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CCJ0032-WL-B-LC-Ilicitude-01

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EXCLUDENTES NO PROCESSO PENAL - ILICITUDE, CULPABILIDADE E TIPICIDADE 
 
EXCLUDENTE DE ILICITUDE 
A Ilicitude representa tudo aquilo que é contrário ao direito, à lei. Assim, tudo aquilo que a lei proíbe é ilícito. 
Nesse mesmo sentido, podemos dizer que todo crime é ilícito, pois é contrário à forma como a lei nos instrui a 
se comportar. 
Entrementes, apesar de todo crime, a priori, ser considerado um ato ilícito, haverá situações em que mesmo 
cometendo um crime, isto é, praticando uma conduta expressamente proibida pela lei, a conduta do agente 
não será considerada ilícita. 
É o que denominamos de "excludentes da ilicitude". Essas causas são previstas expressamente em nosso 
ordenamento jurídico, no Código Penal em seu artigo 23, tendo o poder de isentar um indivíduo da ilicitude 
de um fato, quando o pratica sob determinadas circunstâncias. 
São quatro as causas excludentes da ilicitude, a saber: estado de necessidade, legítima defesa, estrito 
cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito. 
http://diegowindsor.blogspot.com.br/2011/02/excludentes-de-ilicitude.html 
 
 
EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE 
A culpabilidade é a reprovabilidade da conduta típica e antijurídica; é a possibilidade de se atribuir a alguém a 
responsabilidade por algum fato. 
Toda pena supõe culpabilidade, de modo que não pode ser castigado aquele que atua sem culpabilidade. A 
dosagem da pena será no limite da culpabilidade 
Só há culpabilidade se o sujeito, de acordo com suas condições psíquicas: a) podia estruturar sua consciência e 
vontade de acordo com o direito (imputabilidade); b) estava em condições de poder compreender a ilicitude 
de sua conduta (possibilidade de conhecimento da ilicitude), e; c) Se era possível exigir, nas circunstancias, 
conduta diferente daquela do agente (exigibilidade de conduta diversa). 
http://www.zemoleza.com.br/carreiras/25811-excludentes-de-culpabilidade.html 
 
EXCLUDENTE DE TIPICIDADE 
A tipicidade (1º substrato do crime) é subdividida em tipicidade formal e material. A tipicidade formal 
configura identificação entre a conduta e o descrito na lei. Já a tipicidade material é o real insulto ao bem 
jurídico tutelado. 
É importante observar essa diferença, vez que a aplicação do Princípio da Insignificância vislumbra justamente 
a prática de um ato típico formal, mas materialmente atípico, ou seja, uma conduta tipificada na lei, mas na 
qual inexiste relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 
Excludentes da tipicidade 
1) Coação física (vis corporalis) absoluta (ou irresistível); 
2) Aplicação do princípio da insignificância. 
Adotada a teoria da tipicidade conglobante (ou seja, sendo a conduta tanto atípica formal como 
materialmente), o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito passam a excluir a 
tipicidade e não a antijuridicidade ou ilicitude. 
http://delegadomoreno.blog.com/2011/10/07/excludentes-de-tipicidade/

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