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Aula 05

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DIREITO PENAL P/ TJ-AL (2018) — TÉCNICO JUDICIÁRIO — ÁREA JUDICIÁRIA 
Teoria e questões 
Aula 05 - Prof. Renan Araujo 
AULA 05: PUNIBILIDADE E EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
SUMÁRIO 
1 	PUNIBILIDADE E SUA EXTINÇÃO 	 2 
1.1 	Introdução 	 2 
1.2 	Causas de extinção da punibilidade diversas da prescrição 	 2 
1.3 	Prescrição 	 5 
1.3.1 	Prescrição da pretensão punitiva 	 5 
1.3.2 	Prescrição da pretensão executória 	 11 
1.3.3 	Disposições importantes sobre a prescrição 	 13 
2 	DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES 	 13 
3 SÚMULAS PERTINENTES 	 18 
3.1 	Súmulas do ST3 	 18 
4 RESUMO 	 19 
5 	EXERCÍCIOS PARA PRATICAR 	 22 
6 	EXERCÍCIOS COMENTADOS 	 40 
7 GABARITO 	 72 
Olá, meus amigos concurseiros! 
Nessa aula vamos um estudar um tema muito relevante que é a "extinção 
da punibilidade". Muita atenção à aula de hoje, pois é um tema que exige 
concentração. 
A aula inteira é importante, mas o foco principal deve ser a parte relativa à 
prescrição da pretensão punitiva. 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
Prof. Renan Araujo 	 www.estrategiaconcursos.com.br 	 1 de 73 
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DIREITO PENAL P/ TJ-AL (2018) — TÉCNICO JUDICIÁRIO — ÁREA JUDICIÁRIA 
Teoria e questões 
Aula 05 - Prof. Renan Arau o 
1 PUNIBILIDADE E SUA EXTINÇÃO 
1.1 Introdução 
Quando alguém comete um fato definido como crime, surge para o Estado o 
poder-dever de punir. Esse direito de punir chama-se ius puniendi. 
Em regra, todo fato típico, ilícito e praticado por agente culpável, é punível. 
No entanto, o exercício do ius puniendi encontra limitações de diversas ordens, 
sendo a principal delas a limitação temporal (prescrição). 
Desta forma, o Estado deve exercer o ius puniendi da maneira prevista na 
lei (através do manejo da Ação Penal no processo penal), bem como deve fazê-
lo no prazo legal. 
Para o nosso estudo interessam mais as hipóteses de extinção da 
punibilidade. Vamos analisá-las então! 
O art. 107 do CP prevê que: 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: ;Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984' 
- pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Veremos, primeiro, todas as causas de extinção da punibilidade diversas da 
prescrição. Depois, vamos ao estudo da prescrição, que é a principal delas. 
1.2 Causas de extinção da punibilidade diversas da prescrição 
O primeiro caso é bem simples. Falecendo o agente, extingue-se a 
punibilidade do crime, pois, como vimos, no Direito Penal vigora o princípio da 
intranscendência da pena, ou seja, a pena não pode passar da pessoa do 
criminoso. Assim, com a morte deste, cessa o direito de punir do Estado. 
A anistia, a graça e o indulto são modalidades muito parecidas de extinção 
da punibilidade. Entretanto, não se confundem. 
A anistia exclui o próprio crime, ou seja, o Estado determina que as 
condutas praticadas (já praticadas, ou seja, fatos consumados) pelos agentes 
não sejam consideradas crimes. A anistia pode ser concedida pelo Poder 
Legislativo, e pode ser conferida a qualquer momento (inclusive após a sentença 
penal condenatória transitada em julgado), fazendo cessar todos os efeitos 
PENAIS da condenação (ex.: reincidência). 
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DIREITO PENAL P/ TJ-AL (2018) — TÉCNICO JUDICIÁRIO — ÁREA JUDICIÁRIA 
Teoria e questões 
Aula 05 - Prof. Renan Arau o 
EXEMPLO: Determinados policiais militares resolvem fazer greve por melhores 
salários, condições de trabalho, etc. Na greve, fazem piquetes, acabam 
coagindo colegas, etc. Tais pessoas estarão praticando crime. Contudo, 
posteriormente, o Poder Legislativo verifica que são pessoas boas, que agiram 
no impulso, compelidas pela precária situação da Corporação e, portanto, 
decide ANISTIA-LOS, ou seja, o Poder Público irá "esquecer" que tais crimes 
foram praticados (aqueles crimes praticados naquelas circunstâncias, ou seja, 
somente aqueles ali mesmo!). 
Alguns autores diferenciam a anistia em anistia própria e anistia imprópria. 
A anistia própria seria aquela concedida ANTES da condenação e anistia 
imprópria seria aquela concedida APÓS a condenação. 
Pode, ainda, ser: 
• Irrestrita ou restrita - Será irrestrita quando se dirigir a todos os 
agentes. Será restrita quando exigir do agente determinada qualidade 
específica (ser primário, por exemplo). 
• Incondicionada ou condicionada - Será incondicionada quando não 
impuser nenhuma condição. Será condicionada quando impuser uma 
condição para sua validade (Como, por exemplo, a reparação do dano 
causado). 
• Comum ou especial - A primeira é destinada a crimes comuns, e a 
segunda é destinada a crimes políticos. 
Já a Graça e o indulto são bem mais semelhantes entre si, pois não 
excluem o FATO criminoso em si, mas apenas extinguem a punibilidade em 
relação a determinados agentes (podem ser todos), e só podem ser concedidos 
pelo Presidente da República. 
EXEMPLO: Imaginemos que, no exemplo da greve dos policiais militares, o 
Presidente da República assinasse um Decreto concedendo indulto a 150 dos 
300 policiais militares envolvidos. Percebam que o fato criminoso não foi 
"esquecido" pelo Estado. Houve apenas a extinção da punibilidade em relação 
a alguns infratores. Assim, a ANISTIA atinge o FATO (e por via reflexa, a 
punibilidade). A graça e o indulto atingem DIRETAMENTE A 
PUNIBILIDADE. 
A Graça é conferida de maneira individual, e o indulto é conferido 
coletivamente (a um grupo que se encontre na mesma situação). 
A anistia só pode ser causa de extinção total da punibilidade (pois, como 
disse, exclui o próprio crime). Já a Graça e o indulto podem ser parciais. 
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Prof. Renan Araujo 
 
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Pode ser extinta a punibilidade, também, pelo fenômeno da abolitio criminis, 
nos termos do art. 107, III do CP. Como vimos, a abolitio criminis ocorre 
quando surge lei nova que deixa de considerar o fato como crime. 
CUIDADO! Não confundam abolitio criminis com anistia. A abolitio criminis 
não se dirige a um fato criminoso específico, já praticado, A abolitio criminis 
simplesmente faz desaparecer a própria figura típica prevista na Lei, ou seja, 
a conduta incriminada (o tipo penal) deixa de existir. 
Pode ocorrer, ainda, de o ofendido, nos crimes de ação penal privada, 
renunciar ao direito de oferecer queixa, ou conceder o perdão ao 
acusado. Nesses casos, também estará extinta a punibilidade. 
A renúncia ao direito de queixa ocorre quando, dentro do prazo de seis meses 
de que dispõe o ofendido para oferecê-la, este renuncia ao direito, de maneira 
expressa ou tácita. A renúncia tácita ocorre quando o ofendido pratica algum 
ato incompatível com a intenção de processar o agente (quando, por 
exemplo, convida o infrator pra ser seu padrinho de casamento). 
O perdão, por sua vez, é muito semelhante à renúncia, com a ressalva de 
que o perdão só pode ser concedido quando já ajuizada a ação penal 
privada, e que o simples oferecimento do perdão, por si só, não gera a extinção 
da punibilidade, devendo o agente aceitar o perdão. 
Ocorrendo a renúncia ao direito de queixa, ou o perdão do ofendido, 
e sendo este último aceito pelo querelado (autor do fato), estará extinta a 
punibilidade. 
Em determinados crimes o Estado confere o perdão ao infrator, por entender 
que a aplicação da pena não é necessária. É o chamado "perdão judicial". É o 
que ocorre, por exemplo, no caso de homicídio culposo no qual o infrator tenha 
perdido alguém querido (Lembram-se do caso Herbert Viana?).Essa hipótese 
está prevista no art. 121, § 5° do CP: 
§ 50 - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as 
conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção 
penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei n° 6.416, de 24.5.1977) 
Então, nesse caso, ocorrendo o perdão judicial, também estará extinta a 
punibilidade. Além disso, o art. 120 do CP diz que se houver o perdão judicial, 
esta sentença que concede o perdão judicial não é considerada para fins de 
reincidência (apesar de ser uma sentença condenatória). 
Nos termos do inciso VI do art. 107, a retratação do agente também é 
hipótese de extinção da punibilidade, nos casos em que a lei a admite. 
Acontece isto, por exemplo, nos crimes de calúnia ou difamação, nos quais a lei 
admite a retratação como causa de extinção da punibilidade, se realizada antes 
da sentença. Nos termos do art. 143 do CP: 
I Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. 
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Há, também, a extinção da punibilidade pela decadência ou pela perempção. 
A decadência ocorre quando a vítima deixa de ajuizar a ação penal dentro 
do prazo, ou quando deixa de oferecer a representação dentro do prazo 
(nos casos de crimes de ação penal privada e de ação penal pública condicionada 
à representação, respectivamente). O prazo é de seis meses a contar da data 
em que a vítima passa a saber quem foi o autor do fato. 
A perempção, por sua vez, é a extinção da ação penal privada pelo 
"desleixo" da vítima (quando deixa de dar seguimento à ação, deixa de 
comparecer a alguma ato processual a que estava obrigado, etc.). Está prevista 
no art. 60 do CPP: 
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo 
durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer 
em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, 
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer 
ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de 
condenação nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
1.3 Prescrição 
Enfim, a clássica e mais comum hipótese de extinção da punibilidade: a 
PRESCRIÇÃO. A prescrição é a perda do poder de exercer um direito em razão 
da inércia do seu titular. Ou seja, é o famoso "camarão que dorme a onda 
leva". 
A prescrição pode ser dividida basicamente em duas espécies: 
Prescrição da pretensão punitiva e prescrição da pretensão executória. 
A primeira pode ocorrer quando ainda não há sentença penal 
condenatória transitada em julgado, e a segunda pode ocorrer somente 
depois de já haver sentença penal condenatória transitada em julgado. 
Vamos estudá-las em tópicos separados. 
1.3.1 Prescrição da pretensão punitiva 
Aqui o Estado ainda não aplicou (em caráter definitivo) uma sanção penal ao 
agente que praticou a conduta criminosa. 
Mas qual é o prazo de prescrição? O prazo prescricional varia de crime 
para crime, e é definido tendo por base a pena máxima estabelecida, em 
abstrato, para a conduta criminosa. Nos termos do art. 109 do CP: 
I Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 10 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de 
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FIQUE 
atento! 
CUIDADO! O prazo de prescrição do crime não é igual à pena 
máxima a ele estabelecida, mas é calculado através de uma tabela que leva 
em consideração a pena máxima! 
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Aula 05 - Prof. Renan Arau"o 
liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei no 12.234, de 
2010). 
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a 
doze, 
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a 
oito; 
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; 
✓ - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
excede a dois; 
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada 
pela Lei no 12.234, de 2010). 
Prescrição das penas restritivas de direito 
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos 
previstos para as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei n° 7.209, 
de 11.7.1984) 
Assim, no crime de homicídio simples, por exemplo, para o qual a lei 
estabelece pena máxima de 20 anos (art. 121 do CP), o prazo prescricional é 
de 20 anos, pois a pena máxima é superior a 12 anos. O crime de furto 
simples, por exemplo, (art. 155 do CP) prescreve em oito anos, pois a pena 
máxima prevista é de quatro anos. 
Mas professor, quando começa a correr o prazo prescricional? 
Simples, meus caros. A resposta para esta pergunta está no art. 111 do CP: 
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a 
correr: (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984) 
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação dada 
pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984) 
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada 
pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro 
civil, da data em que o fato se tornou conhecido. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11. 7. 1984) 
✓ - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste 
Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) 
anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. (Redação dada pela 
Lei no 12.650, de 2012) 
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Apenas um comentário em relação a este artigo: A regra, aqui, é de que o 
prazo prescricional comece a fluir no dia em que o crime se consuma. 
&mais fundo 
CUIDADO! Lembrem-se de que o crime se considera praticado 
(tempo do crime) quando ocorre a conduta, e não a consumação. Assim: 
Tempo do crime — Momento da conduta 
Início do prazo prescricional — Momento da consumação 
Prestem atenção para não errarem isso, pois esta é uma pegadinha que pode 
derrubar vocês no concurso. 
EXEMPLO: Em 10.01.2010 José atira em Maria, querendo sua morte. Maria vai 
para o Hospital e só vem a falecer em 15.04.2010. No caso em tela, o tempo 
do crime é o dia 10.01.2010 (data em que foi praticado o delito). O início do 
prazo prescricional, porém, terá como base o dia 15.04.2010, eis que somente 
nesta data o delito se consumou. 
Como nos crimes tentados não há propriamente consumação (pois não há 
resultado naturalístico esperado), o prazo prescricional começa a fluir da 
data em que cessa a atividade criminosa, mesmo critério utilizado para os 
crimes permanentes. 
Na hipótese de pena de multa, como calcular o prazo prescricional? 
Se a multa for prevista ou aplicada isoladamente, o prazo será de dois 
anos. Porém, se a multa for aplicada ou prevista cumulativamente com a pena 
de prisão (privativa de liberdade), o prazo de prescrição será o mesmoestabelecido para a pena privativa de liberdade. Isto é que se extrai do art. 114 
do CP: 
Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei no 9.268, 
de 10.4.1996) 
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído pela 
Lei no 9.268, de 10.4.1996) 
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, 
quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente 
aplicada. (Incluído pela Lei n0 9.268, de 10.4.1996) 
A prescrição da pretensão punitiva pode ser a "ordinária", que é esta que 
vimos até agora (e utiliza a pena máxima prevista como base), mas também 
pode ser superveniente (intercorrente). 
A prescrição da pretensão punitiva em sua modalidade 
"intercorrente" é aquela que ocorre DEPOIS da sentença penal condenatória, 
quando há trânsito em julgado para a ACUSAÇÃO, mas não para a defesa. 
Como assim? Imagine que José tenha sido condenado pelo crime de 
homicídio a 06 anos de reclusão. A acusação não recorre, por entender que a 
pena está num patamar razoável. A defesa, porém, recorre da sentença. Neste 
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Teoria e questões 
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caso nós temos o chamado "trânsito em julgado para a acusação", ou seja, 
somente a defesa pode "se dar bem" daqui pra frente, já que quando o Tribunal 
for apreciar o recurso de apelação não poderá prejudicar o réu (recorrente), pelo 
princípio da non reformatio In pejus. 
Bom, considerando o exemplo acima, como a defesa não pode ser 
prejudicada no julgamento de seu recurso, podemos chegar à conclusão de que 
o máximo de pena que José irá receber será 06 anos (a pena atual). A partir 
deste momento o prazo prescricional passa a ser calculado tendo como base esta 
pena aplicada (e não mais a pena máxima em abstrato). 
Vejam que há uma implicação prática: Neste caso, o prazo prescricional 
diminui consideravelmente: Antes, o prazo prescricional (ordinário) era de 20 
anos (pois a pena máxima é de 20 anos). Agora, o prazo prescricional a ser 
considerado (intercorrente) será de 12 anos (pois a pena aplicada é de 06 
anos. Está entre 04 e 08, nos termos do art. 109, III do CP). 
Vejamos o art. 110, §1° do CP: 
Art. 110 (...) § 10 A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em 
julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena 
aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da 
denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei no 12.234, de 2010). 
Podemos ter, ainda, a prescrição da pretensão punitiva retroativa que 
ocorre quando, uma vez tendo havido o trânsito em julgado para a acusação, se 
chega à conclusão de que, naquele momento, houve a prescrição da pretensão 
punitiva entre a data da denúncia (ou queixa) e a sentença condenatória. 
EXEMPLO: Paulo foi denunciado pelo crime de receptação, cuja pena máxima 
prevista é de 04 anos de reclusão. O fato ocorreu em 10.01.2011, e a denúncia 
foi recebida em 15.03.2011. Em 20.04.2016 é proferida sentença, 
condenando Paulo à pena mínima, 01 ano de reclusão. O MP não recorre e a 
decisão transita em julgado para o MP. Neste caso, podemos verificar que não 
houve prescrição da pretensão punitiva comum, pois considerando a pena 
máxima abstrata, o prazo é de 08 anos (art. 109, IV do CP). Todavia, se 
considerarmos a pena aplicada, chegaremos à conclusão de que a prescrição 
ocorreu entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença, pois de 
acordo com a pena aplicada (01 ano), o prazo prescricional a ser considerado é 
de 04 anos (art. 109, V do CP). Neste caso, transcorreu mais de 04 anos entre o 
recebimento da denúncia e a sentença. Logo, a prescrição retroativa ocorreu. 
=> Por que retroativa? Porque ela ocorre antes da sentença, mas só pode 
ser reconhecida depois da sentença, eis que só neste momento teremos o 
novo patamar para o cálculo (a pena aplicada). 
Vejamos o esquema: 
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PRESCRIÇÃO NATUREZA ESPÉCIES CÁLCULO 
PRETENSÃO 
EXECUTÓRIA 
CONSIDERA A PENA 
COMUM 1 MÁXIMA EM ABSTRATO 
PRESCRIÇÃO 
PRETENSÃO CONSIDERA A PENA 
PUNITIVA 
SUPERVENIENTE 
APLICADA 
CONSIDERA A PENA 
RETROATIVA 
APLICADA (MAS 
OCORRE ANTES DA 
SENTENÇA) 
Esse é o sistema que vigora atualmente. Antes da Lei 12.234/10 havia uma 
outra hipótese de prescrição retroativa, que era a que ocorria entre o fato 
criminoso e o recebimento da denúncia ou queixa. Atualmente essa hipótese NÃO 
EXISTE MAIS. 
Isso significa que não há mais hipótese de ocorrer prescrição entre 
a data do fato e a data do recebimento da denúncia ou queixa? Não, não 
foi isso que ocorreu. O que não pode mais ocorrer é a prescrição RETROATIVA 
(ou seja, aquela calculada com base na pena aplicada) entre a data do fato e a 
data do recebimento da denúncia ou queixa. Nada impede, porém, que nesse 
lapso temporal ocorra a prescrição da pretensão punitiva ordinária (ou comum). 
CUIDADO! Tal previsão (vedação à prescrição retroativa tendo como marco 
inicial data anterior ao recebimento da denúncia ou queixa) é muito prejudicial 
ao réu, pois lhe retira uma possibilidade de ver sua punibilidade extinta. Desta 
forma, NÃO poderá retroagir para alcançar crimes praticados ANTES de sua 
entrada em vigora (Em 2010). Assim, aos crimes praticados ANTES da Lei 
12.234/10, é possível aplicarmos a prescrição retroativa entre a data da 
consumação do delito e o recebimento da denúncia ou queixa. 
Vou utilizar um caso exemplificativo para que possamos esclarecer as 
diversas hipóteses de prescrição da pretensão punitiva: 
EXEMPLO: Marcelo pratica o crime de furto em 01.01.1994. A denúncia é 
recebida em 10.06.2001. Marcelo é condenado em 10.07.2006 a 02 anos de 
reclusão. O MP não recorre (com trânsito em julgado para a acusação em 
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25.07.2006), mas a defesa apresenta recurso, que é julgado e improvido (a 
pena é mantida), tendo havido o efetivo trânsito em julgado em 10.01.2014. 
Vejamos as hipóteses: 
PRESCRIÇÃO COMUM: Como a pena máxima prevista em abstrato para 
o furto é de 04 anos, o prazo prescricional seria de 08 anos (art. 109, IV do 
CP). Entre a data da consumação do delito e o recebimento da denúncia não 
ocorreu tal prescrição, eis que se passaram apenas 07 anos e alguns meses. 
Também não ocorreu tal prescrição posteriormente (pois não se passaram mais 
de 08 anos entre uma interrupção da prescrição e outra). 
PRESCRIÇÃO SUPERVENIENTE: Aqui devemos considerar como 
parâmetro a pena efetivamente aplicada (02 anos), de forma que o prazo 
prescricional a ser utilizado será de 04 anos (art. 109, V do CP). Podemos 
verificar que entre o trânsito em julgado para a acusação e o trânsito em julgado 
efetivo (para ambos), passaram-se mais de 04 anos, de forma que podemos 
dizer que HOUVE a prescrição da pretensão punitiva SUPERVENIENTE. 
PRESCRIÇÃO RETROATIVA: Da mesma forma que a anterior, terá como 
base a pena efetivamente aplicada (02 anos), logo, o prazo prescricional 
utilizado será de 04 anos. Podemos verificar que entre o recebimento da 
denúncia e a sentença condenatória passaram-se mais de 04 anos (pouco mais 
de cinco anos). Assim, podemos dizer que OCORREU a prescrição da pretensão 
punitiva retroativa. 
Neste caso, como a prescrição retroativa ocorreu, e isso podia ser 
verificado já em 25.07.06, sequer chegaríamos a ter a prescrição superveniente 
(utilizei apenas para facilitar a compreensão). 
ATENÇÃO! Como o crime foi praticado antes da Lei 12.234/10, seria possível 
reconhecera prescrição retroativa entre a data da consumação do delito e data 
do recebimento da denúncia. 
Como nós acabamos de verificar, existem fatos que interrompem a 
prescrição. São eles: 
• Recebimento da denúncia ou queixa 
• Pronúncia 
• Decisão confirmatória da pronúncia 
• Publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis' 
• Início ou continuação do cumprimento da pena — Só se aplica à 
prescrição da pretensão executória 
• Reincidência - Só se aplica à prescrição da pretensão 
executória 
1 
Importante ressaltar que o STF possui entendimento no sentido de que a interrupção se dá, no caso de 
acórdão condenatório, na data da própria sessão de julgamento, e não em momento posterior (quando da 
publicação no Diário Oficial) - RHC 125078. 
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Uma vez interrompido o curso do prazo prescricional, este voltará a correr 
novamente, do zero, a partir da data da interrupção (salvo no caso de Início ou 
continuação do cumprimento da pena). 
Além disso, fora as duas últimas hipóteses, nas demais, ocorrendo a 
interrupção da prescrição em relação a um dos autores do crime, tal interrupção 
se estenderá aos demais. 
O CP prevê, ainda, hipóteses nas quais a prescrição não corre, tanto no que 
se refere à prescrição da pretensão punitiva quanto à prescrição da pretensão 
executória, embora as circunstâncias sejam diferentes para cada uma delas. Nos 
termos do art. 116 e seu § único, do CP: 
Causas impeditivas da prescrição 
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 
(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o 
reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984) 
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.(Redação dada pela Lei n° 7.209, 
de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição 
não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação 
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
Assim, nestes casos, o prazo prescricional não corre, ficando 
suspenso. Uma vez resolvida a questão que causava a suspensão, ele 
volta a correr de onde parou (diferente da interrupção, portanto). 
1.3.2 Prescrição da pretensão executória 
Como disse a vocês, a prescrição pode ocorrer antes do trânsito em 
julgado (prescrição da pretensão punitiva) ou depois do trânsito em 
julgado (quando teremos a prescrição da pretensão executória). Esta 
última ocorre quando o Estado condena o indivíduo, de maneira irrecorrível, mas 
não consegue fazer cumprir a decisão. 
Nos termos do art. 110 do CP: 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-
se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se 
aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. (Redação dada pela Lei n° 
7.209, de 11.7.1984) 
Assim, na hipótese do crime de homicídio, conforme o exemplo dado 
anteriormente, antes de transitar em julgado a sentença condenatória, o prazo 
prescricional é regulado pela pena máxima cominada ao crime em abstrato, de 
acordo com a tabelinha do art. 109 do CP. Após o trânsito em julgado, o 
parâmetro utilizado pela lei para o cálculo do prazo prescricional deixa 
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 J 
UDICIÁRI A 
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de ser a pena máxima prevista e passa a ser a pena efetivamente 
aplicada. 
Assim, se no crime de homicídio simples, que tem pena prevista de 06 a 20 
anos, o agente for condenado a apenas 06 (seis) anos de reclusão, o prazo 
prescricional passa a ser de apenas 12 (doze) anos, nos termos do art. 109, III 
do CP. 
O art. 112 do CP estabelece o marco inicial (termo a quo) do prazo 
prescricional da pretensão executória: 
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: (Redação 
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a 
que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional; (Redação 
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção 
deva computar-se na pena. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
Lembrando que o início de cumprimento da pena é causa de interrupção da 
prescrição. 
O art. 112, I foi (e ainda é) muito criticado na Doutrina (recebendo algumas 
críticas na Jurisprudência também). Isto porque ele determina que o termo 
inicial da prescrição da pretensão EXECUTORIA ocorrerá com o trânsito 
em julgado para a ACUSAÇÃO. 
Isso significa que se houver o trânsito em julgado para a acusação mas não 
para a defesa (apenas a defesa recorreu), já estaria correndo o prazo 
prescricional da PRETENSÃO EXECUTÓRIA. 
As críticas, bastante fundamentadas, se dirigiam ao fato de que considerar 
a pretensão executória, neste momento, violaria a presunção de inocência, 
eis que ainda não houve o trânsito em julgado para ambas as partes. 
Outra crítica, muito importante, se refere ao fato de que a prescrição é a 
perda de um direito em razão da INÉRCIA de seu titular. No caso da prescrição 
da pretensão EXECUTÓRIA seria a perda do direito de executar a pena em razão 
da INÉRCIA do Estado em agir. Contudo, como não houve trânsito em julgado 
para a defesa, o Estado AINDA NÃO PODE EXECUTAR A PENA! Ora, se o Estado 
não pode executar a pena, como pode ser punido com a perda deste 
direito, se não podia exercê-lo?? 
A "gritaria" não foi aceita pela Jurisprudência, que firmou entendimento no 
sentido de que o termo inicial da prescrição da pretensão EXECUTÓRIA ocorre 
com o trânsito em julgado para a acusação. 
Contudo, apesar de reconhecer que o termo inicial da prescrição da 
pretensão executória ocorre com o trânsito em julgado para a acusação, o STJ 
decidiu que antes de haver o trânsito em julgado para AMBAS AS PARTES a 
prescrição da pretensão executória NÃO PODE SER RECONHECIDA. 
Resumidamente: O prazo prescricional começa a correr com o trânsito em 
julgado para a acusação, mas eventual reconhecimento da efetiva 
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ocorrência da prescrição (executória) somente terá cabimento APÓS o 
trânsito em julgado para ambas as partes. 
1.3.3 Disposições importantes sobre a prescrição 
Vou elencar no quadrinho abaixo alguns pontos importantes sobre o tema: 
"../mais fundo 
REDUÇÃO DOS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO: Em alguns casos, a Lei estabelece 
que o prazo prescricional será reduzido. 	É o caso do art. 	115 do CP, que 
estabelece que os prazos prescricionais serão reduzidos pela metade quando 
o infrator possuir menos de 21 anos na data do crime ou mais de 70 na 
data da sentença. 
AUMENTO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Se o condenado é reincidente, o 
prazo de prescrição da pretensão EXECUTORIA aumenta-se em um terço. Não 
se aplica tal aumento aos prazos de prescrição da pretensão punitiva, conforme 
SUMULA N° 220 DO STJ: "a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão 
punitiva". 
PRESCRIÇÃO 	EM 	PERSPECTIVA 	(ANTECIPADA, 	PROJETADA 	OU 
VIRTUAL): 	Tal 	modalidade, 	uma 	criação 	jurisprudencial, 	nunca 	teve 
fundamento no CP. Consiste na configuração da prescrição tendo como base 
uma eventual futura pena a ser aplicada ao acusado. Assim, o Juiz analisava o 
caso e, verificando que o réu, por exemplo, receberia pena mínima (por ser 
primário, 	de 	bons 	antecedentes, 	etc.), 	utilizava 	esta 	pena 	mínima 	como 
parâmetro para o prazo prescricional.Isto não existe e atualmente é vedado 
pelo STJ, que sumulou o entendimento no sentido de que isso não possui 
qualquer previsão legal (SÚMULA N° 438: "é inadmissível a extinção da punibilidade 
pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente 
da existência ou sorte do processo penal".) 
PRESCRIÇÃOS DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: Os menores não são 
julgados de acordo com as normas do CP, mas de acordo com o Estatuto da 
Criança e do Adolescente. Contudo, as normas referentes à prescrição são 
aplicáveis 	às 	medidas 	socioeducativas 	(sanções 	penais 	aplicáveis 	aos 
adolescentes). Vejamos a SUMULA 338 DO STJ: "a prescrição penal é aplicável nas 
medidas sócio-educativas". 
2 DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES 
CÓDIGO PENAL 
Arts. 107 a 120 do CP - Regulamentam a extinção da punibilidade no CP: 
TÍTULO VIII 
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
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Extinção da punibilidade 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984) 
I - pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
VII - (Revogado pela Lei n° 11.106, de 2005) 
VIII - (Revogado pela Lei no 11.106, de 2005) 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento 
constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes 
conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a 
agravação da pena resultante da conexão. (Redação dada pela Lei n° 7.209, de 
11.7.1984) 
Prescrição antes de transitar em julgado a sentença 
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o 
disposto no § lo do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa 
de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei no 12.234, 
de 2010). 
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede 
a doze; 
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede 
a oito; 
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IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a 
quatro; 
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, 
não excede a dois; 
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação 
dada pela Lei no 12.234, de 2010). 
Prescrição das penas restritivas de direito 
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos 
previstos para as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984) 
Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória 
regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os 
quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. (Redação dada pela 
Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
§ lo A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado 
para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, 
não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia 
ou queixa. (Redação dada pela Lei no 12.234, de 2010). 
§ 2o (Revogado pela Lei n° 12.234, de 2010). 
Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final 
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa 
a correr: (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei n° 7.209, de 
11.7.1984) 
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação 
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação 
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do 
registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido. (Redação dada pela Lei no 
7.209, de 11.7.1984) 
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wsu 
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V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos 
neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 
(dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
(Redação dada pela Lei n0 12.650, de 2012) 
wsu 
Termo inicial da prescrição após a sentença condenatória irrecorrível 
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: 
(Redação dada pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, 
ou a que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional; 
(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da 
interrupção deva computar-se na pena. (Redação dada pela Lei n0 7.209, de 
11.7.1984) 
Prescrição no caso de evasão do condenado ou de revogação do livramento 
condicional 
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento 
condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena. (Redação dada 
pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
Prescrição da multa 
Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei n0 
9.268, de 10.4.1996) 
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído 
pela Lei n0 9.268, de 10.4.1996) 
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, 
quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente 
aplicada. (Incluído pela Lei no 9.268, de 10.4.1996) 
Redução dos prazos de prescrição 
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso 
era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, 
maior de 70 (setenta) anos. (Redação dada pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
Causas impeditivas da prescrição 
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 
(Redação dada pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
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1 - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o 
reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei n0 7.209, de 
11.7.1984) 
wsu 
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.(Redação dada pela Lei n0 
7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a 
prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro 
motivo. (Redação dada pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
Causas interruptivas da prescrição 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei n0 7.209, 
de 11.7.1984) 
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei n0 7.209, 
de 11.7.1984) 
II - pela pronúncia; (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
III - pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei n0 7.209, 
de 11.7.1984) 
IV - pelapublicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação 
dada pela Lei n0 11.596, de 2007). 
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei 
n0 9.268, de 10.4.1996) 
VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei no 9.268, de 10.4.1996) 
§ 10 - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da 
prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes 
conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção 
relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
§ 20 - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo 
o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei 
n0 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves. (Redação dada 
pela Lei n0 7.209, de 11.7.1984) 
Rehabilitação 
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Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidira 
sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 
11.7.1984) 
Perdão judicial 
Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para 
efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984) 
3 SÚMULAS PERTINENTES 
3.1 Súmulas do STJ 
Súmula 18 do STJ - O STJ sumulou entendimento no sentido de que os efeitos 
da condenação não subsistem quando se trata de sentença que concede perdão 
judicial: 
Súmula 18 do STJ - A SENTENÇA CONCESSIVA DO PERDÃO JUDICIAL E 
DECLARATORIA DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, NÃO SUBSISTINDO QUALQUER 
EFEITO CONDENATORIO. 
Ya Súmula 220 do STJ - O ST] sumulou entendimento no sentido de que, se o 
condenado é reincidente, o prazo de prescrição da pretensão EXECUTÓRIA 
aumenta-se em um terço, não se aplicando tal aumento aos prazos de prescrição 
da pretensão punitiva: 
I
Súmula 220 do STJ - "a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão 
punitiva". 
' Súmula 438 do STJ - PRESCRIÇÃO EM PERSPECTIVA (ANTECIPADA, 
PROJETADA OU VIRTUAL): Tal modalidade, uma criação jurisprudencial, nunca 
teve fundamento no CP. Consiste na configuração da prescrição tendo como base 
uma eventual futura pena a ser aplicada ao acusado. Assim, o Juiz analisava o 
caso e, verificando que o réu, por exemplo, receberia pena mínima (por ser 
primário, de bons antecedentes, etc.), utilizava esta pena mínima como 
parâmetro para o prazo prescricional. Isto não existe e atualmente é vedado 
pelo STJ, que sumulou o entendimento no sentido de que isso não possui 
qualquer previsão legal: 
SÚMULA N° 438 do STJ - "é inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição 
da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da 
existência ou sorte do processo penal".) 
Súmula 338 do STJ - PRESCRIÇÃOS DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: 
Os menores não são julgados de acordo com as normas do CP, mas de acordo 
com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contudo, as normas referentes à 
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prescrição são aplicáveis às medidas socioeducativas (sanções penais aplicáveis 
aos adolescentes). 
I SÚMULA 338 DO STJ - "a prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas" 
W Súmula 191 do STJ - O STJ sumulou entendimento no sentido de que a 
decisão de pronúncia, no rito do Tribunal do Júri, interrompe o curso do prazo 
prescricional, ainda que os jurados venham a desclassificar o delito (na segunda 
fase do rito do júri): 
I
Súmula 191 do STJ - A PRONÚNCIA E CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO, 
AINDA QUE O TRIBUNAL DO JURI VENHA A DESCLASSIFICAR O CRIME. 
4 RESUMO 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
Punibilidade - Possibilidade de o Estado exercer seu jus puniendi (poder-dever 
de punir). 
Extinção da punibilidade - Perda do direito de exercer o jus puniendi. 
CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DIVERSAS DA PRESCRIÇÃO 
Anistia - A anistia exclui o próprio crime, ou seja, o Estado determina que as 
condutas praticadas (já praticadas, ou seja, fatos consumados) pelos agentes 
não sejam consideradas crimes. Concedida pelo Poder Legislativo. Só pode ser 
causa de extinção total da punibilidade. Faz cessar todos os efeitos PENAIS 
da condenação (ex.: reincidência). 
Graça - Conferida de maneira individual. Não exclui o FATO criminoso em si, mas 
apenas extingue a punibilidade em relação a determinados agentes. Sua 
concessão cabe ao Presidente da República. Pode ser causa parcial de extinção 
da punibilidade. 
Indulto - Conferida de maneira coletiva. Não exclui o FATO criminoso em si, mas 
apenas extingue a punibilidade em relação a determinados agentes. Sua 
concessão cabe ao Presidente da República. Pode ser causa parcial de extinção 
da punibilidade. 
Abolitio criminis - Ocorre quando surge lei nova que deixa de considerar o fato 
como crime. Faz cessar todos os efeitos PENAIS da condenação (ex.: 
reincidência). 
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Renúncia x perdão do ofendido x perdão judicial - conforme quadro abaixo: 
PERDÃO DO 
OFENDIDO 
RENÚNCIA 
RDA() JUDICIAL 
PERDÃO JUDICIAL 
Concedido pela 
VÍTIMA 
Concedida pela 
VÍTIMA 
Concedido pelo 
Estado (Juiz) 
Somente nos crimes 
de ação penal 
privada 
Somente nos crimes 
de ação penal 
privada 
Somente nos casos 
previstos em Lei 
Depois de ajuizada a 
ação penal 
Ante do 
ajuizamento da ação 
penal 
Na sentença 
Precisa ser aceito 
pelo infrator 
Não precisa ser 
aceito pelo infrator 
Não precisa ser 
aceito pelo infrator 
Decadência - Ocorre quando a vítima deixa de ajuizar a ação penal dentro do 
prazo, ou quando deixa de oferecer a representação dentro do prazo. O prazo é 
de seis meses a contar da data em que a vítima passa a saber quem foi o autor 
do fato. 
Perempção - Extinção da ação penal privada pela negligência do ofendido na 
condução da causa. 
Retratação do agente - Somente nos casos em que a lei a admite. Ex.: 
difamação. 
PRESCRIÇÃO 
Conceito - Perda do jus puniendi pelo decurso do tempo. 
Espécies - Prescrição da pretensão punitiva e prescrição da pretensão 
executória 
Prescrição da pretensão punitiva 
11M11~1~11111" 
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Aqui o Estado ainda não aplicou (em caráter definitivo) uma sanção penal ao 
agente que praticou a conduta criminosa. 
• Prazo prescricional - Calculado com base na pena máxima em abstrato 
prevista para o delito. 
• Início do prazo prescricional - 
(1) do dia em que o crime se consumou 
(2) no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa 
(3) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência 
(4) nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do 
registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido 
(5) nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, da 
data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se já tiver sido 
proposta a ação penal. 
• Prescrição da pena de multa - Se a multa for prevista ou aplicada 
isoladamente, o prazo será de dois anos. Porém, se a multa for aplicada 
ou prevista cumulativamente com a pena de prisão (privativa de liberdade), 
o prazo de prescrição será o mesmo estabelecido para a pena privativa de 
liberdade. 
Prescrição da pretensão punitiva superveniente (intercorrente) 
Verifica-se DEPOIS da sentença penal condenatória, com base na pena 
efetivamente aplicada, quandoocorre entre o trânsito em julgado da sentença 
condenatória para a acusação e o trânsito em julgado da sentença condenatória 
em definitivo (tanto para a acusação quanto para defesa). 
Prescrição da pretensão punitiva retroativa 
Quando, uma vez tendo havido o trânsito em julgado para a acusação, se chega 
à conclusão de que, naquele momento, houve a prescrição da pretensão punitiva 
entre a data da denúncia (ou queixa) e a sentença condenatória. 
OBS.: Antes da Lei 12.234/10 havia possibilidade de ocorrência da prescrição 
retroativa (com base na pena aplicada) entre a data do fato criminoso (ou outro 
marco inicial) e o recebimento da denúncia ou queixa. Atualmente essa 
hipótese NÃO EXISTE MAIS. 
Interrupção da prescrição - Uma vez interrompido o prazo, volta a correr do 
zero. Interrompem a prescrição: 
• Recebimento da denúncia ou queixa 
• Pronúncia 
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• Decisão confirmatória da pronúncia 
• Publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis 
• Início ou continuação do cumprimento da pena - não se estende 
aos demais autores do delito. Só se aplica à prescrição da 
pretensão executória 
• Reincidência - não se estende aos demais autores do delito. Só se 
aplica à prescrição da pretensão executória. 
Prescrição da pretensão executória 
Ocorre quando o Estado condena o indivíduo, de maneira irrecorrível, mas não 
consegue fazer cumprir a decisão. Características: 
• Tem como base a pena aplicada 
• Início - (1) do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, 
para a acusação, ou a que revoa a suspensão condicional da pena ou o 
livramento condicional; (2) do dia em que se interrompe a execução, salvo 
quando o tempo da interrupção deva computar-se na pena. 
Bons estudos! 
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5 EXERCICIOS PARA PRATICAR 
HORA DE 
praticar! 
1. 	(FGV - 2016 - MPE-R.3 - ANALISTA PROCESSUAL) 
Marco, 40 anos, foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal culposa 
praticada na direção de veículo automotor, cuja pena privativa de liberdade 
prevista é de detenção de 06 meses a 02 anos. Os fatos ocorreram em 
02.02.2011, e, considerando que não houve interesse em aceitar transação 
penal, composição dos danos ou suspensão condicional do processo, foi oferecida 
denúncia em 27.02.2014 e recebida a inicial acusatória em 11.03.2014. Após a 
instrução, foi Marco condenado à pena mínima de 06 meses em sentença 
publicada em 29.02.2016, tendo a mesma transitado em julgado. Considerando 
os fatos narrados e a atual previsão do Código Penal, é correto afirmar que: 
a) deverá ser reconhecida a extinção da punibilidade de Marco em razão da 
prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato; 
b) deverá ser reconhecida a extinção da punibilidade de Marco em razão da 
prescrição da pretensão punitiva pela pena em concreto; 
c) deverá ser reconhecida a extinção da punibilidade de Marco em razão da 
prescrição da pretensão executória; 
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d) não deverá ser reconhecida a extinção da punibilidade de Marco, pois não 
ocorreu prescrição; 
e) o oferecimento da denúncia funciona como marco interruptivo do prazo 
prescricional. 
	
2. 	(FGV — 2016 — CODEBA — ADVOGADO) 
No dia 11/01/2010, Jean, nascido em 11/01/1992, praticou um crime de furto 
simples, razão pela qual foi denunciado como incurso nas sanções do Art. 155, 
caput, do Código Penal. Em 25/01/2010, foi a inicial acusatória recebida, não 
sendo cabível a suspensão condicional do processo. Após o regular 
processamento do feito, diante da confissão de Jean, foi o mesmo condenado à 
pena mínima de um ano de reclusão, sendo a sentença condenatória publicada 
em 01/03/2012 e transitando em julgado. Jean dá início ao cumprimento da pena 
em 02/01/2014. 
Considerando a situação exposta, assi ale a afirmativa correta. 
a) Ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo ser 
reconhecida a extinção da punibilidade. 
b) A condenação foi indevida, pois Jean não era imputável na data dos fatos. 
c) Ocorreu a prescrição da pretensão executória do Estado, devendo ser 
reconhecida a extinção da punibilidade. 
d) Não ocorreu a extinção da punibilidade, pois não foi ultrapassado o prazo de 
quatro anos entre os marcos interruptivos da prescrição. 
e) Não ocorreu a extinção da punibilidade, pois não foi ultrapassado o prazo de 
três anos entre os marcos interruptivos da prescrição. 
	
3. 	(FGV — 2015 — TJ-PI — OFICIAL DE JUSTIÇA) 
A prescrição da pretensão punitiva do Estado, em segundo grau de jurisdição, se 
interrompe na data da: 
a) publicação na sessão de julgamento do recurso; 
b) publicação do acórdão no diário oficial; 
c) intimação pessoal do Ministério Público e réu; 
d) intimação pessoal do Ministério Público, sem recurso; 
e) entrega dos autos ao escrivão. 
	
4. 	(FGV — 2015 — DPE-RO — ANALISTA JURÍDICO) 
José, nascido em 12.12.1990, foi denunciado pela prática de dois crimes de 
apropriação indébita simples, cuja pena em abstrato prevista é de reclusão de 01 
a 04 anos e multa, em continuidade delitiva, por fatos ocorridos em 04.04.2010 
e 10.04.2010. A denúncia foi recebida em 07.04.2015, sendo o réu 
imediatamente citado. 
Nessa situação, é correto afirmar que: 
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a) a prescrição da pretensão punitiva do Estado pela pena em abstrato ocorrerá 
em 06.04.2023; 
b) a punibilidade do réu deve ser extinta pelo reconhecimento da prescrição da 
pretensão punitiva pela pena ideal; 
c) a prescrição da pretensão punitiva do Estado pela pena em abstrato ocorrerá 
em 06.04.2027; 
d) a prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato somente ocorrerá 
em 06.04.2019; 
e) a punibilidade do réu deve ser imediatamente extinta pelo reconhecimento da 
prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato. 
	
5. 	(FGV — 2015 — DPE-MT — ADVOGADO) 
Thiago, nascido em 10/10/90, foi denunciado pela prática do crime de tentativa 
de homicídio qualificado (Art. 121, § 20, inciso IV c/c Art. 14, inciso II, ambos do 
Código Penal) por fato ocorrido em 01/11/10. 
A denúncia foi recebida em 05/05/14, tendo o feito regular prosseguimento. Em 
12/10/14, foi publicada decisão do juiz pronunciando o acusado. Inconformada 
com essa decisão, a advogada do réu interpôs o recurso cabível, mas a pronúncia 
foi confirmada em decisão do Tribunal proferida e publicada em 12/12/14. 
Considerando apenas essas informações, é correto afirmar que a prescrição da 
pretensão punitiva pela pena em abstrato ocorrerá em 
a) 12 de dezembro de 2034. 
b) 12 de outubro de 2034. 
c) 12 de outubro de 2030. 
d) 12 de dezembro de 2024. 
e) 12 de outubro de 2024. 
	
6. 	(FGV — 2014 — PROCEMPA — ADVOGADO) 
As opções a seguir apresentam causas de extinção da punibilidade, à exceção de 
uma. Assinale-a. 
a) Indulto e graça. 
b) Prescrição e decadência. 
c) Anistia. 
d) Morte da vítima. 
e) Perdão aceito, nos crimes de ação privada. 
	
7. 	(FGV — 2017 — OAB - XXII EXAME DE ORDEM) 
No dia 15 de abril de 2011, João, nascido em 18 de maio de 1991, foi preso em 
flagrante pela prática do crime de furto simples, sendo, em seguida, concedida 
liberdade provisória. A denúncia somente foi oferecida e recebida em 18 de abril 
de 2014, ocasião em que o juiz designou o dia 18 de junho de 2014 para a 
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realização da audiência especial de suspensão condicionaldo processo oferecida 
pelo Ministério Público. A proposta foi aceita pelo acusado e pela defesa técnica, 
iniciando-se o período de prova naquele mesmo dia. Três meses depois, não 
tendo o acusado cumprido as condições estabelecidas, a suspensão foi revogada, 
o que ocorreu em decisão datada de 03 de outubro de 2014. 
Ao final da fase instrutória, a pretensão punitiva foi acolhida, sendo aplicada ao 
acusado a pena de 01 ano de reclusão em regime aberto, substituída por restritiva 
de direitos. A sentença condenatória foi publicada em 19 de maio de 2016, tendo 
transitado em julgado para a acusação. 
Intimado da decisão respectiva, João procura você-, na condição de advogado(a), 
para saber sobre eventual prescrição, pois tomou conhecimento de que a pena 
de 01 ano, em tese, prescreve em 04 anos, mas que, no caso concreto, por força 
da menoridade relativa, deve o prazo ser reduzido de metade. 
Diante desse quadro, você, como advogado(a), deverá esclarecer que 
A) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva entre a data do fato e a do 
recebimento da denúncia. 
B) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva entre a data do recebimento da 
denúncia e a da publicação da sentença condenatória. 
C) ocorreu a prescrição da pretensão executória entre a data do recebimento da 
denúncia e a da publicação da sentença condenatória. 
D) não há que se falar em prescrição, no caso apresentado. 
8. 	(FGV — 2017 — OAB — XXIV EXAME DE ORDEM) 
No dia 28 de agosto de 2011, após uma discussão no trabalho quando todos 
comemoravam os 20 anos de João, este desfere uma facada no braço de Paulo, 
que fica revoltado e liga para a Polícia, sendo João preso em flagrante pela prática 
do injusto de homicídio tentado, obtendo liberdade provisória logo em seguida. 
O laudo de exame de delito constatou a existência de lesão leve. 
A denúncia foi oferecida em 23 de agosto de 2013 e recebida pelo juiz em 28 de 
agosto de 2013. Finda a primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, 
ocasião em que a vítima compareceu, confirmou os fatos, inclusive dizendo 
acreditar que a intenção do agente era efetivamente matá-la, e demonstrou todo 
seu inconformismo com a conduta do réu, João foi pronunciado, sendo a decisão 
publicada em 23 de agosto de 2015, não havendo impugnação pelas partes. 
Submetido a julgamento em sessão plenária em 18 de julho de 2017, os jurados 
afastaram a intenção de matar, ocorrendo em sentença, então, a desclassificação 
para o crime de lesão corporal simples, que tem a pena máxima prevista de 01 
ano, sendo certo que o Código Penal prevê que a pena de 01 a 02 anos prescreve 
em 04 anos. 
Na ocasião, você, como advogado(a) de João, considerando apenas as 
informações narradas, deverá requerer que seja declarada a extinção da 
punibilidade pela 
A) decadência, por ausência de representação da vítima. 
B) prescrição da pretensão punitiva, porque já foi ultrapassado o prazo 
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prescricional entre a data do fato e a do recebimento da denúncia. 
C) (prescrição da pretensão punitiva, porque já foi ultrapassado o prazo 
prescricional entre a data do oferecimento da denúncia e a da publicação da 
decisão de pronúncia. 
D) prescrição da pretensão punitiva, porque entre a data do recebimento da 
denúncia e a do julgamento pelo júri decorreu o prazo prescricional. 
9. 	(FGV — 2016 — XXI EXAME DA OAB — PRIMEIRA FASE) 
Carlos, 21 anos, foi condenado a cumprir pena de prestação de serviços à 
comunidade pela prática de um crime de lesão corporal culposa no transito. Em 
01/01/2014, seis meses após cumprir a pena restritiva de direitos aplicada, 
praticou novo crime de natureza culposa, vindo a ser denunciado. 
Carlos, após não aceitar qualquer benefício previsto na Lei no 9.099/95 e ser 
realizada audiência de instrução e julgamento, é novamente condenado em 
17/02/2016. O juiz aplica pena de 11 meses de detenção, não admitindo a 
substituição por restritiva de direitos em razão da reincidência. 
Considerando que os fatos são verdadeiros e que o Ministério Público não apelou, 
o(a) advogado(a) de Carlos, sob o ponto de vista técnico, deverá requerer, em 
recurso 
A) a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
B) a suspensão condicional da pena. 
C) o afastamento do reconhecimento da reincidência. 
D) a prescrição da pretensão punitiva. 
10. (FGV — 2012 — OAB — EXAME DE ORDEM) 
Trata-se de causa extintiva da punibilidade consistente na exclusão, por lei 
ordinária com efeitos retroativos, de um ou mais fatos criminosos do campo 
de incidência do Direito Penal, 
a) o indulto individual. 
b) a anistia. 
c) o indulto coletivo 
d) a graça. 
11. (FGV — 2012 — OAB — EXAME DE ORDEM) 
Com relação às causas de extinção da punibilidade previstas no artigo 107 do 
Código Penal, assinale a alternativa correta. 
a) O perdão do ofendido é ato unilateral, prescindindo de anuência do querelado. 
b) Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles impede, quanto 
aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. 
c) A perempção é causa de extinção de punibilidade exclusiva da ação penal 
privada. 
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d) Em caso de morte do réu, não há falar em extinção da punibilidade, devendo 
o juiz absolvê-lo com base no método de resolução de conflitos do in dubio pro 
reo. 
12. (FGV — 2015 — OAB — XVI EXAME DE ORDEM) 
Felipe, menor de 21 anos de idade e reincidente, no dia 10 de abril de 2009, foi 
preso em flagrante pela prática do crime de roubo. Foi solto no curso da instrução 
e acabou condenado em 08 de julho de 2010, nos termos do pedido inicial, 
ficando a pena acomodada em 04 anos de reclusão em regime fechado e multa 
de 10 dias, certo que houve a compensação da agravante da reincidência com a 
atenuante da menoridade. A decisão transitou em julgado para ambas as partes 
em 20 de julho de 2010. Foi expedido mandado de prisão e Felipe nunca veio a 
ser preso. 
Considerando a questão fática, assinale a afirmativa correta. 
a) A extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão executória ocorrerá 
em 20 de julho de 2016. 
b) A extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão executória ocorreu em 
20 de julho de 2014. 
c) A extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão executória ocorrerá 
em 20 de julho de 2022. 
d) A extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão executória ocorrerá 
em 20 de novembro de 2015. 
13. (FGV — 2014 — OAB — EXAME DE ORDEM) 
Francisco foi condenado por homicídio simples, previsto no Art. 121 do Código 
Penal, devendo cumprir pena de seis anos de reclusão. A sentença penal 
condenatória transitou em julgado no dia 10 de agosto de 1984. Dias depois, 
Francisco foge para o interior do Estado, onde residia, ficando isolado num sítio. 
Após a fuga, as autoridades públicas nunca conseguiram capturá-lo. Francisco 
procura você como advogado(a) em 10 de janeiro de 2014. 
Com relação ao caso narrado, assinale a afirmativa correta 
a) Ainda não ocorreu prescrição do crime, tendo em vista que ainda não foi 
ultrapassado o prazo de trinta anos requerido pelo Código Penal. 
b) Houve prescrição da pretensão executória 
c) Não houve prescrição, pois o crime de homicídio simples é imprescritível. 
d) Houve prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato, pois Francisco 
nunca foi capturado. 
14. (FGV — 2012 — OAB — EXAME DE ORDEM) 
No dia 18/10/2005, Eratóstenes praticou um crime de corrupção ativa em 
transação comercial internacional (Art. 337-B do CP), cuja pena é de 1 a 8 anos 
e multa. Devidamente investigado, Eratóstenes foi denunciado e, em 20/1/2006, 
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a inicial acusatória foi recebida. O processo teve regular seguimento e, ao final, 
o magistrado sentenciou Eratóstenes, condenando-o à pena de 1 ano de reclusão 
e ao pagamento de dez dias-multa. A sentença foi publicada em 7/4/2007. O 
Ministério Público não interpôs recurso, tendo, tal sentença, transitado em 
julgado para a acusação. A defesa de Eratóstenes, por sua vez, que objetivava 
sua absolvição, interpôs sucessivos recursos. Até o dia 15/5/2011, o processo 
ainda não havia tido seu definitivo julgamento, ou seja, não houve trânsito em 
julgado final. Levando-se em conta as datas descritas e sabendo-se que, de 
acordo com o art. 109, incisos III e V, do Código Penal, a prescrição, antes de 
transitar em julgado a sentença final, verifica-se em 12 (doze) anos se o máximo 
da pena é superior a quatro e não excede a oito anos e em 4 (quatro) anos se o 
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não exceda a dois, com 
base na situação apresentada, é correto afirmar que 
a) não houve prescrição da pretensão punitiva nem prescrição da pretensão 
executória, pois desde a publicação da sentença não transcorreu lapso de tempo 
superior a doze anos. 
b) ocorreu prescrição da pretensão punitiva retroativa, pois, após a data da 
publicação da sentença e a última data apresentada no enunciado, transcorreu 
lapso de tempo superior a 4 anos. 
c) ocorreu prescrição da pretensão punitiva superveniente, que pressupõe o 
trânsito em julgado para a acusação e leva em conta a pena concretamente 
imposta na sentença. 
d) não houve prescrição da pretensão punitiva, pois, como ainda não ocorreu o 
trânsito em julgado final, deve-se levar em conta a teoria da pior hipótese, de 
modo que a prescrição, se houvesse, somente ocorreria doze anos após a data 
do fato. 
15. (FGV — 2010 — OAB — EXAME DE ORDEM) 
A respeito do regime legal da prescrição no Código Penal, tendo por base 
ocorrência do fato na data de hoje, assinale a alternativa correta. 
a) A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para 
a acusação, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, 
ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
b) A prescrição da pena de multa ocorrerá em 2 (dois) anos, independentemente 
do prazo estabelecido para a prescrição da pena de liberdade aplicada 
cumulativamente 
c) Se o réu citado por edital permanece revel e não constitui advogado, fica 
suspenso o processo, mantendo-se em curso o prazo prescricional, que passa a 
ser computado pelo dobro da pena máxima cominada ao crime. 
d) São causas interruptivas do curso da prescrição previstas no Código Penal, 
dentre outras, o recebimento da denúncia ou da queixa, a pronúncia, a publicação 
da sentença condenatória ou absolutória recorrível. 
16. 	(FCC — 2017 — TRE-SP — ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA) 
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Paulo, quando tinha 20 anos de idade, após ser abordado em uma blitz da polícia 
rodoviária federal na Rodovia Presidente Dutra, no dia 10 de Junho de 2010, 
oferece R$ 1.000,00, em dinheiro, para o policial responsável pela abordagem 
para não ser autuado por excesso de velocidade. Paulo é conduzido ao Distrito 
Policial, preso em flagrante, e acaba beneficiado pela Justiça sendo colocado em 
liberdade após pagamento de fiança. Encerrado o inquérito Policial, a denúncia 
em desfavor de Paulo, pelo crime de corrupção ativa, é recebida no dia 15 de 
Julho de 2014. O processo tramita regularmente e Paulo é condenado a cumprir 
pena de 2 anos de reclusão, em regime inicial aberto, por sentença publicada em 
14 de Agosto de 2016. A sentença transita em julgado. Ricardo, advogado de 
Paulo, postula ao Magistrado competente para a execução da sentença o 
reconhecimento da prescrição. Neste caso, de acordo com o Código Penal, a 
prescrição da pretensão punitiva estatal ocorre em 
(A) 8 anos e a pena cominada ao réu, Paulo, não está prescrita, cabendo a ele 
cumprir regularmente sua pena. 
(B) 4 anos e a pena cominada ao réu, Paulo, não está prescrita, cabendo a ele 
cumprir regularmente sua pena. 
(C) 3 anos e a pena cominada ao réu, Paulo, está prescrita em decorrência do 
decurso do prazo superior a 3 anos entre a data do crime e do recebimento da 
denúncia. 
(D) 4 anos e a pena cominada ao réu, Paulo, está prescrita em decorrência do 
decurso do prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia. 
(E) 2 anos e a pena cominada ao réu, Paulo, está prescrita em decorrência do 
decurso do prazo entre a data do recebimento da denúncia e a publicação da 
sentença condenatória. 
17. (FCC — 2017 — TRE-SP — ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
Moisés respondeu processo por crime de corrupção ativa cometido no dia 30 de 
Setembro de 2010, quando tinha 66 anos de idade. A denúncia oferecida pelo 
Ministério Público em 16 de Outubro de 2014 é recebida pelo Magistrado 
competente no dia 18 de Outubro do mesmo ano de 2014. O processo tramita 
regularmente e Moisés é condenado a cumprir pena de 2 anos de reclusão, em 
regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 10 dias-multa por sentença 
proferida em 25 de Abril de 2016 e publicada no dia 27 do mesmo mês e ano. 
Não houve interposição de recurso pelas partes e é certificado o trânsito em 
julgado. 
No caso hipotético apresentado, a prescrição da pretensão punitiva estatal 
regula-se pela pena aplicada ao réu Moisés e verifica-se em 
(A) 02 anos e o réu deverá cumprir integralmente a sua pena, não sendo o caso 
de extinção da sua punibilidade. 
(B) 02 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste 
prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia. 
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(C) 04 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste 
prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia. 
(D) 01 ano e 06 meses, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do 
decurso deste prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia e entre 
a data do recebimento da denúncia e da publicação da sentença. 
(E) 03 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste 
prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia. 
18. (FCC — 2016 — DPE-BA — DEFENSOR PÚBLICO) 
Sobre a prescrição, é correto afirmar que 
a) o oferecimento da denúncia ou queixa é causa interruptiva da prescrição. 
b) o prazo da prescrição da pretensão executória regula-se pela pena aplicada na 
sentença, aumentado de um terço, se o condenado for reincidente. 
c) no caso de concurso de crimes, as penas se somam para fins de prescrição. 
d) é reduzido de metade o prazo de prescrição quando o agente for menor de 21 
anos na data da sentença. 
e) no caso de fuga ou evasão do condenado a prescrição é regulada de acordo 
com o total da pena fixada na sentença. 
19. (FCC — 2015 — MP-PB — TÉCNICO MINISTERIAL) 
Paulo, de 19 anos de idade, é abordado em uma operação da Polícia Militar do 
Estado da Paraíba, na cidade de João Pessoa, deflagrada no dia 10 de dezembro 
de 2012. Após se recusar a submeter-se ao teste do bafômetro e apresentar a 
documentação solicitada, Paulo ofende moralmente os policiais que trabalhavam 
regularmente na ocorrência e é conduzido preso ao Distrito Policial. 
Posteriormente Paulo é denunciado pelo Ministério Público por crime de desacato 
e a denúncia é recebida pelo Magistrado competente no dia 14 de abril de 2013, 
com instauração da ação penal. Por ostentar maus antecedentes e não fazer jus 
a qualquer benefício, a ação tramita regularmente até a prolação da sentença 
condenatória pelo Magistradocompetente no dia 15 de maio de 2015, que aplicou 
ao réu Paulo a pena de 1 ano de detenção, em regime inicial semiaberto. A 
sentença transitou em julgado. Após o trânsito em julgado, o advogado de Paulo 
postulou ao Magistrado a extinção da punibilidade do seu cliente com base na 
prescrição. Neste caso, o Magistrado 
a) não deverá reconhecer a prescrição uma vez que o Código Penal estabelece o 
prazo prescricional de 4 anos no caso de pena igual ou superior a 1 ano. 
b) não deverá reconhecer a prescrição uma vez que o Código Penal estabelece o 
prazo prescricional de 3 anos no caso de pena igual ou superior a 1 ano. 
c) deverá declarar extinta a punibilidade do réu pela prescrição, uma vez que o 
Código Penal estabelece, neste caso, o prazo prescricional de 2 anos. 
d) não deverá reconhecer a prescrição uma vez que o Código Penal estabelece o 
prazo prescricional de 6 anos no caso de pena igual ou superior a 1 ano. 
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e) não deverá reconhecer a prescrição uma vez que o Código Penal estabelece o 
prazo prescricional de 5 anos no caso de pena igual ou superior a 1 ano. 
20. (FCC — 2015 — TRE-AP — ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Renato, com 20 anos de idade é abordado por policiais militares após se envolver 
em uma briga em boate da cidade de Macapá. Embriagado e extremamente 
nervoso Renato passa a ofender os policiais no exercício regular da função. 
Conduzido ao Distrito Policial Renato acaba posteriormente denunciado pelo 
Ministério Público por crime de desacato e, por sentença final, condenado ao 
pagamento de 20 dias-multa, no valor unitário mínimo como incurso no artigo 
331, do Código Penal (crime de desacato). Neste caso, a prescrição da pena 
aplicada ocorrerá em 
(A) 05 anos. 
(B) 02 anos. 
(C) 01 ano. 
(D) 04 anos. 
(E) 03 anos. 
21. (FCC — 2015 — TRE-AP — ANALISTA JUDICIÁRIO — ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Ticio, funcionário público municipal, para justificar um período de uma semana 
de falta, apresenta um atestado médico no dia 10 de Janeiro de 2007. 
Desconfiado da conduta de Tício, o superior imediato dele Renato coleta 
informações e descobre que o atestado apresentado por Ticio é falso, noticiando 
imediatamente o fato à Autoridade Policial, que determina a instauração de 
Inquérito Policial. O inquérito demora muito tempo para ser encerrado e relatado. 
Tício é, então, denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo 297, 
c.c. o artigo 304, ambos do Código Penal e a denúncia recebida em 20 de Julho 
do mesmo ano de 2007. O processo transcorre normalmente até a prolação da 
sentença pelo Magistrado competente, que condena Ticio a cumprir pena de 02 
anos e 06 meses de reclusão e multa. A sentença é publicada em 20 de Setembro 
de 2010. Interposto recurso de apelação pelo réu Tício o Tribunal de Justiça nega 
provimento ao apelo e mantém a sentença de primeiro grau. O Acórdão, 
publicado em 10 de Outubro de 2015, transitou em julgado. Na situação 
hipotética apresentada, na fase de execução, o Magistrado 
(A) deverá extinguir a punibilidade de Tício pela prescrição uma vez que 
transcorreu lapso temporal superior a 5 anos entre a data da publicação da 
sentença e da publicação do acórdão recorrível. 
(B) deverá extinguir a punibilidade de Tício pela prescrição que ocorre no caso 
concreto em três anos, prazo este transcorrido entre a data do recebimento da 
denúncia e da sentença. 
(C) deverá extinguir a punibilidade de Tício pela prescrição que ocorre no caso 
concreto em quatro anos, prazo este transcorrido entre a data da publicação da 
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sentença de primeiro grau e do acórdão recorrível. 
(D) deverá extinguir a punibilidade de Tício pela prescrição uma vez que 
transcorreu lapso temporal superior a 2 anos entre a data do recebimento da 
denúncia e da sentença 
(E) não deverá extinguir a punibilidade de Tício pela prescrição. 
22. (FCC — 2015 — TCE-AM — AUDITOR) 
O perdão judicial tem natureza jurídica de 
a) causa de exclusão de culpabilidade. 
b) causa extintiva da punibilidade. 
c) efeito da sentença penal. 
d) desistência voluntária. 
e) efeito civil da sentença penal. 
23. (FCC — 2015 — TRE/SE — ANALISTA JUDICIÁRIO — ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Pedro, que contava com 69 anos de idade na época, sócio proprietário de uma 
empresa de embalagens, após ser alvo de uma diligência por agentes fiscais de 
determinado Estado no dia 11 de Julho de 2013, oferece dinheiro em espécie aos 
referidos funcionários públicos para não ter a empresa autuada pelo Fisco. O fato 
é noticiado à Autoridade Policial, que determina a instauração de inquérito 
policial. Relatado o Inquérito Policial, Pedro é denunciado por crime de corrupção 
ativa. A denúncia é recebida em 30 de Agosto do mesmo ano de 2013 e a ação 
penal é instaurada, com inquirição das testemunhas arroladas pelas partes, 
interrogatório do réu e debates entre Ministério Público e advogado. No dia 17 de 
Setembro de 2015 o processo é sentenciado pelo Magistrado que condena Pedro 
a cumprir pena de 2 anos de reclusão em regime inicial semiaberto, substituída 
por duas penas restritivas de direito. A sentença transita em julgado e o advogado 
de Pedro apresenta requerimento de extinção da punibilidade pela prescrição. 
Neste caso, o Magistrado, atentando para a pena fixada, 
(A) não deverá extinguir a punibilidade do réu pela prescrição, cujo prazo é no 
caso concreto de 3 anos. 
(B) não deverá extinguir a punibilidade do réu pela prescrição, cujo prazo é no 
caso concreto de 4 anos. 
(C) deverá extinguir a punibilidade do réu pela prescrição, consumada em 2 anos 
entre a data do recebimento da denúncia e a sentença. 
(D) não deverá extinguir a punibilidade do réu pela prescrição, cujo prazo é no 
caso concreto de 8 anos. 
(E) não deverá extinguir a punibilidade do réu pela prescrição, cujo prazo é no 
caso concreto de 6 anos. 
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24. (FCC - 2015 - TJ-GO - JUIZ SUBSTITUTO) 
A interrupção da prescrição 
a) não leva a que comece a correr novamente o prazo a partir do dia em que 
verificada a causa interruptiva, no caso de continuação do cumprimento da pena. 
b) ocorre com o oferecimento da denúncia ou da queixa, e não com o 
recebimento. 
c) é extensível aos crimes conexos, ainda que objeto de processos distintos, se 
verificada em relação a qualquer deles. 
d) produz efeitos relativamente a todos os autores do crime quando do início ou 
continuação do cumprimento da pena por algum deles. 
e) ocorre com a publicação da sentença ou acórdãos absolutórios recorríveis. 
25. (FCC — 2015 — TRE/SE — ANALISTA JUDICIÁRIO — ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
Sobre a extinção da punibilidade, nos termos preconizados pelo Código Penal, é 
correto afirmar que 
(A) no caso de revogação do livramento condicional, a prescrição é regulada pelo 
tempo que resta da pena. 
(B) o prazo prescrição é reduzido de metade quando o criminoso era, ao tempo 
da sentença, maior de 60 anos de idade. 
(C) a sentença que conceder ao réu o perdão judicial será considerada para 
efeitos de reincidência. 
(D) no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a 
somatória das penas cominadas aos crimes. 
(E) tratando-se de pena de multa, a única aplicada ao réu, o prazo prescricional 
é de 3 anos. 
26. (FCC — 2015 — TJ-AL - JUIZ SUBSTITUTO) 
No tocante à interrupção da prescrição, é correto afirmar que 
a) o tempo transcorrido antes da causa interruptiva é contado, em qualquer 
situação, para o prazo prescricional. 
b) pode produzir efeitos

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