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IED Aula 13 => Canaris - Sistema de Princípios e Regras - sistema: traduzir e realizar a adequação valorativa e unidade interior (através dos princípios) - Sistema de princípio é aberto - Sistema axiológico-teleológico evança na superação do jus positivismo - Efetividade a normas constitucionais - Países de modernidade tardia . Realizar Direitos Fundamentais . Direcionar a prática legislativa na efetivação dos direitos fundamentais . Vincula a administração pública - Sistema jurídico não é integrado por regras Bobbio não consegue resolver com completude o problema das lacunas e antinomias do ordenamento jurídico e vamos ver como tal vez efetivamente combater as presenças e Canaris diz que para resolver os problemas do ordenamento é necessário se analisar os princípios gerais do direito em sentido teleológico e axiológico. Começamos a perceber que o ordenamento deve traduzir e realizar a adequação valorativa e unidade interior a partir dos prin cípios gerais. É necessário também definir o que é princípio, que vimos em outras aulas como sendo o mito fundador. A grande diferença da contradição de regras é que os princípios não perdem a validade quando confrontados uns com os outros. O mais importante no texto é a digressão que é feita pelo Marrafon, pois ele contextualiza o sistema de princípio para o di reito brasileiro e ele é aberto, fechando a interpretação. Com ele, sabemos como não pode ser, pois dá uma indicação teleoló gica, de valor, o qual a norma se aplica. O sistema de princípios avança na superação do jus positivismo, pegando desde Kelsen, Bobbio e começamos a ir para os princí pios, largando o juspositivismo. Se não tivermos um critério, teremos uma falta de regra, como acontece no STF hoje, onde os princípios não estão sendo considerados, pois se negou no mensalão a presunção de inocência. Avançando para a parte que mais importa no texto e é o aporte para o Miaille, o Brasil não é a realidade para qual eles escre veram, já que estamos em um aspecto conjuntural diferente do qual os autores descreveram, logo, as teorias importadas devem ser interpretadas para o Direito Brasileiro, já que somos um país de modernidade tardia e carregamos uma história em que o direito continua salvaguardando a disparidade de direitos entre os cidadãos. Logo, o direito brasileiro deve realizar os di reitos fundamentais, direcionar a prática legislativa na efetivação dos direitos fundamentais e vincular a administração pú blica para fins de realizar os direitos fundamentais, tendo eles como meta efetiva. O Direito tem que deixar de ser apenas uma regra e passar a ser efetivação. A ponderação é um dos exemplos que fazem que você deixe de aplicar uma regra em nome de uma outra que traga um benefício melhor.
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