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CCJ0032-WL-B-PA-08-Direito Penal II-64572

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Título 
PRESCRIÇÃO PENAL 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
  ? Conhecer o plano de aula. 
l  Reconhecer, nos casos concretos apresentados, a ocorrência do instituto da prescrição penal, nas suas diversas modalidades.  
l Identificar, nos casos concretos apresentados, as espécies de prescrição penal, termos inicial e final, aplicação, causas interruptivas e 
suspensivas e respectivos efeitos. 
  
Estrutura do Conteúdo 
      
1. Conceito. Natureza Jurídica. Finalidade. Fundamentos. 
      1.1 O Poder Punitivo do Estado 
      1.2. Distinção entre Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória. 
  
2 – Prescrição da Pretensão Punitiva. 
      2.1 Conceito 
      2.2 Crimes Imprescritíveis 
      2.3 Oportunidade da Declaração  
      2.4 Termo Inicial  
      2.5 Regras para  Contagem do Prazo 
      2.6 Prescrição Superveniente à Sentença Condenatória 
      2.7 Causas Suspensivas 
      2.8 Causas Interruptivas. 
      2.9. A Lei n. 12.650, de 17 de Maio de 2012 e o prazo prescricional nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.  
3 – Prescrição da Pretensão Executória  
      3.1 Conceito 
      3.2. Prazos e Forma de Contagem 
      3.3. Efeitos 
      3.4 Causas Suspensivas 
      3.5 Causas Interruptivas 
  
4 -  Da Prescrição Retroativa 
       4.1. A lei n. 12234 de 05 de maio de 2010 e a exclusão da Prescrição Retroativa - Direito Intertemporal. 
  
Indicação Bibliográfica 
? Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal. 
? Leia os Verbetes de Súmula n.220, 338 e 438 do Superior Tribunal de Justiça,  disponíveis em HTTP://www.stj.jus.br  
? Leia os Verbetes de Súmula n.146, 497 e 604, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em HTTP://www.stf.jus.br. 
? Leia o Capítulo XXII acerca das Causas de Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487 de seu material didático.  
Aplicação Prática Teórica 
Questão n.1) 
(OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL. QUESTÃO N.3. MODIFICADA). 
Jaime, brasileiro, solteiro, nascido em 10/11/1982, praticou, no dia 30/11/2000, delito de furto qualificado pelo abuso de confiança (art. 155, 
parágrafo 4º, II, do CP). Devidamente denunciado e processado, Jaime foi condenado à pena de 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses de reclusão. A 
sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/01/2002, e o término do cumprimento da pena se deu em 20/03/2006. No dia 24/03/2006, 
Jaime subtraiu um aparelho de telefone celular que havia sido esquecido por Lara em cima do balcão de uma lanchonete. Todavia, sua conduta fora 
filmada pelas câmeras do estabelecimento, o que motivou o oferecimento de denúncia, por parte do Ministério Público, pela prática de furto simples 
(art. 155, caput, do CP). A denúncia foi recebida em 14/04/2006, e, em 18/10/2006, Jaime foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão e 10 
(dez) dias-multa. Foi fixado o regime inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com sentença publicada no mesmo dia.  
         Com base nos dados acima descritos, bem como atento às informações a seguir expostas, responda fundamentadamente:  
a) Suponha que a acusação tenha se conformado com a sentença, tendo o trânsito em julgado para esta ocorrido em 24/10/2006. A defesa, por sua 
vez, interpôs apelação no prazo legal. Todavia, em virtude de sucessivas greves, adiamentos e até mesmo perda dos autos, até a data de 
20/10/2010, o recurso da defesa não tinha sido julgado. Neste caso, qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de exclusão da 
responsabilidade jurídico-penal da conduta de Jaime? 
b) A situação seria diferente se ambas as partes tivessem se conformado com o decreto condenatório, de modo que o trânsito em julgado definitivo 
teria ocorrido em 24/10/2006, mas Jaime, temeroso de ficar mais uma vez preso, tivesse se evadido tão logo teve ciência do conteúdo da sentença, 
somente tendo sido capturado em 25/10/2010? 
  
Questão n.2)  
 (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO FEV. 2012. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 64)  
          No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa em transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é 
de 1 a 8 anos e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em 20/1/2006, a inicial acusatória foi recebida. O processo teve 
regular seguimento e, ao final, o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à pena de 1 ano de reclusão e ao pagamento de dez dias-multa. 
A sentença foi publicada em 7/4/2007. O Ministério Público não interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em julgado para a acusação. A 
defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava sua absolvição, interpôs sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo ainda não havia 
tido seu definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em julgado final. Levando-se em conta as datas descritas e sabendo-se que, de acordo 
com o art. 109, incisos III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o 
máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
exceda a dois, com base na situação apresentada, é correto afirmar que: 
a)   não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão executória, pois desde a publicação da sentença não transcorreu lapso 
de tempo superior a doze anos. 
b)   ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da sentença e a última data apresentada no enunciado, 
transcorreu lapso de tempo superior a 4 anos. 
c)    ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena 
concretamente imposta na sentença  
d)   não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior 
hipótese, de modo que a prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data do fato.  
  
Questão n.3)  
Com relação prescrição da pretensão punitiva do Estado, assinale a alternativa INCORRETA: 
  
a)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes terá por termo inicial a data em que 
a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
b)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes permanentes terá por termo inicial o dia em que cessou a permanência. 
c)    as circunstâncias judiciais, as circunstâncias agravantes e atenuantes genéricas são consideradas para fins de cálculo da prescrição da 
pretensão punitiva. 
d)   Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva. 
  
Plano de Aula: PRESCRIÇÃO PENAL
DIREITO PENAL II 
Estácio de Sá Página 1 / 3
Título 
PRESCRIÇÃO PENAL 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
  ? Conhecer o plano de aula. 
l  Reconhecer, nos casos concretos apresentados, a ocorrência do instituto da prescrição penal, nas suas diversas modalidades.  
l Identificar, nos casos concretos apresentados, as espécies de prescrição penal, termos inicial e final, aplicação, causas interruptivas e 
suspensivas e respectivos efeitos. 
  
Estrutura do Conteúdo 
      
1. Conceito. Natureza Jurídica. Finalidade. Fundamentos. 
      1.1 O Poder Punitivo do Estado1.2. Distinção entre Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória. 
  
2 – Prescrição da Pretensão Punitiva. 
      2.1 Conceito 
      2.2 Crimes Imprescritíveis 
      2.3 Oportunidade da Declaração  
      2.4 Termo Inicial  
      2.5 Regras para  Contagem do Prazo 
      2.6 Prescrição Superveniente à Sentença Condenatória 
      2.7 Causas Suspensivas 
      2.8 Causas Interruptivas. 
      2.9. A Lei n. 12.650, de 17 de Maio de 2012 e o prazo prescricional nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.  
3 – Prescrição da Pretensão Executória  
      3.1 Conceito 
      3.2. Prazos e Forma de Contagem 
      3.3. Efeitos 
      3.4 Causas Suspensivas 
      3.5 Causas Interruptivas 
  
4 -  Da Prescrição Retroativa 
       4.1. A lei n. 12234 de 05 de maio de 2010 e a exclusão da Prescrição Retroativa - Direito Intertemporal. 
  
Indicação Bibliográfica 
? Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal. 
? Leia os Verbetes de Súmula n.220, 338 e 438 do Superior Tribunal de Justiça,  disponíveis em HTTP://www.stj.jus.br  
? Leia os Verbetes de Súmula n.146, 497 e 604, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em HTTP://www.stf.jus.br. 
? Leia o Capítulo XXII acerca das Causas de Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487 de seu material didático.  
Aplicação Prática Teórica 
Questão n.1) 
(OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL. QUESTÃO N.3. MODIFICADA). 
Jaime, brasileiro, solteiro, nascido em 10/11/1982, praticou, no dia 30/11/2000, delito de furto qualificado pelo abuso de confiança (art. 155, 
parágrafo 4º, II, do CP). Devidamente denunciado e processado, Jaime foi condenado à pena de 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses de reclusão. A 
sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/01/2002, e o término do cumprimento da pena se deu em 20/03/2006. No dia 24/03/2006, 
Jaime subtraiu um aparelho de telefone celular que havia sido esquecido por Lara em cima do balcão de uma lanchonete. Todavia, sua conduta fora 
filmada pelas câmeras do estabelecimento, o que motivou o oferecimento de denúncia, por parte do Ministério Público, pela prática de furto simples 
(art. 155, caput, do CP). A denúncia foi recebida em 14/04/2006, e, em 18/10/2006, Jaime foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão e 10 
(dez) dias-multa. Foi fixado o regime inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com sentença publicada no mesmo dia.  
         Com base nos dados acima descritos, bem como atento às informações a seguir expostas, responda fundamentadamente:  
a) Suponha que a acusação tenha se conformado com a sentença, tendo o trânsito em julgado para esta ocorrido em 24/10/2006. A defesa, por sua 
vez, interpôs apelação no prazo legal. Todavia, em virtude de sucessivas greves, adiamentos e até mesmo perda dos autos, até a data de 
20/10/2010, o recurso da defesa não tinha sido julgado. Neste caso, qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de exclusão da 
responsabilidade jurídico-penal da conduta de Jaime? 
b) A situação seria diferente se ambas as partes tivessem se conformado com o decreto condenatório, de modo que o trânsito em julgado definitivo 
teria ocorrido em 24/10/2006, mas Jaime, temeroso de ficar mais uma vez preso, tivesse se evadido tão logo teve ciência do conteúdo da sentença, 
somente tendo sido capturado em 25/10/2010? 
  
Questão n.2)  
 (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO FEV. 2012. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 64)  
          No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa em transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é 
de 1 a 8 anos e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em 20/1/2006, a inicial acusatória foi recebida. O processo teve 
regular seguimento e, ao final, o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à pena de 1 ano de reclusão e ao pagamento de dez dias-multa. 
A sentença foi publicada em 7/4/2007. O Ministério Público não interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em julgado para a acusação. A 
defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava sua absolvição, interpôs sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo ainda não havia 
tido seu definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em julgado final. Levando-se em conta as datas descritas e sabendo-se que, de acordo 
com o art. 109, incisos III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o 
máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
exceda a dois, com base na situação apresentada, é correto afirmar que: 
a)   não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão executória, pois desde a publicação da sentença não transcorreu lapso 
de tempo superior a doze anos. 
b)   ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da sentença e a última data apresentada no enunciado, 
transcorreu lapso de tempo superior a 4 anos. 
c)    ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena 
concretamente imposta na sentença  
d)   não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior 
hipótese, de modo que a prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data do fato.  
  
Questão n.3)  
Com relação prescrição da pretensão punitiva do Estado, assinale a alternativa INCORRETA: 
  
a)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes terá por termo inicial a data em que 
a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
b)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes permanentes terá por termo inicial o dia em que cessou a permanência. 
c)    as circunstâncias judiciais, as circunstâncias agravantes e atenuantes genéricas são consideradas para fins de cálculo da prescrição da 
pretensão punitiva. 
d)   Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva. 
  
Plano de Aula: PRESCRIÇÃO PENAL
DIREITO PENAL II 
Estácio de Sá Página 2 / 3
Título 
PRESCRIÇÃO PENAL 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
  ? Conhecer o plano de aula. 
l  Reconhecer, nos casos concretos apresentados, a ocorrência do instituto da prescrição penal, nas suas diversas modalidades.  
l Identificar, nos casos concretos apresentados, as espécies de prescrição penal, termos inicial e final, aplicação, causas interruptivas e 
suspensivas e respectivos efeitos. 
  
Estrutura do Conteúdo 
      
1. Conceito. Natureza Jurídica. Finalidade. Fundamentos. 
      1.1 O Poder Punitivo do Estado 
      1.2. Distinção entre Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória. 
  
2 – Prescrição da Pretensão Punitiva. 
      2.1 Conceito 
      2.2 Crimes Imprescritíveis 
      2.3 Oportunidade da Declaração  
      2.4 Termo Inicial  
      2.5 Regras para  Contagem do Prazo 
      2.6 Prescrição Superveniente à Sentença Condenatória 
      2.7 Causas Suspensivas 
      2.8 Causas Interruptivas. 
      2.9. A Lei n. 12.650, de 17 de Maio de 2012 e o prazo prescricional nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.  
3 – Prescrição da Pretensão Executória  
      3.1 Conceito 
      3.2. Prazos e Forma de Contagem 
      3.3. Efeitos3.4 Causas Suspensivas 
      3.5 Causas Interruptivas 
  
4 -  Da Prescrição Retroativa 
       4.1. A lei n. 12234 de 05 de maio de 2010 e a exclusão da Prescrição Retroativa - Direito Intertemporal. 
  
Indicação Bibliográfica 
? Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal. 
? Leia os Verbetes de Súmula n.220, 338 e 438 do Superior Tribunal de Justiça,  disponíveis em HTTP://www.stj.jus.br  
? Leia os Verbetes de Súmula n.146, 497 e 604, do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em HTTP://www.stf.jus.br. 
? Leia o Capítulo XXII acerca das Causas de Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487 de seu material didático.  
Aplicação Prática Teórica 
Questão n.1) 
(OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO PENAL. QUESTÃO N.3. MODIFICADA). 
Jaime, brasileiro, solteiro, nascido em 10/11/1982, praticou, no dia 30/11/2000, delito de furto qualificado pelo abuso de confiança (art. 155, 
parágrafo 4º, II, do CP). Devidamente denunciado e processado, Jaime foi condenado à pena de 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses de reclusão. A 
sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/01/2002, e o término do cumprimento da pena se deu em 20/03/2006. No dia 24/03/2006, 
Jaime subtraiu um aparelho de telefone celular que havia sido esquecido por Lara em cima do balcão de uma lanchonete. Todavia, sua conduta fora 
filmada pelas câmeras do estabelecimento, o que motivou o oferecimento de denúncia, por parte do Ministério Público, pela prática de furto simples 
(art. 155, caput, do CP). A denúncia foi recebida em 14/04/2006, e, em 18/10/2006, Jaime foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão e 10 
(dez) dias-multa. Foi fixado o regime inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com sentença publicada no mesmo dia.  
         Com base nos dados acima descritos, bem como atento às informações a seguir expostas, responda fundamentadamente:  
a) Suponha que a acusação tenha se conformado com a sentença, tendo o trânsito em julgado para esta ocorrido em 24/10/2006. A defesa, por sua 
vez, interpôs apelação no prazo legal. Todavia, em virtude de sucessivas greves, adiamentos e até mesmo perda dos autos, até a data de 
20/10/2010, o recurso da defesa não tinha sido julgado. Neste caso, qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de exclusão da 
responsabilidade jurídico-penal da conduta de Jaime? 
b) A situação seria diferente se ambas as partes tivessem se conformado com o decreto condenatório, de modo que o trânsito em julgado definitivo 
teria ocorrido em 24/10/2006, mas Jaime, temeroso de ficar mais uma vez preso, tivesse se evadido tão logo teve ciência do conteúdo da sentença, 
somente tendo sido capturado em 25/10/2010? 
  
Questão n.2)  
 (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO FEV. 2012. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 64)  
          No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa em transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é 
de 1 a 8 anos e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em 20/1/2006, a inicial acusatória foi recebida. O processo teve 
regular seguimento e, ao final, o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à pena de 1 ano de reclusão e ao pagamento de dez dias-multa. 
A sentença foi publicada em 7/4/2007. O Ministério Público não interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em julgado para a acusação. A 
defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava sua absolvição, interpôs sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo ainda não havia 
tido seu definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em julgado final. Levando-se em conta as datas descritas e sabendo-se que, de acordo 
com o art. 109, incisos III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o 
máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
exceda a dois, com base na situação apresentada, é correto afirmar que: 
a)   não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão executória, pois desde a publicação da sentença não transcorreu lapso 
de tempo superior a doze anos. 
b)   ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da publicação da sentença e a última data apresentada no enunciado, 
transcorreu lapso de tempo superior a 4 anos. 
c)    ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena 
concretamente imposta na sentença  
d)   não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o trânsito em julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior 
hipótese, de modo que a prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data do fato.  
  
Questão n.3)  
Com relação prescrição da pretensão punitiva do Estado, assinale a alternativa INCORRETA: 
  
a)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes terá por termo inicial a data em que 
a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
b)   o prazo da prescrição da pretensão punitiva nos crimes permanentes terá por termo inicial o dia em que cessou a permanência. 
c)    as circunstâncias judiciais, as circunstâncias agravantes e atenuantes genéricas são consideradas para fins de cálculo da prescrição da 
pretensão punitiva. 
d)   Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva. 
  
Plano de Aula: PRESCRIÇÃO PENAL
DIREITO PENAL II 
Estácio de Sá Página 3 / 3

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