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Apostila de Telefonia 2017

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Sistemas telefônicos
Cabos telefônicos
Os cabos telefônicos são geralmente especificados pelo ambiente de aplicação: cabos externos, sujeitos às intempéries e à ação do sol, e cabos internos, instalados em ambientes residenciais, de escritório ou industrial.
A rede física atual de cabos metálicos em sua engenharia de projetos e implantação especifica o parâmetro físico denominado “taxa de ocupação”, definido como o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão de sinal em banda larga com taxa de transmissão e comprimento definidos.
Os pares telefônicos interferem-se entre si. Essas interferências se somam para formar a interferência total sobre um determinado par. Os dois parâmetros que influem no projeto e desempenho de sistemas digitais em linhas telefônicas são a atenuação e a diafonia.
A atenuação é função do diâmetro dos cabos e da capacitância mútua. A interferência entre pares de um cabo é denominada diafonia ou “cross talk”, sendo causada por uma corrente de fuga de um par telefônico para outro. A diafonia é devida à capacitância e a indutância mútua entre pares de cabos.
A diafonia pode se apresentar na forma de paradiafonia, quando a interferência ocorre entre os sinais que saem e os que chegam aos repetidores de pares diferentes do cabo. Define-se como a relação entre a potência do sinal induzido no circuito interferido e a potência do sinal interferente. O teste realizado é o PSNEXT (Near End Cross Talk).
A telediafonia é a interferência entre os sinais que caminham no mesmo sentido em pares diferentes do cabo. Neste caso a potência do sinal interferente é menor do que a potência do sinal interferido. O teste realizado é o PSELFEXT (Far End Cross Talk).
Cabos metálicos são particularmente sensíveis à interferência eletromagnética e à ocorrência de interferência inter simbólica, ISI, em taxas elevadas de dados. A ISI provoca um alongamento da energia dos pulsos retangulares (arredondamento) de modo que interfiram em pulsos adjacentes no tempo.
Abordaremos em seguida os diferentes tipos de cabos e fios metálicos telefônicos.
Cabos externos
Apresentam capa externa na cor preta, para proteção contra os raios UV, oriundos do sol.
CP – APL: constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares e núcleo protegido por uma capa APL. As características técnicas deste cabo permitem a transmissão de sinais analógicos e digitais ADSL, HDSL, RDSI, etc. Possibilita serviços de multimídia, teleconferência, internet, entre outros. Aplicações externas aéreas ou subterrâneas no interior de dutos. Não pode ser enterrado diretamente no solo.
Figura 1: Cabo CP - APL
CTP – APL: utilizado em dutos subterrâneos pressurizados e instalações aéreas como cabo secundário. Constituído por condutores de cobre isolados por polietileno e protegidos por capa APL.
CTP – APL / G: constituídos por condutores de cobre, isolados com polietileno, núcleo preenchido com material resistente à penetração de umidade e protegidos por uma capa APL. São utilizados em instalações externas subterrâneas em dutos e subdutos, instalações diretamente enterradas e redes externas como cabo secundário.
Figura 2: cabo CTP – APL - G
CTP – APL – AS: constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares, núcleo protegido por uma capa APL. Sustentado por uma cordoalha de aço recoberta com material termoplástico incorporado paralelamente à capa APL. Utilizado em redes externas aéreas.
CTP – APL – ASF: constituído condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares, núcleo protegido por uma capa APL. Fibras isolantes de sustentação são incorporadas ao cabo. Utilizado em redes externas aéreas.
CTP-APL-SN
São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados com polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados para fabricação de cotos, para uso em armários de distribuição, caixas terminais e entradas de edifícios.
Figura 3: cabo CTP – APL - SN
CTP – APL – XDSL: condutor de cobre eletrolítico, isolação em termoplástico. Aplicação em rede externa para transmissão de sinais XDSL até 85 MHz. Preferencialmente instalação aérea.
CTS – APL: condutores de cobre eletrolítico, isolamento em termoplástico expandido. Aplicação em redes telefônicas externas analógicas e digitais. Como cabo tronco ou de acesso. Instalação subterrânea, pressurizada em dutos.
CTS – APL – G: condutores de cobre eletrolítico, isolamento em termoplástico expandido. Preenchido com geleia. Aplicação em redes telefônicas externas analógicas e digitais. Como cabo tronco ou de acesso. Instalação subterrânea diretamente enterrado.
CCE – APL: constituído por condutores de cobre eletrolítico, transmissão de sinais analógicos ou digitais. Sua construção garante proteção contra intempéries. Este tipo de cabo é recomendado para redes externas como derivação a partir de emendas de distribuição até entradas de assinantes, podendo ser instalado em dutos (subterrânea) ou linhas aéreas. Indicado para interligar edificações. Apresentam blindagem de fita de cobre. São constituídos por condutores de cobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados em polietileno e protegidos por capa APL.
CCE – APL – G: constituído por condutores de cobre eletrolítico, são preenchidos com geleia. Aplicação em dutos ou em instalações subterrâneas diretamente enterrados. 
CCE – APL – ASF: condutores de cobre eletrolítico, isolados em termoplástico, fibras sintéticas aplicadas longitudinalmente. Utilizado externamente em áreas rurais e próximas ao litoral, dispensando cordoalha de aço sustentação. 
Os cabos telefônicos externos apresentados até aqui possuem em sua identificação a sigla "APL", caracterizando a capa de proteção externa. A sigla APL significa "aluminium polyethylene laminated", ou laminação de alumínio e polietileno. A capa APL é constituída por uma lâmina de 0,2 mm de alumínio, recoberta em ambos os lados por uma película de 0,04 mm de polietileno, aplicada no sentido longitudinal sobre o núcleo do cabo. No conjunto assim formado é então extrudada uma cobertura de polietileno que em consequência do calor da aplicação, funde o filme de polietileno da lâmina de alumínio, fazendo com que o alumínio e o polietileno constituam uma única peça que limita fortemente a penetração de umidade. A capa APL é também denominada de barreira de umidade.
As vantagens da capa APL são as seguintes:
Grande resistência à penetração de umidade;
Maior flexibilidade do que os antigos cabos de chumbo;
Menor peso, facilitando a tração, permitindo lances maiores e menor número de emendas;
Maior resistência à corrosão da capa;
Reduz o efeito de retração da capa de polietileno nas emendas;
Segurança adicional contra indução eletrostática dos cabos de energia;
Grande resistência à pressão, tanto interna (pode se pressurizado), quanto externa;
Menor peso, comparativamente ao chumbo, facilitando o manuseio das bobinas.
Fe: Fio Externo. Constituídos por dois condutores de liga de cobre paralelos isolados com material termoplástico. São indicados para instalações aéreas com derivação a partir das caixas de distribuição até as entradas de assinantes. Disponíveis nos diâmetros do condutor de 1,0 mm (FE-100, isolação de PVC) e 1,6 mm (FE- 160, isolação de PE).
Figura 4: Fio FE
Cabos internos
Os cabos internos são encontrados com a capa externa na cor cinza.
CCI: utilizado para instalações de telefones residenciais e comerciais, ramais internos de PABX, ramais de PBX, ligações centrais de portarias em condomínios e distribuição de linhas e ramais em edifícios. Disponível de 1 a 6 pares.
CI blindado: cabo telefônico para rede interna. Interliga a caixa de distribuição geral às caixas de distribuição. Utilizado para instalações de telefones residenciais e comerciais, ramais internos de PABX, ramais de PBX, ligações centraisde portarias em condomínios e distribuição de linhas e ramais em edifícios. Blindagem coletiva de fita de alumínio. Disponível de 10 a 1200 pares.
FAST CIT – XDSL 40 MHz: cobre eletrolítico com 0,5 mm de diâmetro, maciço e estanhado. Isolação em polietileno. Instalação interna. Aplicação em frequências até 40 MHz.
FI – 60: constituído por um par torcido de condutores de cobre estanhado e isolados com PVC. Utilizado para uso interno na ligação de aparelhos domiciliares, instalações em tubulações ou fixados em rodapés. Disponível em cabos de 0,60 mm.
Figura 5: Fio FI
Os pares metálicos telefônicos apresentam característica predominante capacitiva, sendo mais adequado à baixas taxas de dados, em função da distância. Para taxas elevadas requerem-se cabos de maior diâmetro e de menor comprimento. Daí a utilização de DSLAM (multiplexador de acesso à linha digital do assinante) e ELR (estágio de linha remoto).
No passado, para compensar o efeito capacitivo pernicioso no sinal de voz, eram introduzidas indutâncias na forma de potes de pupinização. Tais dispositivos não são toleráveis em circuitos digitais.
Código de cores e identificação de pares
Os cabos telefônicos podem possuir centenas de pares. A fim de que consiga identificar um determinado par de uma ligação, é utilizado um código de cores. Os cabos são divididos em cinco gamas e seis cores. A cada 25 pares a sequência se repete.
O código de cores apresenta a seguinte identificação:
1: azul
2: laranja
3: verde
4: marrom (ou pardo)
5: cinza
As gamas são identificadas por:
1a gama: branca
2a gama: vermelha
3a gama: preta
4a gama: amarela
5a gama: violeta
Os pares são identificados pela sequência gama-cor. Os primeiros cinco pares são:
1o par ou par número 1: branco e azul
2o par ou par número 2: branco e laranja
3o par ou par número 3: branco e verde
4o par ou par número 4: branco e marrom (ou branco e pardo
5o par ou par número 5: branco e cinza
Os próximos 5 pares seriam vermelho e azul, vermelho e laranja, vermelho e verde, vermelho e marrom e vermelho e cinza, respectivamente pares 6 a 10.
Rede telefônica
O conceito de Rede Telefônica é o conjunto de todos os equipamentos e cabos que interligam os aparelhos telefônicos dos assinantes – pares de fios, até as centrais telefônicas e as diversas centrais telefônicas entre si – cabos troncos.
Um Tronco é um circuito elétrico que se estabelece entre a saída da Central A e a entrada da Central do lado B, por dentro do entroncamento.
A arquitetura da rede telefônica consiste em toda a estrutura de redes para a transmissão de voz e dados. Consiste em:
Rede primária;
Rede secundária;
Rede cliente.
A rede primária é o início da transmissão, conhecido como centro de cabos. Além da concentração inicial do cabeamento da rede possibilita a centralização dos equipamentos de multiplexação e comutação.
A rede secundária é interligada por armários de distribuição, ARM, para atender a demanda dos usuários. Pode ser do tipo rígida ou flexível.
A rede cliente é a estrutura de pares metálicos implementada e de responsabilidade do cliente. As redes internas são mais complexas em condomínios e empresas e mais simples para clientes residenciais.
O manual de tubulações telefônicas e rede interna em edificações apresenta recomendações e definições para a implantação da rede telefônica. O objetivo do manual é especificar e quantificar a relação de materiais que devem constar de um projeto de rede interna necessários à execução.
Quanto aos materiais, a tubulação telefônica é composta por: primária, secundária, de entrada e aterramento (vinculação).
Para a implantação de uma rede telefônica as seguintes atividades devem ser realizadas:
Construção de galerias e caixas subterrâneas;
Implantação de dutos subterrâneos;
Implantação de postes em rede aérea;
Obtenção de licenças da prefeitura (zoneamento urbano);
Pagamento pelo uso de poste mútuo com as concessionárias de energia elétrica.
Na implantação de uma rede cabeada observa-se que, devido aos elevados custos envolvidos, requer-se uma análise prospectiva a fim de buscar-se assegurar uma demanda de instalações telefônicas futuras, o que nem sempre assegura o retorno do investimento. Condições adversas econômicas ou características sociais das localidades são fatores que podem trazer até mesmo prejuízo financeiro ao projeto.
Para o desempenho do sistema telefônico, considerando-se a rede externa e a rede interna, devem ser considerados os parâmetros elétricos e as condições físicas da rede (emendas, derivações, conexões).
Uma rede de telecomunicação é tipicamente constituída por:
Rede de Transporte ou Rede Principal;
Redes de Acesso;
Equipamentos Terminais.
A Rede de Transporte ou Principal é formada pelos equipamentos centrais, do núcleo da rede, normalmente presentes nas empresas prestadoras de serviço de telecomunicações. Por exemplo, em uma rede de telefonia, a rede principal é formada por todas as centrais telefônicas (por exemplo, as CPA’s – centrais de processamento armazenado) e os sistemas e meios de transmissão necessários para interligar esses equipamentos. Contém rádio enlaces, sistemas SDH, satélites e fibra óptica. 
As Redes de Acessos são formadas por todos os meios de transmissão que interligam a rede principal e o usuário final representado pelos equipamentos principais. Os pares metálicos, acessos ópticos, DG / DGO, ADSL, CATV, sistemas rádio, linhas ISDN, WLL, sistemas wireless (sem fio) e linhas telefônicas fazem parte da rede de acesso telefônica.
Os Equipamentos Terminais realizam a interface final entre o usuário e o sistema de telecomunicações responsável pela prestação do serviço. Como exemplos, fazem parte deste item o telefone, um modem de acesso, um computador, etc.
Central de Telefônica
Uma central de comutação telefônica é um equipamento controlado a computador, de hardware modular, o que possibilita fácil adaptação para a função pretendida pela operadora. Este tipo de equipamento é denominado central por programas armazenados digital e multiplexação temporal – CPA- D-T.
Com o aumento da quantidade de assinantes, a topologia em malha, na qual todas as centrais se interligam entre si mostrou-se inadequada. Assim, as centrais foram se especializando nas suas posições físicas na rede e conforme os tipos de tráfego que conseguem tratar.
Seguindo este conceito, podemos classificar as centrais telefônicas em:
Centrais de comutação local: são as centrais nas quais os assinantes estão cadastrados e ligados fisicamente. Em uma rede local (entroncamento local) típica podemos ter uma central para cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma central local por bairro ou agrupamentos de vários bairros pequenos. Atualmente, as linhas dos assinantes são geralmente ligadas a um DG – Distribuidor Geral, localizado fora da Central Local, denominado Estágio de Linha Remota – ELR. Estes equipamentos não realizam funções de comutação e são dependentes da Central Local.
Centrais Trânsito: são utilizadas para fazer a comutação do tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da mesma operadora, entre estados ou entre operadoras e entre países. Atualmente, as Centrais de Trânsito também podem acumular a função de Central Local, estando ligadas a assinantes.
Centrais Tandem: originalmente foram utilizadas para reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por exemplo. A função era então comutar o tráfego entre as centrais do tipo Local da mesma localidade (entroncamento local). Atualmente também recebem ligações diretamente de assinantes.
A figura a seguir apresenta os diversos tipos de centrais telefônicas.
Figura 6: Tipos de Centrais Telefônicas
Historicamente, as primeiras centrais telefônicas eram manuais, ou seja, dependiam das telefonistas para interligarem os assinantes. As centrais automáticas realizam a comutação sem a intervenção humana.
Emum sistema telefônico podemos encontrar os seguintes equipamentos e dispositivos:
Estágio dos assinantes: composto dos estágios de linha remota – ELR, instalados externamente ao ambiente da central telefônica, e dos grupos de linhas e troncos de ligação entre centrais, localizados dentro da central telefônica.
Matriz de comutação: são nestes equipamentos que que as linhas dos assinantes do lado A se interconectam às linhas dos assinantes do lado B, ou seja, é neste equipamento que os sinais gerados pelo assinante do lado A são comutados para a linha do assinante do lado B.
Processador central: controla as funções de telefonia e segurança. Armazena as tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e estatísticas.
Distribuidor geral – DG: local onde os pares de linha do assinante atingem a central telefônica ou estágio de linha remota. No DG as linhas são ligadas em blocos terminais do lado vertical (lado rua) e “jumpeadas” (ligadas) com os blocos terminais do lado horizontal (lado da central telefônica), ligando-se dessa forma os cabos da rua aos cabos internos que fazem a conexão com os circuitos de entrada da central telefônica.
Comutação distribuída
Uma técnica utilizada para reduzir-se a quantidade de defeitos e possibilitar maior velocidade na detecção e correção dos defeitos é a comutação distribuída, que consiste na atribuição a equipamentos próximos dos assinantes algumas das funcionalidades da central telefônica.
A técnica consiste em levar até as proximidades dos usuários a fibra óptica, de alta capacidade e velocidade e a partir de uma Unidade Remota de Assinante, URA, transformar de cabo óptico para cabo metálico. Considerando-se que a maior parte dos defeitos ocorre na rede metálica tem-se assim uma redução do comprimento da rede metálica e uma redução na probabilidade de falhas e defeitos. 
Este equipamento também é conhecido como Estágio de Linha Remoto, ELR, ou estágio remoto de assinante. Trata-se de um módulo de uma central de assinante colocado remotamente para atender a necessidade de assinantes concentrados em uma área onde há dificuldades para prover a rede de acesso, seja pela distância, pela geografia ou outro motivo, normalmente aplicada para atendimento de vilas em localidades rurais. Liga-se à central-mãe através de enlaces E1 e pode apresentar capacidade de comutação interna, embora o controle (processamento da chamada) fique por conta da central-mãe.
Requerem cuidados especiais quanto a proteções mecânicas e elétricas, além de mão de obra especializada, já que nestes equipamentos encontram-se circuitos de comutação, transmissão digital, infraestrutura e comunicação de dados em banda larga.
Wireless local loop, WLL
Uma rede wireless local loop – WLL, consiste de acesso rádio a um telefone fixo do assinante.
Uma rede WLL é um serviço duplex completo de voz, compatível para voz, fax e modem. Por determinação do ministério das comunicações, a operadora do sistema é obrigada a prestar serviços de voz, fax e internet. O acesso é realizado via rádio a um telefone fixo do assinante.
O equipamento rádio é um transceptor duplex (transmissão e recepção). O telefone do assinante é ligado ao equipamento rádio na casa do assinante, que troca informações com uma estação rádio do sistema telefônico, que transforma estes sinais em sinais adequados à operação pela central telefônica. 
A rede WLL também é recomendada para regiões com difícil instalação de rede metálica ou para uma rápida implantação do sistema telefônico para acesso rápido ou emergencial aos assinantes. 
Uma importante diferença entre os sistemas WLL e a rede de cabos metálicos convencional reside no custo de instalação com o retorno do investimento. Em termos de prazo de instalação, observa-se que o retorno do investimento para a rede cabeada é maior que no WLL. Devido à inexistência de rede cabeada, a implantação da rede WLL tende a ser mais rápida do que a implantação da rede metálica. No entanto, a necessidade de equipamentos de maior complexidade (rádios) torna a implantação mais onerosa. 
A porção sem fio (wireless) do sistema equivale à distância entre a central WLL e os assinantes individuais, os quais possuem, cada um deles, um circuito transceptor (transmissor + receptor) duplex completo, que permite que um telefone convencional seja conectado ao equipamento.
A central telefônica WLL é um concentrador que recebe sinais das estações rádio base, ERB, do sistema. Esta central pode estar ligada à uma central de trânsito para a transferência das informações e interligação ao sistema telefônico.
A rede WLL pode ser utilizada com ELR e como acesso em estruturas de backbone com anéis ópticos. 
Linha do assinante assimétrica digital – ADSL
A técnica Asymetrical Digital Subscriber Line – ADSL é uma tecnologia que permite a transmissão de dados, inclusive a internet, em alta velocidade, utilizando uma linha telefônica de par metálico comum, sem interferir no funcionamento do telefone existente.
Consiste em utilizar-se a largura de banda da linha telefônica de forma assimétrica e dividi-la para serviços de voz e dados, para acesso à internet sem prejudicar o sinal de voz. Na prática as velocidades de download são superiores às de upload. As aplicações incluem voz sobre ADSL, acesso à internet e vídeo sob demanda, no que é conhecido como “triple play”. A figura a seguir apresenta a distribuição espectral do sinal ADSL com a técnica de supressão de eco.
Figura 7: ADSL com supressão de eco
O serviço através da tecnologia ADSL opera com transmissões assimétricas com velocidades de downstream, sentido rede – assinante, tipicamente da ordem de 64kbps a 8 Mbps e upstream, sentido assinante – rede, da ordem de 64 kbps a 1,5 Mbps. As distâncias de acesso típicas são da ordem de até 5,5 km com par metálico.
A taxa de passagem dos dados está diretamente relacionada a vários fatores, tais como: comprimento da linha de cobre, diâmetro do cabo metálico, presença de derivações, e interferência de outros pares. A atenuação da linha aumenta com o comprimento e a frequência, e diminui com aumento do diâmetro do fio.
Ignorando as derivações e demais atenuações causadas por instalações indevidas do par metálico, o ADSL terá desempenho similar ao apresentado na tabela a seguir.
Tabela 1: taxas de transmissão x distâncias
	Taxa, Mbps
	Medida do fio, AWG
	Diâmetro, mm
	Distância, km
	1,5 a 2,0
	24
	0,5
	5,5
	1,5 a 2,0
	26
	0,4
	4,5
	6,1
	24
	0,5
	3,7
	6,1
	26
	0,4
	2,7
Outras aplicações do ADSL são vídeo sob demanda e voz sobre ADSL. Devido às elevadas taxas de dados, os requisitos de linhas para o ADSL são mais restritivos do que para simples canais de voz.
A figura a seguir apresenta a separação dos sinais de voz, para a rede telefônica de voz, e de dados, via DSLAM, para a internet.
Figura 8: Separação dados - voz em ADSL
O estudo teórico de qualificação de linhas ADSL é elaborado para identificar qual o parâmetro em não conformidade ou não atendimento às especificações técnicas. Este estudo é dividido em: equipamentos terminais (lado do cliente e lado da estação) e rede telefônica metálica (meio de transmissão). 
Os parâmetros em que é baseada a análise do meio de transmissão no estudo teórico de qualificação das linhas ADSL são:
Diâmetro dos condutores;
Qualidade das emendas e
Taxa de transferência.
Os objetivos deste estudo são:
Verificar qual a máxima distância dos pares metálicos permitida para o atendimento dos usuários;
Elaboração de uma tabela atenuação em dB por quilômetro, dependendo da banda utilizada (dependência com a frequência).
Os testes de qualificação da linha destinam-se a:
Evitar reparos;
Verificar instalações;
Garantia de atendimento às expectativas do serviço e 
Evitar visitas sistemáticas.
Os testes incluem:Escoamento (largura de banda): a fim de garantir que a taxa de transmissão atende às especificações das camadas físicas ATM e ADSL;
Capacidade da linha: para verificar a capacidade de aumento ou manutenção do escoamento via troca de bits na linha;
Margem de ruído: para verificar se as margens de ruído estão dentro dos valores especificados e se uma diminuição na margem de ruído não reduz o desempenho a níveis inaceitáveis pelo sistema;
Nível de potência: para verificar se as intensidades dos sinais emitidos pelos modems estão dentro dos níveis especificados;
Taxa de erro de bit (BER - bit error rate): para verificar se a taxa de erro está dentro dos limites aceitáveis;
Tom de discar: para verificar o correto funcionamento da rede telefônica;
Testes de qualidade do par metálico: para verificar os níveis de atenuação e resistência de loop.
A ligação entre o equipamento do assinante DSL (voz e dados) e a central telefônica é realizado pelo DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer) – multiplexador de linhas dos assinantes, que concentra o tráfego e utiliza técnicas de multiplexação. O DSLAM é responsável por decodificar o sinal do modem ADSL do cliente e multiplexá-lo em um acesso de alta velocidade para a rede IP.
Nas dependências do assinante, a fim de reduzir a interferência entre os sinais analógicos (voz) e de digitais (dados) é necessária a instalação de microfiltros, nos equipamentos analógicos (telefone, identificador de chamadas, fax).
O ADSL é apenas um meio físico de conexão, que trabalha com os sinais elétricos que serão enviados e recebidos. Funcionando dessa forma, é necessário um protocolo para encapsular os dados de seu computador até a central telefônica. O protocolo mais utilizado para essa finalidade é o PPOE (Point-to-Point Protocol Over Ethernet RFC 2516).
Este protocolo trabalha com a tecnologia ethernet, que é usada para ligar a placa de rede do assinante ao modem, permitindo a autenticação para a conexão e aquisição de um endereço IP à máquina do usuário. É por isso que cada vez mais as empresas que oferecem ADSL usam programas ou o navegador de internet do usuário para que este se autentique. Através da autenticação é mais fácil identificar o usuário conectado e controlar suas ações.
Outra opção é autenticar o usuário através do endereço MAC da placa de rede, onde essa identificação é registrada na operadora. Durante a conexão, essa informação é trocada entre os modems ADSL, e neste momento, a autenticação é realizada.
Canais multiplex
O CCITT recomenda a utilização de dois tipos de canal multiplex FDM, visando o aproveitamento mais racional possível do meio de transmissão:
Canal multiplex de 6 kHz de faixa. Este tipo de canal tem emprego somente em sistemas de pequena capacidade, nos quais o baixo preço do equipamento é mais importante que o aproveitamento do meio para transmissão de um número maior de canais.
Canal multiplex de 4 kHz de faixa. Este é o tipo de canal mais empregado em sistemas multiplex. Quando se fala em canal multiplex, sem indicar a faixa passante, a referência é sempre para o canal de 4 kHz.
Sinalização
A transferência e a troca de informações de controle são fundamentais para uma correta operação das redes de telecomunicações. Após o desenvolvimento de tecnologias não compatíveis a tendência atual é a compatibilidade a nível internacional, provocada pelas seguintes razões: escolha de diferentes fornecedores pelos operadores de rede, redução do tempo de entrada em operação (time-to-market) e cooperação entre os setores da rede.
Atualmente a sinalização é uma comunicação de dados entre os processadores dos elementos de rede que interagem.
A sinalização entre o assinante da rede e sua central local é chamada de sinalização do assinante.
A sinalização entre as centrais é designada por sinalização intercentral.
Sinalização do assinante
Após o recebimento do sinal de discar o assinante disca o número desejado. Esta informação pode ser transferida de duas formas diferentes: como pulsos de corrente ou como tons DTMF (Dual-Tone Multifrequency).
Assim, a conexão do assinante transporta a informação referente ao estado do telefone (livre ou ocupado), sinais DTMF, tons de informação, sinais de toque e o tráfego real.
Sinalização acústica
A sinalização acústica em prática no Brasil constitui-se de: corrente de toque, tom de discar, tom de controle de chamada, tom de ocupado, tom de número inacessível, tom de aviso de chamada em espera, tom de aviso de programação e tom de advertência de telefone público. 
Sinalização inter centrais
Muitos dos sistemas para sinalização inter centrais são baseados no princípio de sinalização associada ao canal (Channel Associated Signaling – CAS). Os sistemas de sinalização no 5, R1 e R2 são exemplos de CAS.
A sinalização CAS divide-se em sinalização de linha e sinalização entre registradores, o que leva a funções de sinalização separadas dentro da central.
A sinalização da linha entre centrais mostra o estado das linhas tronco entre duas centrais, tais como linha tomada para comunicação, resposta em andamento e outros. Essa informação de rotina é utilizada da mesma maneira para todas as conexões. Na evolução da fase de sinalização de linha pode-se identificar: E+M contínua, E+M pulsada e R2D.
A sinalização entre registradores trata a troca de informações de roteamento, e é única para cada chamada. Na fase da sinalização de registradores pode-se identificar: decádica, MFC R2.
A sinalização decádica é uma técnica antiga, utilizada em centrais passo a passo (obsoletas).
Outra técnica antiga é a de pulsos inversos, utilizada nas centrais rotativas (obsoletas). A sinalização multifrequencial é a atualmente utilizada. Esta técnica consiste na utilização de uma combinação de sinais de frequências.
A forma mais moderna de sinalização entre centrais para conexões baseadas em comutação de circuitos é a sinalização por canal comum no 7 (Common Channel Signaling #7 – CCS #7)
Sinalização associada ao canal
No Brasil é adotada a chamada sinalização R2 digital, especificada em prática Telebrás.
A sinalização entre registradores pode ser transmitida de diferentes formas, o método mais comum é o multifrequencial, no qual duas entre seis frequências (por exemplo) são combinadas para formar 15 sinais diferentes representando dígitos ou categorias. O equipamento da central para esse sistema é constituído por transmissores e receptores de código, genericamente designados por registradores.
O conceito que foi originalmente proposto para centrais e redes analógicas evoluiu para uma versão digital, a ser usada com centrais e transmissão digitais.
No Brasil adotase o sistema de sinalização entre registradores multifrequencial compelido, MFC, com 12 frequências em dois grupos de seis, denominados grupos de frequências altas e baixas.
O sistema de sinalização compelida caracteriza-se por:
Com a tomada de um circuito de saída, o registrador de origem envia um sinal multifrequencial para frente;
Assim que o sinal para frente é reconhecido e interpretado no registrador de destino este envia um sinal para trás;
Quando o registrador de origem reconhece e interpreta esse sinal interrompe o envio do primeiro sinal multifrequencial para frente;
Com o reconhecimento da interrupção do sinal para frente o registrador de destino interrompe o envio do sinal para trás;
Reconhecendo a interrupção do sinal para trás o registrador de origem passa a enviar o segundo sinal multifrequencial para frente;
O processo descrito se repete nos ciclos multifrequenciais subsequentes.
Tanto os sinais para frente como os para trás tem um significado principal. Por meio de um determinado sinal para trás, o significado principal de um sinal para frente ou para trás pode ser modificado. Um significado assim alterado denomina-se significado secundário. Em certos casos, é possível voltar de um significado secundário para um significado principal. Os sinaispara frente são divididos então em dois grupos, I e II, correspondentes ao significado principal e secundário, respectivamente.
Os sinais do grupo I referem-se às informações numéricas e informações de controle. Assim, caso seja discado o número “5”, será enviado um sinal do grupo “I 5”, para frente.
Os sinais do grupo II referem-se às informações de tipo de assinante chamador (categoria).
Sinalização por canal comum
A sinalização por canal comum requer uma rede de sinalização separada, de modo que as informações de sinalização possuem um trajeto próprio, distinto daquele das informações do usuário.
As características da sinalização por canal comum são: alta capacidade, alta velocidade, confiabilidade, flexibilidade e excelente relação custo – benefício.
A sinalização por canal comum no 7 (CCS 7), substitui ao mesmo tempo a sinalização de linha e a de registradores.
O SP, ou PS, são os Pontos de Sinalização e a STP, ou PTS, são os Pontos de Transferência de Sinalização.
Transmissão digital
Na transmissão de sinais digitais em linhas metálicas surge o fenômeno perturbador da interferência inter simbólica, na qual pulsos originalmente retangulares sofrem um processo de arredondamento de seus bordos, perdendo a característica de transição definida. Com isso, parte da energia de um determinado pulso pode transbordar para o período do pulso seguinte.
Este fenômeno tem como origem a resposta do tipo passa baixa das linhas metálicas de transmissão.
A densidade espectral de potência, ou seja, a distribuição de potência do sinal ao longo do espectro de frequências, é obtida por meio da transformada da autocorrelação denominada transformada de Fourrier. Podemos então dizer que a densidade espectral de potência de um sinal periódico é a transformada de Fourrier da função de auto correlação desse sinal.
A análise de uma forma de onda quadrada pela técnica de expansão em série de Fourrier mostra que o sinal quadrado é composto por um somatório infinito de funções senoidais. A amplitude dos termos que compõe o sinal tende a diminuir com o aumento da frequência. Ou seja, componentes de mais baixa frequência tendem a ter amplitudes maiores e maior participação na composição total do sinal. Quanto maior a quantidade de harmônicos presentes melhor será a reprodução fiel da onda retangular original. O que acarreta em grande largura de banda.
A amplitude dos harmônicos é função do valor de pico do sinal original e da ordem do harmônico porém independe do valor específico da frequência deste harmônico.
É a atenuação das componentes de alta frequência que acarreta o arredondamento dos bordos dos pulsos retangulares. Isso acontece sempre que o canal, ou meio de transmissão, trata diferentemente frequências diferentes na composição do sinal, na prática maior atenuação conforme a frequência aumenta.
Pela análise da expansão em série de Fourrier observa-se que ondas quadradas apresentam, em sua composição espectral, apenas harmônicos ímpares. 
Rede inteligente
Neste tipo de rede, todas as centrais têm a possibilidade de interromper o processamento de chamadas ao identificar a presença de um trigger e buscar instruções em uma ou mais base de dados, como prosseguir com a chamada. Posteriormente este conceito passou a designar, além do conjunto de capacitações para novos serviços disponíveis pela arquitetura de rede SPC e pelo SS nº7, a flexibilidade de evolução para novos serviços obtida pelo estabelecimento de interfaces definidas.
Desta forma, durante algum tempo permaneceu implícito no próprio conceito de ISDN, até que ficou clara a limitação de escopo dos modelos ISDN, onde o foco residia no conceito de acesso ou comutação, em contraposição ao conceito de rede SPC, onde a abordagem expressa uma estruturação das funcionalidades necessárias em dois planos ou níveis distintos, o plano de comutação (suporte) e o plano dos serviços.
No plano dos serviços reside a lógica de customização dos serviços e dados dos assinantes e no plano de acesso/comutação, a lógica de acesso ou distribuição na rede das funcionalidades dos serviços. Posteriormente, no modelo adotado pelo ITU-T, cada um destes planos se desdobrou em dois novos planos, como ilustra a figura a seguir.
Figura 9: Rede Inteligente
Definições
DMT – Discrete Multi Tone: é uma técnica de modulação por multiportadoras, na qual os dados são coletados e distribuídos por uma grande quantidade de portadoras em frequências distintas.
Rede inteligente: o desvio das chamadas para a plataforma independente de nível superior, possibilitou o desenvolvimento de novos serviços, todos implementados, operados e mantidos de forma mais simples. Oferece possibilidade de interação com o cliente, alterando parâmetros do serviço conforme suas necessidades, minimizando problemas operacionais. Apresenta ainda redução dos custos operacionais, padronização das interfaces, evolução dos serviços aos usuários e variedade de fornecedores.
Uma vantagem da RI com níveis hierárquicos superiores é a redução das dificuldades que seriam encontradas para o oferecimento dos serviços de RI na rede telefônica existente.
Nos serviços de RI deve haver uma interrupção no processamento da chamada. Um novo código é introduzido no início da discagem e essa chamada é então encaminhada à plataforma RI. Como exemplos citam-se os serviços 0300 (âmbito nacional, tarifa baixa) e 0800 (ligação gratuita para quem origina a ligação, paga por quem recebe).
Rede telefônica: é o conjunto de todos os equipamentos e cabos que interligam os aparelhos telefônicos dos assinantes (pares de fios metálicos) até as centrais telefônicas e estas entre si (cabos troncos). Tronco é o circuito elétrico que se estabelece entra a saída da central do lado a e a entrada da central no lado b.
Distribuidor geral – DG: local para onde convergem e são ligadas as linhas físicas dos assinantes na central telefônica ou estágio de linha remota. No DG encontram-se os blocos verticais e horizontais. Nos blocos verticais tem-se o lado da rua, das linhas metálicas oriundas dos assinantes. Nos blocos horizontais, lado da central, estão as conexões para a central. Os blocos horizontais e verticais são interligados por cabos “jumpers”, no processo denominado jumpeamento.
Central de comutação local: são as centrais nas quais os assinantes estão cadastrados e conectados fisicamente. Em um entroncamento local típico podemos ter uma central para cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma central local por bairro ou agrupamento de vários bairros pequenos. Atualmente é comum que as linhas dos assinantes sejam ligadas a um distribuidor geral, dg, localizado junto a um equipamento localizado fora da central local, denominado estágio de linha remota, ELR. A partir do ELR r os sinais dos assinantes são transformados de analógicos para digitais, de cabo metálico para fibra óptica, por exemplo. O estágio dos assinantes é composto pelos estágios de linhas remotas, ELR, instalados externamente ao ambiente onde encontra-se instalada a central telefônica e dos grupos de linhas e troncos de ligação entre centrais, localizados dentro da central telefônica.
Matriz de comutação: equipamentos e cabos instalados nas centrais telefônicas que possibilitam que os sinais dos assinantes do lado a sejam comutados para os assinantes do lado b.
Processador central: dispositivo que controla as funções de telefonia e segurança da central telefônica. Armazena as tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e estatísticas, dentre outros.
Centrais de trânsito: são utilizadas para o escoamento do tráfego entre outras centrais locais, ou seja, realizam a comutação do tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da mesma operadora, entre estados ou entre operadoras e mesmos países. Atualmente, as centrais de trânsito tambémpodem acumular a função de central local estando assim ligadas aos assinantes.
Central Tandem: historicamente foram utilizadas para reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por exemplo. As centrais tandem comutavam o tráfego entre centrais locais da mesma localidade, o denominado entroncamento local.
Rede de acesso: interliga os usuários à central local, por meio de cabo metálico ou WLL. Assim, as centrais locais podem apresentar tecnologia WLL para atendimento aos usuários desse serviço.
DSLAM: é um multiplexador de linhas de assinantes.
Rede de transporte: pode conter sistemas PDH, SDH, satélite, enlaces rádio e sistemas ópticos.
VoIP - Voice over Internet Protocol: designa aplicações de voz em tempo real, sobre a rede internet – comutação de pacotes, em contraste com a rede telefônica convencional (POTS), que utiliza comutação de circuitos. É uma aplicação sensível ao atraso de modo que requer um sistema de transmissão de ponta a ponta com eficiência suficiente para operar com sucesso, requerendo, portanto, um conjunto de protocolos e características para oferecer um serviço de qualidade (QoS – Quality of Service). O valor recomendado de atraso é 150 ms, a meta é 200ms e o máximo tolerável é 250ms.
Comutação distribuída: evolução da rede telefônica que consiste em encurtar as distâncias dos acessos por pares metálicos entre as centrais de comutação digital e os assinantes. Nesta configuração é possível a diminuição de falhas características do meio metálico, devido à substituição por cabos ópticos para ligação na central telefônica.
Modem: este termo é derivado da contração das palavras modulador e demodulador. O modem é um aparelho que permite a transmissão e a recepção de dados do computador, por meio de linhas telefônicas, auxiliando na comunicação entre o computador e a rede telefônica.
Série de Fourrier: a teoria de Fourrier estabelece os fundamentos para a representação de sinais periódicos como um somatório de funções ortogonais, seno e cosseno. Os dois conceitos envolvidos são então a periodicidade e a ortogonalidade.
Exercícios
Para os itens a seguir indique quais são as assertivas verdadeiras e quais são as assertivas falsas, e, se a segunda assertiva é uma justificativa da primeira.
Cabos telefônicos para aplicações externas apresentam capa APL
porque
este tipo de capa, também denominada “barreira de umidade”, constituída por uma laminação folha de alumínio e de polietileno, protege os pares telefônicos da radiação UV e de abrasão. 
O cabo telefônico CTP-APL / G é utilizado em instalações subterrâneas diretamente enterradas
porque
a geleia de petróleo contida no interior desse cabo protege os pares telefônicos da penetração de umidade no cabo.
Cabos telefônicos CTP – APL /AS são utilizados em redes externas aéreas
porque
as fibras isolantes internas protegem da abrasão do solo.
Os cabos telefônicos internos são encontrados com capas externas na cor preta
porque
a capa externa na cor preta protege os cabos telefônicos dos raios UV, oriundos do sol.
Cabos telefônicos internos apresentam capa na cor cinza
porque
a proteção contra UV para esses cabos não é de fundamental importância.
Cabos CI apresentam maior resistência quanto à interferência eletromagnética
porque
a blindagem coletiva de fita de cobre desses cabos aumenta a resistência à interferência eletromagnética.
Os pares telefônicos apresentam características predominantemente capacitivas para sinais de voz o que limita o alcance das linhas telefônicas de voz
porque
pares trançados apresentam efeito capacitivo, já que são condutores separados por dielétrico, e essa capacitância é proporcional à distância. 
Para compensar o efeito capacitivo das linhas telefônicas uma solução é acrescer capacitores nas linhas
porque
o acréscimo de capacitância na linha melhora o desempenho dessa linha para sinais de voz.
No passado eram introduzidas indutâncias nas linhas telefônicas de voz
porque
as indutâncias acrescidas nas linhas telefônicas, os potes de pupinização, reduziam o efeito capacitivo das linhas, aumentando a distância útil dessas linhas.
As bobinas de pupinização reduzem o efeito capacitivo das linhas telefônicas e aumentam o alcance útil de comunicação de voz. Estes dispositivos são largamente utilizados nos sistemas modernos de telefonia
porque
as bobinas de pupinização aumentam a largura de banda útil das linhas telefônicas, possibilitando a transmissão de dados em altas velocidades de transmissão.
No fenômeno denominado interferência Inter simbólica, pulsos originalmente retangulares vão sendo conduzidos a um formato arredondado e sofrem deslocamento até alcançar o próximo pulso
porque
a transmissão em meios cabeados metálicos se encontra bastante susceptível a interferências de origem eletromagnética.
Para os itens a seguir indique se a afirmativa é falsa ou verdadeira.
A implantação de uma rede de cabos metálicos requer uma série de obras civis e cuidados administrativos tais como: construção de galerias, implantação de dutos subterrâneos, implantação de postes em rede aérea, licença das prefeituras, pagamento pelo poste de uso mútuo com as concessionárias de energia elétrica.
Devido ao alto custo envolvido, uma rede de cabos exige uma análise prospectiva para garantir a demanda de instalações de linhas telefônicas futuras, o que nem sempre se confirma devido, por exemplo, às mudanças de características sociais das localidades ou até em fatores econômicos.
Na implantação de uma rede cabeada, observamos que mesmo devido ao alto custo envolvido, ela exige uma análise prospectiva para garantir a demanda de instalações de linhas telefônicas futuras, o que sempre se confirma, garantindo o investimento.
Em termos de prazo de implantação, é notório observar que o WLL, por ser bem mais rápida toda a implantação, terá também o retorno do investimento significativamente menor, o que significa também um maior grau de penetração.
Em termos de prazo de instalação observa-se que o retorno do investimento para a rede cabeada é maior que no WLL.
No WLL, o telefone do assinante é ligado ao equipamento rádio, que troca informações com uma estação rádio. A estação converte os sinais de rádio em sinais compreensíveis pela central telefônica, a partir da qual a chamada segue seu curso usual.
A Central Telefônica WLL do sistema é um concentrador, que recebe sinais das diversas Estações Rádio Base e pode estar ligada para transferência de informações com uma Central Telefônica.
A porção wireless do sistema WLL equivale à distância entre a central WLL e os assinantes individuais que possuem, cada um deles, um circuito transceptor (transmissor + receptor) completo duplex que permite que um telefone comum seja conectado ao equipamento.
Por definição, o WLL é um serviço duplex completo de voz, compatível para voz, fax ou modem.
O WLL, por definição da ANATEL, não obriga a operadora a prestar serviços de fax e Internet.
A teoria de Fourier estabelece os fundamentos para a representação de sinais periódicos como uma soma de sinais senoidais. O fato de o sinal ser expandido em termos de senos e cossenos, torna imprescindível a análise de dois conceitos importantes, periodicidade e ortogonalidade.
Os cabos telefônicos para rede interna, Cabos CI, interligam a caixa de distribuição geral às caixas de distribuição dos andares. Apresentam condutores de cobre estanhados, com 0,5 mm de diâmetro.
O objetivo do Manual de Tubulações Telefônicas e Rede Interna em Edificações é especificar e quantificar a relação de materiais que devem constar de um projeto de rede interna, necessários à sua execução.
Quanto aos materiais, a tubulação telefônica é composta de: secundária, primária, de entrada e de aterramento.
Os cabos telefônicos CCE-APL devem ser utilizados em instalações aéreas ou subterrâneas, para interligar edificações. São constituídos de condutores decobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados em polietileno e protegidos por capa APL.
Os Cabos Telefônicos CTP-APL devem ser instalados somente em subterrâneos, interligando edificações construídas dentro de um mesmo terreno. São constituídos de condutores de cobre isolados com polietileno e polipropileno e protegidos por uma capa APL.
O par metálico possui uma característica predominantemente capacitiva, daí, analisando-se o circuito equivalente, concluímos que ele é adequado para transmissão de sinais analógicos de baixa frequência.
O sinal de onda quadrada, por possuir característica digital, é formado por uma infinidade de funções senoidais explicadas através da série de Fourier.
Dispositivos denominados potes de pupinização introduzem na linha os efeitos indutivos para compensar os efeitos capacitivos.
Na equação matemática da série de Fourier, observamos que na medida em que os harmônicos crescem em frequência, os seus valores de amplitude diminuem, pois estas amplitudes são inversamente proporcionais à ordem do harmônico.
A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) modifica simultaneamente duas características da onda portadora: amplitude e frequência.
A onda quadrada na expansão em série de Fourier considera apenas os harmônicos pares.
A equação matemática da série de Fourier para onda quadrada demonstra que quanto menor o número de harmônicos, melhor será a representação do sinal.
O quinto harmônico representativo da série de Fourier possui uma frequência cinco vezes menor do que a fundamental.
O terceiro harmônico da série de Fourier possui uma amplitude três vezes maior que a amplitude da fundamental.
A equação matemática da série de Fourier para a onda quadrada demonstra que quanto maior o número de harmônicos ímpares considerados, melhor será a representação do sinal.
A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda larga em que o único parâmetro considerado é a taxa de transmissão.
A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda larga com uma taxa de transmissão e comprimento quaisquer.
A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda larga com taxa de transmissão e comprimento definidos.
A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda larga em que o único parâmetro a ser considerado é o comprimento dos pares metálicos nos serviços utilizados.
A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda larga, independente da taxa de transmissão e dos comprimentos dos pares.
O sinal transportado por um par em um cabo telefônico não interfere no par adjacente, apesar do efeito da indução magnética entre os condutores.
A interferência possível entre pares de um cabo metálico é denominada de “diafonia” ou “crosstalk”.
A diafonia pode ser denominada de NEXT (Near End cross-talk) ou FEXT (Far-end crosstalk) e independe do sentido da transmissão.
Quando a sinalização trafega em diversos pares, a interferência causada em um par se anula devido à soma de todas as interferências adjacentes.
A diafonia pode ser denominada de NEXT (Near End cross-talk) ou FEXT (Far-end crosstalk), considerando-se os sinais num único sentido de transmissão.
O modem analógico é mais conhecido como modem banda-base ou data set.
A principal vantagem dos modems analógicos é que, devido ao fato destes realizarem apenas a codificação do sinal, são mais simples a nível de circuitos e, portanto, possuem preços mais acessíveis que os modems digitais.
Os modems digitais realizam a modulação-demodulação propriamente dita do sinal digital para permitir a comunicação com os modems analógicos.
O modem é um aparelho que permite a transmissão e a recepção de dados do computador, através de linhas telefônicas.
O modem é um dispositivo que só realiza a modulação.
O modem é um tipo de interface paralela que permite a comunicação sem fio entre um computador e seus periféricos.
O modem pode auxiliar na comunicação entre computadores através da rede telefônica.
O processo de compressão na modulação PCM é por quadratura.
O processo de compressão na modulação PCM é linear.
O processo de compressão na modulação PCM é logarítmico.
A densidade espectral de potência é obtida por meio da Transforma da auto correlação, a transformada de Laplace – Hilbert.
A densidade espectral de potência é obtida por meio da Transforma da auto correlação, a transformada de Fourier.
No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC), os sinais para frente são divididos em dois grupos denominados grupo I e grupo II.
No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC), os sinais do grupo I referem-se às informações numéricas e informações de controle.
No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC), os sinais do grupo II, referem-se às informações de tipo de assinante chamador (categoria).
No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC), se for discado então o número 2 será enviado um sinal do grupo “II 2”, para frente.
No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC), se for discado o número 4, será enviado um sinal do grupo “I 4”, para frente.
Na evolução da fase da Sinalização de Linha pode ser identificada: E +M Contínua, E + M Pulsada, R2D.
Na fase da sinalização de registradores identificam-se: Decádica, MFC R2.
A sinalização CC7 substitui somente as sinalizações entre registradores.
A sinalização CC7 substitui ao mesmo tempo as sinalizações de linha e de registradores.
A sinalização entre registradores pode ser classificada em: Decádica (sinalização antiga, utilizada nas centrais Passo a Passo, cuja tecnologia não é mais utilizada), Impulsos Inversos (sinalização antiga utilizada nas Centrais Rotativas, cuja tecnologia não é mais utilizada) e Multifrequencial (sinalização que utiliza combinação de sinais de frequência).
A Rede Inteligente apresenta como característica o aumento dos custos operacionais, porém com rapidez no desenvolvimento e introdução de novos serviços.
Embora sem padronização das interfaces, A Rede Inteligente permitiu a evolução dos serviços aos usuários.
A Rede Inteligente não oferece a possibilidade da interação do cliente, alterando parâmetros do serviço conforme suas necessidades, isto minimiza problemas operacionais.
A migração do serviço a ser oferecido para a plataforma de Rede Inteligente, motivou-se pela estrutura das CPAT’s possuírem um único fabricante, portanto, uma única tecnologia.
Com os desvios das chamadas para a plataforma independente, de nível superior, foi possível o desenvolvimento e oferecimento de diversos serviços, todos implementados, operados e mantidos de forma muito simples.
No processo de digitalização de um sinal analógico, a etapa de amostragem é a responsável pela possível ocorrência do ruído de quantização.
No processo de digitalização de um sinal analógico, a etapa de quantização é a responsável pela codificação do sinal amostrado.
Para equalizar o ruído no processo de digitalização da voz evoluímos do processo de quantização não linear para o linear.
A curva de compressão no processo de digitalização é realizada segundo uma escala semi logarítmica.
Um canal de voz analógico é codificado diretamente em 2Mbps após a quantização.
A comunicação de voz não tem necessidade de acontecer em temo real.
Quando os assinantes estão conversando pelos telefones não pode haver retardos maiores que 100 ms, entre a saída do sinal de origem até a chegada no destino.
Quando o atraso é maior que 400 ms aparecem efeitos indesejáveis que atrapalham a conversação, como o eco, por exemplo. No entanto, isso não é problema para o VoIP. 
Centrais telefônicas tarifam em funçãodo tempo, independente de quantos fonemas os assinantes transmitem. Na comunicação de dados, o usuário enviando um e-mail para outro usuário, ou usuário fazendo um download, as tarefas acontecem em tempo não real, e não existem problemas com pequenos atrasos na comunicação. Da mesma forma, para o VoIP, estes atrasos dos pacotes nunca causarão problemas na inteligibilidade da conversa.
Para facilitar que a voz trafegue por dentro da Internet e que dados (que carregam a voz) passem pela rede de voz, foi criada a tecnologia de voz VoIP.
A sinalização acústica são os sinais acústicos de voz que ocorrem entre os assinantes diretamente.
Na Sinalização de Linha, durante o estabelecimento da chamada, o prefixo discado define um par de juntores entre a central de origem e a central de destino, posicionando nas interfaces da central. Através destes juntores ocorrem as sinalizações de linha.
Ao conjunto do par de juntores que definem as direções entre as centrais chamamos de entroncamento.
Na Sinalização de Registro, os sinais são formados por combinações de duas frequências, denominada Sinalização Multifrequencial Compelida (para se enviar um sinal para frente, deve-se aguardar um sinal para trás).
Na Sinalização de Registro, as informações são geradas na discagem, sendo armazenadas e transferidas entre os registradores na busca do assinante distante.
A rede WLL não é recomendada para uso com ELR, Estágio de Linha Remoto.
A rede WLL não é recomendada para uso como acesso em estruturas de backbones com anéis ópticos.
A rede WLL é recomendada também para atendimento emergencial em localidades de difícil acesso por cabos.
A rede WLL é recomendada somente para atendimento a ordens judiciais.
A rede WLL possui normalmente um tempo de instalação maior do que uma rede cabeada.
As Centrais de Trânsito são utilizadas somente para o tráfego direto dos assinantes.
As Centrais de Trânsito são utilizadas para o escoamento do tráfego entre outras centrais locais.
As Centrais de Trânsito são utilizadas somente para escoar o tráfego internacional.
A Central de Trânsito nível 1 comuta o tráfego entre regiões do mesmo estado ou entre regiões da mesma operadora.
A Central de Trânsito nível 2 comuta o tráfego de entrada e saída do estado ou entre operadoras de longa distância nacional (LDN).
A Rede de telefonia foi concebida desde seu início com a estrutura hierarquizada.
Na Rede de Telefonia com estrutura hierarquizada as Centrais Locais estão obrigatoriamente interligadas diretamente.
Na estrutura hierarquizada não há a necessidade do uso de centrais de trânsito.
A estrutura hierarquizada permite uma maior facilidade de operação, manutenção e introdução de novos serviços.
As centrais de pequeno porte, denominadas também de escondidas, só se interligam diretamente na estrutura hierarquizada.
O sinal da voz, como fonte, é um sinal com características digitais.
A rede telefônica, historicamente, foi concebida com tecnologia digital.
A rede telefônica nasceu com características analógicas e, ao longo dos anos, a engenharia foi permitindo a evolução gradativa para a tecnologia digital.
A rede telefônica evoluiu do sistema analógico para o digital numa única operação de engenharia.
Os sinais analógicos e digitais possuem as mesmas características de qualidade na rede telefônica.
O DSLAM é um Multiplexador de Linhas de assinantes.
Os pares metálicos ou acessos ópticos (DG/DGO, ADSL, CATV) e Sistemas Rádio fazem parte da Rede de Acesso Telefônica.
A Rede de Transporte contém: Sistema PDH, Sistema SDH e Satélites.
O cálculo de atenuação entre dois pontos em uma linha de transmissão, P e P0, pode ser realizado, em dBm, por: P0 = 20 log (P / P0) dBm, onde P0 = (2 × 10-5 Pa).
O quadro PCM possui 32 intervalos de tempo, todos utilizados para canais de voz.
O tempo do quadro PCM dura 3,9µs.
O tempo do canal é 3,9µs e o tempo do bit é de 488ns.
Cada quadro PCM contém 125 bits.
Segundo o Teorema da Amostragem, um sinal limitado em banda em B Hz pode ser, teoricamente, reconstruído sem erro a partir de suas amostras tomadas a uma frequência de amostragem mínima de 2,5 B Hz.
Para aplicações em telefonia, a frequência de amostragem fs adotada internacionalmente é de 10 mil amostras por segundo, abreviada para 10 k amostras / segundo.
O Teorema da amostragem prova que um sinal f(t), limitado em banda B Hz pode ser reconstruído sem erro a partir de suas amostras tomadas a uma taxa de fs = B Hz.
Se a frequência de amostragem é inferior a frequência de Nyquist, o sinal não pode ser recuperado completamente.
Se a frequência de amostragem é superior a frequência de Nyquist, o sinal não pode ser recuperado completamente.
Os atributos dos codificadores de voz podem ser dispostos nos seguintes grupos: taxa de bits, qualidade, complexidade e atraso.
A potência do sinal em uma determinada parte de um circuito é de 27 dBm, o que corresponde a 150 mW.
A potência do sinal em uma determinada parte de um circuito é de 13 dBm o que corresponde à uma potência de 13 mW.
A potência do sinal em uma determinada parte de um circuito é de 50 mW, o que corresponde a 13 dBm.
A potência do sinal em uma determinada parte de um circuito é de 1 W, o que corresponde a 30 dBm.
A potência do sinal em uma determinada parte de um circuito é de 10 watts, o que corresponde a 36 dBm.
Um sinal de – 10 dBm é aplicado à um atenuador de 10dB. A potência de saída é de 0 dBm.
Um sinal de 10 mW é aplicado à um atenuador de 10 dB. A potência de saída é 20 mW.
Um sinal de 1 W é aplicado a um atenuador de 20 dB. A potência de saída é 100 mW.
Um sinal de 0 dBm é aplicado a um amplificador de 30 dB. A potência de saída é 40dBm.
Um sinal de 10 dBm é aplicado a um amplificador de 20 dB. A potência de saída é 30dBm.
Um sistema PCM opera com uma taxa de amostragem igual a 10.000 amostras por segundo e cada amostra é constituída por 9 bits. A duração do frame TDM formado é igual a 125 µs.
A característica do circuito equivalente de um par metálico é um filtro passa alta.
A introdução do efeito indutivo no par metálico, como a pupinização, melhora o uso do mesmo para serviços em banda larga.
O problema da distorção de um sinal digital no par metálico é devido somente a atenuação de amplitude por causa do efeito indutivo predominante.
O único ofensor para a transmissão de um sinal digital é a defasagem ocorrida entre os diversos harmônicos ao longo do par metálico.
O sinal de onda quadrada possui uma grande quantidade de harmônicos que ao serem transmitidos no par metálico sofrem alterações de amplitude, frequência e fase, principalmente devido às suas características de efeito capacitivo.
As distâncias típicas do acesso no ADSL são de até 5,5 km com apenas um par metálico.
Em uma instalação ADSL, micro filtros devem ser instalados nos dispositivos telefônicos (telefone, identificador de chamadas, aparelhos de fax), na residência do cliente.
Os acessos ADSL são utilizados somente para fornecer serviço de acesso à Internet.
Outras aplicações do ADSL incluem: vídeo sob demanda e voz sobre ADSL.
O DSLAM é responsável por decodificar o sinal do modem ADSL do cliente e multiplexá-lo em um acesso de alta velocidade em uma rede IP.
Na digitalização do sinal de voz, frequências de amostragem inferiores a 6800 Hz provocam interferências entre harmônicos adjacentes.
Na digitalização do sinal de voz, a quantização linear minimiza os problemas de relação sinal ruído e erros de quantização.
Na digitalização do sinal de voz, o ruído de quantização provoca erro devido a aproximação do pulso amostrado e o nível de quantização.
HDB-3 é um código que visa eliminar as longas sequências de zero, para evitar perdas de sincronismo na transmissão do sinal.
O intervalo de tempo do canal 16 do quadro zero é responsável pelo alinhamento e alarme de multiquadro.
Na rede telefônica tradicional, para cada chamada é reservada umalargura de banda de 256 kbps, que é alocada no circuito entre os dois extremos da chamada.
Em uma rede baseada no protocolo IP, toda a informação a transmitir tem que ser dividida, para ser transportada em pacotes, que irão ser encaminhados pela rede sempre com pacotes em paralelo.
Como a aplicação de VoIP é sensível ao atraso, será necessário ter um sistema de transmissão de ponta a ponta com eficiência suficiente para operar com sucesso. Para isso deve-se ter um conjunto de protocolos e características para fornecer serviço de qualidade ( QoS – Quality of Service).
Considerações de tráfego não importam para manter a cadência dos pacotes para conectar uma rede de soluções de tecnologia IP aos troncos de telefone normais ou aos dispositivos analógicos.
A voz ocupa 64 kbps em um canal nos sistemas VoIP. Ela não precisa ser comprimida para chegar aos valores de taxas menores.
Uma vantagem da Rede Inteligente com nível hierárquico superior prende-se a fato das grandes dificuldades que seriam encontradas para o oferecimento dos serviços de RI na rede telefônica existente.
Nos serviços de Redes Inteligentes, deve haver interrupção no processamento da chamada. Um novo código é introduzido no início da discagem e essa chamada é assim encaminhada para a plataforma RI. Exemplos são os códigos 0300 e 0800.
São vários os fatores tecnológicos de TI e transmissão digital que somados possibilitaram o surgimento da Rede Inteligente.
Na rede SSC7, os caminhos das sinalizações são os mesmos dos de conversação da Rede Convencional.
O SP, ou PS, são os pontos de sinalizações e a STP, ou PTS, são os pontos de transferência de sinalizações.
Em uma central telefônica o Estágio dos Assinantes é composto dos Estágios de Linhas Remotas – ELR, instalados externamente ao ambiente onde se encontra instalada a Central Telefônica e dos Grupos de Linhas e Troncos de ligação entre centrais, localizados dentro da central telefônica.
Em uma central telefônica na Matriz de Comutação é que as linhas dos assinantes do lado A se interconectam as linhas dos assinantes do lado B, ou seja, é neste equipamento que os sinais gerados pelo assinante lado A são comutados para a linha do assinante lado B.
Em uma central telefônica o Processador Central controla as funções de telefonia e de segurança. Também armazena as tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e estatísticas, dentre outros.
O equipamento de controle da rede de Canal Comum no 7 controla toda a troca de mensagens analógicas da rede de sinalização no 7 entre as centrais que precisam se conectar.
O Distribuidor Geral – DG, é o local onde os pares de linhas do assinante atingem a Central Telefônica ou Estágio de Linha Remota – ELR. No DG as linhas são ligadas em blocos terminais do lado vertical (rua) e jumpeadas (ligadas) com os blocos de terminais do lado horizontal (lado da Central Telefônica), ligando-se dessa forma os cabos da rua aos cabos internos que fazem a conexão com os circuitos de entrada da Central Telefônica.
A filosofia da Comutação Distribuída é encurtar as distâncias dos acessos por pares metálicos entre as centrais de comutação originais e os assinantes.
Com a Comutação Distribuída é possível a diminuição de falhas características do meio metálico, onde os mesmos são substituídos por acessos ópticos de melhor qualidade.
Os ELR, também denominados URA – Unidade Remota de Assinante, trazem para si algumas das funções originais da Central Principal.
Através dos acessos por fibras ópticas é possível a diminuição de falhas características do meio metálico.
Os Estágios de Linha Remota necessitam de cuidados especiais quanto à proteção mecânicas, elétricas além da mão de obra diferenciada, já que os mesmos estão montados com circuitos de Comutação, Transmissão Digital, Infraestrutura e Comunicação de Dados em Banda Larga.
O canal multiplex de 3 kHz é o que apresenta melhor qualidade de sinal.
O canal de multiplex de 10 kHz é utilizado principalmente em cabos submarinos.
Um canal multiplex de 6 kHz tem emprego somente em sistemas de pequena capacidade, onde o baixo custo do equipamento é mais importante do que o aproveitamento do meio para a transmissão de um maior número de canais.
Um canal de multiplex de 4 kHz é muito pouco utilizado pois não aproveita bem o espectro de frequências.
O canal de multiplex está caindo em desuso.
A tecnologia VoIP consiste no processo de envio do tráfego de voz por uma rede IP.
Os Codec VoIP especificam como o tráfego de voz é codificado na rede, acarretando uma determinada largura de banda e qualidade na recepção.
Um CODEC utilizado no VoIP é o G.711, baseado no PCM e com taxa de 64 kbps.
Um protocolo de compressão do sinal de voz é o G.729, CS-ACELP, com taxa de 8 kbps.
 O CODEC ADPCM é o protocolo G.726.
O processo de compressão de voz envolve uma troca ou solução de compromisso entre a largura de banda do sinal codificado e a qualidade da voz recebida.
Um fator de medição da qualidade da compressão do sinal de voz é o MOS – Mean Opinion Score.
Um fator de medição da qualidade da compressão do sinal de voz é o PSQM – Perceptual Speech Quality Measurement.
Um fator de medição da qualidade da compressão do sinal de voz é o PESQ – Perceptual Evaluation of Speech Quality, medido digitalmente.
O CODEC G.711 ocupa a maior banda dentre as técnicas de compressão, porém oferece o maior MOS, cerca de 4,1.
 A falta de largura de banda adequada pode provocar os seguintes efeitos nos pacotes de dados na rede: retardo, jitter e perdas.
Em sistemas VoIP o retardo é o tempo necessário para o sinal ser codificado pelo CODEC.
Em sistemas VoIP o retardo é o tempo necessário para o pacote viajar da fonte até o destino. Um exemplo comum é no telejornalismo quando a comunicação ocorre via satélite.
Em sistemas VoIP o retardo na transmissão dos pacotes inviabiliza completamente a comunicação.
Em sistemas VoIP o jitter resulta de tempo distintos de chegada de diferentes pacotes.
Em sistemas VoIP o jitter resulta na perda de pacotes.
Em sistemas VoIP o jitter pode se manifestar para o assinante de destino como perda de pacotes.
Roteadores e switches na rede possuem buffers, para armazenar pacotes quando a conexão física da rede sofrer de largura da banda insuficiente para transmitir os pacotes em um dado momento.
A perda de pacotes ocorre quando o enlace está congestionado e o buffer chega ao imite de sua capacidade.
Alguns tipos de tráfego, como na Web, retransmitem pacotes perdidos. No entanto, pacotes de vídeo e de voz são perdidos de forma irreparável.
A taxa BRI é composta por dois canais de 64 kbps e um canal de 16 kbps.
A taxa PRI é constituída por 30 canais básicos, um canal de framing e sincronização e um canal D.
O protocolo UDP – User Datagram Protocol, é sem confirmação, é mais rápido e, portanto, adequado para transmissão de sinais de voz.
Para tráfego de voz e vídeo utiliza-se o UDP para a transmissão, que, no entanto, não possui a capacidade de retransmitir pacotes perdidos.
O UDP é preferido para o tráfego de voz e vídeo em relação ao TCP/IP por apresentar um overhead reduzido.
O protocolo TCP confirma, retransmite e é mais lento do que o UDP.
Um gateway VoIP conecta diferentes redes.
O protocolo SIP – Session Initiation Protocol, utilizado na camada de aplicação, é um protocolo acima do TCP/IP.
Podemos estabelecer como parâmetros mínimos de serviço de voz para o VoIP os seguintes valores: 150 ms máximo para retardo, 30 ms máximo para jitter e não mais do que 1% de pacotes perdidos.
Na transmissão assíncrona, o transmissor e o receptor trabalham em frequências diferentes.
A transmissão assíncrona é a mais apropriada para os sistemas de alta capacidade, como mostra o ATM (Modo de Transferência Assíncrono) a 622Mbps. 
Na transmissão assíncrona, o sincronismo é indicado por um flag delimitador de quadro.
Na transmissão assíncrona, o sincronismo é mantido por um curto período, suficiente para a transmissão de um caractere.
Na transmissão assíncrona, o transmissor e o receptor compartilham do mesmo sinal de relógio.
Na transmissão síncrona, um bloco de bits é transmitido em fluxo contínuo, sem códigos de start ou stop.
Na transmissão síncrona, o campo de informação do usuário deve ter comprimento fixo.
Na transmissão síncrona, os relógios do transmissor e do receptor podem ser sincronizados por meio de uma linha de relógio separada da linha de dados.
Na transmissão síncrona, os caracteres de sincronismo podem também atuar como delimitadores de início e fim do quadro síncrono.
Na transmissão síncrona, os relógios do transmissor e do receptor podem ser sincronizados por meio de uma codificação de linha apropriada.
As redes SDH são limitadas ao transporte de voz.
As redes SDH apresentam capacidade de gerenciamento limitada, pois não há capacidade extra de sinal disponível.
As redes SDH são baseadas no multiplex passo a passo assíncrono. 
Nas redes SDH, a multiplexação é feita bit a bit.
As redes SDH apresentam hierarquias diferentes no Brasil, nos Estados Unidos e no Japão.
Uma rede SDH é essencialmente um sistema de comutação digital.
Em uma rede SDH, o meio de transmissão é sempre a fibra óptica.
SDH e SONET são duas siglas diferentes que representam o mesmo sistema de transmissão.
As aplicações das redes SDH são restritas aos sistemas de transmissão de longa distância.
As redes SDH podem multiplexar sinais de taxas diferentes.
Todo nó de uma rede SDH deve implementar as funções de add-drop e cross-connect.
Os sistemas SDH foram projetados para transportar apenas os sinais da hierarquia PDH de uma maneira mais econômica e flexível.
Em uma rede SDH, o transporte das informações de usuário e de gerência e manutenção utilizam meios de transmissão físicos distintos.
No sistema SDH, a unidade básica de informação é o byte.
Uma rede SDH é normalmente cliente de uma rede ATM.
Em uma rede SDH, toda a informação de usuário deve ser montada em um container virtual de capacidade apropriada ao seu transporte.
Em relação aos containers virtuais VC-12 e VC4, pode-se afirmar que a capacidade de transporte do VC-12 é maior do que a do VC-4, pois 12 > 4.
Um container virtual é montado e desmontado por todos os nós de uma rede SDH.
A capacidade de overhead de seção depende da capacidade do container virtual que será transportado pelo módulo de transporte síncrono.
Um container virtual é montado e desmontado por todos os add-drops multiplexers utilizados em uma conexão de uma rede SDH.
O SDH / SONET atualmente é utilizado como o suporte de transmissão para todas as técnicas modernas de transporte de dados fim-a-fim, como MPLS (MultiProtocol Label Switching), ATM (Asynchronous Transfer Mode) e Frame Relay, com exceção do TCP/IP.
A rede de transporte SDH forma um subsistema inteligente dentro no nível físico e é estruturado em três níveis hierárquicos: seção, linha e rota.
A arquitetura SDH é composta basicamente dos seguintes blocos funcionais: Equipamentos de Terminação de Rota (PTE), Equipamentos de Terminação de Linha (LTE), Equipamentos de Terminação de Seção (STE) e Multiplexadores PCM.
No sistema SDH o STE tem a função de um regenerador óptico e realiza as funções de reamplificação, reformatação e ressincronização.
No SDH o LTE desempenha funções de multiplexação / demultiplexação, comutação de canais ópticos em uma linha óptica e regeneração do sinal.
No SDH o PTE desempenha as funções de estabelecimento, manutenção e supervisão de uma rota fim – a – fim na rede de transporte. Pode ainda englobar funções intermediárias de seção, tais como regeneração do sinal óptico e funções de linha, como multiplexação e comutação de sinais ópticos.
No SDH um octeto de um quadro de qualquer nível possui uma taxa associada de 64 kbps, típico de um canal digital de voz digital.
Considere um módulo de transporte síncrono (STM-X) hipotético constituído por 27 colunas e 5 linhas. Sabe-se que o intervalo de repetição de quadros é 125 µs. Para os cinco itens a seguir indique quais são as assertivas verdadeiras e quais são as assertivas falsas, e, se a segunda assertiva é uma justificativa da primeira.
Cada byte do STM-X representa um canal de 16 kbps.
A taxa de transmissão do STM-X é de 8,64 Mbps.
A taxa de transmissão do STM-X é de 864 kbps.
Não é possível calcular a taxa de transmissão do STM-X.
Cada byte do STM-X representa um canal de 8,64 kbps.
Responda os itens a seguir
Descreva a técnica ADSL, apresentando aplicações e serviços.
Descreva a Modulação DMT – Discrete Multi Tone.
Descreva a aplicação dos bits de informação nos esquemas de modulação digital.
Descreva o significado do ruído de quantização em modulação PCM.
Defina compansão, em modulação PCM.
Defina multiplexação de sinal e justifique sua aplicação em sistemas de telecomunicações.
Quais são os parâmetros em que é baseada a análise do meio de transmissão no estudo teórico de qualificação da linha ADSL?
O estudo teórico de qualificação das linhas ADSL é elaborado para identificar o possível parâmetro que não está atendendo a especificações técnicas. Quais são as duas partes que constituem este estudo?
O estudo teórico de qualificação das linhas ADSL é elaborado para identificar o possível parâmetro que não está atendendo a especificações técnicas. Após o estudo teórico quais as conclusões técnicas possíveis?
Cite duas finalidades pelas quais os testes de qualificação do serviço são realizados.
Ao estudarmos sistemas de altas velocidades de dados, como, por exemplo, o SDH, observamos que, não importando qual a taxa de dados, os quadros (frames) consecutivos devem manter entre si um intervalo de 125 s. Explique a origem de tal intervalo e indique o que poderia acontecer com um sistema digital que não atendesse tal parâmetro.
Descreva o processo de quantização indicando alternativas tecnológicas e vantagens e desvantagens de cada opção. Indique como pode ser minimizado o erro de quantização indicando as limitações da solução.
Descreva como surge o fenômeno de aliasing, qual o efeito na recepção do sinal e como pode ser reduzido.
Apresente uma comparação entre a tecnologia WLL e a Telefonia utilizando redes de cabos, considerando custos, análise financeira, prazos e análise prospectiva.
Descreva o processo de formação do feixe E1, explicando cada passo, com as devidas limitações e restrições. Comente sobre os erros inerentes ao processo e largura de banda mínima de transmissão. Indique a duração do quadro e de cada canal.
Um novo sistema digital opera com frequência de áudio máxima de 15 kHz, codificação não linear, com 16 bits por amostra. Determine:
A taxa de transmissão, em bps;
A largura de banda mínima de transmissão desse sinal digital.
A duração média de cada uma das 480 chamadas em uma hora de um escritório é de 4,5 minutos. A qualidade de serviço especificada é de 1% de chamadas bloqueadas. Determine o número mínimo de troncos que atende a tal QoS.
Cite três tipos de cabos telefônicos indicando duas características específicas deste cabo e a aplicação específica.
Explique o que é a diafonia e qual o respectivo impacto no desempenho de sistemas telefônicos de dados.
Um sistema opera limitado em banda em 200 kHz com relação sinal ruído de 18 dB. Determine a taxa teórica máxima no canal, segundo o teorema de Shannon. Determine também a eficiência espectral teórica de modulação.
Uma empresa apresenta as seguintes características de tráfego telefônico: na hora de maior movimento a central registra 280 usuários com duração média da chamada de 2 minutos. Determine o número de troncos mínimo necessário para o atendimento desta demanda supondo uma porcentagem de chamadas bloqueadas de

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