tem com o futuro da humanidade, haja vista que tanto conhecimento, capaz de gerar mudanças drásticas no meio em que vivemos, deve ser utilizado de maneira responsável, visualizando seus prováveis e possíveis pontos positivos e negativos, sendo estes últimos os mais relevantes a se discutir, visto que, devem ser minuciosamente analisados, levando em consideração os valores morais que serão ou não contraditos. Seus efeitos na sociedade e no planeta devem ser próximos a insignificância ou mesmo insignificantes, e reversíveis, para que assim possa se garantir uma boa qualidade de vida para as gerações que virá após a nossa. DENVOLVIMENTO Nos três primeiros capítulos é possível encontra uma narrativa mais explicativa do termo ética, que fundamenta a ideia exposta pelos escritores, pois os autores penetram em suas raízes e expõe sua essência, deixando mais clara a ideia que pretendem transmitir. A partir do capítulo quatro é que podemos constatar o inicio real da argumentação dos escritores em busca de transmitir o “porque” desta ideia, e assim levar o leitor a refletir sobre esse tema. O capitulo quatro trata de duas dimensões fundamentais da consciência moral que a ética se propõe a esclarecer, basicamente, os autores trataram essas dimensões como sendo dois tipos de inteligência, a racional e a emocional, sendo que cada uma se caracteriza pelo seu modo fático e ideal, é ainda enfatizada a raridade na combinação das duas inteligências, o que nos faz direcionar nosso pensamento para este fato, que não é enganoso, e que serve perfeitamente como argumento inicial para o convencimento do leitor. No capitulo cinco é dada uma breve interligação entre ofícios, profissões e valores morais, nele ainda é falado um pouco sobre conhecimento tácito, que seria a transformação da experiência adquirida por um profissional. Levando-nos a refletir o que é “o apropriado, o bom e o justo”, o capitulo seis, expressa a necessidade humana por, um todo coerente e um pensamento reflexivo. Neste capitulo somos expostos ao ápice da antropologia bioética. Diante da pluralidade das teorias éticas, temos o capitulo sete como esclarecedor dessa diversidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS STEPKE, F. L.; DRUMOND, J. G. de F. Ética em engenharia e tecnologia. 2.ed. Brasília: Confea, 2011. Rio Grande do Norte, 03 de outubro de 2016. Mikaelly Paiva Soares de Souza Aluna do BCT/UFERSA
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