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Desenho Técnico Jerônimo Jorge Braga Curso Técnico em Segurança do Trabalho Educação à Distância 2015 EXPEDIENTE Professor Autor Jerônimo Jorge Braga Design Instrucional Deyvid Souza Nascimento Maria de Fátima Duarte Angeiras Renata Marques de Otero Terezinha Mônica Sinício Beltrão Revisão de Língua Portuguesa Eliane Azevedo Diagramação Klébia Carvalho Coordenação Manoel Vanderley dos Santos Neto Coordenação Executiva George Bento Catunda Coordenação Geral Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra Conteúdo produzido para os Cursos Técnicos da Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, em convênio com o Ministério da Educação (Rede e-Tec Brasil). Agosto, 2015 B813d Braga, Jerônimo Jorge. Desenho Técnico: Curso Técnico em Segurança do Trabalho: Educação a distância / Jerônimo Jorge Braga. – Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, 2015. 46 p.: il. 1. Educação a distância. 2. Desenho técnico. 3. Projetos arquitetônicos. 4. Projeto Complementar - Instalações Hidráulicas e Sanitárias. I. Braga, Jerônimo Jorge. II. Título. III. Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco. IV. Ministério da Educação. V. Rede e-Tec Brasil. CDD – 744.4222 CDU – 627.8.04 Sumário INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 5 1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A FUNÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO DESENHO, BEM COMO OS INSTRUMENTOS, MATERIAIS E NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO .................................. 6 1.1 A Função e a Importância do Desenho Técnico ........................................................................................... 7 1.2 As Linhas do Desenho Técnico ..................................................................................................................... 7 1.3 A Caligrafia no Desenho Técnico ................................................................................................................ 11 1.4 O Material e Instrumentos utilizados nos Desenhos Técnicos .................................................................. 11 1.5 O Formato do Papel ................................................................................................................................... 15 1.6 A Perspectiva no Desenho Técnico ............................................................................................................ 16 2. COMPETÊNCIA 02 | IDENTIFICAR A RAZÃO E A PROPORÇÃO DE OBJETOS COM SUAS PRINCIPAIS VISTAS ORTOGONAIS E SEUS PROJETOS ARQUITETÔNICOS .............................................................. 18 2.1 As Vistas Ortogonais no Desenho Técnico ................................................................................................. 18 2.2 As Escalas no Desenho Técnico .................................................................................................................. 19 2.2.1 A Escala Natural ...................................................................................................................................... 20 2.2.2 A Escala de Ampliação............................................................................................................................. 20 2.2.3 A Escala de Redução................................................................................................................................ 20 2.3 Os Projetos nas Edificações ........................................................................................................................ 21 2.3.1 Esboço ..................................................................................................................................................... 21 2.3.2 Anteprojeto ............................................................................................................................................. 22 2.3.3 Projeto Arquitetônico ............................................................................................................................. 23 2.4 As Composições dos Projetos .................................................................................................................... 23 2.4.1 Planta de Situação ................................................................................................................................... 24 2.4.2 Planta de Locação ................................................................................................................................... 25 2.4.3 Planta de Coberta.................................................................................................................................... 25 2.4.4 Planta Baixa ............................................................................................................................................. 26 2.4.5 Fachada ................................................................................................................................................... 27 2.5 Os Projetos Complementares .................................................................................................................... 27 2.5.1 Projeto Complementar de Estrutura....................................................................................................... 28 2.5.2 Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias ............................................................ 29 2.5.3 Projeto Complementar da Instalação Elétrica ........................................................................................ 29 2.5.4 Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio ........................................................ 30 3. COMPETÊNCIA 03 | IDENTIFICAR AS CONVENÇÕES BÁSICAS E INTERPRETAR PROJETOS DE SEGURANÇA NO DESENHO DE ARQUITETURA ................................................................................... 33 3.1 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Planta Baixa de Arquitetura .......................................... 34 3.2 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Segurança do Trabalho ................................................. 36 3.3 A Simbologia Básica para Desenho das Canalizações e Conexões das Instalações Contra Incêndio ........ 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 43 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 44 MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ....................................................................................................... 46 5 INTRODUÇÃO Caro cursista, Já passou pela sua cabeça ou você já ouviu o comentário de algum colega de turma sobre o que você irá estudar na disciplina desenho técnico em segurança do trabalho? Pois bem, as linhas básicas dão origem às letras técnicas e a combinação dessas linhas dá origem à forma e à expressão gráfica da ideia. Através da normalização, existem regras básicas que devem ser observadas para os tipos de linhas utilizadas no desenho técnico: a textura e o tamanho do formato do papel, dimensionamento das margens e legendas, e as escalas observadas paraque a representação real caiba dentro de uma pequena folha, guardando a forma e a proporção do natural. Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, pois são utilizadas figuras planas para representar formas tridimensionais. Viajaremos pelo mundo da técnica de confecção dos projetos, os quais são convertidos pelo que se tem em mente e são codificados para linguagem universal do desenho. As técnicas, entretanto, devem ser associadas ao conhecimento e adequação às normas cuja legislação está bem definida por meio da regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, temos as Normas Brasileiras (NBR), que são procedimentos concomitantes às NR’s específicas do curso de segurança do trabalho, especialmente a NR 18 (abrangendo a construção civil), juntamente com as determinações do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco (COSCIPE). Assim, todas as técnicas hora descritas dão o respaldo e a fundamentação para a confecção dos projetos. Bem vindo à disciplina e bons estudos! Professor Jorge Braga 6 1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A FUNÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO DESENHO, BEM COMO OS INSTRUMENTOS, MATERIAIS E NORMAS TÉCNICAS APLICADAS AO DESENHO A partir de agora, daremos início às nossas atividades rumo ao conhecimento de como se desenvolve o desenho técnico, através do estudo da função, importância, materiais e normas técnicas. Um desenho é uma figura, uma imagem ou um delineamento geralmente feito à mão, com uma ferramenta (lápis, pincel), em diferentes materiais. O conceito de técnico, por outro lado, refere-se a um processo ligado à ciência, destinado a obter um determinado resultado. (Disponível em: http://conceito.de/desenho-tecnico#ixzz2gehUhygi) A definição de Desenho Técnico pode ser descrita como sendo uma forma de expressão gráfica, usada, entre outras finalidades, para representar e/ou transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa, a qual deve ser da maneira mais clara possível. A arquitetura, por exemplo, é uma ciência que recorre ao desenho técnico para demonstrar as áreas de um imóvel, seja ele construído ou não. Leia mais: Conceito de desenho técnico - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/desenho-tecnico#ixzz2gehUhygi Você sabia? Hieróglifo pode ser definido como uma escrita sagrada, e era dominada apenas por pessoas que tinham o poder sobre a população, como: sacerdotes, membros da realeza e escribas. Somente esses tinham o conhecimento de ler e escrever essa escrita sagrada. O hieróglifo eram desenhos que poderiam representar palavras, objetos, pessoas, ao serem lidos e transmitir a mensagem da mesma maneira que as letras de hoje em dia. http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/hieroglifo/ Competência 01 7 1.1 A Função e a Importância do Desenho Técnico A principal função do Desenho Técnico se dá em uma representação no plano, de suas medidas e escalas, de forma precisa, qualquer objeto, sendo bidimensional ou tridimensional. Vejamos, por exemplo, no caso de um edifício, que pode ser representado em um plano horizontal (com vista de cima, do telhado, etc.) ou vertical (fachada, vista lateral), com detalhes sobre as dimensões, norte magnético, etc. em projetos, que neste caso, trata-se de desenho arquitetônico. O desenho técnico pode compreender esboços, diagramas, gráficos, planos e outras representações. É frequente serem usados conceitos geométricos e noções de matemática para trabalhar de forma bem-sucedida com escalas e perspectivas. (Disponível em: http://conceito.de/desenho-tecnico) A ferramenta do desenho técnico, principalmente no setor industrial, é de suma importância, pois na confecção de peças, seja qual for o tamanho, o processo do desenho tem a análise e posterior construção do objeto que se quer fazer. Podemos citar como exemplo, peças de motor de automóvel, peças para eletrônica, móveis, decoração, etc. O desenho técnico é, acima de tudo, uma forma de relação entre a criação e a realidade, buscando um entendimento em comum entre todos os ativos que fazem parte do projeto ou esboço. O que seria o esboço? O esboço é aceito, geralmente, como um meio universal e eficaz de comunicação, tanto entre técnicos como entre leigos. Ao fixar- se uma ideia, por meio de um esboço, ela se torna permanente; pode-se, então, aplicar todos os esforços da crítica para analisá-la e toda a capacidade criativa para refiná-la e desenvolvê-la. (ROSADO, 2005, p. 03) 1.2 As Linhas do Desenho Técnico As linhas, quanto à sua forma e sua natureza, são apresentadas a nós como linha reta (fig.1), linha curva (fig.2), linha mista (fig.3), linha sinuosa (fig.4) e linha quebrada (fig.5), sem esquecer da linha tracejada (fig.6) e linha traço e ponto (fig.7). Podemos ver, por exemplo, que o alfabeto é formado Competência 01 8 por diversas dessas linhas. Veja: A, B e C contêm as seguintes linhas: A apenas linhas retas, B linhas reta e curva e C apenas linha curva. Observemos as figuras na página seguinte: Figura 01 – Linha Reta Fonte: Arquivo Pessoal Figura 02 – Linha Curva Fonte: Arquivo Pessoal Figura 03 – Linha Mista Fonte: Arquivo Pessoal Figura 04 – Linha Sinuosa Fonte: Arquivo Pessoal Figura 05 – Linha Quebrada Fonte: Arquivo Pessoal Figura 06 – Linha Tracejada Fonte: Arquivo Pessoal Competência 01 9 Figura 07 – Linha Traço e Ponto Fonte: Arquivo Pessoal As linhas, quanto à posição, apresentam-se na vertical (fig.8), horizontal (fig.9) e na posição inclinada (fig.10). Mentalmente, visualize um poste à sua frente bem mais alto que você e que poderá estar inclinado para qualquer lado ou na vertical. Estará na posição horizontal antes de ser lançado na vala que foi aberta para a sua fixação vertical. Figura 08 – Vertical Figura 09 – Horizontal Figura 10 – Inclinada Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Ao estudarmos duas linhas em posição relativa, isto é, a posição de uma em relação à outra, teremos: as paralelas (fig.11), as perpendiculares (fig.12) e as concorrentes (fig.13). Figura 11 – Paralelas Figura 12 – Perpendiculares Figura 13 – Concorrentes Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Competência 01 10 Todas as linhas apresentadas até agora poderão ser representadas também como linhas convencionais, do tipo: cheia, tracejada, pontilhada e por traço e ponto, com suas devidas funções no desenho. Prezado estudante, por determinação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as linhas do desenho técnico são regulamentadas pela NBR 8403 quanto à aplicação e largura. Veja na figura 14 a descrição das linhas a seguir: Linha de contorno visível representa todas as arestas visíveis do objeto que está sendo representado. Linha de contorno invisível representa as linhas que estão encobertas por outras partes do objeto em relação ao observador. Usa-se a linha tracejada para a indicação destas partes encobertas. Linha de centro e eixode simetria representa as partes simétricas e o centro das figuras. Na representação da linha de centro e eixo de simetria usa-se uma linha fina formada por traços e pontos alternados. Linha de chamada é uma linha fina utilizada para auxiliar a linha de cota. É recomendável que a linha de chamada não se encoste ao contorno dos objetos. Linha de cota é uma linha fina limitada por flechas agudas que tocam nas linhas de chamadas. Em alguns casos especiais, nas linhas de cotas, são utilizados pontos ou traços inclinados em substituição às flechas. O numeral 297, o qual passa a ser chamado de cota, representa o valor real da dimensão. Figura 14 Fonte: Arquivo Pessoal Competência 01 11 1.3 A Caligrafia no Desenho Técnico Prezado cursista, a caligrafia técnica se utiliza da combinação de várias linhas, regulamentadas pela NBR 8402, podendo ser aplicada com instrumentos ou, tendo uma boa coordenação, à mão livre, exigida apenas legibilidade, uniformidade e adequação aos processos de reprodução. Para uma melhor familiarização, dividimos as letras maiúsculas em três grupos. O grupo das letras retas: A, E, F, H, I, K, L, M, N, T, V, W, X, Y, Z O grupo das mistas: B, D, G, J, P, Q, R, U E o grupo das letras curvas: C, O, S As letras minúsculas seguem a mesma divisão, apenas atentando para a diferenciação da letra A maiúscula e a minúscula, no desenho. O grupo das letras retas minúsculas: i, k, l, t, v, w, x, z. O grupo das letras mistas minúsculas: b, d, e, f, g, h, j, m, n, p, q, r, u, y. E o grupo das letras curvas minúsculas: a, c, o, s. Os numerais utilizados na caligrafia técnica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0 1.4 O Material e Instrumentos utilizados nos Desenhos Técnicos Caro aluno, a segurança adquirida no manuseio dos instrumentos proporciona a técnica de uma perfeita execução. Reiteramos que este curso não tem a pretensão de transformá-lo num desenhista e sim capacitá-lo para a interpretação dos projetos de segurança do trabalho. Por isso, é necessário conhecer os tipos de lápis e as minas de grafite utilizadas pelos profissionais, bem como as lapiseiras e as suas dimensões no traço. Os lápis comuns são numerados de 1 a 4, apresentando-se de forma cilíndrica ou sextavado. Para desenho à mão livre, usamos o lápis comum da linha HB, em que a letra B possui numeração para mais macio e a letra H possui numeração para mais duro. À medida que a numeração é maior, o lápis se torna mais claro e mais duro. Competência 01 12 Figura 15 Fonte: www.desenhoepintura.com.br. Acesso em 24/08/2013 As lapiseiras (fig.16) são comercializadas com as dimensões 0,3; 0,5; 0,7 e 0,9mm nas mais variadas marcas. As minas de grafite para as lapiseiras são comercializadas em pequenos estojos, identificados com a espessura da lapiseira e a dureza da mina de grafite, representada por letras B e H. A série B (black) representa as minas de grafites macias e tonalidade preta. Quanto maior o número de B, mais preta e mais macia será a lapiseira. A série H (hard) representa as minas de grafites duras e tonalidade cinza. Quanto maior o número de H, mais cinza e mais dura a lapiseira. Figura 16 Fonte: http://graphisestudio.blogspot.com.br/2013_03_01_archive.html A borracha deve ser macia e branca e apresentar-se sempre limpa e pronta para o seu desempenho. Caso a borracha apresente qualquer tipo de sujeira, devemos proceder a sua limpeza em um tecido ou folha limpa, antes de aplicá-la na área do desenho, para não correr o risco de manchar o papel. Competência 01 13 Em relação ao par de esquadros, ele será identificado quando a hipotenusa de um coincidir com o cateto maior do outro. Somente assim poderemos chamá-lo de par. Um apresenta os ângulos de 30°, 60° e 90° e é conhecido como o esquadro de 60°. O outro possui dois ângulos de 45° e um de 90° e é conhecido como esquadro de 45°. Veja a imagem abaixo que ilustra bem as informações anteriores. Figura 17 Fonte: www.trident.com.br A régua “T”, que com o tempo fora substituída pela régua paralela, tem como finalidade o traçado de linhas horizontais. Também auxilia os esquadros nos traçados das linhas verticais e inclinadas, de acordo com os ângulos dos esquadros e os ângulos combinados entre eles. Veja a imagem abaixo: Figura 18 Fonte: www.artcamargo.com.br O escalímetro é um instrumento utilizado para a medição. Com o formato triangular, possui seis escalas graduadas para as devidas conversões nas escalas dos desenhos. Veja a imagem abaixo: Competência 01 14 Figura 19 Fonte: www.livrariamidas.com O compasso é o instrumento utilizado para as construções dos arcos e o traçado das circunferências. Veja o exemplo abaixo: Figura 20 Fonte: edasuaepoca.blogspot.com O transferidor é o instrumento utilizado para medir a região angular dos ângulos, como pode ser conferido na imagem: Figura 21 Fonte: www.pontodasartes.com Competência 01 15 1.5 O Formato do Papel Em conformidade com a NBR 10068, o formato padrão utilizado é o da série A. O tamanho A0 (zero), com 1m², é o formato padrão. Através das dobras, obtêm-se os formatos subsequentes da série: A1, A2, A3, A4,... etc. Há ainda o formato conjugado que é obtido pela combinação. Ex: 4 vezes o A4 = 840 x 297. O dobramento das folhas, as dimensões das margens e da legenda são todas normalizadas. Figura 22 Fonte: www.printi.com.br Acesse os links abaixo e veja o uso dos materiais de desenho: http://www.youtube.com/watch?v=N34Gg6CZfLo http://www.youtube.com/watch?v=oE_HcRBCfMY Competência 01 16 1.6 A Perspectiva no Desenho Técnico No desenho técnico, quando queremos representar um objeto visualizando as três dimensões (altura, comprimento e profundidade) estamos diante de uma perspectiva que poderá ser cônica ou exata e cilíndricas paralelas (Isométrica ou Cavaleira). No caso da perspectiva cônica, observamos a perspectiva com um ponto de fuga, dois pontos de fuga ou três pontos de fuga, dependendo do que se quer representar. Na perspectiva isométrica, fixamos dois ângulos de 30° para as laterais da perspectiva, formando uma figura com várias linhas em paralelismo. Observe a figura. Figura 23 - Perspectiva Isométrica Fonte: www.querisquinhos.blogspot.com Figura 24 Fonte: www.portalsaberlivre.com.br Competência 01 17 Caro aluno, nesta primeira competência, tivemos a oportunidade de conhecer a função e a importância do desenho, bem como os instrumentos básicos, materiais, linhas e normas técnicas aplicadas ao desenho. Aproveite as videoaulas para se aprofundar. Mantenha atenção à atividade semanal e à aula-atividade. Bons estudos! Competência 01 18 2. COMPETÊNCIA 02 | IDENTIFICAR A RAZÃO E A PROPORÇÃO DE OBJETOS COM SUAS PRINCIPAIS VISTAS ORTOGONAIS E SEUS PROJETOS ARQUITETÔNICOS Prezado estudante, Nesta competência, construiremos a noção de razão e proporção, e o conceito de escala, além das vistas ortogonais de figuras tridimensionais que irão colaborar na confecção de projetos de segurançae combate a incêndios em empresas de diversos ramos. Por essa razão, é importante que você, como aluno, dedique-se cada vez mais à disciplina e procure saber mais a respeito do assunto, uma vez que, como profissional, poderá ser requisitado a qualquer momento para emitir opinião. Acesse sites de pesquisa e os que tratem deste assunto de proporção de objetos, vistas ortogonais, projeto arquitetônico, para que o embasamento do seu estudo se fortaleça ainda mais. Até agora você esteve se preparando e está reconhecendo as regras de como se desenvolve o desenho, a escrita, os números, e a proporção entre o real e a representação gráfica assim como as vistas que o compõem. A partir de agora, caro cursista, iniciaremos um novo enfoque sobre as ferramentas que elevarão a sua percepção visual à compreensão da composição do Projeto. 2.1 As Vistas Ortogonais no Desenho Técnico As vistas no desenho técnico são as representações das faces dos objetos como se apresentam aos olhos de quem observa. São três as vistas principais (de frente, de cima e de lado). Ao todo, temos seis vistas, as demais são: lado direito, inferior e posterior. Pelo método europeu, que é adotado no Brasil, elas tomam posições quando se dá a representação em lugares distintos. A vista de cima fica abaixo da vista de frente e a vista do lado esquerdo fica à direita da vista de frente. Na próxima figura, teremos a representação das seis vistas. Competência 02 19 Figura 25 Fonte: www.e-studio-g.blogspot.com As três vistas principais: Frontal, Lateral esquerda e Superior. Figura 26 Fonte: dc382.4shared.com 2.2 As Escalas no Desenho Técnico A relação que existe entre o objeto real e a sua representação no papel é determinada pela escala do desenho que preserva a forma e a proporção entre as partes. Há três tipos de escalas usuais no desenho técnico, a saber: Competência 02 20 2.2. 1 A Escala Natural Conserva as mesmas dimensões do objeto quando representado no papel. Escreve-se 1:1 (um pra um). Figura 27 Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com 2.2.2 A Escala de Ampliação Aumenta o tamanho do objeto quando se faz a representação no papel. Escreve-se 2:1 (dois pra um). Na escrita numérica, o primeiro numeral é maior do que o segundo. Neste caso, significa que o desenho será aumentado em duas vezes o tamanho do objeto real. Figura 28 Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com 2.2.3 A Escala de Redução Diminui o tamanho do objeto quando se faz a representação no papel. Escreve-se 1:2 (um pra dois). Na escrita numérica, o segundo numeral é maior que o primeiro. Competência 02 21 Figura 29 Fonte: mechanicalhandbook.blogspot.com Vale ressaltar que as cotas permanecem reais quando ampliamos ou reduzimos qualquer desenho. 2.3 Os Projetos nas Edificações Prezado aluno, um projeto, em qualquer área de atuação, não nasce de uma hora para outra. Ele é concebido e pensado em todas as suas etapas até o final da execução. Essas etapas são: o esboço, o anteprojeto e o projeto arquitetônico, propriamente dito. Comentemos cada uma: 2.3.1 Esboço Estudo preliminar ou o esboço é a concepção da ideia quando ela é transportada para a representação gráfica real, como vemos na figura 30. Escalas de ampliação: 5:1; 10:1; 20:1; 25:1. Escalas de redução: 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50...; 1:200...; 1:500... Competência 02 22 Figura 30 Fonte: pro.casa.abril.com.br 2.3.2 Anteprojeto A segunda fase compreende o anteprojeto, que é um estudo mais delineado e normalmente vem acompanhado de uma perspectiva para uma melhor ilustração. Observe na figura 31. Figura 31 Fonte: www.probuild.com.br Competência 02 23 2.3.3 Projeto Arquitetônico O Projeto arquitetônico ou de execução compreende a terceira fase. É quando se inicia a execução da edificação propriamente dita através da análise e interpretação da Planta de situação do lote. Faz- se a locação dos pilares e eixos das paredes de alvenaria e afastamentos em relação ao muro, escavação das valas e a construção da base ou alicerce seguindo as orientações descritas na Planta Baixa e nos cortes verticais. Na figura 32, observamos os projetos já definidos, que não podem mais ter mudança. Figura 32 Fonte: sannaarquitetura.blogspot.com 2.4 As Composições dos Projetos Vejamos como são as composições de projetos. Competência 02 24 2.4.1 Planta de Situação A Planta de Situação é a que traz a definição do lote em estudo e a sua posição em relação às ruas, os seus limites e confrontantes dentro da quadra e do loteamento. Há também informação quanto ao norte magnético balizando a sua posição geográfica, o passeio ou calçadas, as árvores existentes, os postes de iluminação e outras informações úteis. Na imagem que segue abaixo, temos o símbolo do Norte Magnético que, para efeito de localização ou até mesmo de compra e venda de um imóvel, torna-se importante. E ainda temos a indicação das ruas, das calçadas e se houver vegetação, esta deverá ser indicada no projeto. Figura 33 Fonte: civilduvidas.blogspot.com Competência 02 25 2. 4.2 Planta de Locação A Planta de Locação é a que regula os afastamentos frontais, laterais e de fundo em relação ao terreno e à edificação respeitando-se o código de urbanismo da região, como vemos na figura 34. Observe: Figura 34 Fonte: www.construindo.com.br 2.4.3 Planta de Coberta A Planta de Coberta vai exibir a quantidade de queda d’água, ou seja, a posição do telhado, a localização da cumeeira e do beiral existente na edificação. No caso da figura 35, podemos observar os limites do terreno, as setas indicando a queda d’água do telhado, bem como o beiral, o norte Competência 02 26 magnético também é indicado, vegetação, se houver, as cotas do terreno, ou seja, a medição total do terreno e da área construída. Figura 35 Fonte: kmarquitetos.blogspot.com 2.4.4 Planta Baixa A Planta Baixa é um desenho que mostra as dependências da edificação através de um plano secante horizontal, a uma altura aproximada de 1,50m do piso. O plano secante deve cortar as paredes, portas e janelas. Os cortes obtidos pelo plano secante vertical que interceptam as lajes, portas e janelas têm a finalidade de permitir esclarecimentos que facilitam a execução da edificação. Veja um exemplo na figura 36. Figura 36 Fonte: projetos.habitissimo.com.br Competência 02 27 2.4.5 Fachada A Fachada é uma representação da vista da frente ou a vista principal da edificação. Nos desenhos que representam as fachadas não devemos colocar as medidas como no corte transversal ou longitudinal. Deverão ser puramente ilustrativos e com setas poderemos indicar os tipos de revestimentos. Se o lote do imóvel está no meio da quadra, faz-se necessária a representaçãode apenas uma fachada, mas se o imóvel está na esquina da quadra, devemos representar duas fachadas, sendo uma principal e a outra lateral. Veja o exemplo da figura 37. Figura 37 Fonte: arquiteturais.blogspot.com 2.5 Os Projetos Complementares O Projeto Complementar tem a sua origem quando ocorre o desenvolvimento do projeto executivo arquitetônico, principalmente com o auxílio da ferramenta CAD (Desenho Auxiliado por Computador) pela superposição dos desenhos em camadas para facilitar bastante a visualização e a rapidez. Os Projetos Complementares, como o nome já sugestiona, complementa o projeto final no sentido de Competência 02 28 que, numa determinada construção deve haver a instalação hidráulica, elétrica, de ar condicionado, contra incêndio, etc., e todos eles devem estar em pranchas separadas. Você, prezado cursista, que simpatiza com o desenho técnico pode e deve procurar aprimorar os seus estudos em um curso de desenho assistido por computador. Na internet, é oferecido um programa gratuito do Google para desenhos de projetos, entre outros, basta fazer a seguinte pesquisa: procurar por programas de desenho ou CAD e serão relacionados vários programas instaláveis ou não, que podem ser gratuitos ou utilizados desde que se pague uma licença. 2.5.1 Projeto Complementar de Estrutura O Projeto Complementar de Estrutura, por exemplo, vai apresentar os dados para a execução das fundações da obra, lajes, cintas, vigas e pilares e todos os detalhes construtivos além do quadro de ferro da edificação. Na imagem a seguir, podemos observar que uma planta onde identificamos a escada, tanto interna quanto externa; as cotas de distância entre uma viga e outra; que cada viga possui sua fundição com a largura própria para sustentação das mesmas; o alicerce principal e o secundário. Figura 38 Fonte: dennysfs.blogspot.com Competência 02 29 2.5.2 Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias O Projeto Complementar das Instalações Hidráulicas e Sanitárias vai apresentar a disposição e o detalhamento da execução, além da distribuição da tubulação de água para o consumo e o escoamento das águas servidas na edificação. Num projeto como esse, procura-se colocar os cômodos do imóvel, que recebem água para ficar de um lado só do projeto arquitetônico, facilitando assim a instalação hidráulica e sanitária. Figura 39 Fonte: giannyrf.wordpress.com 2.5.3 Projeto Complementar da Instalação Elétrica O Projeto Complementar da Instalação Elétrica vai apresentar a disposição e o detalhamento da execução e da distribuição dos pontos de luz além da alimentação dos equipamentos que serão energizados na edificação, conforme mostrado na figura abaixo. O que importa nesse tipo de projeto são as localizações das ligações elétricas, bem como os pontos de luz, a caixa de distribuição, o tipo de fio (bitola), fio terra se for necessário, etc. Competência 02 30 Figura 40 Fonte: www.tecconcursos.com.br 2.5.4 Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio O Projeto Complementar das Instalações Especiais contra Incêndio vai apresentar a disposição e o detalhamento dos equipamentos em relação à rede de água, chuveiros e conexões utilizadas no projeto contra incêndio. Os símbolos são específicos para as devidas identificações. Competência 02 31 Figura 41 Fonte: geopara.blogspot.com Competência 02 32 Prezado aluno, finalizando esta competência, esperamos que além do que foi descrito aqui, também você possa acessar outros sites na busca por projetos contra incêndio, projeto arquitetônico, projeto hidráulico, projeto elétrico, para que aumente seu conhecimento a cerca do uso de projetos para auxiliar sua vida diária como técnico em segurança do trabalho, já que, o mapa de risco é um projeto próprio e individual, baseado no projeto executivo do local de seu trabalho, e o conhecimento básico de desenho, auxilia na montagem de rota de fuga, layout do posto de trabalho e do próprio mapa de risco. Esses sites possuem manuais, projetos, modo de fazer, etc., para que o técnico possa treinar e aperfeiçoar seus conteúdos de segurança do trabalho. Mantenha atenção à atividade semanal e à aula-atividade. Bons estudos! Vamos em frente! . Competência 02 33 3. COMPETÊNCIA 03 | IDENTIFICAR AS CONVENÇÕES BÁSICAS E INTERPRETAR PROJETOS DE SEGURANÇA NO DESENHO DE ARQUITETURA Prezado cursista, Durante as nossas duas semanas, estivemos construindo conhecimentos relativos à função e à importância do desenho, bem como os instrumentos, materiais e normas técnicas aplicadas ao desenho; e ainda a razão e a proporção de objetos e suas principais vistas ortogonais, escalas e cotas; e você percebeu as diversas formas de composição dos projetos e instalações. A partir de agora, caro cursista, iniciaremos um novo enfoque sobre a leitura e interpretação do Projeto Arquitetônico e de Segurança. O estudo dos símbolos utilizados em desenho é peça fundamental para leitura e interpretação. Quanto mais percepção de todos os detalhes colocados em plantas de edificações, melhor você identificará problemas ocorridos e poderá enxergar alternativas de resolução. Desse modo, tornar-se-á um profissional cada vez mais apto a lidar com situações diversas. Nessa etapa final da disciplina Desenho Técnico, você poderá distinguir outros símbolos, ao mesmo tempo em que deverá fazer consultas pela internet em sites que possuam projetos contra incêndio de forma a auxiliar seu próprio projeto. Portanto, aproveite esta competência 3 para se aprofundar nos símbolos para uma melhor interpretação dos seus projetos futuros. Divirta-se com a disciplina, veja o que significa cada símbolo, cada traço e cada informação e o quanto você consegue identificar, pois, dependendo da situação, do trabalho em que se esteja inserido, saber identificar os projetos, identificar e elaborar cartazes de avisos de segurança e construir um mapa de risco adequado, será imprescindível ao técnico de segurança para se obter sucesso. Isso facilitará para que você tenha todo o instrumento para um perfeito acompanhamento do seu trabalho. Competência 03 34 3.1 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Planta Baixa de Arquitetura Para haver uma perfeita comunicação com o intérprete, o desenho arquitetônico deve possuir uma série de convenções básicas que possa auxiliar na busca pela identificação de cada parâmetro do desenho técnico, a saber, as linhas usadas no desenho, portas, janelas, conexões, símbolos para incêndio, como veremos a seguir. Para Porta Simples: Para Porta de Correr (Embutida): Para Janela Simples: Para Janela Alta: Figura 42 Fonte: www.sitengenharia.com.br Observe na planta abaixo que as paredes com traços mais escuros, as janelas, as cotas, ou seja, as medidas de cada cômodo, as portas, a área da coberta tracejada, etc..(fig 43) Competência 0335 Figura 43 Fonte: tecedific.blogspot.com Saiba mais: para um maior aprofundamento recomendamos uma consulta à NBR 6492 que versa sobre a representação de projetos de arquitetura Competência 03 36 3.2 A Simbologia Básica para Desenho Utilizada em Segurança do Trabalho A NBR 14434-2 versa sobre a simbologia básica dos equipamentos de incêndio, utilizados em projetos complementares, com símbolos e suas formas, dimensões e cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações. Essa NBR foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB–24), pela Comissão de Estudo de Sinalização Preventiva de Incêndio (CE– 24:204.02). Observe as simbologias principais: Figura 44 Fonte: Arquivo Pessoal Figura 45 Fonte: Arquivo Pessoal Competência 03 37 Observando atentamente os equipamentos contidos na Planta Baixa e consultando a tabela da simbologia, realizaremos a interpretação do desenho e as quantidades de cada um. (fig.46) A referida planta contém cinco cômodos e os respectivos sinais identificando a proteção contra incêndio. Figura 46 Fonte: Arquivo Pessoal Observamos cinco extintores de incêndio de parede, quatro luminárias de emergência colocadas na parede, um telefone ou interfone de emergência, quatro sensores de fumaça no teto, três câmaras de áudio e vídeo e quatro sensores de presença instalados na parede. Favor consultar o site que contém os símbolos para posterior consulta e estudo: http://ricardocasarino.files.wordpress.com/2008/06/nbr-13434-2004- simbolos-de-sinalizacao-de-seguranca-contra-incendio-e-panico.pdf Competência 03 38 3.3 A Simbologia Básica para Desenho das Canalizações e Conexões das Instalações Contra Incêndio Prezado aluno, a canalização preventiva contra incêndio será construída em tubos de ferro ou aço galvanizado, no padrão da cor vermelha, para uma resistência de uma pressão mínima de 18 kgf/cm² com diâmetro mínimo de 2 ½” (63 mm), sempre de acordo com as normas da ABNT. Os materiais termoplásticos do tipo PVC, na forma de tubos e conexões, só devem ser utilizados enterrados e fora da projeção da planta da edificação, satisfazendo a todos os requisitos de resistência à pressão interna e esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação. (de acordo com o item 5.7.6.4 da NBR 13714). Observe a figura com as simbologias das canalizações: Figura 47 Fonte: Arquivo Pessoal Competência 03 39 Figura 48 Fonte: Arquivo Pessoal Observando atentamente as canalizações e conexões contidas na Planta Baixa a seguir e consultando a tabela da simbologia, faremos a interpretação do desenho e as quantidades de cada um. (fig.49). Figura 49 Fonte: Arquivo Pessoal Competência 03 40 Vejamos esse exemplo da figura 49, onde a referida planta contém cinco cômodos e os respectivos sinais identificando as canalizações e conexões contra incêndio. Na observação podemos definir que contém: uma redução, um registro de gaveta macho, um joelho de 90º, um tê de saída pra cima, um tê de saída pra baixo, um tê de 900, um registro de gaveta e as canalizações de água para incêndio. Em seguida, temos uma planta baixa com os equipamentos e a simbologia das conexões estudadas até agora. Sugerimos que você proceda a leitura e a interpretação identificando todos os componentes que estão no projeto e as suas quantidades. Prezado estudante, sugerimos que pesquise alguns vídeos no canal youtube, para reforçar seu conhecimento sobre leitura e interpretação de projetos. Eis alguns: https://www.youtube.com/watch?v=4iEhc2odsFo, https://www.youtube.com/watch?v=M2a5fhRZ7cQ Entre outros vídeos que podem oferecer conhecimento sobre o assunto aqui estudado. Competência 03 41 Figura 50 Fonte: Arquivo Pessoal Estimado cursista, esta foi a última competência, em que tratamos dos símbolos de combate a incêndio e suas conexões, e usos em projetos complementares. As plantas baixas devem ser estudadas mais profundamente, e para isso, aconselhamos pesquisas em sites que tratem do assunto. Competência 03 42 Dessa forma, esperamos que seu esforço não termine por aqui. Pesquise e treine desenhos, para que possa firmar seu traço e construir o mapa de risco do local de trabalho no qual está (ou estará) engajado. Desejamos que você possa estar sempre em constante atualização e capacitação sobre o assunto abordado durante o curso. Bons estudos! Competência 03 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Caro aluno, o referido conteúdo aqui exposto, teve como objetivo esclarecer a função, a importância do desenho técnico, o traçado, bem como os instrumentos, materiais e normas técnicas aplicadas ao desenho, além de poder identificar a razão e a proporção de objetos e suas principais vistas ortogonais e também as convenções básicas dos projetos de segurança no desenho de Arquitetura. Considerou-se como base para a pesquisa desse trabalho, as NBRs abordadas durante todo o estudo. O que se contrapõe a isso consiste em construir conhecimento, usando a abordagem do computador, do estudo a distância, como ferramenta de aprender. Buscamos orientar o cursista, não para aprendizagem do desenho, propriamente dito, mas para identificação e análise de projetos onde o desenho possa estar inserido, e que possa auxiliar o técnico, no decorrer de seu labor, para construção de cartazes de avisos, rotas de fuga, mapas de risco, etc. Por fim, pode-se concluir que, o desenho técnico é de suma importância para o Técnico em Segurança do Trabalho, tanto no seu desenvolvimento quanto na apresentação de projetos de layout do posto de trabalho. 44 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação de linhas em desenho técnico – tipos de linhas – largura. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: folha de desenho – leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: emprego de escalas em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1992. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: dobramento e cópias. Rio de Janeiro, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: execução de caracteres para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: princípios gerais de representação em desenho técnico – vistas e cortes. Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10582: procedimento – espaço paradesenho, texto e legenda no desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: terminologia – termo empregado em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10898: Sistema de Iluminação de Emergência. Rio de Janeiro. 45 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9441: Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico. Rio de Janeiro, 2004. BACHMANN, A. Desenho Técnico. 3ª Edição. Porto Alegre, Editora Globo, 1977. LIMA, C. C. Estudo Dirigido de AutoCAD. 3ª edição. São Paulo; Editora Érica, 2007. MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. São Paulo, Edgard Blucher, 1978. ROSADO, V.O.G. Desenho técnico básico: fundamentos teóricos, exercícios à mão livre e introdução ao AutoCAD. Universidade estadual Paulista/ Faculdade de Engenharia. São Paulo: 2005. Disponível em: http://www.feg.unesp.br/~victor/Int_DTB.html. Acesso em 02 out 2013 46 MINICURRÍCULO DO PROFESSOR Braga, Jeronimo Jorge da R. Professor de Desenho e Artes Plásticas, formado pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; especialista em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO-RJ; Professor da rede estadual de Pernambuco; Professor de Segurança do Trabalho desde 2011; Professor de Edificações desde 2012. Experiência no ensino de disciplinas técnicas na área de Segurança do Trabalho e Edificações. Professor pesquisador e tutor do EAD desde 2012.
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