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� PAGE \* MERGEFORMAT �3� DP IV – 7º SEMESTRE Dos crimes contra o Patrimônio EXTORSÃO Dos aspectos jurídicos e sua legalidade: Artigo 158, CP – SINOPSE: Ocorre o crime quando o agente obriga o sujeito passivo a entregar-lhe dinheiro, sem que haja uma contra partida legal e justa. Visa a recompensa e o lucro (meios ilícitos). É um crime contra o patrimônio, podendo, inclusive, a vítima ser obrigada a transferir propriedade de um imóvel ao agente ou terceiro; Qualquer pessoa pode praticá-lo, à exceção do funcionário publico que pratica o crime de concussão (CP. 316); Tipo objetivo: obrigar, forçar, coagir (meios idôneos a intimidar); Exemplos: Um empresário, político ou funcionário público é descoberto em um esquema de corrupção por seus colegas, que passam a exigir dinheiro ou ajuda de qualquer natureza para que não o denunciem. Há, portanto, o emprego da chantagem. Ameaça de revelação de fatos escandalosos ou difamatórios, para coagir o ameaçado a comprar o silêncio do ameaçador; É a chantage, dos franceses, ou o blackmail, dos ingleses. Constitui crime a ameaça de revelar segredo de aplicar elevada multa a industrial, de depor em juízo em declarações desfavoráveis, e de prisão por falso policial = deve a conduta visar a uma vantagem econômica injusta; A exigência de vantagem devida, mesmo sob ameaça, não constitui extorsão, mas exercício arbitrário das próprias razões (CP,345); Consumação e tentativa: Há duas orientações: a primeira diz que a extorsão é um crime formal, consumando-se quando a vítima faz, deixa de fazer ou tolera que se faça alguma coisa; Pela segunda, o delito é material e só estará consumado o agente obtém a vantagem econômica; Segundo o STJ (Súmula nº 96): “crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida”. Art. 158, § 2º. Lei nº 8.072, de 25-07-1990; Crimes hediondos Art. 158, § 3º. Lei nº 11.923, de 17-04-2009, acrescentou o § 3º (seqüesto relâmpago);
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