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CCJ0014-WL-D-PP-Aula 12-Direito Civil 2 - Guido Cavalcanti

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Direito Civil
Prof. Guido Cavalcanti
Perdas e Danos
Direito Civil
Prof. Guido Cavalcanti
Perdas e Danos
•O inadimplemento, causa, em regra, dano 
ao contraente pontual.
•Pode ser material ou simplesmente moral.
•O código Civil usa a expressão ‘danos’ de 
maneira abrangente.
O inadimplemento, causa, em regra, dano 
ao contraente pontual.
Pode ser material ou simplesmente moral.
O código Civil usa a expressão ‘danos’ de 
maneira abrangente.
•Dano é a lesão a bens jurídicos.
•Bem jurídico é tudo aquilo que interessa 
ao indivíduo.
•Patrimônio é o conjunto das relações 
jurídicas de uma pessoa, apreciável em 
dinheiro.
Dano é a lesão a bens jurídicos.
Bem jurídico é tudo aquilo que interessa 
Patrimônio é o conjunto das relações 
jurídicas de uma pessoa, apreciável em 
•O dano é toda desvantagem que 
experimenta-se.
•A apuração do prejuízo é feita por meio de 
liquidação.
•Os parâmetros de indenização são de 
responsabilidade do juiz:
O dano é toda desvantagem que 
A apuração do prejuízo é feita por meio de 
Os parâmetros de indenização são de 
responsabilidade do juiz:
•CAPÍTULO II
Da Indenização
•Art. 944. A indenização mede
extensão do dano.
•Parágrafo único. Se houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da culpa 
e o dano, poderá o juiz reduzir, 
eqüitativamente, a indenização.
Art. 944. A indenização mede-se pela 
Parágrafo único. Se houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da culpa 
e o dano, poderá o juiz reduzir, 
eqüitativamente, a indenização.
•O processo tenta descobrir exatamente 
qual foi a extensão e proporção do dano. 
A liquidação busca fixar concretamente o 
montante.
•A primeira corre na ação, a segunda na 
execução.
O processo tenta descobrir exatamente 
qual foi a extensão e proporção do dano. 
A liquidação busca fixar concretamente o 
A primeira corre na ação, a segunda na 
Diferenças entre dano emergente e 
lucro cessante.
•Art. 402. Salvo as exceções 
expressamente previstas em lei, as 
perdas e danos devidas ao credor 
abrangem, além do que ele efetivamente 
perdeu, o que razoavelmente deixou de 
lucrar.
•É que efetivamente se perdeu e aquilo 
que se deixou de lucrar.
Diferenças entre dano emergente e 
lucro cessante.
Art. 402. Salvo as exceções 
expressamente previstas em lei, as 
perdas e danos devidas ao credor 
abrangem, além do que ele efetivamente 
perdeu, o que razoavelmente deixou de 
É que efetivamente se perdeu e aquilo 
que se deixou de lucrar.
•Outras legislações como a francesa, usam a 
expressão danos e interesses (dammages et 
interets). Que é uma expressão melhor que 
perdas e danos (que são palavras sinônimas)
•Dano emergente é o efetivo prejuízo. 
Diminuição patrimonial sofrida. 
•Pode ser configurada pela diferença entre o 
que a vítima tinha antes e depois do ato 
ilícito.
Outras legislações como a francesa, usam a 
expressão danos e interesses (dammages et 
interets). Que é uma expressão melhor que 
perdas e danos (que são palavras sinônimas)
Dano emergente é o efetivo prejuízo. 
Diminuição patrimonial sofrida. 
Pode ser configurada pela diferença entre o 
que a vítima tinha antes e depois do ato 
•Lucro cessante é a frustração da 
expectativa de lucro.
•Em um acidente envolvendo um taxi, 
apura-se pericialmente, o lucro que a 
empresa obtinha por dia mais o dano 
emergente, chegando
Lucro cessante é a frustração da 
expectativa de lucro.
Em um acidente envolvendo um taxi, 
se pericialmente, o lucro que a 
empresa obtinha por dia mais o dano 
emergente, chegando-se ao quantum.
•Alguns contratos já trazem em seu bojo uma 
cláusula penal compensatória. Nestes casos 
é mais simples, pois o 
está determinado.
•A lei fala no que a vítima razoavelmente 
deixou de lucrar. 
•Até prova em contrário, segundo o STJ, o 
credor haveria de lucrar aquilo que o bom 
senso diz que lucraria. 
Alguns contratos já trazem em seu bojo uma 
cláusula penal compensatória. Nestes casos 
é mais simples, pois o quantum debeatur já 
A lei fala no que a vítima razoavelmente 
Até prova em contrário, segundo o STJ, o 
credor haveria de lucrar aquilo que o bom 
senso diz que lucraria. 
•O simples fato da empresa de taxi ter um 
carro reserva, não lhe tira o direito aos 
lucros cessantes. Os lucros cessantes não 
precisam ser certos, mas sim razoáveis ou 
potenciais. 
O simples fato da empresa de taxi ter um 
carro reserva, não lhe tira o direito aos 
lucros cessantes. Os lucros cessantes não 
precisam ser certos, mas sim razoáveis ou 
Teoria dos danos diretos e 
imediatos
•O devedor responde tão só pelos danos 
que se prendem a seu ato por um vínculo 
de necessariedade, não resultante de 
causas distantes ou remotas.
•Não é indenizável o ‘dano remoto’. 
Aqueles que para configuração tivessem 
de concorrer outros fatores. Eles não tem 
um efeito necessário, por causa das 
concausas. 
Teoria dos danos diretos e 
imediatos
O devedor responde tão só pelos danos 
que se prendem a seu ato por um vínculo 
de necessariedade, não resultante de 
causas distantes ou remotas.
Não é indenizável o ‘dano remoto’. 
Aqueles que para configuração tivessem 
de concorrer outros fatores. Eles não tem 
um efeito necessário, por causa das 
•É aplicada a teoria do dano direto e 
imediato, excluindo-se qualquer concausa 
não relacionada diretamente.
•Art. 403. Ainda que a inexecução 
resulte de dolo do devedor, as perdas e 
danos só incluem os prejuízos efetivos 
e os lucros cessantes por efeito dela 
direto e imediato, sem prejuízo do 
disposto na lei processual
É aplicada a teoria do dano direto e 
se qualquer concausa 
não relacionada diretamente.
Art. 403. Ainda que a inexecução 
resulte de dolo do devedor, as perdas e 
danos só incluem os prejuízos efetivos 
e os lucros cessantes por efeito dela 
direto e imediato, sem prejuízo do 
disposto na lei processual.
•Lembrar do artigo 404. 
•Art. 404. As perdas e danos, nas 
obrigações de pagamento em dinheiro, 
serão pagas com atualização monetária 
segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, abrangendo juros, 
custas e honorários de advogado, sem 
prejuízo da pena convencional
Lembrar do artigo 404. 
Art. 404. As perdas e danos, nas 
obrigações de pagamento em dinheiro, 
serão pagas com atualização monetária 
segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, abrangendo juros, 
custas e honorários de advogado, sem 
prejuízo da pena convencional.
•O valor do pagamento vai depender se o 
credor chegou a entrar ou não com a 
ação. Se ele não tiver entrado, o devedor 
só será responsabilizado por multa, juros 
moratórios e eventuais custas 
extrajudiciais, como despesa de protesto e 
notificações. 
O valor do pagamento vai depender se o 
credor chegou a entrar ou não com a 
ação. Se ele não tiver entrado, o devedor 
só será responsabilizado por multa, juros 
moratórios e eventuais custas 
extrajudiciais, como despesa de protesto e 
•Se chegou a entrar com o processo, terá 
direito as custas processuais, bem como 
verbas de honorários. 
•Sempre lembrar que estão incluídas as 
correções monetárias, que apenas 
impedem o enriquecimento sem causa. 
Não trata-se de punição, mas apenas de 
justiça concreta.
Se chegou a entrar com o processo, terá 
direito as custas processuais, bem como 
verbas de honorários. 
Sempre lembrar que estão incluídas as 
correções monetárias, que apenas 
impedem o enriquecimento sem causa. 
se de punição, mas apenas de 
•Por fim, lembrar que contam
de mora desde a citação da inicial. (para 
evitar que o autor fique protelando a 
entrada da ação)
•Mas lembrar que as obrigações 
decorrentes de atos ilícitos, considera
em mora desde que praticou, então, são 
devidos juros desde o momentodo ato. 
Por fim, lembrar que contam-se os juros 
de mora desde a citação da inicial. (para 
evitar que o autor fique protelando a 
Mas lembrar que as obrigações 
decorrentes de atos ilícitos, considera-se 
em mora desde que praticou, então, são 
devidos juros desde o momento do ato. 
•Por fim, o enunciado 163 da III jornada:
•A regra do artigo 405 aplica
responsabilidade contratual, e não aos juros 
moratórios na responsabilidade 
extracontratual, em face do disposto no 
artigo 398. 
•Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato 
ilícito, considera-se o devedor em mora, 
desde que o praticou.
Por fim, o enunciado 163 da III jornada:
A regra do artigo 405 aplica-se somente à 
responsabilidade contratual, e não aos juros 
moratórios na responsabilidade 
extracontratual, em face do disposto no 
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato 
se o devedor em mora, 
desde que o praticou.

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