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processo civil

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1. Relação jurídica processual
2. Processo e jurisdição
3. Lide e pretensão
4. Pressupostos processuais
Teoria da ação5. Teoria da ação
6. Condições da ação
7. Princípios que regem o processo civil
DEFINIÇÃO:
É o ramo da ciência jurídica que estuda a 
natureza, o desenvolvimento e a eficácia do 
conjunto de relações jurídicas denominado 
processo civil.
CONTEÚDO:
A ação, como um procedimento criado a fim de 
cumprir a função jurisdicional.
 DIREITO MATERIAL: relações regidas pelas 
regras que definem o lícito e o ilícito nas 
relações interpessoais dentro de um Estado 
Democrático de Direito.
DIREITO PROCESSUAL: relações regidas pelas  DIREITO PROCESSUAL: relações regidas pelas 
normas de direito processual, que 
disciplinam os fenômenos que ocorrem 
dentro da esfera de poder jurisdicional do 
Judiciário
 É duplo o papel assumido pelo Estado:
(a) realizar o direito objetivo, isto é, quando a 
lei, que incidiu num caso, não foi aplicada, 
aplicá-la, para que incidência e aplicação 
coincidam;coincidam;
(b) dirimir as contendas, que perturbariam a 
ordem social e levariam para o campo da 
força bruta a solução das divergências.
Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda
A autotutela, ou justiça de mão própria, 
pressupõe a sobreposição de valores e 
interesses individuais sobre a ordem 
pública e os bons costumes, resultando 
no caos social.no caos social.
É direito e, ao mesmo tempo, dever do 
cidadão ter sua pretensão analisada e 
seu pedido julgado pelo Estado.
 AUTOTUTELA: desforço imediato, legítima 
defesa, prisão em flagrante, etc.
 AUTOCOMPOSIÇÃO: desistência (renúncia à 
pretensão, submissão – renúncia à resistência 
oposta à pretensão) e transação (concessões 
pretensão, submissão – renúncia à resistência 
oposta à pretensão) e transação (concessões 
recíprocas)
 ARBITRAGEM
Pode-se dizer que, sob certo aspecto, o juiz é a 
longa manus do legislador, pois transforma, 
pela jurisdição, em comando concreto entre as 
partes as normas gerais e abstratas da lei.partes as normas gerais e abstratas da lei.
Athos Gusmão Carneiro
 A CAUSA DO PROCESSO É A JURISDIÇÃO 
(porque é o seu instrumento)
 A CAUSA DA JURISDIÇÃO É A LIDE (porque  A CAUSA DA JURISDIÇÃO É A LIDE (porque 
delimita o mérito da demanda)
Araken de Assis
Pode se definir como um conflito 
(intersubjetivo) de interesses qualificado por 
uma pretensão contestada (discutida). O 
conflito de interesses é seu elemento material, conflito de interesses é seu elemento material, 
a pretensão e a resistência são seu elemento 
formal.
Francesco Carnelutti
Código Civil
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a 
pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos 
prazos a que aludem os arts. 205 e 206.prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
A jurisdição é a aplicação do direito objetivo em 
relação a uma pretensão. Inserindo-se no 
processo, como função central na composição 
do litígio, ela pressupõe a existência deste e do litígio, ela pressupõe a existência deste e 
incide sobre a pretensão que o qualifica.
José Frederico Marques
O poder do Estado destinado a eliminar 
conflitos chama-se jurisdição.
[...]
A jurisdição, por sua vez, constitui a antítese da 
defesa privada, almejando efetivar a justa 
composição da lide, segundo o regime do 
defesa privada, almejando efetivar a justa 
composição da lide, segundo o regime do 
direito objetivo, através de órgão alheio aos 
interesses concretos dos litigantes.
Araken de Assis
 AUTONOMIA: em face da relação de direito 
material;
 INSTRUMENTALIDADE: permite a aplicação do 
direito objetivo ao conflito
 PROGRESSIVIDADE: a evolução do processo se  PROGRESSIVIDADE: a evolução do processo se 
dá por atos (caráter preclusivo)
 UNICIDADE: em havendo diversos 
procedimentos, há diversas posições 
subjetivas assumidas pelas partes
ANGULAR?
JUIZ
PARTE
(AUTOR)
PARTE
(RÉU)
 TRIANGULAR?
PARTE
(AUTOR)
JUIZ
(AUTOR)
PARTE
(RÉU)
LINEAR?
PARTE  JUIZPARTE  JUIZ
(AUTOR)
EXTINÇÃO LIMINAR SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO
Art. 739. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I – quando intempestivos;
II – quando inepta a petição (art. 295); ou
III – quando manifestamente protelatórios.
RESOLUÇÃO LIMINAR DE MÉRITO
Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de 
direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total 
improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a 
citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da 
anteriormente prolatada.
MESMO SEM A ANGULARIDADE, PODE-SE 
CONSIDERAR QUE HÁ O EFETIVO EXERCÍCIO DO CONSIDERAR QUE HÁ O EFETIVO EXERCÍCIO DO 
DIREITO DE AÇÃO?
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS SÃO REQUISITOS 
NECESSÁRIOS À EXISTÊNCIA E VALIDADE DA 
RELAÇÃO PROCESSUAL.
SÃO REQUISITOS CUJO CONCURSO É SÃO REQUISITOS CUJO CONCURSO É 
NECESSÁRIO PARA A CONSTITUIÇÃO VÁLIDA DA 
RELAÇÃO PROCESSUAL.
A ausência de pressupostos processuais não 
obsta o direito de ação, mas prejudica a análise 
do mérito.
Art.267. Extingue-se o processo sem resolução de 
mérito:mérito:
[...]
IV – quando se verificar a ausência de pressupostos 
de constituição e desenvolvimento válido e regular 
do processo;
 PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA: requisitos 
para a constituição válida do processo.
 PRESSUPOSTOS DE DESENVOLVIMENTO 
VÁLIDO (ou DE VALIDADE): após a 
constituição válida, são necessários para que 
VÁLIDO (ou DE VALIDADE): após a 
constituição válida, são necessários para que 
o processo se desenvolva validamente até a 
sentença de mérito.
EXISTÊNCIA . . VALIDADE
JURISDIÇÃO COMPETÊNCIA
PETIÇÃO INICIAL INICIAL APTA
CAPACIDADE DE SER CAPACIDADE CAPACIDADE DE SER 
PARTE E 
POSTULATÓRIA
CAPACIDADE 
PROCESSUAL
CITAÇÃO CITAÇÃO VÁLIDA
JUIZ NATURAL JUIZ IMPARCIAL
SE OS PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA E DE 
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO 
PROCESSO DEVEM, OBRIGATORIAMENTE, ESTAR 
PRESENTES PARA QUE SEJA APRECIADO E 
RESOLVIDO O MÉRITO, OS PRESSUPOSTOS RESOLVIDO O MÉRITO, OS PRESSUPOSTOS 
PROCESSUAIS NEGATIVOS NÃO PODEM ESTAR 
PRESENTES
 PEREMPÇÃO
 LITISPENDÊNCIA
COISA JULGADA COISA JULGADA
 CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM OU 
COMPROMISSO ARBITRAL
Se o autor der causa, por três vezes, à extinção 
do processo por não promover os atos e 
diligências que lhe competir no prazo de 30 
(trinta) dias, não poderá intentar nova ação (trinta) dias, não poderá intentar nova ação 
contra o réu com o mesmo objeto (art. 268, 
parágrafo único)
Verifica-se litispendência quando se reproduz 
ação anteriormente ajuizada que esteja em 
curso (art. 301, §§ 1º a 3º).curso (art. 301, §§ 1º a 3º).
Verifica-se coisa julgada quando se reproduz 
ação anteriormente ajuizada que já foi decidida 
por sentença, de que não caiba mais recurso por sentença, de que não caiba mais recurso 
(art. 301, §§ 1º a 3º).
 Lei da Arbitragem (Lei nº. 9.307/96)
 A cláusula compromissória é a convenção 
através da qual as partes em um contrato 
comprometem-se a submeter à arbitragem 
os litígios que possam vir a surgir, 
relativamente a tal contrato (art. 4º).relativamente a tal contrato (art. 4º).
 O compromisso arbitral é a convenção 
através da qual as partes submetem um 
litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, 
podendo ser judicial ou extrajudicial (art. 9º).
O direito de agir, sendo o interessado sub-
rogado pelo Estado (jurisdição), é direito 
subjetivo fundamental, diverso do direito subjetivo fundamental, diverso do direito 
subjetivo material posto em causa.
1. DIREITO SUBJETIVO = TER
2. PRETENSÃO = QUERER
3. EXERCÍCIO DA PRETENSÃO = PREMIR (FAZER 
PRESSÃO)PRESSÃO)4. AÇÃO = AGIR (DIREITO/ PODER/ DEVER DE 
PROVOCAR A TUTELA JURISDICIONAL)
AS AÇÕES CLASSIFICAM-SE CONSOANTE A 
EFICÁCIA DO PROVIMENTO JURISDICIONAL, QUE 
ESTÁ ATRELADO AO PEDIDO DO AUTOR ESTÁ ATRELADO AO PEDIDO DO AUTOR 
(PRETENSÃO DEDUZIDA EM JUÍZO)
PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA: co-relação entre 
o pedido do autor e o provimento jurisdicional.
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que 
foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de 
questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige 
a iniciativa da parte.
Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor 
do autor, de natureza diversa da pedida, bem como 
condenar o réu em quantidade superior ou em 
objeto diverso do que lhe foi demandado.
A ação declarativa é ação a respeito de ser ou 
não-ser a relação jurídica.
O enunciado é só enunciado de existência, não 
executável.
A prestação jurisdicional consiste em simples 
clarificação.clarificação.
Art. 4º. O interesse do autor pode limitar-se à 
declaração:
I – da existência ou da inexistência de relação 
jurídica;
II – da autenticidade ou falsidade de documento.
[...]
 O titular da ação age para a constituição, a 
que tem direito, ou por ato próprio (direito de 
denúncia, direito de resolução), ou através de 
ato judicial (sentença), ou de outra autoridade 
que o juiz.que o juiz.
 Cria, modifica uma relação jurídica (positiva) 
ou desconstitui uma existente (negativa)
 Exs.: divórcio, revogação, resolução, 
nomeação de curador.
A ação de condenação supõe que aquele ou 
aqueles, a quem ela se dirige, tenham obrado 
contra direito, que tenham causado dano e 
mereçam, por isso, ser condenados (com-
damnare).
Representa uma subespécie da declarativa.
É executável.
Representa uma subespécie da declarativa.
É executável.
Art. 475-N. São títulos executivos judiciais:
I – a sentença proferida no processo civil que 
reconheça a existência de obrigação de fazer, não 
fazer, entregar coisa ou pagar quantia;
[...]
A ação mandamental prende-se a atos que o juiz 
ou outra autoridade deve mandar que se 
pratique.
O juiz expede o mandado, porque o autor tem 
pretensão ao mandamento e, exercendo a 
pretensão à tutela jurídica, propôs a ação 
mandamental.mandamental.
Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de 
coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o 
prazo para o cumprimento da obrigação.
[...]
§ 2º. Não cumprida a obrigação no prazo 
estabelecido, expedir-se-á em favor do credor 
mandado de busca e apreensão ou de imissão na 
posse, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
A ação executiva é aquela pela qual se passa 
para a esfera jurídica de alguém o que nela devia 
estar, e não está.
Segue-se até onde está o bem e retira-se de lá o 
bem (ex-sequor, ex-secutio).
A eficácia executiva opera através de atos de A eficácia executiva opera através de atos de 
transformação do mundo físico.
Art. 646. A execução por quantia certa tem por objeto 
expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o 
direito do credor (art. 591).
Art. 301. [...]
§ 2º. Uma ação é idêntica à outra quando tem as 
mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmas partes, a mesma causa de pedir e o 
mesmo pedido.
 Posição ativa ou passiva da relação 
processual.
 AUTOR: quem pede a tutela jurídica do 
Estado
 RÉU: aquele em face de quem se pediu essa  RÉU: aquele em face de quem se pediu essa 
tutela.
 O autor da ação principal assume a posição 
passiva da ação de reconvenção
Art. 282. A petição inicial indicará:
[...]
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
FATOS: acontecimentos sobre os quais incide a FATOS: acontecimentos sobre os quais incide a 
norma.
FUNDAMENTOS JURÍDICOS: menção ao direito 
objetivo aplicável aos fatos e que denota a 
possibilidade jurídica do pedido.
 O pedido agasalha a invocação do poder 
jurisdicional do Estado
 Veicula a ação material
 PEDIDO MEDIATO: o bem da vida almejado PEDIDO MEDIATO: o bem da vida almejado
 PEDIDO IMEDIATO: o provimento jurisdicional 
pleiteado
Condições da ação são requisitos que esta 
deve preencher para que se profira uma 
decisão de mérito.decisão de mérito.
Moacyr Amaral dos Santos
A ausência desses requisitos fazem do autor 
carecedor da ação.
 Legitimatio ad causam (legitimidade para a 
causa)
 Interesse de agir (ou interesse processual) Interesse de agir (ou interesse processual)
 Possibilidade jurídica do pedido
Legitimatio ad causam: quem é o titular do 
direito subjetivo?
O autor deverá ser titular do interesse que se 
contém na sua pretensão com relação ao réu.contém na sua pretensão com relação ao réu.
O titular da pretensão tem legitimidade para 
postular em juízo.
É legítimo para figurar no pólo passivo da 
demanda quem praticou a lesão a direito que 
gerou a pretensão.
 Interesse de agir ou interesse processual: o 
provimento jurisdicional é necessário? É 
adequado?
 NECESSIDADE: quando não é possível obter a  NECESSIDADE: quando não é possível obter a 
solução da lide sem a intervenção do órgão 
jurisdicional
 ADEQUAÇÃO: o provimento pleiteado deverá 
ser útil para a solução do litígio
Possibilidade jurídica do pedido: deve haver 
previsão legal para o provimento requerido 
(pedido imediato).
A pretensão alegada deve ser prevista ou não A pretensão alegada deve ser prevista ou não 
vedada pelo ordenamento jurídico.
Princípios são deveres prima facie imediatamente 
finalísticos, para cuja aplicação se demanda uma 
avaliação da correlação entre o estado de coisas a 
ser promovido e os efeitos decorrentes da 
conduta havida como necessária à sua promoçãoconduta havida como necessária à sua promoção
Humberto Ávila
Podem ser:
expressos (constantes nas normas) ou
 implícitos (formulados pelos intérpretes)
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: [...]
(CPC) Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, competindo-lhe:
I – assegurar às partes igualdade de tratamento;
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
Art. 5º. [...]
LIV. Ninguém será privado da liberdade ou de LIV. Ninguém será privado da liberdade ou de 
seus bens sem o devido processo legal.
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
Art. 5º. [...]
LV – aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os assegurados o contraditório e ampla defesa, com os 
meios e recursos a ela inerentes;
(CPC) Art. 398. Sempre que uma das partes requerer 
a juntada de documentos aos autos, o juiz ouvirá, a 
seu respeito, a outra, no prazo de 5 (cinco) dias.
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Art. 5º. [...]
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
[...][...]
LIII – ninguém será processado nem sentenciado 
senão pela autoridade competente;
“É o órgão judiciário cujo poder de julgar derive 
de fontes constitucionais.”
José Frederico Marques
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO 
CONTROLE JURISDICIONAL
Art. 5º. [...]
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito;
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Art. 5º. [...]
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse processual 
exigirem;exigirem;
Art. 93. [...]
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos,e fundamentadas todas as decisões, sob pena de 
nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, 
às próprias partes e seus advogado, ou somente a estes, em casos 
nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
Art. 93. [...]
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder 
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade [...]
(CPC) Art. 458 São requisitos essenciais da sentença:
[...]
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as 
questões de fato e de direito;
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA PROVA ILÍCITA
Art. 5º [...]
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas 
obtidas por meios ilícitos;
(CPC) Art. 332. Todos os meios legais, bem como os (CPC) Art. 332. Todos os meios legais, bem como os 
moralmente legítimos, ainda que não especificados 
neste código, são hábeis para provar a verdade dos 
fatos, em que se funda a ação e a defesa .
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
É princípio implícito na CF.
A atividade escalonada do Poder Judiciário e a A atividade escalonada do Poder Judiciário e a 
competência funcional estabelecida na CF (arts. 
102 – STF; 105 – STJ; 109 – JF e 125 – TJ)
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO, 
CELERIDADE PROCESSUAL E ECONOMIA
Art. 5º. [...]
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e 
administrativo, são assegurados a razoável duração 
do processo e os meios que garantam a celeridade de 
sua tramitação.
Exs.: arts. 267, 285-A, 130 (indeferimento de 
diligências inúteis), 330, 331, Leis nº. 9.099 e nº 
11.419.
PRINCÍPIO DISPOSITIVO OU DA DEMANDA
A tutela jurisdicional somente se dá mediante a 
provocação do interessado.
Art. 2º. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional 
senão quando a parte ou o interessado a requerer, senão quando a parte ou o interessado a requerer, 
nos casos e formas legais.
Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da 
parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
Exceção: inventário (art. 989)
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE
O processo é o instrumento da jurisdição.
O que não está nos autos não é do processo.O que não está nos autos não é do processo.
PRINCÍPIO DA PERPETUATIO IURISDICTIONIS
(ESTABILIDADE DA DEMANDA)
Art. 87. Determina-se a competência no momento 
em que a ação é proposta. São irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito 
ocorridas posteriormente, salvo quando ocorridas posteriormente, salvo quando 
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia.
ESTABILIDADE SUBJETIVA
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título 
particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
§ 1º O adquirente ou a cessionário não poderá ingressar em juízo, 
substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte 
contrária.
§ 2º O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto, intervir no 
processo, assistindo o alienante ou o cedente.processo, assistindo o alienante ou o cedente.
§ 3º A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os 
seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
ESTABILIDADE OBJETIVA
Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a 
causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as 
mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em 
nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo. 
 PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE, OU NON 
LIQUET: O juiz não pode se abster de julgar.
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou 
despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. 
No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as 
normas legais; não as havendo, recorrerá à 
analogia, aos costumes e aos princípios gerais de 
direito.
(LICC) Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz 
decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito.
JUSTA RECUSA DO JUIZ EM PROCESSAR E 
JULGAR A CAUSA/ DEVER EM DECLINAR:
Art. 137. Aplicam-se os motivos de impedimento e 
suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz 
que violar o dever de abstenção, ou não se declarar 
suspeito, poderá ser escusado por qualquer das 
partes (art. 304).
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E LEALDADE 
PROCESSUAL
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que 
pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.pleitear de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Ato atentatório à dignidade da Justiça (600)
Ato atentatório ao exercício da jurisdição (14, 
parágrafo único)

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