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Aula 05 - Técnicas de leitura e de escrita.

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Prof.MSc. Plínio José Cavalcante Monteiro
TÉCNICAS DE LEITURA E DE ESCRITA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
FACULDADE DE MEDICINA
Departamento de Patologia e Medicina Legal (DPML)
Disciplina METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
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PENSE NISTO!!!
Não basta ser alfabetizado para realmente saber ler!
A leitura somente será proveitosa se o leitor conseguir compreender o que foi lido, sendo capaz de discutir seu conteúdo.
É de suma importância que o leitor tenha um ambiente agradável para realizar uma leitura eficaz.
O domínio do vocabulário é fundamental para um bom rendimento da leitura; portanto, o leitor deve ter em mãos sempre um dicionário.
Técnicas de leitura e de escrita
Prof.MsC. Plínio José Cavalcante Monteiro
DPML/FM/UFAM
TIPOS DE LEITURA
Segundo a maioria dos autores, existem quatro tipos de leitura: 
Leitura de reconhecimento (exploratória);
Leitura seletiva;
Leitura crítica ou reflexiva e
Leitura interpretativa.
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Técnicas de leitura e de escrita
TIPOS DE LEITURA
1) Leitura de reconhecimento (ou exploratória): é a fase preliminar da leitura informativa. Este tipo de leitura permite ao leitor selecionar o documento ou a obra que poderá ser aproveitada no seu trabalho e também obter uma visão geral do tema abordado.
2) Leitura seletiva – é quando se realiza uma leitura do texto todo, tentando selecionar as informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente interessa à pesquisa.
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Técnicas de leitura e de escrita
TIPOS DE LEITURA
3) Leitura crítica ou reflexiva – é quando o leitor concentra-se nos aspectos mais relevantes do texto, sendo capaz de separar as idéias secundárias da idéia central. Essa é uma fase que requer reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação,diferenciação, síntese e julgamento das idéias do autor da obra.
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TIPOS DE LEITURA
4) Leitura interpretativa – é uma leitura mais complexa e para que ela seja proveitosa é necessário que se obedeça os seguintes procedimentos: a) Identificar quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas hipóteses, metodologia, resultados, discussões e conclusões; b) Relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando equacionar; c) Saber discernir, de forma imparcial, o que é verdadeiro ou falso.
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Técnicas de leitura e de escrita
ANÁLISE DE TEXTO
	Consultando o dicionário observa-se que a definição da palavra análise, significa “decomposição de um todo em suas partes constituintes; exame de cada parte do todo” (BUENO, 1996, p. 50).
	Para Lakatos e Marconi (2001, p. 23), “analisar é, [...], decompor um todo em suas partes, a fim de poder efetuar um estudo mais completo”. Porém, o mais importante não é reproduzir a estrutura do plano, mas indicar os tipos de relações existentes entre as ideias expostas. Analisar significa decompor um texto em partes para facilitar sua interpretação. 
	De acordo com Santos (2001, p. 26), a análise “se prende ao fim ou objetivo a que se destina o estudo; desenvolve-se pela explicação, descrição, avaliação”.
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ANÁLISE DE TEXTO
	Podem ser descritos três tipos de análise de texto:
ANÁLISE TEXTUAL – leitura que tem por objetivo um visão global, assinalando: estilo, vocabulário, fatos, doutrinas, época, autor(es), ou seja, um levantamento dos elementos importantes do texto.
ANÁLISE TEMÁTICA – apreensão de conteúdo ou tema, isto é, identificação da ideia central e das secundárias, processos de raciocínio, tipos de argumentação, problemas, enfim, o pensamento do(s) autor(es).
ANÁLISE INTERPRETATIVA – demonstração dos tipos de relações entre as ideias do(s) autor (es) em razão do contexto científico – análise crítica, discussão e julgamento do conteúdo do texto.
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Técnicas de leitura e de escrita
REDAÇÃO CIENTÍFICA
Escrever usando a linguagem científica não é difícil, mas requer uso de critérios exigidos pela ciência.
A redação científica deve ser simples, clara e objetiva, devendo-se ter muito cuidado com uso excessivo de frases muito rebuscadas ou prolixas ou uso indiscriminado de jargões, palavras rasteiras ou vulgares.
Aconselha-se o uso de formas verbais que caracterizem a impessoalidade, contribuindo para a objetividade da linguagem científica.
Na redação não se aceita adjetivações, elogios, gírias, uso de linguagem coloquial, exageros nas críticas sem fundamentos analíticos, repetições de palavras e termos, parágrafos longos e redundantes, raciocínio contraditório entre ideias e argumentos, entre outros vícios de linguagem.
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REDAÇÃO CIENTÍFICA
Impessoalidade: a redação deve ser feita na terceira pessoa, evitando-se referências pessoais, como “meu trabalho, meus estudos, minha tese, nosso trabalho”. Portanto, é desaconselhável o uso da primeira pessoa do singular e do plural.
Objetividade: na linguagem científica devem ser afastados os pontos de vista pessoais que deixem transparecer impressões subjetivas, não fundamentada sobre dados concretos. Expressões como “eu penso, eu acho, parece” infringem o princípio da objetividade.
Modéstia e cortesia: o pesquisador não deve sugerir que os resultados obtidos em estudos anteriores contenham erros. O pesquisador também não deve transmitir seus conhecimentos com ares de autoridade absoluta. A finalidade da linguagem científica é expressar, e não impressionar.
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Para escrever só existem duas regras: ter algo a dizer e dizê-lo.
Oscar Wilde
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