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obsevação de psiclogia do cotidiano

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH
CURSO DE PSICOLOGIA - CAMPUS MANAUS
ERIVAN SILVA C41009-8
JANE MAGALHAS C39523-4
 MEIREANE BRAGA T30951-4
 ROBERT C304EJ-3
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
 MANAUS 
 2017
 ERIVAN SILVA C41009-8
 JANE MAGALHAS C39523-4
 MEIREANE BRAGA T30951-4
 ROBERT C304EJ-3
 RELATÓRIO DE OBSEVAÇÃO DA PSICOLOGIA DO COTIDIANO
Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção de nota para a média do Quinto período da disciplina Psicologia do cotidiano pela Universidade Paulista – UNIP campus Manaus, sob a orientação da professora Iane Obando.
 
 MANAUS
 2017
Introdução
A temática “Psicologia do cotidiano” vem sendo pesquisada por mais de três décadas. Vale apenas ressaltar que este trabalho pretende fazer uma retrospectiva das áreas da Psicologia Social que tem o cotidiano como foco de pesquisa e busca, mais especificamente, À Psicologia couberam, como restos de um banquete, apenas os estudos nomeados como de tipo etnográfico. Contamos com estudos clássicos da Psicologia Social que, embora não seguissem os preceitos metodológicos da Etnografia, se debruçaram sobre os meandros do cotidiano de comunidades e grupos.
Citamos como exemplo o estudo conduzido em 1931 por Marie Jahoda, Leon Lazarsfeld e Hans Zeisel, em Marienthal, na Áustria. Tratava-se de uma comunidade que, por causa do fechamento da fábrica de tecelagem local, vivia as agruras do desemprego. O estudo ficou esquecido por muitos anos, engavetado durante a Segunda Guerra, seus autores eram judeus e partiram para o exílio; e foi colocado de lado, por ter sido considerado por Lazarsfeld como pouco digno da vertente cientificada Psicologia do pós-guerra.
Michel de Certeau (1996, p.31) nos diria: “O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha)”. Portanto, concerne à vida vivida, nas ruas, nas instituições (de ensino, de trabalho, de saúde, prisionais), no contexto da família. Em suma, considerando que a Psicologia Social trata de pessoas em interação com o mundo, o cotidiano, certamente, é parte dos fenômenos em estudo.
Porém, nem sempre constou explicitamente como foco de estudo. Durante muitos anos, desde os trabalhos pioneiros em Etnografia, inovação metodológica que muitos atribuem a Malinowski (Burgess, 1982), o cotidiano de uma comunidade foi teorizado e pesquisado no âmbito da Antropologia, com uma cisão disciplinar clara de focos e competências. 
Um dos principais pontos de dispersão desses estudos foi César Ades que defendeu sua tese de doutorado, em 1973, tendo por orientador o professor Walter Cunha. César formou muitos pesquisadores, alguns dos quais fortes mentes identificados com a Psicologia Social, entre eles, Paulo Menandro, cuja tese sobre o problema social da agressão e da violência foi defendida em 1983. A segunda área, na qual o cotidiano é foco de pesquisas, faz interface entre a Psicologia do Desenvolvimento e a Social.
Trata-se dos estudos de interação entre mãe e criança, ou crianças entre si, que têm como figura pioneira Maria Clotilde Rossetti Ferreira. Clotilde defendeu sua tese de doutorado sobre este tema, em 1967, no Institute of Education da Universidade de Londres. Ela é o ponto nodal de uma ampla rede de pesquisadores que se dedicam ao tema e que estão espalhados pelo Brasil afora. Contudo, não estamos ainda no âmbito estrito da Psicologia.
O cotidiano, nesse tipo de pesquisa, tem múltiplas faces: o das reuniões em fóruns, aquele da mobilidade no território, da participação em eventos mais ou menos dramáticos e dos pequenos encontros interacionais que iluminam nosso entendimento sobre a participação em ocorrências de remoção de moradores por causa de deslizamentos iminentes que ameaçam suas casas.
Cada um desses encontros é um nó em uma teia gigantesca de atores, e cada nó nos leva a uma parte da rede heterogênea, dependendo de nossa decisão sobre qual dos atores seguir. Não se trata meramente de diversidade de olhares ou da diversidade de objetos, mas da coexistência de versões que buscam os objetos de modo distinto. Sendo múltiplas as versões, há espaço para negociação, assim como há espaço para resistência.
É certamente um desafio, mas desafios são instigantes e nos fazem reconfigurar, a cada dia, as noções que temos sobre cidadania, morfologia geográfica, planejamento urbano e a arte de transitar por entre tantos fios dessa meada.
Da Observação
Para tal ato de nossa pesquisa, a modalidade utilizada para a análise, foi a Observação em equipe, que possibilitou os observadores do referido relatório perceber as ocorrências comportamentais por vários ângulos.
Relatório 02 Local da observação: linha de ônibus 640 terminal 03.Horário de início: 17:30 Horário de término: 19:30 Duração: 02 horas .Data: 02/21/201 TERMINAL 3, LOCAL: Av. Noel Nutels, s/n – Cidade Nova I DATA DE INAUGURAÇÃO: 14 de dezembro de 2002 ÁREA TOTAL: 12.736,24 ÁREA CONSTRUÍDA: 3.499,96 HORÁRIO DE OPERAÇÃO: 04:00 às 00:00 LINHAS DE ÔNIBUS: 43 ESTIMATIVA DE PASSAGEIROS/DIA:40 MIL
Os frequentadores do local escolhido e o Perfil deles
Os frequentadores são de todas as idades, Idosos, senhores e senhoras, homens e mulheres, moças e rapazes, jovens e crianças, durante o horário aberto ao público.
O Comportamento dos frequentadores
As pessoas nesse horário são pessoas com o comportamento variado de acordo com suas representações, horários pela manhã as famílias e estudantes em dias de semana , a tardes muda um pouco o comportamento dos frequentadores cerca de 90% de estudante nós dias de semana, já nos finais de semana o comportamento muda, como famílias , amigos e banhista. Como os frequentadores do local costumam se vestir? Vários tipos de vestimentas, vão depender do horário e do perfil do individuo e dia da semana.
Descrição da observação:
A seguinte observação aconteceu em ônibus da linha 640, No terminal T3. Havia uma grande multidão de usuários do transporte urbano de Manaus , não sei ao certo quantas pessoa estavam ali tentando entrar no ônibus, mas imagine centenas de pessoas, o fluxo de pessoas é muito grande, e começou a corre a noticia de greve nos ônibus As pessoas que ali estavam começaram a murmurar reclamando em voz alta, algumas com as pessoas que estavam ao seu lado, outras apenas com elas mesmo em voz alta, outras mudaram as suas feições faciais negativamente.
Nesse momento vejo pessoas que antes conversavam alegres ficarão sem falar por um segundo e depois ocorreram os lamentos tristeza nos semblantes faciais, uma mulher que conversava ficou sem palavras e a outra perguntava , o que over? E a mesma muda e sem perceber a dificuldade da mulher em falar porque ela estava triste e parou de falar com a pessoa
Observamos muitas pessoas tirando foto, alguns filmando a dificuldade do usuário do transporte em entrar no ônibus, ao meu lado uma moça bem vestida, pega o celular disca o numero e diz, "Bom dia hoje irei me atrasar pois o ônibus estão em greve, não tem condições de entrar nos ônibus tudo lotado até eu conseguir entrar vai demorar, esta muito cheio e estou no T3 , está um aperto de pessoas, avisa a Sueli para mim por favor ! Obrigada. Logo ela desliga o celular e começa a tirar fotos.
O ônibus está vindo e as pessoas estão se empurrando e andando com passos lentos até a linha amarela marcada no chão que da o limite para a espera do ônibus, Vejo a fila que é reservada para o preferencial, também está muito cheia e não tem só pessoasda classe preferencial na fila.
O ônibus parou e as pessoas estão empurrando umas as outras para entrar no ônibus, a pessoa a minha frente diz " Não vou conseguir entrar nesse !". As pessoas estão entrando no vagão entre empurrões e se espremendo. Vejo as pessoas que entraram no ônibus muitos apertadas.
Após o ônibus partir, não parava de chegar pessoas para utilizar o ônibus ainda continua muito cheia a plataforma, vejo umas dezenas de pessoas ainda esperando o ônibus, a uma distancia um pouco longa dois rapazes estão discutindo, um empurrou o outro bruscamente, aproximando-se deles, dois funcionários do terminal T3, os separam. O barulho está muito auto, são muitas pessoas falando ao mesmo tempo. O próximo ônibus está se aproximando o vento aumenta vejo os cabelos das pessoas voando aos ventos, e continuam se empurrando para entrar no ônibus com passos lentos, o ônibus sai e se fecha e está lotado dentro dele.
No desenvolvimento da observação percebemos há grande importância da interação, observação, indicando a que se refere cada uma dessas expressões na análise do comportamento. Intui-se que essa diferenciação possa facilitar o desenvolvimento de pesquisas que visem à melhoria de técnicas de instalação de comportamento de observação eficaz.
Costumamos conferir à observação um grande valor enquanto forma de unir e conhecer o mundo. Dentre todos os sentidos, a visão é, sem dúvida, aquele que destacamos enquanto revelador de um mundo “real”. Ela nos permite, ao que parece, partilhar uns com os outros um mundo “impessoal”, “objetivo” – um mundo que nosso corpo percebe mesmo à distância, e sobre o qual podemos construir um discurso relativamente preciso, criando conceitos passíveis de algum consenso a partir de evidências públicas. 
Mesmo no nível do senso comum, consideramos a observação uma espécie de juíza privilegiada do que é, ou não, verdadeiro – queremos “ver para crer”. A observação foi fundamental na constituição dos métodos da ciência moderna. A invenção do telescópio por Galileu é um marco simbólico de sua importância nessa constituição (Gioia, 1988/2004).
No que diz respeito ao fechamento da observação em relação à sociologia da vida cotidiana valendo se da utilização de experiências. A temática “Psicologia do cotidiano”. Oriundo do latim cotidianus e sinônimo de dial, dia-a-dia, O papel da Psicologia Social como uma ciência social.
REFFERENCIAS:
Andery, A. (1984). Psicologia na comunidade. In S. Lane & W. Codo (org.). O Bomfim, E.M.; Mota, M.M.N. (1988). Psicologia comunitária. Revista Psicologia e Comunidade, n.4, ABRAPSO, MG.
.Burgess, R.G (org.). (1982). Field Research: a sourcebook and field manual. London: George Allen & Unwin Ltd.
Campos, R. H. F. (org.). (2010). Psicologia Social Comunitária. Petrópolis: Vozes.Campos-de-Carvalho, M.I.;
 Cavalvante, S. & Nóbrega, L. (2011). Ambiente. In: S. Cavalcante & G. A. Elali (orgs.). Temas básicos em psicologia ambiental(pp. 28-43).
 Petropolis: Vozes.
http://smtu.manaus.am.gov.br/terminais-de-integracao/
Psicologia: Teoria e Pesquisa Abr-Jun 2009, Vol. 25 n. 2, pp. 179-187

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