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2015.2 Desenho Técnico

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Desenho Técnico 
Jerônimo Jorge Braga 
 
Curso Técnico em Segurança do Trabalho 
Educação à Distância 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPEDIENTE 
 
 
Professor Autor 
Jerônimo Jorge Braga 
 
Design Instrucional 
Deyvid Souza Nascimento 
Maria de Fátima Duarte Angeiras 
Renata Marques de Otero 
Terezinha Mônica Sinício Beltrão 
 
Revisão de Língua Portuguesa 
Eliane Azevedo 
 
Diagramação 
Klébia Carvalho 
 
Coordenação 
Manoel Vanderley dos Santos Neto 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
 
Coordenação Geral 
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra 
 
 
Conteúdo produzido para os Cursos Técnicos da Secretaria Executiva de Educação 
Profissional de Pernambuco, em convênio com o Ministério da Educação 
 (Rede e-Tec Brasil). 
Agosto, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B813d 
 Braga, Jerônimo Jorge. 
Desenho Técnico: Curso Técnico em Segurança do 
Trabalho: Educação a distância / Jerônimo Jorge Braga. – 
Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de 
Pernambuco, 2015. 
46 p.: il. 
 
 
1. Educação a distância. 2. Desenho técnico. 3. Projetos 
arquitetônicos. 4. Projeto Complementar - Instalações 
Hidráulicas e Sanitárias. I. Braga, Jerônimo Jorge. II. Título. III. 
Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco. 
IV. Ministério da Educação. V. Rede e-Tec Brasil. 
 
 CDD – 744.4222 
 CDU – 627.8.04 
 
 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5 
1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A FUNÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO DESENHO, BEM COMO OS 
INSTRUMENTOS, MATERIAIS E NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO .................................. 6 
1.1 A Função e a Importância do Desenho Técnico ........................................................................................... 7 
1.2 As Linhas do Desenho Técnico ..................................................................................................................... 7 
1.3 A Caligrafia no Desenho Técnico ................................................................................................................ 11 
1.4 O Material e Instrumentos utilizados nos Desenhos Técnicos .................................................................. 11 
1.5 O Formato do Papel ................................................................................................................................... 15 
1.6 A Perspectiva no Desenho Técnico ............................................................................................................ 16 
2. COMPETÊNCIA 02 | IDENTIFICAR A RAZÃO E A PROPORÇÃO DE OBJETOS COM SUAS PRINCIPAIS 
VISTAS ORTOGONAIS E SEUS PROJETOS ARQUITETÔNICOS .............................................................. 18 
2.1 As Vistas Ortogonais no Desenho Técnico ................................................................................................. 18 
2.2 As Escalas no Desenho Técnico .................................................................................................................. 19 
2.2.1 A Escala Natural ...................................................................................................................................... 20 
2.2.2 A Escala de Ampliação............................................................................................................................. 20 
2.2.3 A Escala de Redução................................................................................................................................ 20 
2.3 Os Projetos nas Edificações ........................................................................................................................ 21 
2.3.1 Esboço ..................................................................................................................................................... 21 
2.3.2 Anteprojeto ............................................................................................................................................. 22 
2.3.3 Projeto Arquitetônico ............................................................................................................................. 23 
2.4 As Composições dos Projetos .................................................................................................................... 23 
2.4.1 Planta de Situação ................................................................................................................................... 24 
2.4.2 Planta de Locação ................................................................................................................................... 25 
2.4.3 Planta de Coberta.................................................................................................................................... 25 
2.4.4 Planta Baixa ............................................................................................................................................. 26 
2.4.5 Fachada ................................................................................................................................................... 27 
 
 
 
 
2.5 Os Projetos Complementares .................................................................................................................... 27 
2.5.1 Projeto Complementar de Estrutura....................................................................................................... 28 
2.5.2 Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias ............................................................ 29 
2.5.3 Projeto Complementar da Instalação Elétrica ........................................................................................ 29 
2.5.4 Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio ........................................................ 30 
3. COMPETÊNCIA 03 | IDENTIFICAR AS CONVENÇÕES BÁSICAS E INTERPRETAR PROJETOS DE 
SEGURANÇA NO DESENHO DE ARQUITETURA ................................................................................... 33 
3.1 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Planta Baixa de Arquitetura .......................................... 34 
3.2 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Segurança do Trabalho ................................................. 36 
3.3 A Simbologia Básica para Desenho das Canalizações e Conexões das Instalações Contra Incêndio ........ 38 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 43 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 44 
MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ....................................................................................................... 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
INTRODUÇÃO 
Caro cursista, 
Já passou pela sua cabeça ou você já ouviu o comentário de algum colega de turma sobre o que você 
irá estudar na disciplina desenho técnico em segurança do trabalho? 
Pois bem, as linhas básicas dão origem às letras técnicas e a combinação dessas linhas dá origem à 
forma e à expressão gráfica da ideia. Através da normalização, existem regras básicas que devem ser 
observadas para os tipos de linhas utilizadas no desenho técnico: a textura e o tamanho do formato 
do papel, dimensionamento das margens e legendas, e as escalas observadas paraque a 
representação real caiba dentro de uma pequena folha, guardando a forma e a proporção do natural. 
Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da 
linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, pois são utilizadas figuras planas 
para representar formas tridimensionais. Viajaremos pelo mundo da técnica de confecção dos 
projetos, os quais são convertidos pelo que se tem em mente e são codificados para linguagem 
universal do desenho. 
As técnicas, entretanto, devem ser associadas ao conhecimento e adequação às normas cuja 
legislação está bem definida por meio da regulamentação da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). Além disso, temos as Normas Brasileiras (NBR), que são procedimentos 
concomitantes às NR’s específicas do curso de segurança do trabalho, especialmente a NR 18 
(abrangendo a construção civil), juntamente com as determinações do Código de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco (COSCIPE). 
Assim, todas as técnicas hora descritas dão o respaldo e a fundamentação para a confecção dos 
projetos. 
Bem vindo à disciplina e bons estudos! Professor Jorge Braga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A FUNÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO 
DESENHO, BEM COMO OS INSTRUMENTOS, MATERIAIS E NORMAS 
TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO 
A partir de agora, daremos início às nossas atividades rumo ao conhecimento de como se desenvolve 
o desenho técnico, através do estudo da função, importância, materiais e normas técnicas. 
Um desenho é uma figura, uma imagem ou um delineamento 
geralmente feito à mão, com uma ferramenta (lápis, pincel), em 
diferentes materiais. O conceito de técnico, por outro lado, 
refere-se a um processo ligado à ciência, destinado a obter um 
determinado resultado. (Disponível em: 
http://conceito.de/desenho-tecnico#ixzz2gehUhygi) 
 
 
 
A definição de Desenho Técnico pode ser descrita como sendo uma forma de expressão gráfica, 
usada, entre outras finalidades, para representar e/ou transmitir com exatidão todas as 
características do objeto que representa, a qual deve ser da maneira mais clara possível. 
A arquitetura, por exemplo, é uma ciência que recorre ao desenho técnico para demonstrar as áreas 
de um imóvel, seja ele construído ou não. 
 
 
 
 
Leia mais: 
 
Conceito de desenho técnico - O que é, Definição e Significado 
http://conceito.de/desenho-tecnico#ixzz2gehUhygi 
 
 
Você sabia? Hieróglifo pode ser definido como uma escrita sagrada, e era dominada apenas 
por pessoas que tinham o poder sobre a população, como: sacerdotes, membros da realeza 
e escribas. Somente esses tinham o conhecimento de ler e escrever essa escrita sagrada. O 
hieróglifo eram desenhos que poderiam representar palavras, objetos, pessoas, ao serem 
lidos e transmitir a mensagem da mesma maneira que as letras de hoje em dia. 
http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/hieroglifo/ 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
1.1 A Função e a Importância do Desenho Técnico 
A principal função do Desenho Técnico se dá em uma representação no plano, de suas medidas e 
escalas, de forma precisa, qualquer objeto, sendo bidimensional ou tridimensional. 
Vejamos, por exemplo, no caso de um edifício, que pode ser representado em um plano horizontal 
(com vista de cima, do telhado, etc.) ou vertical (fachada, vista lateral), com detalhes sobre as 
dimensões, norte magnético, etc. em projetos, que neste caso, trata-se de desenho arquitetônico. 
O desenho técnico pode compreender esboços, diagramas, 
gráficos, planos e outras representações. É frequente serem 
usados conceitos geométricos e noções de matemática para 
trabalhar de forma bem-sucedida com escalas e perspectivas. 
(Disponível em: http://conceito.de/desenho-tecnico) 
A ferramenta do desenho técnico, principalmente no setor industrial, é de suma importância, pois na 
confecção de peças, seja qual for o tamanho, o processo do desenho tem a análise e posterior 
construção do objeto que se quer fazer. Podemos citar como exemplo, peças de motor de automóvel, 
peças para eletrônica, móveis, decoração, etc. O desenho técnico é, acima de tudo, uma forma de 
relação entre a criação e a realidade, buscando um entendimento em comum entre todos os ativos 
que fazem parte do projeto ou esboço. O que seria o esboço? 
O esboço é aceito, geralmente, como um meio universal e eficaz 
de comunicação, tanto entre técnicos como entre leigos. Ao fixar-
se uma ideia, por meio de um esboço, ela se torna permanente; 
pode-se, então, aplicar todos os esforços da crítica para analisá-la 
e toda a capacidade criativa para refiná-la e desenvolvê-la. 
(ROSADO, 2005, p. 03) 
1.2 As Linhas do Desenho Técnico 
As linhas, quanto à sua forma e sua natureza, são apresentadas a nós como linha reta (fig.1), linha 
curva (fig.2), linha mista (fig.3), linha sinuosa (fig.4) e linha quebrada (fig.5), sem esquecer da linha 
tracejada (fig.6) e linha traço e ponto (fig.7). Podemos ver, por exemplo, que o alfabeto é formado 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
por diversas dessas linhas. Veja: A, B e C contêm as seguintes linhas: A apenas linhas retas, B linhas 
reta e curva e C apenas linha curva. Observemos as figuras na página seguinte: 
 
 
 Figura 01 – Linha Reta 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 Figura 02 – Linha Curva 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 Figura 03 – Linha Mista 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 Figura 04 – Linha Sinuosa 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 Figura 05 – Linha Quebrada 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 Figura 06 – Linha Tracejada 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
 Figura 07 – Linha Traço e Ponto 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
As linhas, quanto à posição, apresentam-se na vertical (fig.8), horizontal (fig.9) e na posição inclinada 
(fig.10). Mentalmente, visualize um poste à sua frente bem mais alto que você e que poderá estar 
inclinado para qualquer lado ou na vertical. Estará na posição horizontal antes de ser lançado na vala 
que foi aberta para a sua fixação vertical. 
 
 
 Figura 08 – Vertical Figura 09 – Horizontal Figura 10 – Inclinada 
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
Ao estudarmos duas linhas em posição relativa, isto é, a posição de uma em relação à outra, teremos: 
as paralelas (fig.11), as perpendiculares (fig.12) e as concorrentes (fig.13). 
 
 
 
 
 
 
 Figura 11 – Paralelas Figura 12 – Perpendiculares Figura 13 – Concorrentes 
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
Todas as linhas apresentadas até agora poderão ser representadas também como linhas 
convencionais, do tipo: cheia, tracejada, pontilhada e por traço e ponto, com suas devidas funções 
no desenho. 
Prezado estudante, por determinação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as linhas 
do desenho técnico são regulamentadas pela NBR 8403 quanto à aplicação e largura. Veja na figura 
14 a descrição das linhas a seguir: Linha de contorno visível representa todas as arestas visíveis do 
objeto que está sendo representado. Linha de contorno invisível representa as linhas que estão 
encobertas por outras partes do objeto em relação ao observador. Usa-se a linha tracejada para a 
indicação destas partes encobertas. Linha de centro e eixode simetria representa as partes simétricas 
e o centro das figuras. Na representação da linha de centro e eixo de simetria usa-se uma linha fina 
formada por traços e pontos alternados. Linha de chamada é uma linha fina utilizada para auxiliar a 
linha de cota. 
É recomendável que a linha de chamada não se encoste ao contorno dos objetos. Linha de cota é 
uma linha fina limitada por flechas agudas que tocam nas linhas de chamadas. Em alguns casos 
especiais, nas linhas de cotas, são utilizados pontos ou traços inclinados em substituição às flechas. 
O numeral 297, o qual passa a ser chamado de cota, representa o valor real da dimensão. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
1.3 A Caligrafia no Desenho Técnico 
Prezado cursista, a caligrafia técnica se utiliza da combinação de várias linhas, regulamentadas pela 
NBR 8402, podendo ser aplicada com instrumentos ou, tendo uma boa coordenação, à mão livre, 
exigida apenas legibilidade, uniformidade e adequação aos processos de reprodução. Para uma 
melhor familiarização, dividimos as letras maiúsculas em três grupos. 
 O grupo das letras retas: A, E, F, H, I, K, L, M, N, T, V, W, X, Y, Z 
 O grupo das mistas: B, D, G, J, P, Q, R, U 
 E o grupo das letras curvas: C, O, S 
As letras minúsculas seguem a mesma divisão, apenas atentando para a diferenciação da letra A 
maiúscula e a minúscula, no desenho. 
 O grupo das letras retas minúsculas: i, k, l, t, v, w, x, z. 
 O grupo das letras mistas minúsculas: b, d, e, f, g, h, j, m, n, p, q, r, u, y. 
 E o grupo das letras curvas minúsculas: a, c, o, s. 
Os numerais utilizados na caligrafia técnica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0 
1.4 O Material e Instrumentos utilizados nos Desenhos Técnicos 
Caro aluno, a segurança adquirida no manuseio dos instrumentos proporciona a técnica de uma perfeita 
execução. Reiteramos que este curso não tem a pretensão de transformá-lo num desenhista e sim 
capacitá-lo para a interpretação dos projetos de segurança do trabalho. Por isso, é necessário 
conhecer os tipos de lápis e as minas de grafite utilizadas pelos profissionais, bem como as lapiseiras 
e as suas dimensões no traço. 
 Os lápis comuns são numerados de 1 a 4, apresentando-se de forma cilíndrica ou sextavado. Para 
desenho à mão livre, usamos o lápis comum da linha HB, em que a letra B possui numeração para 
mais macio e a letra H possui numeração para mais duro. À medida que a numeração é maior, o lápis 
se torna mais claro e mais duro. 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 Figura 15 
 Fonte: www.desenhoepintura.com.br. Acesso em 24/08/2013 
As lapiseiras (fig.16) são comercializadas com as dimensões 0,3; 0,5; 0,7 e 0,9mm nas mais variadas 
marcas. As minas de grafite para as lapiseiras são comercializadas em pequenos estojos, identificados 
com a espessura da lapiseira e a dureza da mina de grafite, representada por letras B e H. A série B 
(black) representa as minas de grafites macias e tonalidade preta. Quanto maior o número de B, mais 
preta e mais macia será a lapiseira. A série H (hard) representa as minas de grafites duras e tonalidade 
cinza. Quanto maior o número de H, mais cinza e mais dura a lapiseira. 
 
 
 
 
 
 
Figura 16 
Fonte: http://graphisestudio.blogspot.com.br/2013_03_01_archive.html 
A borracha deve ser macia e branca e apresentar-se sempre limpa e pronta para o seu desempenho. 
Caso a borracha apresente qualquer tipo de sujeira, devemos proceder a sua limpeza em um tecido 
ou folha limpa, antes de aplicá-la na área do desenho, para não correr o risco de manchar o papel. 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Em relação ao par de esquadros, ele será identificado quando a hipotenusa de um coincidir com o 
cateto maior do outro. Somente assim poderemos chamá-lo de par. Um apresenta os ângulos de 30°, 
60° e 90° e é conhecido como o esquadro de 60°. O outro possui dois ângulos de 45° e um de 90° e é 
conhecido como esquadro de 45°. Veja a imagem abaixo que ilustra bem as informações anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 17 
 Fonte: www.trident.com.br 
A régua “T”, que com o tempo fora substituída pela régua paralela, tem como finalidade o traçado de 
linhas horizontais. Também auxilia os esquadros nos traçados das linhas verticais e inclinadas, de 
acordo com os ângulos dos esquadros e os ângulos combinados entre eles. Veja a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
Figura 18 
Fonte: www.artcamargo.com.br 
O escalímetro é um instrumento utilizado para a medição. Com o formato triangular, possui seis 
escalas graduadas para as devidas conversões nas escalas dos desenhos. Veja a imagem abaixo: 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 19 
 Fonte: www.livrariamidas.com 
O compasso é o instrumento utilizado para as construções dos arcos e o traçado das circunferências. 
Veja o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Figura 20 
Fonte: edasuaepoca.blogspot.com 
O transferidor é o instrumento utilizado para medir a região angular dos ângulos, como pode ser 
conferido na imagem: 
 
 
 
 
 
 Figura 21 
 Fonte: www.pontodasartes.com 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
1.5 O Formato do Papel 
Em conformidade com a NBR 10068, o formato padrão utilizado é o da série A. O tamanho A0 (zero), 
com 1m², é o formato padrão. Através das dobras, obtêm-se os formatos subsequentes da série: A1, 
A2, A3, A4,... etc. Há ainda o formato conjugado que é obtido pela combinação. Ex: 4 vezes o A4 = 
840 x 297. O dobramento das folhas, as dimensões das margens e da legenda são todas normalizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 22 
 Fonte: www.printi.com.br 
 
 
 
 
Acesse os links abaixo e veja o uso dos materiais de desenho: 
 
http://www.youtube.com/watch?v=N34Gg6CZfLo 
 
http://www.youtube.com/watch?v=oE_HcRBCfMY 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
1.6 A Perspectiva no Desenho Técnico 
No desenho técnico, quando queremos representar um objeto visualizando as três dimensões (altura, 
comprimento e profundidade) estamos diante de uma perspectiva que poderá ser cônica ou exata e 
cilíndricas paralelas (Isométrica ou Cavaleira). 
No caso da perspectiva cônica, observamos a perspectiva com um ponto de fuga, dois pontos de fuga 
ou três pontos de fuga, dependendo do que se quer representar. 
Na perspectiva isométrica, fixamos dois ângulos de 30° para as laterais da perspectiva, formando uma 
figura com várias linhas em paralelismo. Observe a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 23 - Perspectiva Isométrica 
 Fonte: www.querisquinhos.blogspot.com 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 
Fonte: www.portalsaberlivre.com.br 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
Caro aluno, nesta primeira competência, tivemos a oportunidade de conhecer a função e a 
importância do desenho, bem como os instrumentos básicos, materiais, linhas e normas técnicas 
aplicadas ao desenho. Aproveite as videoaulas para se aprofundar. Mantenha atenção à atividade 
semanal e à aula-atividade. Bons estudos! 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
2. COMPETÊNCIA 02 | IDENTIFICAR A RAZÃO E A PROPORÇÃO DE OBJETOS 
COM SUAS PRINCIPAIS VISTAS ORTOGONAIS E SEUS PROJETOS 
ARQUITETÔNICOS 
Prezado estudante, 
Nesta competência, construiremos a noção de razão e proporção, e o conceito de escala, além das 
vistas ortogonais de figuras tridimensionais que irão colaborar na confecção de projetos de segurançae combate a incêndios em empresas de diversos ramos. Por essa razão, é importante que você, como 
aluno, dedique-se cada vez mais à disciplina e procure saber mais a respeito do assunto, uma vez que, 
como profissional, poderá ser requisitado a qualquer momento para emitir opinião. 
Acesse sites de pesquisa e os que tratem deste assunto de proporção de objetos, vistas ortogonais, 
projeto arquitetônico, para que o embasamento do seu estudo se fortaleça ainda mais. 
Até agora você esteve se preparando e está reconhecendo as regras de como se desenvolve o 
desenho, a escrita, os números, e a proporção entre o real e a representação gráfica assim como as 
vistas que o compõem. 
A partir de agora, caro cursista, iniciaremos um novo enfoque sobre as ferramentas que elevarão a 
sua percepção visual à compreensão da composição do Projeto. 
2.1 As Vistas Ortogonais no Desenho Técnico 
As vistas no desenho técnico são as representações das faces dos objetos como se apresentam aos 
olhos de quem observa. São três as vistas principais (de frente, de cima e de lado). Ao todo, temos 
seis vistas, as demais são: lado direito, inferior e posterior. Pelo método europeu, que é adotado no 
Brasil, elas tomam posições quando se dá a representação em lugares distintos. A vista de cima fica 
abaixo da vista de frente e a vista do lado esquerdo fica à direita da vista de frente. Na próxima figura, 
teremos a representação das seis vistas. 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 25 
 Fonte: www.e-studio-g.blogspot.com 
As três vistas principais: Frontal, Lateral esquerda e Superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 26 
Fonte: dc382.4shared.com 
2.2 As Escalas no Desenho Técnico 
A relação que existe entre o objeto real e a sua representação no papel é determinada pela escala do 
desenho que preserva a forma e a proporção entre as partes. Há três tipos de escalas usuais no 
desenho técnico, a saber: 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
2.2. 1 A Escala Natural 
Conserva as mesmas dimensões do objeto quando representado no papel. Escreve-se 1:1 (um pra 
um). 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 27 
 Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com 
2.2.2 A Escala de Ampliação 
Aumenta o tamanho do objeto quando se faz a representação no papel. Escreve-se 2:1 (dois pra um). 
Na escrita numérica, o primeiro numeral é maior do que o segundo. Neste caso, significa que o 
desenho será aumentado em duas vezes o tamanho do objeto real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 28 
Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com 
2.2.3 A Escala de Redução 
Diminui o tamanho do objeto quando se faz a representação no papel. Escreve-se 1:2 (um pra dois). 
Na escrita numérica, o segundo numeral é maior que o primeiro. 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 29 
Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com 
Vale ressaltar que as cotas permanecem reais quando ampliamos ou reduzimos qualquer desenho. 
 
 
 
2.3 Os Projetos nas Edificações 
Prezado aluno, um projeto, em qualquer área de atuação, não nasce de uma hora para outra. Ele é 
concebido e pensado em todas as suas etapas até o final da execução. Essas etapas são: o esboço, o 
anteprojeto e o projeto arquitetônico, propriamente dito. Comentemos cada uma: 
2.3.1 Esboço 
Estudo preliminar ou o esboço é a concepção da ideia quando ela é transportada para a 
representação gráfica real, como vemos na figura 30. 
 
 
 
 
Escalas de ampliação: 5:1; 10:1; 20:1; 25:1. 
 
Escalas de redução: 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50...; 1:200...; 1:500... 
 
 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
 
 
Figura 30 
Fonte: pro.casa.abril.com.br 
2.3.2 Anteprojeto 
A segunda fase compreende o anteprojeto, que é um estudo mais delineado e normalmente vem 
acompanhado de uma perspectiva para uma melhor ilustração. Observe na figura 31. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 31 
 Fonte: www.probuild.com.br 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
2.3.3 Projeto Arquitetônico 
O Projeto arquitetônico ou de execução compreende a terceira fase. É quando se inicia a execução 
da edificação propriamente dita através da análise e interpretação da Planta de situação do lote. Faz-
se a locação dos pilares e eixos das paredes de alvenaria e afastamentos em relação ao muro, 
escavação das valas e a construção da base ou alicerce seguindo as orientações descritas na Planta 
Baixa e nos cortes verticais. Na figura 32, observamos os projetos já definidos, que não podem mais 
ter mudança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 32 
 Fonte: sannaarquitetura.blogspot.com 
2.4 As Composições dos Projetos 
Vejamos como são as composições de projetos. 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
2.4.1 Planta de Situação 
A Planta de Situação é a que traz a definição do lote em estudo e a sua posição em relação às ruas, 
os seus limites e confrontantes dentro da quadra e do loteamento. Há também informação quanto 
ao norte magnético balizando a sua posição geográfica, o passeio ou calçadas, as árvores existentes, 
os postes de iluminação e outras informações úteis. Na imagem que segue abaixo, temos o símbolo 
do Norte Magnético que, para efeito de localização ou até mesmo de compra e venda de um imóvel, 
torna-se importante. E ainda temos a indicação das ruas, das calçadas e se houver vegetação, esta 
deverá ser indicada no projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33 
Fonte: civilduvidas.blogspot.com 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
2. 4.2 Planta de Locação 
A Planta de Locação é a que regula os afastamentos frontais, laterais e de fundo em relação ao terreno 
e à edificação respeitando-se o código de urbanismo da região, como vemos na figura 34. Observe: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 34 
Fonte: www.construindo.com.br 
2.4.3 Planta de Coberta 
A Planta de Coberta vai exibir a quantidade de queda d’água, ou seja, a posição do telhado, a 
localização da cumeeira e do beiral existente na edificação. No caso da figura 35, podemos observar 
os limites do terreno, as setas indicando a queda d’água do telhado, bem como o beiral, o norte 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
magnético também é indicado, vegetação, se houver, as cotas do terreno, ou seja, a medição total 
do terreno e da área construída. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 35 
 Fonte: kmarquitetos.blogspot.com 
2.4.4 Planta Baixa 
A Planta Baixa é um desenho que mostra as dependências da edificação através de um plano secante 
horizontal, a uma altura aproximada de 1,50m do piso. O plano secante deve cortar as paredes, portas 
e janelas. Os cortes obtidos pelo plano secante vertical que interceptam as lajes, portas e janelas têm 
a finalidade de permitir esclarecimentos que facilitam a execução da edificação. Veja um exemplo na 
figura 36. 
 
 
 
 
 
 Figura 36 
 Fonte: projetos.habitissimo.com.br 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
2.4.5 Fachada 
A Fachada é uma representação da vista da frente ou a vista principal da edificação. Nos desenhos 
que representam as fachadas não devemos colocar as medidas como no corte transversal ou 
longitudinal. Deverão ser puramente ilustrativos e com setas poderemos indicar os tipos de 
revestimentos. Se o lote do imóvel está no meio da quadra, faz-se necessária a representaçãode 
apenas uma fachada, mas se o imóvel está na esquina da quadra, devemos representar duas 
fachadas, sendo uma principal e a outra lateral. Veja o exemplo da figura 37. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 37 
Fonte: arquiteturais.blogspot.com 
2.5 Os Projetos Complementares 
O Projeto Complementar tem a sua origem quando ocorre o desenvolvimento do projeto executivo 
arquitetônico, principalmente com o auxílio da ferramenta CAD (Desenho Auxiliado por Computador) 
pela superposição dos desenhos em camadas para facilitar bastante a visualização e a rapidez. Os 
Projetos Complementares, como o nome já sugestiona, complementa o projeto final no sentido de 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
que, numa determinada construção deve haver a instalação hidráulica, elétrica, de ar condicionado, 
contra incêndio, etc., e todos eles devem estar em pranchas separadas. Você, prezado cursista, que 
simpatiza com o desenho técnico pode e deve procurar aprimorar os seus estudos em um curso de 
desenho assistido por computador. Na internet, é oferecido um programa gratuito do Google para 
desenhos de projetos, entre outros, basta fazer a seguinte pesquisa: procurar por programas de 
desenho ou CAD e serão relacionados vários programas instaláveis ou não, que podem ser gratuitos 
ou utilizados desde que se pague uma licença. 
2.5.1 Projeto Complementar de Estrutura 
O Projeto Complementar de Estrutura, por exemplo, vai apresentar os dados para a execução das 
fundações da obra, lajes, cintas, vigas e pilares e todos os detalhes construtivos além do quadro de 
ferro da edificação. Na imagem a seguir, podemos observar que uma planta onde identificamos a 
escada, tanto interna quanto externa; as cotas de distância entre uma viga e outra; que cada viga 
possui sua fundição com a largura própria para sustentação das mesmas; o alicerce principal e o 
secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 38 
 Fonte: dennysfs.blogspot.com 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
2.5.2 Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias 
O Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias vai apresentar a disposição e o 
detalhamento da execução, além da distribuição da tubulação de água para o consumo e o 
escoamento das águas servidas na edificação. Num projeto como esse, procura-se colocar os 
cômodos do imóvel, que recebem água para ficar de um lado só do projeto arquitetônico, facilitando 
assim a instalação hidráulica e sanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 39 
Fonte: giannyrf.wordpress.com 
2.5.3 Projeto Complementar da Instalação Elétrica 
O Projeto Complementar da Instalação Elétrica vai apresentar a disposição e o detalhamento da 
execução e da distribuição dos pontos de luz além da alimentação dos equipamentos que serão 
energizados na edificação, conforme mostrado na figura abaixo. O que importa nesse tipo de projeto 
são as localizações das ligações elétricas, bem como os pontos de luz, a caixa de distribuição, o tipo 
de fio (bitola), fio terra se for necessário, etc. 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 40 
 Fonte: www.tecconcursos.com.br 
2.5.4 Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio 
O Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio vai apresentar a disposição e o 
detalhamento dos equipamentos em relação à rede de água, chuveiros e conexões utilizadas no 
projeto contra incêndio. Os símbolos são específicos para as devidas identificações. 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 41 
 Fonte: geopara.blogspot.com 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
Prezado aluno, finalizando esta competência, esperamos que além do que foi descrito aqui, também 
você possa acessar outros sites na busca por projetos contra incêndio, projeto arquitetônico, projeto 
hidráulico, projeto elétrico, para que aumente seu conhecimento a cerca do uso de projetos para 
auxiliar sua vida diária como técnico em segurança do trabalho, já que, o mapa de risco é um projeto 
próprio e individual, baseado no projeto executivo do local de seu trabalho, e o conhecimento básico 
de desenho, auxilia na montagem de rota de fuga, layout do posto de trabalho e do próprio mapa de 
risco. 
Esses sites possuem manuais, projetos, modo de fazer, etc., para que o técnico possa treinar e 
aperfeiçoar seus conteúdos de segurança do trabalho. Mantenha atenção à atividade semanal e à 
aula-atividade. Bons estudos! Vamos em frente! 
 
 
. 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
3. COMPETÊNCIA 03 | IDENTIFICAR AS CONVENÇÕES BÁSICAS E 
INTERPRETAR PROJETOS DE SEGURANÇA NO DESENHO DE ARQUITETURA 
Prezado cursista, 
Durante as nossas duas semanas, estivemos construindo conhecimentos relativos à função e à 
importância do desenho, bem como os instrumentos, materiais e normas técnicas aplicadas ao 
desenho; e ainda a razão e a proporção de objetos e suas principais vistas ortogonais, escalas e cotas; 
e você percebeu as diversas formas de composição dos projetos e instalações. 
A partir de agora, caro cursista, iniciaremos um novo enfoque sobre a leitura e interpretação do 
Projeto Arquitetônico e de Segurança. O estudo dos símbolos utilizados em desenho é peça 
fundamental para leitura e interpretação. Quanto mais percepção de todos os detalhes colocados em 
plantas de edificações, melhor você identificará problemas ocorridos e poderá enxergar alternativas 
de resolução. Desse modo, tornar-se-á um profissional cada vez mais apto a lidar com situações 
diversas. 
Nessa etapa final da disciplina Desenho Técnico, você poderá distinguir outros símbolos, ao mesmo 
tempo em que deverá fazer consultas pela internet em sites que possuam projetos contra incêndio 
de forma a auxiliar seu próprio projeto. 
Portanto, aproveite esta competência 3 para se aprofundar nos símbolos para uma melhor 
interpretação dos seus projetos futuros. Divirta-se com a disciplina, veja o que significa cada símbolo, 
cada traço e cada informação e o quanto você consegue identificar, pois, dependendo da situação, 
do trabalho em que se esteja inserido, saber identificar os projetos, identificar e elaborar cartazes de 
avisos de segurança e construir um mapa de risco adequado, será imprescindível ao técnico de 
segurança para se obter sucesso. Isso facilitará para que você tenha todo o instrumento para um 
perfeito acompanhamento do seu trabalho. 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
3.1 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Planta Baixa de Arquitetura 
Para haver uma perfeita comunicação com o intérprete, o desenho arquitetônico deve possuir uma 
série de convenções básicas que possa auxiliar na busca pela identificação de cada parâmetro do 
desenho técnico, a saber, as linhas usadas no desenho, portas, janelas, conexões, símbolos para 
incêndio, como veremos a seguir. 
 Para Porta Simples: Para Porta de Correr (Embutida): 
 
 
 
 
 
 
 Para Janela Simples: Para Janela Alta: 
 
 
 
 
 
Figura 42 
Fonte: www.sitengenharia.com.br 
Observe na planta abaixo que as paredes com traços mais escuros, as janelas, as cotas, ou seja, as medidas de 
cada cômodo, as portas, a área da coberta tracejada, etc..(fig 43) 
 
 Competência 0335 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 43 
 Fonte: tecedific.blogspot.com 
 
 
 
 
 
 
 
Saiba mais: 
 para um maior aprofundamento recomendamos 
 uma consulta à NBR 6492 que versa sobre a representação de projetos de 
arquitetura 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
3.2 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Segurança do Trabalho 
A NBR 14434-2 versa sobre a simbologia básica dos equipamentos de incêndio, utilizados em projetos 
complementares, com símbolos e suas formas, dimensões e cores da sinalização de segurança contra 
incêndio e pânico utilizada em edificações. Essa NBR foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança 
contra Incêndio (ABNT/CB–24), pela Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio (CE–
24:204.02). 
Observe as simbologias principais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 44 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
Figura 45 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
Observando atentamente os equipamentos contidos na Planta Baixa e consultando a tabela da 
simbologia, realizaremos a interpretação do desenho e as quantidades de cada um. (fig.46) 
A referida planta contém cinco cômodos e os respectivos sinais identificando a proteção contra 
incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 46 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
Observamos cinco extintores de incêndio de parede, quatro luminárias de emergência colocadas na 
parede, um telefone ou interfone de emergência, quatro sensores de fumaça no teto, três câmaras 
de áudio e vídeo e quatro sensores de presença instalados na parede. 
 
 
 
 
Favor consultar o site que contém os símbolos para posterior consulta e 
estudo: http://ricardocasarino.files.wordpress.com/2008/06/nbr-13434-2004-
simbolos-de-sinalizacao-de-seguranca-contra-incendio-e-panico.pdf 
 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
3.3 A Simbologia Básica para Desenho das Canalizações e Conexões das Instalações Contra 
Incêndio 
Prezado aluno, a canalização preventiva contra incêndio será construída em tubos de ferro ou aço 
galvanizado, no padrão da cor vermelha, para uma resistência de uma pressão mínima de 18 kgf/cm² 
com diâmetro mínimo de 2 ½” (63 mm), sempre de acordo com as normas da ABNT. 
Os materiais termoplásticos do tipo PVC, na forma de tubos e conexões, só devem ser utilizados 
enterrados e fora da projeção da planta da edificação, satisfazendo a todos os requisitos de 
resistência à pressão interna e esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação. (de 
acordo com o item 5.7.6.4 da NBR 13714). 
Observe a figura com as simbologias das canalizações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 47 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 48 
Fonte: Arquivo Pessoal 
Observando atentamente as canalizações e conexões contidas na Planta Baixa a seguir e consultando 
a tabela da simbologia, faremos a interpretação do desenho e as quantidades de cada um. (fig.49). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 49 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
Vejamos esse exemplo da figura 49, onde a referida planta contém cinco cômodos e os respectivos 
sinais identificando as canalizações e conexões contra incêndio. 
Na observação podemos definir que contém: uma redução, um registro de gaveta macho, um joelho 
de 90º, um tê de saída pra cima, um tê de saída pra baixo, um tê de 900, um registro de gaveta e as 
canalizações de água para incêndio. 
Em seguida, temos uma planta baixa com os equipamentos e a simbologia das conexões estudadas 
até agora. Sugerimos que você proceda a leitura e a interpretação identificando todos os 
componentes que estão no projeto e as suas quantidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado estudante, 
 sugerimos que pesquise alguns vídeos no canal youtube, para reforçar seu conhecimento 
sobre leitura e interpretação de projetos. 
Eis alguns: 
https://www.youtube.com/watch?v=4iEhc2odsFo, 
https://www.youtube.com/watch?v=M2a5fhRZ7cQ 
Entre outros vídeos que podem oferecer conhecimento sobre o assunto aqui estudado. 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 50 
Fonte: Arquivo Pessoal 
Estimado cursista, esta foi a última competência, em que tratamos dos símbolos de combate a 
incêndio e suas conexões, e usos em projetos complementares. As plantas baixas devem ser 
estudadas mais profundamente, e para isso, aconselhamos pesquisas em sites que tratem do assunto. 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
Dessa forma, esperamos que seu esforço não termine por aqui. Pesquise e treine desenhos, para que 
possa firmar seu traço e construir o mapa de risco do local de trabalho no qual está (ou estará) 
engajado. 
Desejamos que você possa estar sempre em constante atualização e capacitação sobre o assunto 
abordado durante o curso. 
Bons estudos! 
 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Caro aluno, o referido conteúdo aqui exposto, teve como objetivo esclarecer a função, a importância 
do desenho técnico, o traçado, bem como os instrumentos, materiais e normas técnicas aplicadas ao 
desenho, além de poder identificar a razão e a proporção de objetos e suas principais vistas 
ortogonais e também as convenções básicas dos projetos de segurança no desenho de Arquitetura. 
Considerou-se como base para a pesquisa desse trabalho, as NBRs abordadas durante todo o estudo. 
O que se contrapõe a isso consiste em construir conhecimento, usando a abordagem do computador, 
do estudo a distância, como ferramenta de aprender. 
Buscamos orientar o cursista, não para aprendizagem do desenho, propriamente dito, mas para 
identificação e análise de projetos onde o desenho possa estar inserido, e que possa auxiliar o técnico, 
no decorrer de seu labor, para construção de cartazes de avisos, rotas de fuga, mapas de risco, etc. 
Por fim, pode-se concluir que, o desenho técnico é de suma importância para o Técnico em Segurança 
do Trabalho, tanto no seu desenvolvimento quanto na apresentação de projetos de layout do posto 
de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de 
arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação de linhas em desenho técnico 
– tipos de linhas – largura. Rio de Janeiro, 1984. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: folha de desenho – leiaute e 
dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: emprego de escalas em desenho técnico. 
Rio de Janeiro, 1992. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: dobramento e cópias. Rio de Janeiro, 
1999. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: execução de caracteres para escrita em 
desenho técnico. Rio de Janeiro, 1984. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: princípios gerais de representação em 
desenho técnico – vistas e cortes. Rio de Janeiro, 1987. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10582: procedimento – espaço paradesenho, 
texto e legenda no desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: terminologia – termo empregado em 
desenho técnico. Rio de Janeiro, 1989. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10898: Sistema de Iluminação de Emergência. 
Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9441: Sistema de Detecção e Alarme de 
Incêndio. Rio de Janeiro. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434: Sinalização de Segurança contra 
Incêndio e Pânico. Rio de Janeiro, 2004. 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sinalização de Segurança contra 
Incêndio e Pânico. Rio de Janeiro, 2004. 
BACHMANN, A. Desenho Técnico. 3ª Edição. Porto Alegre, Editora Globo, 1977. 
LIMA, C. C. Estudo Dirigido de AutoCAD. 3ª edição. São Paulo; Editora Érica, 2007. 
MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. São Paulo, Edgard Blucher, 1978. 
ROSADO, V.O.G. Desenho técnico básico: fundamentos teóricos, exercícios à mão livre e introdução 
ao AutoCAD. Universidade estadual Paulista/ Faculdade de Engenharia. São Paulo: 2005. Disponível 
em: http://www.feg.unesp.br/~victor/Int_DTB.html. Acesso em 02 out 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
MINICURRÍCULO DO PROFESSOR 
Braga, Jeronimo Jorge da R. 
Professor de Desenho e Artes Plásticas, formado pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; 
especialista em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO-RJ; 
Professor da rede estadual de Pernambuco; Professor de Segurança do Trabalho desde 2011; 
Professor de Edificações desde 2012. Experiência no ensino de disciplinas técnicas na área de 
Segurança do Trabalho e Edificações. Professor pesquisador e tutor do EAD desde 2012.

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