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HISTO- Sistema Ósseo (SLIDES!)

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Sistema Ósseo
Dr. Leandro Garcia
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O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo;
Ele é formado por células e material calcificado: matriz óssea;
O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto;
Suporta partes moles, protege órgãos vitais e a medula óssea,
Funciona como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, serve 
Alavanca.
Tecido ósseo
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 Tecido ósseo
Células:
Osteoblastos produtores da parte orgânica da matriz (osteóide);
Osteócitos situados nas lacunas e se comunicando através dos canalículos;
Osteoclastos reabsorvem o tecido ósseo
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Osteócito
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Lacunas e canalículos
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Osteoclastos
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Osteoclastos
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Osteoclastos
Lacunas de Howship
Secreção de ácido, colagenase,
e outras enzimas lisossomais
que atacam a matriz e liberam
cálcio.
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Tecido ósseo
Periósteo:
Recobre a superfície externa dos ossos;
Liga-se ao tecido ósseo pelas fibras de Sharpey;
Apresenta células osteoprogenitoras em sua porção + profunda;
Relacionado ao crescimento dos ossos, reparação de fraturas e nutrição.
Endósteo:
Recobre a superfície interna dos ossos, nutrindo-a;
É uma camada de céls. achatadas que reveste as cavidades do osso 
esponjoso, canal medular, canais de Havers e Volkman.
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Variedades de tecido ósseo:
Histologicamente: Imaturo ou primário e maduro ou secundário;
Macroscopicamente: osso compacto e osso esponjoso;
Tecido ósseo
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Tecido ósseo primário e secundário
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Tecido ósseo secundário
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Tecido ósseo compacto e esponjoso
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Tecido ósseo compacto e esponjoso
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Ósteon
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Ósteon
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Formação do osso:
Ossificação intramembranosa;
Ossificação endocondral;
Tecido ósseo
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Ossificação intramembranosa
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Ossificação intramembranosa
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Ossificação endocondral
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O centro primário de ossificação estende-se em ambas as direções do molde cartilaginoso, em paralelo com a formação do colar ósseo. O colar ósseo fornece resistência à parte medial da diáfise à medida que a cartilagem se torna enfraquecida devido à remoção gradual do tecido cartilaginoso que ocorre antes da sua substituição por tecido ósseo.
O processo contínuo de erosão da cartilagem e deposição de tecido ósseo pode ser visualizado histologicamente. Quatro zonas podem ser distinguidas:
1. zona de reserva _ é uma área composta de cartilagem hialina primitiva e é responsável pelo crescimento em extensão do osso à medida que o processo de erosão e deposição de tecido ósseo avança. Basicamente, os condrócitos estão “fugindo” enquanto a erosão mediada pelos osteoclastos “persegue” os condrócitos da zona de reserva.
2. zona proliferativa _ é caracterizada pela proliferação ativa dos condrócitos que se organizam na forma de pilhas de células paralelas ao eixo maior do molde cartilaginoso. Essa área mitoticamente ativa representa a zona de “fuga” da cartilagem, um mecanismo que, no final, determina o alongamento do osso.
3. zona hipertrófica _ caracteriza-se tanto pela apoptose dos condrócitos quanto pela calcificação da matriz territorial que circunda as colunas de condrócitos previamente proliferados. Apesar de sua aparência “patológica”, os condrócitos hipertróficos desempenham uma papel importante no crescimento ósseo. Eles desempenham as seguintes funções: (1) controlam a mineralização da matriz óssea circundante, (2) atraem vasos sanguíneos por meio da secreção do fator de crescimento do endotélio vascular, (3) recrutam macrófagos (denominados condroclastos) para degradar a matriz cartilaginosa, (4) instruem as células mesenquimais do pericôndrio a se transformarem em osteoblastos que formam o colar ósseo, (5) produzem colágeno do tipo X e no final (6) sofrem apoptose.
Ossificação endocondral
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4. zona de invasão vascular _ é a área onde os vasos sanguíneos penetram nos septos transversais e carregam com eles células osteoprogenitoras migrantes. Os condrócitos hipertróficos secretaram fator de crescimento do endotélio vascular para estimular a angiogênese nessa zona. As células osteoprogenitoras dão origem a osteoblastos que começam a revestir a superfície das porções centrais expostas da cartilagem calcificada e iniciam a deposição de osteóide. O osteóide contém uma quantidade abundante de fibras de colágeno do tipo I na matriz extracelular. Os tabiques (ou traves) cartilaginosas são gradualmente substituídos por tecido ósseo. A deposição de osteóide indica o início da osteogênese e resulta na formação de espículas ósseas e, posteriormente, em trabéculas. Como consequência, surge tecido ósseo esponjoso na parte média do molde cartilaginoso.
À medida que o processo de ossificação avança em direção às zonas proliferativas adjacentes (um efeito de “perseguição”), a cavidade da medula óssea aumenta de tamanho graças à perda de cartilagem e à erosão, pelos osteoclastos, das espículas ósseas recém-formadas.
O colar periosteal cresce em comprimento e em espessura (por crescimento aposicional) na região média da diáfise e compensa a perda de tecido ósseo formado pelo mecanismo endocondral, enquanto reforça o molde cartilaginoso que vai sofrendo erosão gradual.
A zona de reserva persiste por meio de divisão celular ininterrupta e é responsável pelo crescimento contínuo em extensão que ocorre na região da placa epifisária de crescimento, a qual permanece entre a diáfise e a epífise do osso. A placa epifisária de crescimento (disco epifisário) reduz-se a uma linha epifisária a partir da puberdade até a maturidade, quando o osso longo para de crescer em comprimento. 
Ossificação endocondral
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Ossificação endocondral
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Após a ossificação endocondral, a organização geral do osso longo é remodelada pela reabsorção de certas áreas, mediada por osteoclastos, combinada à deposição de novo tecido ósseo por osteoblastos em outras áreas. Como resultado, o tecido ósseo esponjoso é substituído por tecido ósseo compacto por um processo no qual os osteoblastos produzem camadas sobrepostas de tecido ósseo ou lamelas sobre a superfície de cavidades longitudinais ocupadas por vasos sanguíneos, Consequentemente, um arranjo concêntrico de lamelas ósseas circunda um vaso sanguíneo aprisionado no interior de um canal, formando um sistema de Havers primitivo.
Ossificação endocondral
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Tecido ósseo
Crescimento ósseo
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A placa epifisária é responsável pelo crescimento em extensão do osso.
Crescimento em Extensão
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À medida que o osso cresce em comprimento, novas camadas de tecido ósseo são adicionadas às porções externas da diáfise por crescimento aposicional. Como resultado, a espessura da diáfise aumenta. A erosão simultânea que ocorre na parede interna da diáfise leva a uma ampliação da cavidade medular. Novo tecido ósseo na forma de sistemas de Havers é adicionado abaixo do periósteo por sua camada osteogênica. A superfície da diáfise apresenta cristas longitudinais com sulcos entre elas. O periósteo contém vasos sanguíneos. Observa-se a seguinte sequência de eventos:
1. As cristas e os sulcos são revestidos de osteoblastos que proliferam e depositam osteóide. Como consequência, as cristas crescem em direção umas às outras, encerrando um vaso periosteal no interior de um túnel. Capilares periosteais longitudinais adjacentes encontrados no interior dos túneis comunicam-se por meio de vasos sanguíneos transversais. Estes últimos fazem parte dos canais de Volkmann. Ao contrário dos canais de Havers, os canais
de Volkmann não são circundados por lamelas concêntricas.
2. Os osteoblastos que revestem o tunel depositam novas lamelas e transformam o túnel em um sistema de Havers (ou ósteon).
3. O crescimento aposicional adiciona continuamente lamelas sob o periósteo da região cortical da diáfise, as quais se transformam nas lamelas circunferenciais externas. Esse processo de modelagem e remodelação ocorre com a participação de osteoclastos que erodem o tecido ósseo localizado no limite entre as lamelas circunferenciais externas e os ósteons. Como consequência, as lamelas instersticiais preenchem os espaços situados entre os ósteons e o que resta do sistema de lamelas circunferenciais externas.
4. Os osteoblastos que revestem a superfície interna dão origem às lamelas circunferenciais internas por meio de um mecanismo semelhante ao descrito para as lamelas circunferenciais externas, exceto pelo fato de que os vasos sanguíneos aprisionados nos túneis não são periosteais, e sim ramos de uma artéria nutridora formada originalmente a partir de um broto periósteal, conforme descrito anteriormente. 
Crescimento em Largura
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Tecido ósseo
Remodelação Óssea
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A remodelação óssea consiste na substituição do tecido ósseo recém-formado e também do tecido ósseo antigo por um mecanismo sequencial de reabsorção-produção do qual participam osteoclastos e osteoblastos. Trata-se de um processo contínuo que persiste por toda a vida do indivíduo e ocorre em áreas aleatórias. O objetivo da remodelação é atingir um ponto ótimo de resistência óssea por meio do reparo de lesões microscópicas (denominadas microfissuras) e manter a homeostase do cálcio.
Sob condições normais, a quantidade de tecido ósseo reabsorvido é substituída por um volume igual de tecido ósseo novo. Quando o volume de tecido ósseo reabsorvido não é totalmente substituído por tecido ósseo novo, o tecido torna-se enfraquecido e surge o risco de fraturas espontâneas.
Há duas formas de remodelação óssea: (1) remodelação do tecido ósseo cortical (tecido ósseo compacto), e (2) remodelação do tecido ósseo trabecular. 
Remodelação Óssea
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A remodelação do tecido ósseo cortical consiste na reabsorção de sistemas de Havers antigos, seguida da organização de novos sistemas de Havers. Os osteoclastos formam um túnel de reabsorção centrífuga (zona de abertura) que é preenchido novamente de modo centrípeto pelos osteoclastos (zona de fechamento). A zona de reversão entre os osteoclastos e osteoblastos ocorre quando a zona de abertura terminou de remover a lamela mais externa do ósteon.
Observe que: (1) a zona de abertura é revestida por osteoclastos e a zona de fechamento, por osteoblastos, (2) os restos das lamelas dos sistemas de Havers que circundam a zona de abertura se transformam em lamelas instersticiais, que preenchem o espaço entre os ósteons adjacentes, e (3) o canal de Havers torna-se estreito à medida que novas lamelas concêntricas, que aprisionam osteócitos em lacunas da matriz óssea calcificada, vão se aproximando.
Um marcador da zona de reversão é a linha cimentante, o limite das lamelas ósseas recém-formadas. As linhas cimentantes não são apenas um marco do início da remodelação lamelar. Forças externas que atuam sobre os ósteons podem causar uma lesão denominada microfissura. Uma fratura por microfissura pode ser neutralizada por um linha cimentante e pelo arranjo alternado e orientação das fibras colágenas mineralizadas do tecido ósseo lamelar.
Microfissuras limitadas a uma região do ósteon (por exemplo uma lesão nos canalículos que interrompe a comunicação entre os osteócitos, levando a morte celular) podem ser reparadas por meio do processo de remodelação que envolve os osteoclastos e osteoblastos. Quando a arquitetura do ósteon apresenta falhas, as microfissuras propagam-se e pode ocorrer uma fratura completa do osso.
Remodelação Óssea
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A remodelação do tecido ósseo trabecular ocorre na superfície das trabéculas ósseas, em contraste com a remodelação do tecido ósseo cortical, que ocorre por meio da formação de túneis. A superfície endosteal das trabéculas ósseas é remodelada por meio desse mecanismo, cujas etapas são semelhantes às da remodelação do tecido ósseo cortical.
Remodelação Óssea
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Remodelação óssea
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Tecido ósseo
Reparo ósseo
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Reparo ósseo
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Tecido ósseo
Articulações:
Sinartroses: 
sinostoses_ ossos chatos do crânio;
sincondroses_ articulação da primeira costela do externo;
Sindesmoses_ sínfise púbica;
Diartroses: ossos longos.
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Articulação sinovial
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Articulação sinovial
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Tipos de Fibras Musculares;
Curare, Toxina Botulínica e Miastenia grave;
Distrofias Musculares;
Osteoporose;
Osteomalácia;
Raquitismo;
Osteopetrose;
Fibrodisplasia Ossificante Progressiva;
Artrite Reumatóide;
Artrose.

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