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A EXISTENCIA DA ETICA

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
GABRIELA SANTOS SOARES 
FILOSOFIA: NOVO MUNDO ENSINO MÉDIO
CAPÍTULO 5: A EXISTÊNCIA ÉTICA 
JOÃO PESSOA
2017
Senso moral e consciência
Senso moral é a avaliação de nosso comportamento segundo ideias como as de certo e errado. Sentimentos e ações, como remorso, piedade, admiração, culpa, vergonha e responsabilidade. Nossas decisões manifestam nosso senso e consciência moral. Refere-se a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Existem como parte da nossa vida subjetiva. 
Juízo de fato e juízo de valor 
Os juízos de fato são os que dizem o que são as coisas são, como são e porque são. Os juízos de valor são aqueles que atribuem valor as pessoas, as coisas, experiências, ações, intenções, sentimentos e decisões sejam elas boas ou más. Juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Expressam obrigações e qualificam as intenções de acordo com o correto e o incorreto. Juízos éticos normativos enunciam os sentimentos, intenções, atos e comportamentos que temos que ter ou fazer para alcançar-mos a felicidade. 
Ética e violência
A violência é um conceito subjetivo, que possui sua fundamentação na cultura respectiva de cada sociedade. Especificamente, na nossa cultura é taxado de violência, tudo o que fere a dignidade humana, ou seja, desde ações que se utilizem de força bruta, até em casos de opressão/coesão da psique humana. Na nossa sociedade, usamos a ética normativa como forma de controlar a violência, impondo limites. 
Ao constituintes do campo ético
Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. O campo ético é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes.
O agente moral
O sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa moral, só existe se for consciente de si e dos outros, se for dotado de vontade, se for responsável, e se for livre.
A diferença entre passivo e ativo, é que o passivo é aquele que se deixa governar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstancias, pela boa ou má sorte, pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade do outro, não exercendo sua própria consciência, sua vontade, liberdade e responsabilidade. Já o ativo, ou virtuoso, é aquele que controla seus impulsos, em uma só palavra, é autônomo. 
Os valores ou fins éticos
O campo ético é constituído por dois pólos: o agente ou sujeito moral e os valores morais ou as virtudes éticas. Independentemente do conteúdo e da forma que cada cultura lhe dá, todas as culturas consideram virtude algo que é melhor como sentimento e como ação; a virtude é excelência, a realização perfeita de um modo de ser, sentir e agir. Em contrapartida, o vicio é o que é pior como sentimento e como ação; o vicio é a baixeza dos sentimentos e das ações. 
Os meios morais 
O campo ético é ainda constituído por outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins. Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vi moral e, por conseguinte, ações que empreguem essas atitudes e esses sentimentos como meios para alcançar o fim serão imorais. No entanto, poderia acontecer que para forçar alguém à lealdade seria preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou seria preciso mentir para ele para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – uso do medo e da mentira? A resposta ética é não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral. Fins éticos exigem meios éticos.

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