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Simulado AV - Teoria Geral do Processo

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1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(MPE/AL 2012 - FCC ) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que ¿não há ação sem direito¿, ¿não há direito sem ação¿ e de que ¿a ação segue a natureza do direito¿ são consequências do conceito formulado pela teoria:
		
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
	do direito autônomo e abstrato.
	
	do direito subjetivo instrumental.
	 
	clássica ou imanentista.
	
	do direito autônomo e concreto.
	Respondido em 04/05/2021 19:41:51
	
	Explicação:
Teoria imanentista/civilista/clássica/privatista (Savigny): Teoria segundo a qual "não há ação sem direito; não há direito sem ação; a ação segue a natureza do direito".
A teoria imanentista  repousava suas bases em três ideias fundamentais: 1- Não há ação sem direito; 2- Não há direito sem ação; 3- A ação segue a natureza do direito. O direito de ação estava intimamente vinculado ao direito material, era ele próprio reagindo a uma violação. Tal teoria vigorou até meados do século XIX, mas seguiu exercendo grande influência na doutrina pátria até 1933. 2Considerava o direito processual não como ciência autônoma, mas como mero apêndice do direito material, e a ação como um simples capítulo do direito civil.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito significam, respectivamente, que o Judiciário:
		
	
	só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o contraditório e a ampla defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo privilégios a ninguém por sua condição pessoal.
	
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório e a ampla defesa; e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz.
	
	deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as partes com igualdade; e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar irregularidades em qualquer ocasião.
	 
	só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que for possível suprindo e sanando irregularidades processuais.
	
	age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com igualdade; e o juiz deve julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre que possível.
	Respondido em 04/05/2021 19:43:23
	
	Explicação:
Princípio da inércia (ou dispositivo) -  A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no CPC de 2015 (art. 2º, 490 e 492), é orientada pelo princípio da inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o processo tem início por iniciativa da parte interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio).
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do Estado, na medida em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a provocação dos interessados.
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia deve, evidentemente, refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia materializa-se na necessidade de assegurar às partes paridade de armas (art. 7º, NCPC).
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo que deve manter a necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, sempre que possível, para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar o julgamento do mérito da causa, corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga o processo como meio e não fim em si mesmo.
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do julgamento do mérito em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o princípio conduz ¿à solução mais inteligente e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 2014, p. 149).
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável duração do processo como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimento dos pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 282, § 2º (quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta), dentre outros.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A sentença arbitral é acobertada pela coisa julgada material e constitui título executivo judicial, ficando vedado às partes rediscutir a questão no Poder Judiciário.
A afirmação acima descrita, se refere a qual dos princípios da arbitragem abaixo descritos:
		
	
	Autonomia entre a cláusula arbitral e o contrato.
	 
	Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral;
	
	Devido processo legal;
	
	Efeito vinculante da cláusula arbitral;
	
	Autonomia da vontade;
	Respondido em 04/05/2021 19:44:01
	
	Explicação:
Pelo princípio da inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral, a sentença arbitral é acobertada pela coisa julgada material e constitui título executivo judicial, ficando vedado às partes rediscutir a questão no Poder Judiciário.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O processo se origina por iniciativa da parte (nemo iudex sine actore ne procedat iudex ex officio), mas se desenvolve por impulso oficial (NCPC 2.o) (Nelson Nery Jr e Rosa Maria de Andrade Nery, Código de Processo Civil Comentado, 13. ed., 2013, p. 207). Trata-se do princípio de direito processual da:
		
	
	celeridade processual.
	
	instrumentalidade.
	 
	inércia ou dispositivo.
	
	inafastabilidade da jurisdição.
	
	estabilidade da lide.
	Respondido em 04/05/2021 19:47:13
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos:
		
	 
	deferimento de medidas de urgência.
	
	prestação de informações.
	
	remessa de carta arbitral.
	
	auxílio direto.
	
	reunião de processos.
	Respondido em 04/05/2021 19:44:22
	
	Explicação: letra "E". O art. 69 do NCPC elenca os atos de cooperação jurisdicional. Nesse dispositivo não está contemplado o deferimento de medidas de urgência, eis que se trata de matéria que só pode ser examinada pelo juízo competente, sendo insuscetível de delegação.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2016/MPE/RJ) - São elementos identificadores da ação:
		
	 
	partes, causa de pedir e pedido;
	
	causa de pedir, legitimidade e demanda.
	
	juízo, partes e pedido;
	
	partes, interesse processual e pedido;
	
	juízo competente, causa de pedir e demanda;
	Respondido em 04/05/2021 19:45:57
	
	Explicação:
As condições da ação são fatores que orientam e balizam o próprio direito de ação. São elas: a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido, embora esta última não conste expressamente na disciplina do Novo Código de Processo Civil e seja por alguns considerada não mais como uma condição da ação.
A legitimidade é ativa e passiva. Ativamente, por regra, apenas o titular do direito material pode pleitear em seu nome, como consta do artigo 18 do NCPC. Colha-se:
Art.18 Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
O interesse de agir se traduz na noção de que apenas por meio da prestação jurisdicional, corporificada pelo processo, que tem início com a ação, atingir-se-á a pretensão do autor. Está inscrito no artigo 17, que também faz referência à legitimidade:
Art. 17 Para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade.
A possibilidade jurídica do pedido se traduz na hipótese de que a Jurisdição poderá, sem impedimentos de fato (usucapião da Lua, por exemplo) ou de direito (pleitear que se mate alguém), atender à pretensão do autor, caso seja julgada procedente.
Assim, percebe-se que as condições da ação são essenciais à possibilidade de exercício perfeito do direito de ação. Sua inexistência acarreta a chamada carência de ação.
Por outro lado, os elementos da ação são fatores formais, identificáveis no artigo 319  do NCPC. São eles: as partes, em sua correta identificação, a causa de pedir e o pedido. Sua inexistência traz prejuízos formais à petição inicial, primeira manifestação do direito de ação. Sua ausência enseja a emenda da petição inicial ou sua inépcia, sendo esta última impedimento ao prosseguimento da ação por extinção do processo sem resolução de mérito.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT 11ª 2012 - FCC ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	Respondido em 04/05/2021 19:46:22
	
	Explicação:
José Frederico Marques trata de jurisdição voluntária da seguinte forma: ¿é atividade resultante de negócio jurídico que se exige um ato do Estado, para que o negócio se realize ou complete¿.
Acrescenta que, como função, ela tem natureza administrativa, do ponto de vista material, e é ato judiciário, do ponto de vista subjetivo ou orgânico; em relação às suas finalidades, é função preventiva e também constitutiva.
Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na formação do ato ou negócio jurídico.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Quanto ao lugar da realização dos atos processuais, informe a alternativa incorreta:
		
	
	Há atos que não podem ser praticados na sede do juízo, como, por exemplo, a oitiva de uma testemunha que não pode se locomover até o Fórum.
	 
	Os atos processuais realizados por meio eletrônico deverão ser praticados no mesmo horário de funcionamento das atividades administrativas do tribunal.
	
	O lugar dos atos processuais é regido pelo novo código de processo civil, sendo realizados, em princípio, na sede do juízo.
	 
	Outra hipótese de ato processual praticado fora da sede do juízo é a inspeção judicial que ocorre quando o juiz observa a necessidade de ir até o local do fato para através do contato direto e imediato, formar o seu convencimento.
	
	Os atos mais importantes praticados em sede do juízo são as audiências, as de conciliação e de mediação, e as audiências de instrução e julgamento.
	Respondido em 04/05/2021 19:48:58
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
		
	
	vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
	 
	para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
	
	a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa interesses de incapazes.
	
	ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
	
	nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
	Respondido em 04/05/2021 19:47:40
	
	Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para, sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio:
		
	 
	da inafastabilidade do controle jurisdicional;
	
	do juiz natural;
	
	da inércia da jurisdição;
	
	da motivação das decisões judiciais.
	
	do contraditório;
	Respondido em 04/05/2021 19:46:41
	
	Explicação: Lei 13.105/2015: Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. Constituição Federal: Art. 5º, inciso XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

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