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GÊNERO EIMEIRA EM AVES - Profº Antônio Marcos - UFLA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA 
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA - PROFESSOR ANTÔNIO MARCOS 
ACADÊMICA: MARIANA DE FÁTIMA CIRÍACO – ALUNA DE ZOOTECNIA 
GÊNERO EIMEIRA EM AVES 
Filo Apicomplexa 
Classe Coccidia 
O que é: 
 Afecção parasitária causada por protozoários do gênero Eimeria; 
 É a principal doença parasitária de frangos de corte; 
O que ele causa: 
 Diarréia; 
 Atrofia das vilosidades intestinais; 
 Diminui a eficiência da utilização dos alimentos; 
 Aumenta a conversão alimentar; 
 Causa quadros de anemia; 
 Diminui ganho de peso; 
 No intestino há hemorragia (enterite hemorrágica); 
 Mortalidade de até 40%; 
Espécies mais patogênicas: 
 Eimeria necatrix 
 Eimeria tenella 
Quando ocorre: 
 Na 2ª ou 3ª semana de vida; 
Ciclo Biológico: 
 No ambiente a reprodução é assexuada; 
 No ambiente há presença dos oocistos – aves que não apresentam a doença 
que eliminam estes oocistos; 
 Quando há presença de calor, umidade e oxigênio o parasito passa da 
forma não esporulada (não infectante) para a esporulada (infectante) com 4 
esporocistos com 2 esporozoídeos cada; 
 No animal a reprodução é sexuada; 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA 
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA - PROFESSOR ANTÔNIO MARCOS 
ACADÊMICA: MARIANA DE FÁTIMA CIRÍACO – ALUNA DE ZOOTECNIA 
 O animal ingere água e alimentos contaminados com os oocistos 
esporulados; 
 Os ácidos presentes no TGI quebram a parede do oocisto esporulado, 
liberando os esporozoídeos; 
 Esses esporozoídeos vão penetrar nas células epiteliais do intestino das 
aves e vão se diferenciar em gametas femininos e masculinos; 
 Os gametas masculinos (que são flagelados) quebram a parede da célula e 
penetram nas células que contém os gametas femininos – forma-se o ovo 
ou zigoto; 
 Esse novo oocisto será liberado com as fezes após 7 a 14 dias (esses 
oocistos são não esporulados); 
Fatores de Risco para Surto de Eimeriose 
 Falta de higienização dos galpões – não reutilizar a cama em vários ciclos de 
produção; 
 Alta densidade de animais/área; 
 Calor excessivo; 
 Dietas deficientes – com grandes quantidades de micotoxinas; 
 Resistência às drogas anticoccidianas – fazer amostra de fezes, contagem de 
oocisto/gramas de cama de frango; 
Prevenção – Controle: 
 Vacina em Ovo 
 Coccidiostático na Ração – Presente em mais de 80% das rações (salinomicina, 
monensina);

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