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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU Curso de Pós Graduação – Lato Sensu Comunicação Empresarial Pedro Augusto da Cruz Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos São Paulo 2012 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU Curso de Pós Graduação – Lato Sensu Comunicação Empresarial Pedro Augusto da Cruz Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos Monografia apresentada ao curso de Comunicação Empresarial da Universidade São Judas Tadeu, como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Comunicação Empresarial em 2012. De acordo Orientador(a): ________________________________ Ms. Virginia Pereira São Paulo 2012 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU Curso de Pós Graduação – Lato Sensu Comunicação Empresarial Pedro Augusto da Cruz Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos Métodos e processos educacionais utilizados nas empresas e na sociedade que beneficiam e potencializam o desenvolvimento humano e corporativo. Monografia apresentada ao curso de Comunicação Empresarial da Universidade São Judas Tadeu, como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Comunicação Empresarial em 2012. De acordo Orientador(a): ________________________________ Ms. Virginia Pereira São Paulo 2012 Dedico essa obra aos meus pais e colegas pelo apoio recebido durante sua elaboração. Escutei certa vez que o objetivo pessoal era plantar uma árvore, escrever um livro e desempenhar-se à sociedade ou ter um filho, acho que no momento estou completo por realizar muito além dessas funções e não ter apenas mais uma vida sem sentidos. Agradeço a Deus por ter diferenças entre somente números em nossa sociedade e poder expressar-me com criticidade e opinião, sou grato pelas experiências proporcionadas e estudos. Agradeço a todos os meus Mestres da Vida, que me privilegiam principalmente com suas experiências simplificadas de vida e suas companhias: Antonia L. da Cunha, Pedro Agostinho da Cruz, Paulo R. dos Santos, Manoelina Alegretti - LOLA, Maria P. Dias Cruz, Solange C. da Silva, João Victor O.da Silva, Anna Caroline, Pedro H. F., Matheus A. F., Amanda Cantinelli Paiva, Daniela Toscano, Valdelyn Queiroz, Perycles J. França, Teresa Maria da Silva, Pedro Scarlato, Maria J. Ciqueira - LUARA, Joice C. Conceição, Nadjla F. Soares, Jéssica C.Conceição, Carlos E. L. da Silva - CADU, Eliana Natividade, Nathalia G.B. da Silva, Tatiane Alves, Marina Ribeiro, Vanessa Ribeiro, Vanessa Landucci, Camila Ignácio, Mariana M. de Oliveira, Gian A. Teles, Julio Halada, Rafael Riva, Wesley Kassis, Claudia T. Marcati, Diego Soares, Righanti, Jeferson A Soares, Alexandre Vieira, Luciana Strina, Magna Augusto, Paulo Kormann,Betina Goetjen, José Eduardo Moraschi, Silvia Cavalli Roberto Coelho B. F, Marcos Vianna, Leliane Rocha, Raul Fonseca, Gilberto Bacarim, Reginaldo Pina, Sandra Regina Moreira da S. Vita, Rafael Muller, Henrik Scharfe, Hiroshi Ishiguro, Athanasios Vourvopoulos, Danilo Panov, Fábio Costa, João C Jacob, Lucas Silva, e a todos os meus professores até hoje, espero demais Mestres da Vida que ainda estão por vim em um futuro. Em memória de: Daniel M. de Carvalho, Cleide Vireira Cruz, Ana B. da Cunha e André Augusto Vieira. Pessoas que não tiveram tanto significado mundial, mas criaram muitos significantes Agradecimentos Agradeço aos meus Mestres Acadêmicos João Vicente, Virginia Pereira, Solange Sólon Borges, Rene Salomon, Rita Maria e Jaqueline Lemos que representaram e geram a pós graduação, e principalmente pelo Prof. Ms. Fernando Ferrari Duch que viabilizou este estudo. Sou grato pela disposição da Escola Estadual Wolff Klabin pelo fornecimento de fontes de informações metodológicas e a professora Monica Aguiar por me ajudar com a parte ética e legislatória. Tenho que agradecer aos meus colegas Amanda Cantinelli Paiva, ao Carlos Eduardo Lima da Silva e a Eliana Natividade pelo apoio e pela motivação dedicada. Agradeço as conversas inspiratórias com os Doutores, Mestres e Cientistas: Roberto Coelho B. F., Henrik Scharfe, Hiroshi Ishiguro, Athanasios Vourvopoulos, que motivam as novas tecnologias e ideologias. Agradeço a orientação auxiliar, materiais de estudos complementares e a revisão do trabalho aos esforços dispostos pelas professoras Leliane Rocha e Solange Sólon Borges. "Evidentemente, nós existimos em primeiro lugar para as pessoas cujo bem-estar depende da nossa felicidade; depois, para todos os seres, nossos semelhantes, que não conhecemos pessoalmente, aos quais, entretanto, estamos ligados pelos laços da simpatia e fraternidade humana." (Albert Einstein) "A criatividade surge da tensão entre espontaneidade e limitações. A última como os bancos de areia nos rios forçando a espontaneidade em várias formas que são essenciais para a obra de arte ou poema. Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir, não procure fora, o sucesso está dentro de si." (Mary Lou Cook) “Moderno é um liquidificador. Pós-moderno é um iPhone”. (Marco Bonito) RESUMO CRUZ, Pedro Augusto. Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos - Métodos e processos educacionais utilizados nas empresas e na sociedade que beneficiam e potencializam o desenvolvimento humano e o corporativo. Monografia. Curso de Especialização em Comunicação Empresarial da Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, p.168, 2012. A Educação Empresarial têm sido um fator incisivo nas empresas, tal como o bem intelectual, que gera a economia dos mais diversos segmentos e tamanhos, tendo isso em mente a proposta deste estudo é criar metodologias adaptativas aos funcionários, utilizando a genética do cérebro com as múltiplas inteligências, as memórias, e seu próprio processamento, em conjunto com ferramentas tecnológicas e interações no meio social e do próprio indivíduo. A monografia é uma revisão de literatura sobre pesquisas relacionadas a Educação Empresarial ao ponto de analisar e gerar planos para acoplação da gestão de conhecimento e seu incremento, assim diversos tópicos que demonstram falhas nos processos de aprendizagem, o gasto desnecessários de materiais, tipos de bloqueios, e cenários sociais improdutivos para uma educação e suas resoluções. Esperamos com esse estudo ampliar vertentes para demais experiências sobre o assunto e seu desenvolvimento quanto as didáticas, metodologias, ao gerar materiais alternativos e ferramentas adaptativas, temos o interesse dos cuidados na educação dos funcionários de maneira justa e igualitária prezando a ética, sendo mais efetiva e produtiva para as empresas, tornando profissionais mais capacitados e vinculados aos objetivos da empresa. Palavras Chave: Educação Corporativa. Educação Empresarial. Inovações e Tecnologias Educacionais para Empresas. Neuromarketing Sensorial. Metodologias e Didática nas Empresas. ABSTRACT CRUZ, Pedro Augusto. Concept of Corporate Education and Care Adapting to Business Involved in Learning, Teaching Methods and - educational methods and processes used in business and society thatbenefit and enhance human development and enterprise. Monograph. Specialization in Business Communication University São Judas. São. Paulo, p. 168, 2012. The Business Education has been a incisive factor in companies, intellectual as well, generating savings of several segments and sizes, bearing in mind that the purpose of this study is to create adaptive methodologies to employees using the genetics of the brain with multiple intelligences, memories, and their own processing, together with technological tools and interactions in the social environment and the individual. The monograph is a review of literature on research related to Management Education to the point of analyzing and generating plans for adaptation of knowledge management and its increment, so many topics that demonstrate flaws in the learning process, the expense of unnecessary materials, types of locks and unproductive social scenarios for an education and their resolutions. We hope to extend this study to other strands experiences on the subject and its development as the didactic methodologies, to generate adaptive alternative materials and tools, we have an interest in the education of nursing staff in a fair and equal valuing ethics being more effective and productive for companies, making most qualified professionals and linked to business objectives. Keywords: Corporate Education. Business Education. Innovation and Educational Technology for Business. Sensory Neuromarketing. and Teaching Methodologies in Companies. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 - Projeto Microsoft Chrono Zoom ..................................................................................................... 23 Fonte: Projeto Microsoft Chrono Zoom, 2012. Disponível em: <http://www.chronozoomproject.org/> Acessado em:15 Out 2012. Ilustração 2 - Registro do exame doméstico de escolaridade na Suécia. ............................................................... 26 Fonte: Zahar (2006, p.42) Ilustração 3 – Interações entre a Empresa e Instituições de Ensino....................................................................... 35 Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos Ilustração 4 - Modelo de Cultura Empresarial ...................................................................................................... 38 Fonte: Adaptação dos conhecimentos de Kotler (2010), Neirici (1989) Ilustração 5 - A definição do conhecimento. ......................................................................................................... 51 Fonte: Kolb (1997, p.323). Ilustração 6 - Capacete MindWave: o dom da telecinesia por apenas US$ 99,00 ................................................ 57 Fonte: NeuroSky Ilustração 7 - Referências do estudo de Jack Gallant ........................................................................................... 61 Fonte:Printscreen do Vídeo do Experimento apresentado pelo Prof. Jack Gallant. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=6FsH7RK1S2E >, acesso em: 22 de maio 2012 Ilustração 8 - Neurosky "O escaneador de pensamentos e sentidos" ..................................................................... 62 Fonte: Neurosky Mindwave brain scanner at the Gadget Show 2011. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1tr4CjtGtvg#!>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 9 - Frequências Neurais dos Sentidos ................................................................................................... 63 Fonte: PASLEY Brian. Máquina de telepatia reconstrói discurso de ondas cerebrais, 2012 Disponível em: http://www.newscientist.com/article/dn21408-telepathy-machine-reconstructs-speech-from- brainwaves.html?full=true>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 10 - Estudo sobre memórias .................................................................................................................. 64 Fonte: CARDOSO, Silvia Helena; SABBATINI, Renato M.E. - Estudo sobre memórias Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm>. Acesso em: 25 de maio 2012. Ilustração 11 - Estudo sobre memórias II .............................................................................................................. 65 Fonte: Dra. Silvia Helena Cardoso. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm >. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 12 - Bases conceituais da aprendizagem - Teoria dos sistemas ........................................................... 78 Fonte: Wall (2006, p.40) Ilustração 13 - Educação Corporativa relacionada com seus fundamentos e suas práticas I ................................ 80 Fonte: Mundim (2008 p.127) Ilustração 14 - Educação Corporativa relacionada com seus fundamentos e suas práticas II .............................. 80 Fonte: Mundim (2008 p.127) Ilustração 15 - Como funciona o Sistema EAD ..................................................................................................... 84 Fonte: Disponível em: <http://mbausp.org.br/metodologia-ead>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 16 - Conceito de extreme Programming .............................................................................................. 89 Fonte: Disponível em: <http://www.extremeprogramming.org/>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 17 - Conceito de Fenomologia .............................................................................................................. 92 Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos Ilustração 18 - Adaptação dos conhecimentos de Leavitt (1972), Lévy (2000). ................................................... 94 Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos. Ilustração 19 - Visão das Máquinas ....................................................................................................................... 96 Fonte: A visão dos Robôs. Disponível em: <http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/X_Parser/1795?fb_action_ids=473369012698007&fb_action _types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 20 - Experimento apresentado pelo Dr. e Prof. Athanasios Vourvopoulos........................................... 96 Fonte: Printscreen do site Disponível em: <http://www.vourvopoulos.com/>, acesso em: 22 de maio 2012 Ilustração 21 - Conceito das Metodologias no Design .......................................................................................... 98 Disponível em: <http://www.hugocristo.com.br/v32/portfolio/design-computacional/>>. Acesso em: 23 de set 2012. Ilustração 22 - Experimento com Ratos................................................................................................................. 99 Fonte: Cardoso & Sabatini (2012) Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n11/mente/eisntein/rats- p.html>. Acesso em: 22 de maio 2012. com fonte alternativa de: Villanueva-Meyer et. cols. - Alasbimn Journal,2000. Ilustração 23 - Dentro do cérebro: Uma viagem interativa.................................................................................. 100 Fonte: Printscreen do site disponível em: <http://www.alz.org/brain_portuguese/?gclid=CKLZpP6gs68CFY1R7AodaFsojg>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 24 - Isto é - Foto de Alessandro Bomfim, dono da Saga. ................................................................... 108 Fonte: A Saga de Bonfim. Disponível em: <http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/50832_A+SAGA+DE+BOMFIM>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 25 - Fundação NOKIA ........................................................................................................................ 115 Fonte:Disponível em:<http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/22561/avon-nokia-e-coca- cola-fortalecem-marcas-com-acoes-sociais.html>. Acesso em: 22 de maio 2012. Ilustração 26 - Organograma da Universidade São Judas Tadeu........................................................................ 119 Fonte: Disponível em:<http://www.usjt.br/institucional/estrutura_adm.php> Acessado em 22 de maio 2012. LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tabela de InteligênciasTabela de Inteligências Multiplas............................................... 67 Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/auto-conhecimento/7-tipos-de-inteligencia/24/10/2012. Tabela 2 - Empresas com Educação Corporativa no Brasil I ........................................................... 107 Fonte: Adaptação de Eboli (2004), INPI (2002) e a contribuições do autor. Tabela 3 - Empresas com Educação Corporativa no Brasil II .......................................................... 108 Fonte: Adaptação de Eboli (2004), INPI (2002) e a contribuições do autor. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 15 1.1 Definições simplificadas dos conceitos introdutórios ............................................ 15 1.1.1 Marketing & Tarefas - Comunicação .......................................................... 15 1.1.2 Definições de empresa ................................................................................ 16 1.1.3 Endomarketing e Exomarketing .................................................................. 17 1.1.4 Produtos ....................................................................................................... 17 1.1.5 T&D - Treinamento e Desenvolvimento ..................................................... 17 2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 19 3 A METODOLOGIA UTILIZADA NESSE TRABALHO ACADÊMICO.................... 21 4 HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO A INTERVIR NAS EMPRESAS ATÉ OS DIAS ATUAIS. .................................................................................................................................. 23 5 RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO E EMPRESAS. .......................... 29 5.1 Escolas de Cursos Livres........................................................................................ 30 5.2 Ensinos técnicos ..................................................................................................... 31 5.3 Centros Universitários e Universidades ................................................................. 32 5.4 Demais órgãos de certificações e suas relações para o funcionário e para a empresa 33 6 AS EMPRESAS E SEUS FUNCIONÁRIOS, INOVADORES E TRADICIONAIS .... 38 6.1 Definindo Cultura Organizacional ......................................................................... 39 6.2 Reconhecimento do funcionário criando objetivo e motivação propondo a valorização dos conceitos da empresa. gera um futuro aprendizado. ............................. 41 6.3 O Pedagogo nas empresas ...................................................................................... 43 6.4 Linhas pedagógicas que evoluem conjunto a comunicação corporativa................ 46 6.4.1 Construtivismo ............................................................................................ 46 6.4.2 Behaviorismo e a Metodologia ................................................................... 47 6.4.3 Sociointeracionismo .................................................................................... 48 6.4.4 Outras .......................................................................................................... 48 7 PERFIS DA EDUCAÇÃO NAS EMPRESAS ............................................................... 49 7.1 O conhecimento e o aprendizado. .......................................................................... 49 7.1.1 Gestão do conhecimento e do aprendizado. ................................................ 51 7.2 A autonomia para o conhecimento e o aprendizado .............................................. 51 7.3 Quanto custa o conhecimento e seu investimento .................................................. 52 7.4 O conceito de Return On Investment aplicado na gestão intelectual das organizações .................................................................................................................... 54 8 CRIATIVIDADE NO CONHECIMENTO. ................................................................... 55 8.1 Ferramentas e suas funções .................................................................................... 56 8.2 Conceito de Tecnologia .......................................................................................... 58 9 PSICOLOGIA E GENÉTICA ORIENTADAS PARA NOVOS CONCEITOS PESSOAIS, EDUCACIONAIS E EMPRESARIAIS DE FORMA EXPERIMENTAL ......... 59 9.1 Programação Neurolinguística aplicado as tendências do Neuromarketing Corporativista .................................................................................................................. 60 9.1.1 As Memórias ............................................................................................... 63 9.1.2 Os diversos tipos de Inteligência ................................................................. 66 9.2 Epistemologia aplicada na psicologia .................................................................... 68 9.2.1 Na evolução biológica ................................................................................. 71 9.2.2 Idades .......................................................................................................... 72 9.2.3 Um ensino sem local e atemporal (Acronia e Atopia) ................................ 73 10 METODOLOGIAS E SUA DISSEMINAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DE NOVAS FERRAMENTAS E DIDÁTICAS, EM ÂMBITO EMPRESARIAL ...................... 77 10.1 O Planejamento e da Metodologia unidas em seus processos ............................ 79 10.2 Metodologias & Didáticas Tradicionais ............................................................. 81 10.3 Metodologias & Didáticas Inovadoras ............................................................... 82 10.3.1 Ensino em ambientes Virtuais ..................................................................... 83 10.3.1.1 Ensino à distância (EAD) ....................................................................... 84 10.3.1.2 Sistema de Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ........................ 85 10.3.2 Método de Taguchi...................................................................................... 87 10.3.3 Metanóia ...................................................................................................... 87 10.3.4 Metodologias de Processos Ágeis (Agile Modeling) .................................. 88 10.3.5 Ensino Shared "Multiplicador" ................................................................... 90 10.3.6 Conceito de Fenomologia............................................................................ 92 10.3.7 Realimentação Avaliativa ........................................................................... 93 10.3.8 Método dos avanços cognitivos .................................................................. 94 10.3.9 Jogos Empresariais ...................................................................................... 97 10.3.10 Design Thinking ......................................................................................... 97 10.3.11 Autodidatismo apoiado em ferramentas ..................................................... 99 11 PROVÁVEIS BLOQUEIOS PEDAGÓGICOS,SUAS CAUSAS E SOLUÇÕES. .... 102 11.1 A Indecisão sobre a orientação e a vocação ..................................................... 105 12 CASES E TÁTICAS ..................................................................................................... 107 12.1 Modalidade de Cursos Livres: SAGA, a mega indústria do ensino ................. 108 12.2 Modalidade de Cursos Livres: Getúlio Vargas, ensino a distância com qualificação ................................................................................................................... 109 12.3 Modalidade de Cursos Livre: Via Rápida, desenvolvimento empresarial com foco .......................................................................................................................... 109 12.4 Modalidade de Curso Livre: Kopenhagen e suas gestões de qualidade e padrão .. .......................................................................................................................... 110 12.5 Modalidade de Curso Livre: Walmart, com envolvimento, valorização e novo canal .......................................................................................................................... 111 12.6 Modalidade de Curso Superior: Modelo Petrobras, parcerias para criação de cursos em benefício da empresa, da universidade e do governo................................... 112 12.7 Modalidade de Curso Superior: Aché Laboratórios, e envolvimentos diretos com Universidades ........................................................................................................ 113 12.8 Modalidade de Curso Superior: O Santander, a promoção de educação e cultura, envolvidos na ampliação de empregos .......................................................................... 113 12.9 Modelo Nókia ................................................................................................... 115 12.10 Modelo Microsoft ......................................................................................... 117 12.11 Modelo Dicolab ............................................................................................ 117 12.12 Embratel ........................................................................................................ 118 12.13 Modelo Universidade São Judas Tadeu ........................................................ 119 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 121 14 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ............................................................................ 128 ANEXOS ................................................................................................................................ 140 Anexo A: Trechos da Constituição da República Federativa do Brasil ........................ 140 Anexo B: Decreto nº 16.027, de 30 de Abril de 1923 ................................................... 146 Anexo C: Entrevista com Henrik .................................................................................. 149 Anexo D: Robôs da Zenta ............................................................................................. 150 Anexo E: Robôs da Hexabug ........................................................................................ 151 Anexo F: Robôs Interativos na Sociedade .................................................................... 152 Anexo G: Androide contador de histórias ..................................................................... 155 Anexo H: Lego Mindstorms ......................................................................................... 157 Anexo I: Geminoides .................................................................................................... 158 Anexo J: Projetos expostos na Feira de Tecnologia Expo 21xx ................................... 159 Anexo K: Quadro de Riscos .......................................................................................... 160 Anexo L: Aula sobre Processos Criativos ..................................................................... 163 Anexo M: Curso de Introdução a Programação Neurolinguística (PNL) ..................... 167 15 1 INTRODUÇÃO A definição do termo educação empresarial é efetiva no século XVIII, com a revolução industrial, porém houveram pequenos feitos anteriormente sem modelos comprobatórios de comercialização da mesma. Atualmente o mercado de treinamentos e cursos é que rege nossa sociedade e nossos formadores de opinião. Damos importância sobre o assunto da falta de regulamentação, e a falta de condutas normativas sobre as metodologias e aos compromissos que o governo não exerce, impondo-os as empresas e não obtendo ações de retorno. Abrimos também contextualizações sobre como poderemos realizar funções de maneiras mais eficientes com uma maior agilidade e processamento, envolvendo noções de como utilizar o nosso cérebro, e se tais façanhas dependem do indivíduo envolvido em seu meio social, psicológico comportamental ou tecnológico. 1.1 Definições simplificadas dos conceitos introdutórios Para dar inicio a esse estudo, queremos definir alguns conceitos preparatórios para o interesse sobre o assunto. A fim de extinguir quaisquer dúvidas sobre a parte conceitual futura. A priori, devemos promover o ideal de identificação dos seguintes itens: 1.1.1 Marketing & Tarefas - Comunicação Para Kotler (1980), o mercado de trabalho necessita do marketing para criar demandas e desenvolve-las, afim de criar um vínculo de satisfações e expectativas. Sendo sua principal tarefa se adequar as futuras problemáticas, e manter controles de demandas, sempre se relacionando com inovações e adaptações. 16 O conceito de mercados no fundo nos traz o conceito de marketing de forma global. Marketing significa trabalhar com mercados, os quais por sua vez, significam a tentativa de realizar as trocas em potencial com o objetivo de satisfazer às necessidades e aos desejos humanos. Assim, voltamos à nossa definição do que é marketing é a atividade humana dirigida para satisfação das necessidades e desejos através dos processos de troca [...] As tarefas básicas do marketing. Tarefa do marketing: Corrigir a demanda; Criar demanda; Desenvolver a demanda; Revitalizar a demanda; Sincronizar a demanda; Manter a demanda; Reduzir a demanda; Destruir a demanda (KOTLER, 1980, p. 33- 35). Como visto acima, toda a parte conceitual do marketing se define pela ferramenta básica de satisfação de necessidades e criação de demandas, o mercado pedagógico nada mais é do que um segmento de negócio, que se utiliza de modelos de aprendizagem para a obtenção de tais benefícios (KOTLER, 1980, p. 103). Acrescenta-se tal conceito também a comunicação de forma essencial e integrada vista como uma ferramenta, que se dá pela interlocução da mensagem. Dualib & Simonsen (2000, p.19) estabelecem o marketing "como a interação e integração de todos os fatores operacionais da empresa e de todas as suas atividades funcionais", tendo como interesse a satisfação dos produtos e serviços a serem prestados, bem como o desenvolvimento e expansão da empresa. Cobra (2010, p.12-19) complementa a respeito do marketing e suas variações, como a adaptação do planejamento ao mercado sobre as pessoas, que modifica os processos de produção e suas adaptações para um repertório mais aguçado e focado. 1.1.2 Definições de empresa A empresa formalizada é uma pessoa física que toma título de pessoa jurídica, tendo a intenção de agregar valores e distribuir produtos e serviços conforme o texto abaixo: Uma empresa é uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, quetem o objectivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos factores produtivos (trabalho, terra e capital). As empresas podem ser classificadas de acordo com a actividade econômica que desenvolvem. Deste modo, deparamo-nos com as empresas do sector primário (que obtêm os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou pecuárias), as empresas do sector secundário (dedicadas à transformação de matérias-primas, como acontece com as industriais e as da construção civil) e as 17 empresas do sector terciário (empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao comércio).1 1.1.3 Endomarketing e Exomarketing Em um quarteto de pensamentos por entre Brum (1998), Kotler (1980) Cobra (2000) e Smith (2005), podemos considerar que o endomarketing é a ferramenta humana, o bem mais precioso da empresa sendo o capital intelectual responsável por toda a organização e estruturação. E se caracteriza pelos cuidados que a empresa deve ter com seus funcionários e estruturas, posicionando em certas ocasiões até mesmo ao conglomerado de pessoas envolvidas no processo de venda e compra dos materiais. As ações realizadas para atuar sobre esse cliente interno são as que deram origem ao novo conceito de marketing interno, também chamado endomarketing, para diferenciá-lo do marketing tradicional que se concentra no cliente externo, e pode ser denominado exomarketing (COBRA, 2000, p.175). O conceito de exomarketing se dá pelos aspectos do endomarketing que desenvolvem ações a um ambiente maior, sendo voltados a um público interno e externo, criando vertentes aos steakholders.“Exomarketing é, portanto, uma estratégia de comunicação externa que se utiliza das ações e instrumentos de endomarketing como conteúdo” (BRUM, 1998, p.175). 1.1.4 Produtos Segundo Kotler (1998, p.549), podemos adaptar o produto especificado ao desenvolvimento pessoal que se torna uma mercadoria intangível como cursos, treinamentos e palestras. Tornando-os atrativos ao consumo e adaptando-os para melhor atender as necessidades dos consumidores. 1.1.5 T&D - Treinamento e Desenvolvimento 1 Conceito de empresa, disponível em: <http://conceito.de/empresa>. Acesso em: 22 de mai 2012. 18 Atualmente existem diversas segmentações de mercado, todas geram materiais físicos ou intelectuais que necessitam de desenvolvimento ou treinamentos focados para um bom relacionamento entre o funcionário e a empresa, a maior parte se destaca pelas prestações de serviços (KOTLER, 1980). Seguem em uma linha conceitual de produto como consumo de informação. O primeiro dito produto, de acordo o filósofo Smith (2005, pp.87-90) é o treinamento tendo a capacidade de descoberta do próprio ser, ao qual ele é motivado e cativado pelo treinador, se dispõem principalmente a maiores potencialidades. Do ponto de que lhe é ensinado algo até o ponto ao qual deriva o sucesso à organização. Ainda fundamentando o pensamento é disposto uma seqüência para tal motivação sendo ela a técnica de demonstração, tentativa e erro, elaboração de tarefas e diálogo quanto a conflitos e possíveis ruídos de comunicação2. O desenvolvimento é o propósito ao qual necessitamos de atualização, não existe um termo específico para o acréscimo do conhecimento perpetuado, mas temos o termo produto que se adequa a opção de compra do conhecimento. O segundo produto a ser comentado por Carneiro (2011, p.12-13) é o curso também visado atualmente como forma de qualificação ao mercado de trabalho, e se predestina a profissionalização das mais diversas areas (humanas, exatas e biológicas), é a forma pela qual a cultura se utiliza da metodologia para a transformação do material de ensino em comercialização como produto intangível. Os quatro itens acima citados serão mais ponderados a evocação dos tópicos adiante. 2 Wall (p.36) Ruídos interferem na comunicação e fazem com que os símbolos que formam a mensagem não cheguem na íntegra ao receptor; um certo grau de repetição da mensagem (redundância) pode garantir que a mensagem chegue inteira ao receptor; o excesso de repetição pode ter efeito negativo. 19 2 OBJETIVOS Esta monografia tem como objetivo fazer uma revisão de bibliográfia sobre a história e a evolução humana partindo de conceitos estruturais relacionados com a evolução genética, tecnológica, comunicacional e corporativa até os dias atuais, englobando as pessoas física e jurídica de maneiras formais, criando contrapontos entre a empresa e o funcionário, afim de gerar aperfeiçoamentos das práticas utilizadas nos processos didáticos e metodológicos. Para exercer maior consistência e entendimento sobre os temas a serem transcorridos, utilizamos filósofos conhecidos por suas áreas de atuação mas generalizamos seus ideais de forma multidisciplinar, e geramos uma pluralidade do assunto com uma formação de ideais linear. Para isso utilizamos três principais gênios que são: Freud (1925), Piaget (1996), e Kotler (1980). E como apoiadores dos ideais nos referimos aos pensadores Taylor (1995), Mussak (2003), Neirici (1989), Smith (2005) e Leavitt (1972). Além da composição de materiais alternativos dispostos, nessa mesma linha de raciocínio. A partir dessa composição de pensamentos recíprocos, podemos desenvolver metas relacionadas aos interesses mútuos, e diversidade cultural viabilizando uma análise atual e futurista dos processos ao redor do conhecimento em vários parâmetros usados nas empresas, não impondo propostas, mas atribuindo-as a um repertório maior para ser discutido afim de gerar maiores conceitos. Podemos também modelar a definição de cultura estipulada pelos presidentes e administradores dentro de uma empresa, gerando movimentos instrutivos e sinérgicos para a absorção por parte dos funcionários. Geramos a dúvida para o questionamento do poderio que as empresas atingem concomitantemente ao governo, impondo e atuando como o mesmo, tendo a função até de ensinar seus funcionários. Outro objetivo é expor a inexistência de leis relacionadas ao assunto do estudo no trabalho e a faltas de diretrizes, bem como falhas nas empresas e nos órgãos que regulamentam os cursos e os treinamentos. Desenvolvemos a dimensão empresarial em seu espaço, e exemplificamos orientações metodológicas que podem ser utilizadas nas empresas, de modo a analisar o que poderia ser acoplado para uma melhor eficácia em quesito de 20 aprendizagens e produtividade envolvidos nos processos de uma empresa e sua maximização seguindo o raciocino de Taylor (1995). Como último objetivo, temos a proposta de dinamizar criativamente os processos nas empresas colocando níveis de metodologia e didáticas inovadoras que evoluam o ser a pensar, ou a atuar de maneiras diferenciadas, afim de disseminar materiais educacionais alternativos e gerir-se intelectualmente. 21 3 A METODOLOGIA UTILIZADA NESSE TRABALHO ACADÊMICO Utilizamos duas metodologias ao longo deste trabalho, são elas: Revisão Bibliográfica, englobando livros, vídeos, entrevistas e estudos de caso, utilizando específicos das mais diversas áreas para indicar os resultados que propomos. Sendo de grande importância as fontes do trabalho, destacamos as áreas, os assuntos e os profissionais envolvidos, afim de compor o trabalho de maneira concreta e consolidada. Falamos sobre Marketing utilizando principalmente os conceitos de Kotler (1980, 2000) um dos mais conceituados teóricos sobre mercado, e Cobra (2010) que é integrante das áreas econômicas emercadológicas; complementarmente utilizamos Smith (2005) e Magrath (1996) na delegação de poder e instrumentação dos funcionários; Brum (1998) ao envolto do endomarketing; por fim Dualibi & Simonsen (2000) acoplando o marketing, a comunicação e a criatividade dentro das organizações. Em conceituação social, utilizamos Mussak (2003) e Zahar (2006), falando sobre a história da comunicação e a intervenção no mercado até o aperfeiçoamento específico dos pedagogos nas empresas, e o desenvolvimento intelectual dos funcionários; se atribuem a Srour (1987/1998) a constituição do poder, a ética e os meios sociais envolvidos nas empresas; a Trajan (2002) e Thierry (2010) as tomadas de decisões e administrações de crises e conflitos pelas inovações. Discorremos assuntos relacionados a psicologia no conceito de Freud (1901/1926) e Piaget (1996) que realizaram diversos trabalhos nesta área, e que obtém grande destaque de forma linear e contextualizada, em composição dos estudos seguem: Alvaréz (1991) sobre a genética compondo o cenário da psicologia e Caracterologia3; A.S.Dalal (2008) formando conceitos adaptativos; Goodwin (2005), Percia (2012), Leavitt (1972), Sacks (2007) e Amber (1983) relacionando casos sinestésicos na psicologia e suas contextualizações histórias; Cabral (2006) com as conceituações mais específicos da área da psicologia além da composição de cenários por título por Maroni (1998). Ainda utilizando a psicologia em 3 Caracterologia é definido por Alvaréz (1991) como estudo das características humanas. 22 conjunto casos clínicos na medicina, dispomos de Cardoso (2011,2012) que são neurocientistas; Houzel (2002) e Khalsa (1997) que produzem materiais para uma longevidade do cérebro. Falamos sobre tecnologia utilizando o conceito de Lévy (1996a,1996b,2000), englobando cenários do marketing; Waal (2006) e Valentini (2010) sobre a interação da tecnologia e do aprendizado; além de entrevista personalizada com Henrik Scarfe (ANEXO C); e sobre o tempo espaço proposto por Chaui (2011) Lévy (2000) e WHITHROW (2005). Atrelamos a Metodologia estudada por Neirici (1989) atrelada aos conceitos de Meister (1998,1999) sobre a adaptação dos estudos e didáticas; ABRACE (2006), Lopes(1990); Maluf (1998); Matallo (1989) para a orientação complementar. Atribuímos ainda a influência da pedagogia empresarial que é explorada por Mundim (2008) e Ricardo (2009); e sua exploração para fins organizacionais por Taylor (1995) e Rego (1986). Machado (2012) explora todos esses temas em seu curso de epistemologia e didática, tal vídeo do teórico foi encontrado no final da proposta deste estudo, complementando toda a parte referencial. Ainda compomos assuntos genéricos para confirmação dos dados, foram retirados por parte de livros e revistas conceituadas (Veja e artigos científicos) e parte internet (artigos diversos) que se demonstram na bibliografia. Na parte de estudos de casos, consideramos apenas fatos isolados, pois ainda não existe uma contextualização de pesquisa em grande escala4, assim será considerado por complementação do trabalho de maneira a produzir futuros dados. Assim o denominamos este trabalho de cunho qualitativo, uma pesquisa por fontes documentadas, entrevistas, e estudos de casos generalizadamente conhecido como cases. Propondo uma justificativa para tal estudo a própria composição de um cenário futuro gerado pela fenomologia5 metodológica, para posteriores discussões. 4 Considerando que na internet foram pesquisadas 77 páginas com as palavras chave "Educação empresarial" e "Epistemologia e Didatica" no site "Scribd"; e 190 páginas do site "Google Acadêmico" com os resultados propostos nas palavras chaves "Educação Empresarial" e "Educação Corporativa" destacavam cases insólitos preservando as identidades das empresas. Decidiu-se buscar cases mais genéricos, a possibilitar a ênfase do estudo na parte da revisão bibliográfica. 5 Teorizado no Capítulo 10 englobado nas metodologias. 23 4 HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO A INTERVIR NAS EMPRESAS ATÉ OS DIAS ATUAIS. Neste estudo iremos classificar diversos segmentos empresariais, e todos necessitam de educação corporativa, pois ela é quem complementa toda a estrutura desde o atendimento até a venda do produto. Ela se dá pela gestão intelectual e até mesmo pela satisfação dos funcionários, impondo valores e viabilizando a comunicação, transparecendo a corporação de forma mais clara e objetiva. Ainda não há muitos dados históricos referentes aos assuntos de educação e a corporações atrelados a época da pré história e antes de Cristo (a.C), porém há um relato histórico, que a partir dos homens neandertais criou-se nas formações de pequenos grupos que já haviam câmbios e se utilizavam de tipos de comunicação (oral e escrita) para desenvolver e transmitir experiências adquiridas em guerras para a utilização de treinamento para o seu bando - ou tribo (URETA, 2004, p.170-180). Ilustração 1 - Projeto Microsoft Chrono Zoom6 6 Projeto Microsoft Chrono Zoom, 2012. Disponível em: <http://www.chronozoomproject.org/> Acessado em:15 out 2012. 24 Percebemos na Ilustração 1 que a nossa evolução é pequena diante diversos fatos do Universo, mas começamos a traçá-la de forma a perceber nossa realidade atual e futurista, mediante a uma visão a considerar os momentos de razão e emoção em que as envolve, inclusive nas criações empresariais e sociais, de maneira interdisciplinares e categóricas, em especial um dos principais fatores a criação das ciências. Após tais aparatos simplificados, houveram invenções simplórias que desenvolveram a humanidade a pensar sobre a relatividade de seus meios intervencionistas e sociológicos, para a formação do que vemos hoje como o comercio e o desenvolvimento de produtos e serviços bem como a sociedade integrada. Desde então os pensamentos estagnaram novamente até as revoluções das mídias de grande massa. Deu-se o início a história da comunicação atrelado as empresas, segundo Zahar (2006) pelo século XVI, quando houve real preocupação da comunicação como uma ciência na interpretação da mensagem e seus meios, sendo utilizada primeiramente em obras artísticas comercializadas informalmente, temos também ensinamentos por artesões a seus discípulos sendo propriamente dita a formação de maneira histórica por palestras. Logicamente temos ainda um longo histórico da integração com antigos filósofos na época antes de cristo, porém tudo vagamente explorado, e nada definido com exatidão quanto a comercialização da mesma. No século XVIII, a partir da Revolução Industrial e ao ideal Iluminista com propostas ousadas, houve o ápice de mudanças vindas pelas idéias e movimentos levados ao saber e ao pensar dentro de uma empresa, tais inventos são máquinas a vapor e a eletricidade, que conjunto a maiores adventos ferramentários relacionados, formam ainda hoje o mundo moderno, também começou-se maiores preocupações com o fator (t) tempo e (P) produtivo. Como mostrado de forma simplificada pelo filme Tempos Modernos7, houveram diversas críticas quanto ao descuido das empresas, exemplificados por greves e pela falta de cuidados quanto aos funcionários, e de contrapartida, formação de futuras leis trabalhistas. Ainda hoje, não existem leis específicas relacionadas a educação corporativa ou obrigatoriedades relacionadas ao assunto, apenas é citada em partes referenciais para formação mínima dentro das mesmas. Que justifica Taylor(1995) propondo a modificação no cenário empresarial e industrialde contabilizar e mensurar potencialidades e processos para a formação e 7 Tempos Modernos, 1936, EUA, Charles Chaplin. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=pYVuv4kNsO8&feature=fvst> Acesso em: 22 de mai 2012. 25 desenvolvimento do profissional, com pensamentos mais justificados para uma intervenção na ação das empresas em conjunto a seus funcionários. Figura 1 - Processo de Comunicação desenvolvido por Shannon, Weaver, Berlo, Gerbner. 8 Zahar (2006) e Mattelart (2005) indicam que a comunicação age no setor empresarial como interlocutor sendo canal para as vias de envio e recebimento da informação. Sendo assim, possui a diretriz de interpretar e processar dados enviados e recebidos pelo emissor e receptor, tendo a função de analisar todo o meio ao envolto da mensagem, ao qual denomina- se a informação ou conhecimento dependendo dos processos utilizados, e inclui também os possíveis erros que são denominados como "ruídos de comunicação" e "bloqueios transitórios9". 8 Disponível pelos estudos de Waal (2006, p.33) 9 A definição do termo "bloqueios transitórios" é citado no Capítulo 11 deste estudo. 26 Ilustração 2 - Registro do exame doméstico de escolaridade na Suécia. Carneiro (2011), diz: "comunicação quando bem empregada auxilia o ser humano em inúmeras situações. A relação do homem com os meios de comunicação em massa varia de contexto para contexto." utilizando esse argumento, devemos empregar a comunicação com maior efetividade e produtividade possível tanto no mercado, quanto nas áreas atreladas a ele. Pensando nisso, tivemos um ideal de fusão quanto a comunicação e seus meios para interações de gestão de pessoas e gestão do conhecimento que iremos ver nos próximos capítulos, ao ponto que percebemos diversas culturas englobadas em um cenário, e interesses mútuos que podem ser acelerados. Segundo Mussak (2003), afirma que a origem da escrita e da comunicação oral, teve inicio por interesses e necessidades, a Ilustração 2 descreve um momento que era necessário o exame doméstico para a aprovação em empregos. Acabamos criando através da obtenção de informação demasiada, criar diversos meios para a propagação e efetivo conhecimento diante filtros, tal idéia é bem explorada pelos meios de comunicações na era do imediatismo do século XIX e XX, quando temos deveres de nos orientar cada vez mais sobre as origens das informações tratando-as como valor, expondo processos em que utilizamos para suas atuais e futuras ações. Com enfoque no século XX houveram então outras necessidades motivadas pelo mercado, funções que precisavam de intelectualidade, que impunham novas propostas para o consumismo. Tais recomendações incluíam a origem de valores da empresa, bem como sua missão e objetivos; mas houve um outro problema que preocupavam os empresários, eram os 27 estudos vigentes de má qualidade da época, bem como os vínculos que deveriam ser impostos aos empregados, então dispuseram de pedagogos para ensinar boas maneiras atrelados aos conceitos da empresa. Tal teoria é exposta pelos filósofos Zahar (2006) e Mussak (2003) com exceção de Pierre Lévy (2000), que considera os fatos citados acima improdutivos e que todos os funcionários já devem ser formados antes de trabalhar, mas todos os conceitos prezam a disposição dos funcionários terem a missão do saber prático e teórico para a disposição da empresa, dizendo que é necessidade do funcionário atualizar-se, com a proposta de disseminação do conhecimento a todos disposto na internet. Valverde (1996), defende seu conceito de que as empresas qualificam seus profissionais pelo capital investido, percebe o quanto mais uma pessoa ganha monetariamente, mais ela deveria investir na própria educação, mas não podemos caracterizar desse modo, pois o bem capital, não é o bem intelectual, então tem o dever a empresa de não motivar tal conceito de exploração do trabalho pelo incentivo incerto e subjetivo, e impor o concreto evolutivo, propondo não qualificar o funcionário pelo dinheiro e sim pelo fator de quanto aquela pessoa pode ainda ser útil e evoluir. Taylor (1995) ainda propõe que quanto mais nos esforçamos para ganhar dinheiro, ou valor, iremos ficar melhor: Quando em troca de este esforço extra que eles são paga salários até 60 por cento para além dos salários normalmente pagos, que este aumento dos salários tende a torná-los homens não só mais frugais, mas melhor em todos os sentidos, que vivem um pouco melhor, começar a poupar dinheiro, tornar-se mais sóbrio, e trabalho mais firmemente. Quando, por outro lado, eles recebem muito mais do que um aumento de 60 por cento dos salários, muitos deles vão trabalhar de forma irregular e tendem a se tornar mais ou menos desajeitada, extravagante e dissipada. Nossos experimentos mostraram, em outras palavras, que ele não faz para a maioria dos homens para ficar rico muito rápido, Taylor (1995). Com o pensamento que o homem faz jus ao trabalho concomitantemente ao esforço explorado, sendo necessário para sua mobilização do sofrimento para conseguir o almejado, que se dissemina ainda na cultura tradicional das empresas, da exploração ordinária, hoje sendo utilizada na classe da cultura intelectualizada, de onde?, como? e quando? investir o conhecimento. 28 Luiz (2001), fala sobre o impacto da educação corporativa no mercado, das necessidades de aperfeiçoar-se, e das demandas de tais acompanhamentos. Ele reabre a idéia de que a pessoa que sai da universidade não está preparada para o impacto e o conhecimento exigido nas organizações, e isso é de importância da empresa até mesmo para a interação entre os funcionários. Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização. Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços).10 Tal conceito valoriza ainda mais a idéia de que a empresa deve atualizar seus funcionários, a cultura empregada, bem como a proposta de tal investimento a gerar de maneira mais ampla o potencial humano e os feedbacks11, do que dar capital a ser explorado e não obter retornos de investimentos. 10 EDUCOR. O que é educação corporativa. Disponível em: <http://www.educor.desenvolvimento.gov.br/educacao>. Acesso em: 22 de mai 2012. 11 Feedback define-se pela busca de resultados após a compra do ideal segundo Kotler (1980, p.197-259); Wall (2006, p.37) Gera o Feedback como: A resposta ou ausência de resposta do receptor à mensagem permitirá ao emissor avaliar se a mensagem foi recebida, se a decodificação foi adequada e se o conteúdo provocou o efeito desejado. 29 5 RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO E EMPRESAS. Podemos analisar nesse estudo a comunicação entre as empresas e órgão regulamentadores voltados à educação e suas dependências. O que a empresa realmente dispõe de informação e capacitação aos seus funcionários, e o quanto a companhia obtém de evolução e benefícios a analisar tais investimentos envolvidos em um processo de troca que a empresa e o funcionário realizam. Devemos então analisar a efetividade dos tipos de estruturas que a educaçãoe a empresa aprontam hoje em dia. Expondo tais instituições de ensino bem como o próprio valor do ensino como interesses que nós mesmos prezamos atualmente, e requerem adaptações para chegar a um patamar evolutivo maior e gerir tais aperfeiçoamentos nas diversas áreas de conhecimento. Tal controle que assume a vida como algo administrado potencializou o seu papel de domínio nas instituições. Isso, porque tende a enquadrar tudo para que siga o seu modelo como o único meio possível de vida. O corpo e a escola, o corpo e a família, e corpo e a empresa, e qualquer outra instituição, têm dentre seu espaço de invisibilidade um espaço colonizado pelo mercado (CARLOS, 2011, p.224). Iremos distinguir as diferenças vinculadas com a necessidade de empresas e seus funcionários para determinar ações e futuros planejamentos a quem gostaria de implementar sistemas de educação corporativa, impondo regras já existentes quanto as suas certificações e obrigações moldadas a um esquema quanto ao seu grau de formação. Pretendemos assim até mesmo classificar níveis para cada tipo de funções designadas nas empresas tendo um parâmetro de diversidade diante as áreas. Comentaremos abaixo relatos sobre a inclusão de novos cursos de todos os níveis classificados, e desenvolvimento da gestão humana nas empresas, que devem seguir o fluxograma para sua implementação concisa e ética. Transpondo tais cursos à avaliação de órgãos com referência nacional / estadual, para termos a noção real de que não estamos realizando nada contra a lei, ou que futuramente prejudique pessoas ou a própria organização. 30 5.1 Escolas de Cursos Livres As instituições governamentais delimitam um Curso Livre ou Aberto a partir de necessidades especiais quanto a novas áreas específicas, que dispõe-se a aparecer sobre novas profissionalizações, além da própria básica sobre diversos assuntos. Curso Livre, que após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional passou a integrar a Educação Profissional, como Educação Profissional de Nível Básico, é a modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior. 12 Sua função correspondente ao conceito de Álvarez (1991) cita que são cursos que dão a base para um entendimento, é a superficialidade de um conhecimento ou técnica, ela dimensiona a informação com um intuito demonstrativo para a noção básica do entendimento, independentemente da área de atuação. Toma-se como referencial para pessoas que necessitam de uma informação ou atualização mais simplificada sobre determinado assunto como podemos ver abaixo. E este é o sistema mais utilizados por aquelas pessoas que começam a dar os primeiros passos no mundo comercial. Estes cursos, confeccionados por empresas privadas, costumam ter um carácter generalista ou procuram ensinar o futuro do vendedor desde como se apresentar a um cliente até como concluir uma operação difícil. A duração pode ser variável, desde vários dias até vários messes ou mesmo anos; é este o caso das Escolas Comerciais com categoria universitária que surgiram ultimamente em Espanha e que preparam o aluno para ocupar postos directivos na pirâmide comercial (ÁLVAREZ, 1991, p.73). De maneira geral em uma empresa, os cursos livres são adequados a dois tipos públicos: aqueles que já possuem uma bagagem de ensino simples, e iniciam a carreira por sua amplitude, possibilidade de experimentação de temas, agilidade, além da acessibilidade financeira; e para formadores de opiniões já conceituados nos temas, servem de espelho para a obtenção de uma visão opcional ou secundária sobre um assunto. Tais públicos buscam um 12 LDBEN – Lei 9394/96. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=717&id=12351&option=com_content&view=article>. Acesso em: 22 de mai 2012. 31 universo maior a determinado tema de maneiras limitadas, para assim realizarem escolhas categóricas em um futuro. Como dito anteriormente, eles não possuem um tempo instituído, mas a maioria é de curto prazo, que viabiliza o estudo nas corporações. Tendo em mente que a formação é de caráter profissional, devemos tomar cuidado quanto a fonte do curso e suas idoneidades. 5.2 Ensinos técnicos Ensino técnico é mais simbólico que os cursos livres, pois possuem uma elaboração sofisticada, pesquisa mais fundamentada, e temas mais específicos sobre o assunto. Foi criada para a capacitação de profissionais a determinadas áreas com a intenção de uma agilidade e desenvolvimento a uma demanda de expansão do mercado. Como política de desenvolvimento e valorização da educação profissional e tecnológica de nível médio, o MEC13 iniciou, em 2007, a elaboração do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, um dos marcos do centenário da educação profissional no Brasil. O documento é elaborado de forma clara e objetiva para facilitar a consulta dos estudantes diante da quantidade de cursos ofertados. O catálogo agrupa os cursos em formato e linguagem simples, de acordo com as características científicas e tecnológicas de cada um. Para cada perfil de formação, sintonizado com o mundo do trabalho, o catálogo apresenta uma descrição do curso. As informações englobam atividades do perfil profissional, possibilidades de atuação e estrutura mínima recomendada. 14 Concentra principalmente a expansão do mercado e sua profissionalidade de maneira simplificada e dinâmica, a aprender os conceitos integrado a própria área. 13 Disponível na página 33. 14 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=717&id=12351&option=com_content&view=article>. Acesso em: 22 de mai 2012. 32 5.3 Centros Universitários e Universidades Além da formação para o mercado, foram instituídas para as Universidades e Centros Universitários uma missão de pesquisas acadêmicas, realizando ações benéficas prestadas à humanidade, desempenhando papéis regionais com caráter até mundial de proliferação do saber por areas extensivas. De acordo com o Decreto 5.773/06, as instituições de educação superior, de acordo com sua organização e respectivas prerrogativas acadêmicas, são credenciadas como: I - faculdades; II - centros universitários; e III - universidades. As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as conseqüentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade. As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional; II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. § 1º A criação de universidades federais se dará por iniciativa do Poder Executivo, mediante projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional. § 2º A criação de universidades privadas se dará por transformação de instituições de ensino superior já existentese que atendam o disposto na legislação pertinente. São centros universitários as instituições de ensino superior pluricurriculares, abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Os centros universitários credenciados têm autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior.15 Existem ainda demais certificadores e instituições que envolvem o âmbito de ensino, tais organizações são referencias para todo tipo de educação, que iremos verificar no próximo subtítulo. 15 Portal do MEC - Qual é a diferença entre faculdades, centros universitários e universidades?, disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=116&option=com_content&view=article>. 33 5.4 Demais órgãos de certificações e suas relações para o funcionário e para a empresa É importante tratar da regulamentação e da ciencia sobre aquisição de cursos, pois necessitamos de informações sobre a qualificação, e a origem dessas demandas. Devemos ser extremamente cauteloso quanto à obtenção de um curso, verificando a disponibilidade, a credibilidade, a certificação e padronizações normativas relacionados ao mesmo. Tendo total ciência sobre o pacote a ser adquirido, ou ser ministrado envolvido na organização. Vamos relembrar que existe uma politicagem que envolvem todos os cursos, e existem diversos órgãos regulamentadores para cada uma das classificações das ciências. Tais órgãos como citado acima por Mussak (2003), foram de necessidade da própria sociedade a necessitar de orientações sobre a originalidade de obras, certificações, quanto a disseminação do conhecimento de uma forma mais pluralizada e formal. Temos o Ministério da Educação (MEC), que desenvolve propostas de ensino e regulamenta instituições que desejam ministrar aulas, avaliando-as. Segundo Almeida (2006), que tais agentes também devem se modificar conforme as necessidades das empresas e do povo, orientando normativas, propondo prospectos ao um futuro de profissionais e todo o estruturamento social, ainda disposto a ceder recursos que serão investidos pelo governo. O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios como saúde, esporte, educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.16 O Sistema de Seleção Unificada (SISU) e Secretaria de Educação Superior (SESU), que nada mais são do que departamentos regulamentadores específicos do MEC que dispõem de uma assessoria à educação em setores específicos. 16Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=171 >. Acesso em: 22 de mai 2012. 34 A Secretaria de Educação Superior (SESU) é a unidade do Ministério da Educação responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da Política Nacional de Educação Superior. A manutenção, supervisão e desenvolvimento das instituições públicas federais de ensino superior (IFES) e a supervisão das instituições privadas de educação superior, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), também são de responsabilidade da Sesu. 17 O que é o Sisu? O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC) 18 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é uma instituição que cuida principalmente do nível superior, e gera uma estrutura conjunto ao governo nacional quanto a educação. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior. As atividades da CAPES podem ser agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da cooperação científica internacional. indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância A CAPES tem sido decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema nacional de pós- graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem. O sistema de avaliação, continuamente aperfeiçoado, serve de instrumento para a comunidade universitária na busca de um padrão de excelência acadêmica para os mestrados e doutorados nacionais. Os resultados da avaliação servem de base para a formulação de políticas para a área de pós-graduação, bem como para o dimensionamento das ações de fomento (bolsas de estudo, auxílios, apoios). 19 17 Portal do MEC - Secretarias, disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=354>. Acesso em: 22 de mai 2012. 18 Portal SISU, disponível em: <http://sisu.mec.gov.br/>. Acesso em: 22 de mai 2012. 19 Portal da CAPES, disponível em: <http://capes.gov.br/acessoainformacao/institucional>. Acesso em: 22 de mai 2012. 35 Ao relacionar órgãos de instituições e as empresas podemos perceber que há uma composição do cenário, ao quais as instituições de certificação ditam como e quais serão os cursos dispostos para o ensino público e privado que servem como distribuidor e repassam tais informações para a empresa, com disposições a uma comunicação mais focada conforme o caso obtendo feedbacks e analisando toda a estrutura de mercado e ensino de maneira micro e macro do ambiente, como podemos ver abaixo na Ilustração 3: Ilustração 3 – Interações entre a Empresa e Instituições de Ensino Segundo a central de telefonia do MEC/SISU/SESU (0800.616161) foi realizado uma pesquisa para verificar se haveria possibilidade de uma empresa gerar diploma de graduação, pós graduação, MBA, mestrado e doutorado. Todas as opções foram descartadas, percebendo que as empresas devem contratar universidades para tal disseminação da educação, mas podem intervir ao criar propostas de cursos de caráter superior do ramo de atuação, que depois será transmitido ao MEC para futura aprovação - NCE/SEF 267/2012 Artigo 9, resolução CNE/CES N.5/2008. A Universidade seja pública ou privada pode prestar um serviço para a empresa quanto à locomoção dos profissionais até a área onde pretende-se ministrar os cursos20. Fica de ressalva que os cursos livres, apesar de não terem um controle rígido do MEC, podem ser dispostos nas empresas, percebendo que houve perceptividade quanto ao assunto assimilado. 20 (Protocolos de atendimento para autenticidade das informações citadas: 8832033 / 8832391) 36 Outra advertência são relacionados aos cursos de MBA apesar de terem equivalência a uma pós graduação devem ser associados ao MEC e não ao CAPES como vemosabaixo: MBA: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios), para o Conselho Nacional de Educação (CNE), é considerado uma especialização (pós-graduação lato sensu). As especializações não se submetem à avaliação sistemática da Capes. Indicadores seguros da regularidade do curso são a prova do credenciamento institucional e a declaração que o curso atende os requisitos enumerados pela Resolução CNE / CES nº 001/01.21 Dentre tais departamentos destaca-se o Ministério do Trabalho, que desempenha o ato de auxílio quanto a leis envolvidas ao trabalho, determina de forma criteriosa os meios pelos quais o empregado deve se profissionalizar. Art. 1o O Ministério do Trabalho e Emprego, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos: política e diretrizes para a geração de emprego e renda e de apoio ao trabalhador; política e diretrizes para a modernização das relações do trabalho; fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho portuário, bem como aplicação das sanções previstas em normas legais ou coletivas; política salarial; formação e desenvolvimento profissional; segurança e saúde no trabalho; política de imigração; e cooperativismo e associativismo urbanos. 22 Ainda há mais órgãos que se relacionam com departamentos dentro da empresa como certificações do Conselhos Regionais regidos pelo Decreto nº 16.027 do Conselho Nacional do Trabalho23, instituído pelo Ministério do Trabalho (MTE), que predestina a uma especialização técnica que se assimila as ciências para o mercado de trabalho e suas regulamentações. Segundo este estudo, podemos caracterizar todos as instituições de ensino, como facilitadores para uma padronização e adequação para uma melhor efetuação da educação, se aplicados de uma maneira certificada e padronizada. Porém devemos tomar cuidado com as 21 Dúvida sobre certificados CAPES, disponível em: <http://www.capes.gov.br/duvidas-frequentes/65- validade-de-diplomas-e-cursos/2377-como-saber-se-um-curso-de-mba-e-reconhecido-pelo-mec>. Acesso em: 22 de mai 2012. 22 Portal do Ministério do Trabalho, disponível em: <http://portal.mte.gov.br/portal-mte/acesso-a- informacao/institucional/>. Acesso em: 22 de mai 2012. 23 Disposto no ANEXO B 37 interações corporativistas e educacionais, pois ambas correlacionam ideias semalhantes, porém iguais. Almeida expressa que: Há muitas distorções que precisam ser consideradas conjuntamente. O que quero dizer é o seguinte: Fico muito cansada de ouvir idéias salvadoras, porque a idéia salvadora imagina que o problema é simples, mas ele precisa ser atacado simultaneamente em diversas direções. Só a legislação não resolve (ALMEIDA, 2006, p.182). Assim é de nosso dever como cidadão e trabalhador, cobrar tais atos de disciplinaridade, e compostura nos ambientes de trabalho e na sociedade. Para modificar padrões existentes sobre atuais gestões e conceitos, a gerir uma melhoria nas padronizações, nos ambientes, e sobretudo a vida humana, que em papéis também são categóricos problemas simples, mas para aplicação gera insuficiência tanto pelas empresas quanto pelo governo na sustentação da educação. 38 6 AS EMPRESAS E SEUS FUNCIONÁRIOS, INOVADORES E TRADICIONAIS Toda empresa possui uma cultura, seja ela homogeneizada ou não. Definamos cultura como “ um conjunto de padrões que permitem a adaptação24 dos agentes sociais à natureza e à sociedade a qual pertencem, e faculta o controle sobre a cultura aprendida ao meio ambiente” (SROUR, 1998, p.174). Segundo Vera Giangrande e José Carlos Figueiredo (1997, p.61) “cada empresa tem uma própria cultura, formada por normas e procedimentos que estabelecem a conduta dos funcionários”. tendo tal percepção podemos caracterizar a empresa da seguinte maneira: Ilustração 4 - Modelo de Cultura Empresarial 24 Adaptação - Todo processo que for adequado, de modo geral, à manutenção e defesa dos processos vitais do organismo, em face de uma determinada situação e das exigências do meio circundante. Muitos psicólogos consideram adaptação e ajustamento meros sinônimos. Contudo, é possível distinguir entre o conceito de adaptação, que confere maior importância às modificações que se efetuem para fazer face as circunstancias e implica flexibilidade na sua efetivação, e ajustamento, como capacidade de discernimento e realização dessas modificações. 39 Podemos perceber a atuação dos profissionais nas empresas, e as ações que eles realizam em seu dia a dia, se coligando como interesses em comum a formação do trabalho. A organização vai definir a Cultura da Empresa a partir do presidente e de seus administradores e sócios, verificando se a empresa será de cultura mista ou individual, a partir das missões, objetivos de então é proposta para os funcionários e seus grupos de interação. A Cultura empresarial ou organizacional compreende um conjunto ou sistema de significados que são compartilhados por uma determinada empresa ou entidade num tempo específico. Ela inclui valores e crenças, ritos, histórias, formas de relacionamento, tabus, tipos de gestão , de distribuição da autoridade, de exercício da liderança e uma série de outros elementos. Na verdade, a cultura empresarial ou organizacional tem sido contemplada com um número grande de definições, mas, se não em todos eles, pelo menos na maioria, aceita-se a idéia de que ela pode sofrer mudanças (às vezes radicais) ao longo do tempo, ainda que, quase sempre, a organização (e seus integrantes) resista a elas. A cultura empresarial pode ser vista como resultado de um aprendizado coletivo e que identifica ou singulariza as instituições. Nos últimos anos, tem sido comum contrapor as empresas tradicionais e as empresa da nova economia, conferindo-lhes traços culturais distintivos: as primeiras, injusta e adequadamente, consideradas jurássicas, pesadas e fadadas ao desaparecimento; e as segundas, vistas como inovadoras, ágeis e comprometidas com o futuro ( o que, convenhamos, nem sempre é verdade) [...] Estudiosos da organizacional chamam a atenção para a interferência da cultura nacional na cultura empresarial, de tal forma que, em princípio, a segunda plasma a primeira, como se existissem permanentemente dedos invisíveis costurando formas de relacionamento, padrões de conduta e tipos de administração. Invocam-se a este respeito o famoso jeitinho brasileiro, a afetividade e o sensualismo nas relações e o personalismo.25 Do ponto ao perceber diversas realizações na empresa que geram padrões definindo uma cultura e uma posição organizacional. Tendo a noção dessas relações poderemos desenvolve-las em uma dimensão mais no próximos tópicos. 6.1 Definindo Cultura Organizacional A palavra "organização" parece implicar continuidade e ordem, mas isso é enganoso. Mudança e conflito certamente fazem parte da organização social tanto quanto ordem e 25 Cultura Empresarial. Disponível em: <http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos/culturaempresarial.php> Acessado em: 08 ago de 2012. 40 continuidade. A organização esta sempre mudando, as vezes ligeiramente, as vezes muito. Todos nós interagimos e criamos padrões sociais, que se tornam poderosos. Contudo, a interação também é dinâmica e cria forças que favorecem a mudança. A organização é um equilíbrio sutil entre continuidade e mudança, ordem e desordem, cooperação e conflito que é interagido pelo mercado. O estudo sobre a cultura organizacional, segundo Freitas (1991), é revolucionador, porém, complexo.
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