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Relatório Psicologia do Cotidiano 6

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Psicologia
CAMILA DE OLIVEIRA DA SILVA RA: T091CF7
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 6
RELAÇÃO INTERGERACIONAL ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS
SÃO PAULO
2024
1
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Psicologia
CAMILA DE OLIVEIRA DA SILVA RA: T091CF7
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 6
RELAÇÃO INTERGERACIONAL ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS
Trabalho apresentado para a disciplina
Psicologia do Cotidiano, do Curso de
Psicologia da Universidade Paulista - UNIP
Orientador: Profª Adriana Pascuotti.
SÃO PAULO
2024
2
Campus Marquês Relatório de Observação Nº: 6
Data da Entrega: 08/05/2024
NOME DO ALUNO: Camila de Oliveira da Silva
RA: T091CF7 TURMA: PS5P13
OBSERVAÇÃO Nº: 6 GRUPO Nº: 13
TEMA: Relação intergeracional entre crianças e adultos
DATA: 25/04/2024 HORÁRIO: 12:14h até 13:14h
LOCAL: Praça 7 jovens - Jardim Elisa Maria
3
Relatório de observação: Relação intergeracional entre crianças e adultos
A cena observada é a interação entre duas pessoas de diferentes gerações em uma praça. Esta
praça está localizada em uma rua residencial entre escolas, na frente tem uma escola de
fundamental I e II, com uma quadra coberta na frente, a escola com 3 andares. A parede lateral
esquerda vermelha com divisórias entre janelas nas cores verde em um tom mais claro, em
seguida um tom mais escuro, duas divisórias amarelas, duas laranjas e duas vermelhas, com
grades brancas nas janelas. A parede na frente da quadra na cor azul tiffany, que é um azul um
pouco esverdeado, com um grafite de uma mulher negra, com cabelos castanhos, trançados com
um coque grande e duas tranças escapando, a mulher do desenho tem grandes lábios, uma luz na
cor amarela que sai de seus olhos, como farois de carro, ela usa brincos grandes brancos como
papel e verde esmeralda, em formato de gota, um colar branco com pedras verdes esmeralda,
blusa com listras verticais azul escuro e roxo magenta, mangas caídas nos ombros, uma grande
listra ondulada que começa acima da cabeça da mulher, passa por trás na parte de cima e vai
vindo para a frente cobrindo uma parte de sua roupa no lado esquerdo. Na faixa, que é como um
grande pergaminho, a mão direita da mulher está disposta sobre uma parte da faixa, que tem
traços vermelhos pequenos agrupados. Na lateral da escola tem um pequeno declive com grama
que dá acesso a uma pequena área com piso de concreto com brinquedos para os alunos,
gangorra, balanço, gira-gira e uma casinha com escada em uma ponta e escorregador, todos
feitos de madeira, pintados com cores primárias, mais de uma cor por brinquedo, todos são muito
coloridos. Essa escola tem grades vazadas de metal, pintadas de verde escuro, a sua volta, mas a
grade que é divisa com a praça tem placas de metal que foram pintadas e pichadas cada parte de
uma cor diferente, as partes que se caracterizam pelas partes das grades com placa entre os
postes que são fixadas ao chão.
A praça 7 jovens, mais conhecida como Pastão, onde ocorrem as cenas, tem uma pequena pista
de skate de cor azul com a pintura desgastada e pichações, um pouco mais elevada que o nível da
rua, depois da calçada tem uma escada com 5 degraus e um corrimão comprido, maior que o
comprimento da escada. Um pouco mais a frente tem um grande brinquedo feito de plástico, com
cores variadas como roxo, amarelo, verde, vermelho, cinza, entre outros. Esta parte tem piso de
concreto, entre os bancos, árvores e as mesas de concreto quadradas com pastilhas, pequenos
quadrados de piso que normalmente são usados em banheiros ou cozinhas, pretas e brancas ao
centro da mesa para serem usadas para jogar damas, com bancos de concreto presos ao chão em
cada lado da mesa. São três mesas dispostas no lado direito e do lado esquerdo tem três bancos
4
de concreto com ondulações. A frente das mesas e dos bancos tem três quadrados grandes no
chão com grama e bordas de concreto. Na praça tem diversas árvores e bancos de concreto lisos
ou com ondulações, feitos para 4 pessoas. Entre a praça e a calçada tem diversas árvores com
espaçamentos não padronizados entre elas. Na parte de trás da praça, que é divisa com o muro de
concreto de uma creche, havia um projeto de reciclagem, um recipiente feito de arames, no
formato de garrafa para descarte de materiais recicláveis, com uma grande placa azul, com letras
na cor preta, "garrafa pet é aqui e não no córrego", agora tem apenas a estrutura de metal que
mantinha o recipiente no lugar. A praça é dividida por um córrego com uma caminho de
concreto, que dá acesso ao outro lado, que tem duas quadras e brinquedos de madeira, gangorra,
balanço e um de escalada foto de metal nas cores azul e amarelo, todas essas partes tem um muro
baixo azul claro em volta e com grades de arame. O outro lado da praça dá acesso também a
outra rua.
A observação foi feita no dia 25 de abril de 2024, às 12:14h, o dia estava quente com 25ºC, o
muro da creche que faz divisa com a praça está cheio de grafites coloridos em um fundo preto.
Na primeira cena uma mulher com o cabelo preso em um coque, usando uma camiseta roxa,
short e chinelo, os dois na cor preta, com duas mochilas, uma verde que está sobre a mesa e uma
rosa que está sobre o banco. A mulher está conversando com uma menina que está usando
uniforme e tem cabelos cacheados, a mulher segura uma chave na mão, a menina empurra a
bolsa para o lado e se senta, a mulher se vira de frente para a mesa e pega o celular, coça a
cabeça com a mão direita, a mulher conversa com a menina enquanto olha o celular, ela bate a
chave que está em sua mão esquerda na mesa enquanto segura o celular com a mão direita, a
menina anda em direção ao brinquedo, a mulher olha para os lados e depois para o celular, ela
levanta a cabeça e fica olhando em direção às crianças que estão no brinquedo, ela volta a mexer
no celular com as duas mãos, mexe a mão esquerda e larga a chave para digitar com as duas
mãos. Às 12:30h um menino se senta ao lado da mulher, ela continua mexendo no celular, ele
deita a cabeça sobre a mesa, levanta e volta andando para o brinquedo, às 12:35h a menina vem
chamando "mãe", a mulher continua no celular, o menino vai até ela segurando um papelão
grande, quase do tamanho dele, um outro menino para na frente dele e fala "você não me pega",
o menino tenta jogar o papelão no outro e a mulher grita "Guilherme", eles correm um atrás do
outro e ela continua no celular. Às 12:41h um homem usando camiseta e bermuda, os dois na cor
preta, e boné xadrez, se aproxima da mesa a mulher conversa com ele, se levanta, chama as
crianças, pega a mochila verde e depois a rosa, chama "filho", o menino está parado atrás dela,
ela se vira entregando a mochila, ela sai procurando a menina, a chamando, o menino sai de
perto dela, a menina vem, a mulher chamando o menino, a menina vai andando atrás do homem,
que abre a porta de um carro preto, a menina entra, ele fecha a porta, ele abre a porta do banco do
5
passageiro entra e se senta, o carro começa a andar. A mulher está andando em direção a outra
praça, o carro para, o homem dentro do carro grita "Guilherme", o menino solta a mão da
mulher, corre na direção do carro, o homem estica o braço para fora do carro e entrega dinheiro
ao menino, que volta andando para a mulher enquanto o carro se afasta, os dois vão embora
calmamente.
A próxima cena observada foi às 12:22h, uma senhora de cabelos curtos na cor branco, usando
uma blusa vinho, está com duas mochilas, ela conversa com uma menina que está usando
uniforme, a menina corre em direção ao brinquedo, a mulher grita e um menino utilizando
uniforme também, vem correndo, a mulher grita com ele: "Você não vem, eu tenho que ficar te
gritando igual uma doida. Cadê a sua irmã que foi te buscar e não voltou?
", a mulher grita novamente, a menina vem andando em sua direção, ela conversa com a menina,
se levanta, o menino vai andando mais a frente, ela chama a menina e entrega uma mochila rosa,
chama o menino, vai até ele e fica estendendo a mochila em sua direção até ele pegar.A próxima cena observada foi às 12:27h, uma garota de cabelos loiros com tranças está gritando
"bora samuel", um menino loiro com o cabelo preso em um coque e usando uniforme grita
“não”, um cachorro vem andando na direção da menina que grita e sobe em cima da mesa, onde
outros jovens estão, todos estão usando o mesmo uniforme, a menina grita novamente "bora
Samuel", ela grita "bora menino velho" e ele vem andando devagar em sua direção, ela coloca
uma mochila nas costas dele e todos vão andando em direção a outra praça às 12:29h.
A próxima cena foi às 12:36h, uma mulher que tem um “piercing”, que é uma argola no lado
esquerdo no nariz e diversas tatuagens se senta em um banco de pedra, ela está usando uma blusa
branca, short e chinelo, os dois na cor preta, com uma mochila rosa ao lado sobre o banco, a
menina que estava com ela sai correndo em direção ao brinquedo, a mulher coloca a perna
esquerda sobre a direita, se debruça e começa a mexer no celular, ela para, segurando o celular
com a mão esquerda apoiada sobre o joelho, ela coloca o braço direito sobre o esquerdo e com a
mão na frente do rosto encostando o dedo do meio e o indicador no rosto, ela olha em direção ao
brinquedo. Ela olha para os lados e mexe no cabelo com a mão direita às 12:45h, uma menina
está correndo, a mulher grita "Helena para de correr, vai chegar na escola suada", a menina
responde "já estou suada", a mulher tem sobre o colo uma mochila azul, a menina está atrás dela,
brincando com o metal que era o suporte do projeto de reciclagem. A mulher coça o olho com a
mão direita, passa a mão direita sobre as tatuagens do braço esquerdo, balança os pés, a menina
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vai até ela e se senta do lado, balançando os pés tbm, a mulher está olhando na direção do
brinquedo. A menina vai em direção a dois meninos que estão brincando, um imita uma arma
com um galho, fazendo barulhos com a boca, os meninos saem correndo, uma menina menor
com o cabelo preso em “Marias Chiquinhas” chega, a mulher grita "sua amiga Helena", a menina
grita "minha amiga não, amiga da outra", a mulher grita novamente "sua amiga", a menina com o
cabelo preso em “Marias Chiquinhas” sai de perto, os meninos correm atrás da menina que a
mulher chama de Helena, a mulher põe a mochila azul no braço direto, grita "Helena" coloca
uma mochila em suas costas enquanto a menina passa um braço e depois o outro pelas alças, a
mulher grita "Alexandre vai ficar aí enquanto eu levo ela lá?", o menino balança a cabeça e a
mulher sai andando segurando a mão direita da menina.
Desde o momento em que a observação começou havia na praça um homem de cabelos
grisalhos, na cor branco, está usando uma blusa branca listrada e calça azul escura, ele estava
com o menino no colo, depois o coloca o menino sobre o banco ao seu lado, de frente para as
crianças que estão brincando, o segura enquanto se vira na mesma direção. O menino que está ao
seu lado aparenta ter alguma deficiência pela falta de comunicação, dificuldade de se manter
sentado sem apoio, não conseguir ficar em pé, sendo necessário ser carregado no colo pelo
homem para poder se locomover, poucos movimentos e repetitivos. Mesmo sendo mais alto que
os meninos que brincam na praça. O menino fica balançando a cabeça e batendo palmas, quando
ele bate palmas o homem também bate, o menino balança a cabeça e levanta as pernas por alguns
segundos, o homem também levanta e segura o menino quando ele vai tombando para trás, o
homem apoia as costas do menino e coloca o braço atrás dele como apoio. O menino faz
barulhos com a boca, revirando os olhos, ele balança as mãos, olha para as crianças brincando e
olha para o homem, o menino coloca as mãos nos ouvidos, o homem encosta sua testa na cabeça
menino e dá um beijo na testa dele. As crianças crianças aos poucos estão indo embora e a praça
está sendo ocupada por jovens e adultos que estão se sentando e usando drogas, a observação se
encerrou às 13:14h.
7
Considerações finais
Neste dia de observação diversas vezes as crianças ignoravam ou se negavam quando um adulto
as chamava, sendo necessário que o adulto chame mais de uma vez. Na primeira cena observada
a mulher que estava com as crianças passou a maior parte do tempo no celular, até quando as
crianças conversavam diretamente com ela. A última cena observada não é exatamente o foco do
trabalho, mas foi uma cena muito bonita, leve e diferente de tantos momentos relatados nas
observações, como a falta de comunicação, o excesso do uso do celular, o adulto dar uma ordem
e a criança ir contra ou discutir.

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