AULA MÉTODOS DE CONTROLE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL”
DISCIPLINA DE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Prof.: JESUS JUARES OLIVEIRA PINTO
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MÉTODOS DE CONTROLE
 			Controlar plantas daninhas consiste em manter, em área limitada, a população de uma ou mais espécies infestantes em níveis que não venham interferir negativamente em uma ou mais atividades humana.
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MÉTODOS DE CONTROLE
Preventivo
Cultural
Mecânico
Químico
Biológico
MIPD
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1- CONTROLE PREVENTIVO
	Consiste no uso de práticas que visam prevenir a introdução, o estabelecimento e, ou, a disseminação de determinadas espécies problema em áreas ainda por elas não infestadas.
Um país;
Um estado;
Um município;
Uma gleba na propriedade.
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Em nível federal
	governo federal
Em nível estadual
	governo estadual
Em nível local
	agricultores, cooperativas
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1.2- MEDIDAS
Sementes de elevada pureza;
Inspeção de mudas;
Controlar plantas daninhas em áreas adjacentes;
Canais de irrigação;
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1.2- MEDIDAS
Limpeza de máquinas;
Utilização de esterco;
Quarentena de animais;
Controlar plantas daninhas em canais de irrigação e drenagem e áreas adjacentes a lavoura 
Fiscalização e quarentena em fronteiras, aeroportos, portos;
Uso de quebra-ventos - redução da entrada de propágulos de plantas daninhas.
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2- CONTROLE CULTURAL
	São práticas culturais que visam tornar as culturas mais competitivas em relação às plantas daninhas, ou seja estratégias que favoreçam as culturas e desfavoreçam as plantas daninhas.
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2.2- MEDIDAS
Rotação de culturas;
Variação de espaçamento;
Cobertura verde;
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2.2- MEDIDAS
Manejo varietal - seleção de cultivares
Arquitetura foliar 
Tolerância a herbicidas
Velocidade de emergência
Taxa de crescimento
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2.2- MEDIDAS
Variedades adaptadas;
Adubação;
Densidade de semeadura;
Preparo do solo;
Sistema de plantio;
Espaçamento entre linhas.
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Influência do espaçamento entrelinhas no controle de plantas daninhas em algodão
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Figura . Efeito do sistema de plantio na população de Cyperus rotundus.
Gráf1
		1468.75
		1910.4158333333
		109.7222222222
		247.9166666667
(pl/m²)
População de tiririca (pl/m²) aos 30 DAP.
tabela de médias
		PC - MG		1468.75		1468.75
		PC - MS		1910.4158333333		1910.42
		PD - MG		109.7222222222		109.72
		PD - MS		247.9166666667		247.92
Plan1
		
Plan2
		
Plan3
		
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3- CONTROLE FÍSICO
Arranquio manual;
Capina manual;
Roçada;
Inundação;
Lança chamas;
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Cobertura morta:
Polietileno (preto)
Pedrisco
Palhada
Polietileno transparente
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Eficiência do Controle de Plantas Daninhas pela Palha
Eficiência do controle
Usina São Martinho S/A
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Cobertura x tiririca
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Tiririca X palha da cana
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Figura . Efeito da palha sobre Cyperus rotundus. 
	 Fonte: Durigan (2002).
Gráf1
		381
		644
Nº Parte Aérea / m²
Gráf2
		247.8
		419.7
N° Tubérculos / 0,027m²
Gráf3
		5.1
		10
N° Tubérculos Dormentes / 50 Tubérculos
Plan1
		
		
				Com Palha		Sem Palha
				381		644
		
		
				Com Palha		Sem Palha
				247.8		419.7
		
				Com Palha		Sem Palha
				5.1		10
Plan2
		
Plan3
		
Gráf1
		381
		644
Nº Parte Aérea / m²
Gráf2
		247.8
		419.7
N° Tubérculos / 0,027m²
Gráf3
		5.1
		10
N° Tubérculos Dormentes / 50 Tubérculos
Plan1
		
		
				Com Palha		Sem Palha
				381		644
		
		
				Com Palha		Sem Palha
				247.8		419.7
		
				Com Palha		Sem Palha
				5.1		10
Plan2
		
Plan3
		
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Controle físico
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4- CONTROLE MECÂNICO
Arado;
Grade;
Cultivadores
Mecanizado
Tracionado por animais
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4- CONTROLE MECÂNICO
Vantagens: econômico, eficiente em solos secos,remove crostas do solo e aumenta aeração e infiltração da água
Desvantagens: não controla plantas na linha, danifica o sistama radicular da cultura, redução de estande, favorece a erosão, inoperante em períodos chuvosos e aumento de consumo de água pela evaporação. 
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5- CONTROLE BIOLÓGICO
	Consiste na utilização de bioagentes, chamados de inimigos naturais, capazes de reduzir o crescimento e desenvolvimento das plantas daninhas.
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5.1- MEDIDAS
Insetos - Austrália, o controle do cactus ou figo-da-índia (Opuntia spp.) com as larvas do inseto Cactoblastis cactorum; e no Havaí o cambará-de-espinho (Lantana camara) controlado pelos insetos Agromisa lantanae e Crocidosema lantanae.
Gansos
Ovinos
Peixes (plantas aquáticas)
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5.1- MEDIDAS
Microrganismos
Estados Unidos - o fungo Coletotrichum gloeosporeoides controlar o angiquinho (Aeschynomene virginica) em soja e arroz, registrado como COLLEGO. 
Estados Unidos citros - o fungo Phytophthora palmivora para controlar Morrenia odorata, DEVINE.
Japão - a bactéria Xanthomonas campestris pv. poeae para controlar Poa annua em campos de golfe, CAMPERICO.
Outros em estudo.
 Alelopatia
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6. CONTROLE QUÍMICO
	Consiste na utilização de herbicidas. É o método mais utilizado nas grandesculturas.
6.1. ESTRATÉGIAS
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6.1.1.VANTAGENS DO CONTROLE QUÍMICO
Método prático, rápido e eficiente de controle
Controle eficiente em épocas chuvosas.
Evita a interferência inicial de plantas daninhas(Pré-emerg.)
Controle de plantas daninhas de propagação vegetativa.
Reduz danos a estrutura do solo
Pode ser aplicado na fileira das culturas
Controle de plantas daninhas na linha de plantio.
Não provoca injúrias físicas nas raízes.
Maior rendimento operacional.
Permite o plantio direto das culturas.
Menor dependência de mão-de-obra.
Pode trazer benefícios adicionais quando utilizados como dessecantes
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6.1.2.DESVANTAGENS DO CONTROLE QUÍMICO
Necessidade de investimento em equipamentos especializados (custo inicial elevado)
Pode fornecer riscos para saúde de homens e animais
Risco de intoxicação do aplicador.
Poluição do ambiente (água, solo, fauna, flora).
Pode deixar resíduos nos alimentos.
Pode selecionar plantas daninhas resisentes
Exige conhecimento técnco especializado
Pode ocasionar por deriva, danos a cultura próximas 
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6.1.3.CLASSIFICAÇÃO DOS HERBICIDAS
6.1.3.1.QUANTO À SELETIVIDADE
Seletivos
Não-seletivos
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6.1.3.2.QUANTO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Pré-plantio.
Pré-plantio incorporado (PPI).
Pré-emergência.
Pós-emergência - precoce e tardia.
Pré-colheita.
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6.1.3.3.QUANTO À TRANSLOCAÇÃO
Contato (Baixa Translocação).
Sistêmico - Apoplástica, Simplástica e Apossimplástica.
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MIPD
PREVENTIVO
CULTURAL
MECÂNICO
QUÍMICO
BIOLÓGICO
FÍSICO
 TOMADA DE DECISÃO
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