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Guia de Estudo - Descrições Lâminas Histologia

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Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Guia de estudo - 
Descrição de lâminas 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª prova prática: 
 
- Tecido Nervoso 
- Sistema Digestório 
- Sistema Endócrino 
- Sistema Urinário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
2 
 
 
TECIDO NERVOSO 
 
Órgão: Cérebro (coloração: IA = sais de prata). 
Objetivo: 
a) Astrócitos. 
 
 
 
A lâmina representa corte de Cérebro, e foi produzida por impregnação 
argênica. É possível observar, principalmente, as macróglias astrócitos, 
células de sustestação e nutrição do tecido nervoso, que têm aspecto fibrilar e 
estrelado formados por filamentos intermediários de proteína fiblilar ácida da 
glia. Pode-se observar dois tipos: fibrosos (ramificações poucas e longas) e 
protoplasmáticos (ramificações abundantes e curtas). É possível observar, 
ainda, em astrócitos próximos a capilares sanguíneos (que, na lâmina, são 
manchas pretas alongadas e pouco ramificadas), os pés vasculares nos 
terminais dos prolongamentos que atingem a superfície dos capilares. Na 
lâmina é possível ver, ainda, espalhados, os núcleos dos oligodendrócitos, 
os produtores da bainha de mielina, que são os pontos pretos sem 
ramificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Cerebelo (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Meninge pia-máter. 
b) Substância cinzenta (localização: externa): 
- Camada molecular 
- Estrato purkinjense (nome antigo: camada de células de Purkinje). 
- Camada granulosa. 
c) Substância branca (localização: interna): 
- Fibras mielínicas. 
 
 
 
É possível observar externamente na lâmina de Cerebelo em HE uma 
meninge: camada de tecido conjuntivo de aspecto fino que fica completamente 
aderida aos órgãos do sistema nervoso central, chamada pia-máter. No corte é 
possível distinguir as substâncias: cinzenta (córtex) e branca. A substância 
cinzenta é a parte externa de cor rosa e com pontos em roxo. É dividida em 3 
camadas: logo abaixo da meninge, a camada molecular, composta por 
algumas células da glia (núcleos em roxo) e principalmente fibras nervosas 
horizontais. A camada imediatamente abaixo é justamente das células que 
originam essas fibras nervosas, o estrato purkinjense de células de purkinje, 
que são um tipo de célula nervosa. Apresentam-se como pontos piriformes 
maiores e de cor rosa. Abaixo delas, há a camada granulosa, com muitos 
pontos em roxo (os núcleos), que são as células estreladas e os grãos 
cerebelares em maior quantidade. Encoberta por todas essas camadas do 
córtex, há a substância branca, composta pelas fibras mielínicas (axônios 
encobertos por mielina) das células nervosas, e aparecem como um 
agrupamento de “fios” em rosa. 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Nervo óptico (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Epineuro. 
b) Perineuro. 
c) Endoneuro. 
d) Imagem negativa da mielina. 
e) Axônio. 
 
 
 
Na lâmina de Nervo Óptico, é possível observar 3 revestimentos de 
tecido conjuntivo: externamente, o epineuro, que reveste todos os feixes de 
fibras nervosas (grupamentos de círculos brancos) do nervo, em cor rosa clara. 
Revestindo individualmente os feixes, há o perineuro, que é menos espesso e 
mais escuro que o epineuro. O último é o endoneuro, que, dentro dos feixes, 
compõe o espaço entre os círculos brancos, os quais representam a imagem 
negativa da mielina que foi dissolvida no processo. Dentro dos círculos 
brancos há os pontos menores em rosa, são os axônios das células nervosas. 
Quanto aos pontos roxos e mais alongados que estão no tecido conjuntivo, 
correspondem aos fibroblastos, abundante neste tipo de tecido. Já os pontos 
roxos em meio às fibras nervosas correspondem às células da neuroglia ou 
ainda das células de Schwann. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Gânglio nervoso (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Cápsula ou epineuro ganglionar. 
b) Célula ganglionar. 
c) Célula satélite. 
d) Fibras nervosas. 
 
 
 
 A lâmina mostra o corte de gânglio nervoso, revestido externamente pelo 
epineuro ganglionar ou apenas cápsula. Há aglomerados de células grandes 
e rosas, que são as células ganglionares (neurônios pseudo-unipolares), com 
núcleos vesiculosos e nucléolos destacados. São cobertas por tecido 
conjuntivo (e, nele, como de costume, encontram-se fibroblastos) e 
circundando cada uma individualmente há as células satélites, que são os 
pequenos pontos mais escuros. Onde há mais abundância de pontos roxos e 
pequenos (fibroblastos e axônios), além de círculos brancos (imagem 
negativa da mielina) há as fibras nervosas mielínicas e amielínicas 
(aglomerado de “fios” cor de rosa), que convergem para formar nervos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
Órgão: Esôfago (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Mucosa: 
-Epitéliopavimentoso estratificado não queratinizado; 
-Lâmina própria; 
-Muscular da mucosa 
b) Submucosa. 
c) Muscular. 
d) Adventícia 
 
 
 
 O esôfago é composto por 3 camadas principais: mucosa, submucosa 
e muscular. A mucosa é revestida internamente por epitélio pavimentoso 
estratificado não-queratinizado (camada tortuosa no interior do tubo, com 
abundantes pontos roxos – núcleos das células epiteliais). Abaixo dessa 
camada há tecido conjuntivo frouxo, onde é possível ver os fibroblastos, vasos 
e alguns aglomerados linfáticos, chamada de lâmina própria ou córion 
papilífero. Abaixo, ainda compondo a mucosa, há a camada muscular da 
mucosa, composta por músculo não-estriado (possui células fusiformes 
denúcleo bem corado) que apresenta-se, no corte transversal, como gomos 
bastante corados. Esssa camada mais profunda de músculo é característica do 
tubo digestivo. O tecido conjuntivo que preenche o espaço da muscular da 
mucosa se continua, formando a segunda camada principal, a submucosa. 
Nela há também ácinos corados, constituintes de glândulas esofágicas 
produtoras de muco, que projetam condutos excretores para a luz do órgão. 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Além disso, há fibroblastos (pontos roxos), células adiposas (círculos brancos 
com camada fina) e pequenos vasos (círculos brancos com camada mais 
grossa). Circundando tudo, há a terceira camada principal, a camada 
muscular, constituída de duas subcamadas: a camada de músculo circular, 
mais interna, e a camada de músculo longitudinal. Ambas são de músculo 
estriado (caracterizado pelos núcleos nas periferias das células) na parte 
superior do esôfago, porém, ao analisar-se mais inferiormente, há transição 
para fibras de músculo liso. Revestindo tudo externamente, há a camada 
adventícia, que possui vasos mais calibrosos, nervos e muito tecido adiposo, 
composta apenas de tecido conjuntivo frouxo. Já na parte abdominal, a 
camada externa passa a ser serosa, pois é formada pelo peritônio visceral: 
TCPD frouxo + mesotélio. 
 
Órgão: Estômago (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Mucosa: 
-Epitélio cilíndrico simples; 
-Células parietais; 
-Células principais 
-Muscular da mucosa 
b) Submucosa. 
c) Muscular. 
d) Serosa. 
 
 
 
A lâmina de estômago possui muitas pregas nas camadas mais 
interiores (perto da luz), os espaços são chamados de criptas gástricas.Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Internamente, o órgão possui revestimento mucoso epitelial cilíndrico 
simples, representado por células com núcleos (pontos roxos) na região basal. 
Abaixo dele, internamente nas vilosidades, há a lâmina própria, formada por 
tecido conjuntivo frouxo (pontos roxos), onde são encontrados vasos 
sanguíneos e linfáticos e principalmente as glândulas gástricas (estruturas 
alongadas compostas de pontos roxos e rosas maiores ao longo de toda a sua 
periferia), compostas pelas células parietais (rosa) e principais (roxo), 
secretoras de ácido clorídrico e enzimas, respectivamente. Abaixo da camada 
há uma lâmina de músculo não-estriado (células fusiformes com núcleos 
axiais), chamada camada muscular da mucosa. Todas as subcamadas 
citadas formam a camada principal mucosa. Mais externa à mucosa há a 
submucosa, TCPD denso não-modelado, com muitos vasos sanguíneos e 
linfoides, macrófagos e células de tecido conjuntivo. Abaixo há uma espessa 
camada de músculo circular e longitudinal, a muscular, depois, a túnica 
serosa (peritônio visceral, formada por TCPD frouxo + mesotélio). 
 
Órgão: Intestino Delgado – Duodeno (coloração: HE). 
Objetivo: 
a) Mucosa: 
-Epitélio cilíndrico simples com células caliciformes; 
-Lâminaprópria com células de Lieberkühn 
-Muscular da mucosa 
b) Submucosa 
c) Muscular 
d) Serosa 
 
 A estrutura da mucosa do intestino delgado é muito vilótica, ou seja, 
possui muitas vilosidades, que possuem revestimento de epitélio cilíndrico 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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simples (camada rosa com pontos roxos em sua base – núcleos das células 
cilíndricas) com células caliciformes (círculos rosa claro esparsados em meio 
à camada rosa). A camada em rosa mais escuro na extremidade apical do 
epitélio representa a aglomeração de microvilosidades, a planura estriada. 
Abaixo desse epitélio há a lâmina própria, de tecido conjuntivo frouxo, com 
vasos sanguíneos e linfáticos, músculo liso para movimentação das 
vilosidades. Ela ocupa o espaço interno das vilosidades e entre as criptas com 
células glandulares especializadas, as chamadas glândulas de Lieberkühn, 
cortadas transversal e longitudinalmente na base das vilosidades, 
apresentando-se como círculos espessos de células com núcleos bastante 
corados e tubulações alongadas, respectivamente. São também revestidas 
pelo epitélio citado, mas com abundância de células caliciformes, e presentes 
em todo o intestino. Suas células basais (porções mais coradas) são chamadas 
células de Paneth. Abaixo disso, circundando na base das vilosidades e das 
glândulas de Lieberkühn, há uma camada em rosa, fina, de musculo liso, que é 
a muscular da mucosa. Depois dela vem a camada submucosa, de TCPD, 
onde ficam as glândulas duodenais (ou de Brunner), exclusivas do duodeno 
e distinguíveis por seres estruturas circulares ou tubulares rosa mais claro e 
espessas. Abaixo, cor de rosa claro e de aspecto fibrilar longitudinal, há a 
camada muscular (circular) e abaixo dela, a camada longitudinal. Depois, 
revestindo todas as outras e de rosa mais escuro, há a serosa, de TCPD 
frouxo + mesotélio, que é o peritônio visceral. 
 
Órgão: Intestino Delgado – Jejuno (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Mucosa 
- Epitélio Cilíndrico Simples com células caliciformes (tecido epitelial de 
revestimento com células absortivas) 
- Lâmina própria 
- Criptas de Lieberkühn (na lâmina própria) 
- Camada muscular (músculo não estriado) 
b) Submucosa 
c) Muscular 
d) Serosa 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
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 A estrutura da mucosa do intestino delgado é muito vilótica, ou seja, 
possui vilosidades, menores que as do duodeno, que possuem revestimento 
de epitélio cilíndrico simples– enterócitos - (camada rosa com pontos roxos 
em sua base – núcleos das células cilíndricas) com grande abundância 
decélulas caliciformes (círculos rosa claro esparsados em meio à camada 
rosa). A camada em rosa mas escuro na extremidade apical do epitélio 
representa a aglomeração de microvilosidades, a planura estriada. Abaixo 
desse epitélio há a lâmina própria, de tecido conjuntivo frouxo, com vasos 
sanguíneos e linfáticos, músculo liso para movimentação das vilosidades. Ela 
ocupa o espaço interno das vilosidades e entre as criptas com células 
glandulares especializadas, as chamadas glândulas de Lieberkühn, cortadas 
transversal e longitudinalmente na base das vilosidades, apresentando-se 
como círculos espessos de células com núcleos bastante corados e tubulações 
alongadas, respectivamente. São também revestidas pelo epitélio citado, mas 
com abundância de células caliciformes, e presentes em todo o intestino. Suas 
células basais (porções mais coradas) são chamadas células de Paneth. 
Abaixo disso, circundando na base das vilosidades e das glândulas de 
Lieberkühn, há uma camada em rosa mais escuro, fina, de musculo liso, que é 
a muscular da mucosa, mais regularmente disposta que a do duodeno. 
Depois dela vem a camada submucosa, de TCPD, também mais regular, 
composta por alguns nódulos linfáticos que não são facilmente vistos nas 
lâminas, vasos sanguíneos e células tipicamente conjuntivas. Abaixo, cor de 
rosa claro e de aspecto fibrilar longitudinal, há a espessa camada muscular 
(circular) e abaixo dela, a camada longitudinal. Depois, revestindo todas as 
outras e de rosa mais escuro, há a serosa, de TCPD frouxo + mesotélio, que é 
o peritônio visceral, rica em tecido adiposo e vascularizada. 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
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Órgão: Íleo (coloração: HE) 
Objetivos: 
a)Mucosa 
-Epitélio cilíndrico simples com células caliciformes; 
-Lâmina própria com células de 
Lieberkünh; 
-Muscular da mucosa. 
b) Submucosa (Placa de Payer). 
c) Muscular. 
d) Serosa 
 
 
 
 A estrutura da mucosa do intestino delgado é muito vilótica, ou seja, 
possui vilosidades, menores que as do duodeno, que possuem revestimento 
de epitélio cilíndrico simples– enterócitos - (camada rosa com pontos roxos 
em sua base – núcleos das células cilíndricas) com grande abundância 
decélulas caliciformes (círculos rosa claro esparsados em meio à camada 
rosa). A camada em rosa mas escuro na extremidade apical do epitélio 
representa a aglomeração de microvilosidades, a planura estriada. Abaixo 
desse epitélio há a lâmina própria, de tecido conjuntivo frouxo, com vasos 
sanguíneos e linfáticos, músculo liso para movimentação das vilosidades. Ela 
ocupa o espaço interno das vilosidades e entre as criptas com células 
glandulares especializadas, as chamadas glândulas de Lieberkühn, cortadas 
transversal e longitudinalmente na base das vilosidades, apresentando-se 
como círculos espessos de células com núcleos bastante corados e tubulações 
alongadas, respectivamente. São também revestidas pelo epitélio citado, mas 
com abundância de células caliciformes, e presentes em todo o intestino. Suas 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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células basais (porções mais coradas) são chamadas células de Paneth. 
Abaixo disso, circundando na base das vilosidades e das glândulas de 
Lieberkühn, há uma camada em rosa mais escuro, fina, de musculo liso, que é 
a muscular da mucosa, mais regularmente disposta que a do duodeno. 
Depois dela vem a camada submucosa, de TCPD, também mais regular, 
composta por grupamentos abundantes de nódulos linfáticos, as chamadas 
placas de Payer, que são os grandes blocos de aspecto fasciculado e são 
revestidos pelas células M, que têm invaginações basais com linfócitos e 
macrófagos. Na submucosa também há, de costume, vasos sanguíneos e 
células tipicamente conjuntivas. Abaixo,cor de rosa claro e de aspecto fibrilar 
longitudinal, há a espessa camada muscular (circular) e abaixo dela, a 
camada longitudinal. Depois, revestindo todas as outras e de rosa mais 
escuro, há a serosa, de TCPD frouxo + mesotélio, que é o peritônio visceral, 
rica em tecido adiposo e vascularizada. 
 
Órgão: Intestino grosso (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Mucosa 
-Epitélio cilíndrico simples com 
células caliciformes; 
-Lâmina própria com células de 
Lieberkünh; 
-Nódulos linfáticos; 
-Muscular da mucosa. 
b) Submucosa. 
c) Muscular. 
d) Serosa 
 
 
 A estrutura da mucosa do intestino delgado possui menos, menores e 
mais niveladas vilosidades, que possuem revestimento de epitélio cilíndrico 
simples – enterócitos - (camada rosa com pontos roxos em sua base – 
núcleos das células cilíndricas) com grande abundância de células 
caliciformes (círculos rosa claro esparsados em meio à camada rosa). A 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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camada em rosa mais escuro na extremidade apical do epitélio representa a 
aglomeração de microvilosidades, a planura estriada. Abaixo desse epitélio há 
a lâmina própria, de tecido conjuntivo frouxo, com vasos sanguíneos e 
linfáticos, músculo liso para movimentação das vilosidades. Ela ocupa o 
espaço interno das vilosidades e entre as criptas com células glandulares 
especializadas, as chamadas glândulas de Lieberkühn, cortadas transversal 
e longitudinalmente na base das vilosidades, apresentando-se como túbulos 
alongados de células com núcleos bastante corados. São também revestidas 
pelo epitélio citado, mas com abundância de células caliciformes, e presentes 
em todo o intestino. Suas células basais (porções mais coradas) são chamadas 
células de Paneth. Abaixo disso, circundando na base das vilosidades e das 
glândulas de Lieberkühn, há uma camada em rosa mais escuro, de musculo 
liso, que é a muscular da mucosa, contornando todas as vilosidades. Depois 
dela vem a camada submucosa, de TCPD, também mais regular, composta 
por alguns nódulos linfáticos (aglomerado de pontos mais escuros), vasos 
sanguíneos e células tipicamente conjuntivas. Abaixo, cor de rosa claro e de 
aspecto fibrilar longitudinal, há a espessa camada muscular (circular) e 
abaixo dela, a camada longitudinal. Depois, revestindo todas as outras e de 
rosa mais escuro, há a serosa, de TCPD frouxo + mesotélio, que é o peritônio 
visceral, rica em tecido adiposo e vascularizada. 
 
Órgão: Fígado (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Cápsula de Glisson 
b) Septos interlobulares 
c) Lóbulos hepáticos. 
d) Veia centrolobular 
e) Cordões hepáticos 
f) Capilares sinusoides 
g) Espaço porta: 
-Veia; 
-Arteríola; 
-Ducto biliar 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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O revestimento externo do fígado é composto por uma fina camada de 
tecido conjuntivo, chamada cápsula de Glisson. O fígado possui estruturas 
em bloco chamadas de lóbulos hepáticos, que são separados pelos septos 
interlobulares e possuem, em cada um, uma veia centrolobular. Em alguns 
alargamentos dos septos, encontram-se vasos, que são ramos da veia porta 
hepática, da artéria porta hepática e um ducto biliar. Esse espaço é chamado 
de espaço porta. Compondo a estrutura lobular, há os cordões hepáticos, 
que são as células hepáticas agrupadas. Entre eles encontram-se os 
capilares sinusoides. 
 
Órgão: Vesícula Biliar (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Mucosa: 
-Epitélio cilíndrico simples; 
-Lâmina própria; 
b) Camada muscular 
c) Serosa 
 
 A vesícula biliar, como outras estruturas do sistema digestório, é 
constituída de 3 camadas: a mucosa, mais interna e que reveste a luz da 
vesícula de epitélio cilíndrico simples apoiado na camada de tecido 
conjuntivo frouxo chamada lâmina própria, com vilosidades evidentes; a 
muscular e a serosa, que reveste externamente, de tecido conjuntivo denso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Dente (desgaste) 
Objetivos: 
a) Esmalte 
b) dentina 
c) Cavidade pulpar 
d) Linha amaelodentinária 
e) cemento 
 
 
 
Na lâmina de dente por desgaste é possível enxergar, externamente, o 
revestimento deesmalte, composto por fibras em preto e fundo amarelado. É 
possível observar áreas de maior concentração dessas fibras na direção de 
crescimento, chamadas linhas de Retzius. Abaixo do esmalte há a dentina, 
que forma a estrutura principal do dente e pode ser classificada em coronária 
(ou primária), abaixo do esmalte, e em radicular (ou secundária), abaixo do 
cemento, que é o revestimento da parte inferior (raiz do dente) e que possui as 
células cementoplastos (osteoplastos). A junção de transição entre o esmalte e 
a dentina é chamada de linha amelodentinária. Há, nela, prolongamentos dos 
odontoblastos, chamados fusos do esmalte, e também os penachos do 
esmalte, que são grupos de prismas do esmalte hipomineralizados, em forma 
de pena. A cavidade dentro da dentina e de todo o resto é chamada de 
cavidade pulpar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Língua 
a) Ventral 
Epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado 
b) Dorsal 
- Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado 
- Papilas linguais 
- Lâmina própria 
- Camada muscular 
- Glândulas serosas (mais escuras) e mucosas (mais claras) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Órgão: Suprarrenal (secreta esteróides) 
Objetivos: 
a) Cápsula 
b) Córtex 
- Camada glomerular 
- Camada fasciculada 
- Camada reticulada 
c) Camada medular 
d) Veia suprarrenal. 
 
 É revestida pela cápsula, uma camada de tecido conjuntivo denso. A 
glândula é dividida em duas partes: o córtex, que é a parte mais externa, e a 
medula. O córtex é composto pelas camadas glomerular (15%), reticulada 
(7%) e fasciculada (65%). Cada uma é responsável pela produção de 
diferentes tipos de hormônios, sendo eles glicocorticóides – responsáveis 
pelo metabolismo de lipídeos, proteínas e carboidratos - e 
mineralocorticóides – que atuam na absorção nos túbulos renais e mucosa 
gástrica -. A camada glomerular é composta de células piramidais ou 
colunares, que produzem o mineralocorticóide aldosterona. A fasciculada é 
composta de células poliédricas, que apresentam vacúolos devido à 
dissolução de lipídios na preparação da lâmina e são produtoras de cortisol e 
cortisona (glicocorticoides). Já a camada reticulada tem células irregulares, 
também produtoras de cortisol e cortisona. A medula é descontínua, e suas 
células glandulares produzem epinefrina e norepinefrina, e há também 
células ganglionares. No meio da medula, é possível vizualizar a veia 
suprarrenal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 106 
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Órgão: Tireóide (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Folículo ou vesícula tireoidiana 
- Colóide 
- Células cúbicas 
c) Células parafoliculares 
d) Cápsula. 
 
 A glândula tireóide é composta de folículos, onde há armazenamento 
de colóide (constituído de glicoproteína), revestido por tecido epitelial cúbico 
simples, que, quanto mais altas, mais ativas de acordo com a atividade 
secretora. Entre as células foliculares, há as parafoliculares agrupadas. A 
glândula é revestida por tecido conjuntivo – cápsula – que emite septos e é 
rico em capilares sanguíneos e linfáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guia de descrições – 2ª Prova Prática de Histologia 
 
Adriana Lucena - 10619 
 
Órgão: Pâncreas (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Cápsula. 
b) Septos. 
c) Ductos pancreáticos. 
d) Ilhota de Langerhans. 
e) Ácinos pancreáticos. 
 
 
 
 O pâncreas tem diversos lóbulos, constituídos pelas estuturas dos 
ácinos e ilhotas pancreáticas, de células produtoras de hormônios e 
secreções. Esses lóbulos são delimitados por septos, e todo o pâncreas é 
revestido pela cápsula de tecido conjuntivo denso. É possível observar 
canalículos dentro do pâncreas chamados ductos pancreáticos, e há um 
central e maior chamado ducto pancreático principal, que desemboca no 
intestino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Adriana Lucena - 106 
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SISTEMA URINÁRIO 
 
Órgão: Rim (coloração: HE). 
Objetivos: 
a) Cápsula 
b) Zona cortical: 
- Corpúsculos renais ou de Malpighi: 
Folheto parietal da cápsula de Bowman (glomerular); 
Espaço subcapsular; 
Glomérulo 
- Túbulos contorcidos: 
 Proximais (epitélio cúbico simples com borda em escova – lúmen com 
aspecto colabado); 
 Distais (epitélio cúbico simples) 
c) Zona medular: 
- Alça de Henle (alça néfrica): 
 Ramo delgado (epitélio pavimentoso simples); 
Ramo espesso (epitélio cúbico simples). 
- Túbulo coletor 
 
 O rim é dividido em zona do córtex e zona da medula. Seu 
revestimento é feito pela cápsula, de tecido conjuntivo denso. Na zona 
cortical são majoritariamente encontrados os corpúsculos renais, compostos 
pela cápsula glomerular (seu folheto parietal) e o glomérulo, tendo entre eles 
o espaço subcapsular. Acompanhando os corpúsculos renais há a maior 
parte dos túbulos contorcidos, tanto o proximal quanto o distal. É possível 
distinguir os dois pela luz apresentada em corte transversal dos mesmos. Se o 
lúmen encontra-se mais estreito, é o proximal, que é composto por epitélio 
cúbico simples com borda em escova (que deixam o lúmen mais opaco). 
 
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Adriana Lucena - 106 
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Se encontrar-se mais “limpo”, será o TC distal, composto de epitélio cúbico 
simples. Já na área medular, a alça néfrica predomina e adquire duas 
classificações, também identificáveis pelo aspecto na lâmina. O ramo delgado 
(descendente) é mais fino e de epitélio pavimentoso simples, e o espesso 
é de epitélio cúbico simples, mais escuro e grosso. Já o túbulo coletor é 
bem delimitado e de epitélio cilíndrico simples. 
 
Órgão: Bexiga (coloração: HE) 
Objetivos: 
a) Mucosa 
- Tecido epitelial de transição ou polimorfo. 
b) Lâmina própria de tecido conjuntivo 
b) Muscular 
c) Serosa. 
 
 
 
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Adriana Lucena - 106 
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 A bexiga possui 4 camadas de tecido em sua parede: a mais interna, a 
mucosa, a intermediária lâmina própria, a muscular e a externa serosa. A 
mucosa apresenta muitas pregas, sendo um tecido epitelial de transição ou 
polimorfo, com células que mudam de formato de acordo com o preenchimento 
da bexiga por urina. Se cheia, as células ficam achatadas. Se vazia, adquirem 
formato de “raquete”. A lâmina própria é composta de tecido conjuntivo 
variado, rica em fibras elásticas. A muscular é formada por 3 subcamadas: 
longitudinal, interna e a circular externa, que não são facilmente 
distinguíveis. A serosa apresenta-se apenas na parte superior, de tecido 
conjuntivo denso revestido por mesotélio. Nas demais partes, ela é 
chamada de adventícia, que é composta apenas de tecido conjuntivo denso. 
 
 
 
Imagens de: 
 
FILIPE ROMÁRIO RODRIGUES DE OLIVEIRA (em: upedropbox@gmail.com) 
+ 
Dropbox de histologia (histologiaupe@gmail.com)

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