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Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 
Curso de Pós Graduação – Lato Sensu 
Comunicação Empresarial 
 
 
 
 
Pedro Augusto da Cruz 
 
 
Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados 
Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2012
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 
Curso de Pós Graduação – Lato Sensu 
Comunicação Empresarial 
 
 
 
 
Pedro Augusto da Cruz 
 
 
Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados 
Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Comunicação 
Empresarial da Universidade São Judas Tadeu, como 
requisito parcial para conclusão do Curso de 
Especialização em Comunicação Empresarial em 2012. 
De acordo Orientador(a): 
________________________________ 
Ms. Virginia Pereira 
 
 
 
São Paulo 
2012
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU 
Curso de Pós Graduação – Lato Sensu 
Comunicação Empresarial 
 
 
 
 
Pedro Augusto da Cruz 
 
 
Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados 
Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos 
Métodos e processos educacionais utilizados nas empresas e na sociedade que beneficiam e 
potencializam o desenvolvimento humano e corporativo. 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Comunicação 
Empresarial da Universidade São Judas Tadeu, como 
requisito parcial para conclusão do Curso de 
Especialização em Comunicação Empresarial em 2012. 
De acordo Orientador(a): 
________________________________ 
Ms. Virginia Pereira 
 
São Paulo 
2012 
 Dedico essa obra aos meus pais e colegas pelo apoio recebido 
durante sua elaboração. 
 Escutei certa vez que o objetivo pessoal era plantar uma árvore, 
escrever um livro e desempenhar-se à sociedade ou ter um filho, acho 
que no momento estou completo por realizar muito além dessas funções 
e não ter apenas mais uma vida sem sentidos. Agradeço a Deus por ter 
diferenças entre somente números em nossa sociedade e poder 
expressar-me com criticidade e opinião, sou grato pelas experiências 
proporcionadas e estudos. 
 Agradeço a todos os meus Mestres da Vida, que me privilegiam 
principalmente com suas experiências simplificadas de vida e suas 
companhias: Antonia L. da Cunha, Pedro Agostinho da Cruz, Paulo R. 
dos Santos, Manoelina Alegretti - LOLA, Maria P. Dias Cruz, Solange 
C. da Silva, João Victor O.da Silva, Anna Caroline, Pedro H. F., 
Matheus A. F., Amanda Cantinelli Paiva, Daniela Toscano, Valdelyn 
Queiroz, Perycles J. França, Teresa Maria da Silva, Pedro Scarlato, 
Maria J. Ciqueira - LUARA, Joice C. Conceição, Nadjla F. Soares, 
Jéssica C.Conceição, Carlos E. L. da Silva - CADU, Eliana Natividade, 
Nathalia G.B. da Silva, Tatiane Alves, Marina Ribeiro, Vanessa 
Ribeiro, Vanessa Landucci, Camila Ignácio, Mariana M. de Oliveira, 
Gian A. Teles, Julio Halada, Rafael Riva, Wesley Kassis, Claudia T. 
Marcati, Diego Soares, Righanti, Jeferson A Soares, Alexandre Vieira, 
Luciana Strina, Magna Augusto, Paulo Kormann,Betina Goetjen, José 
Eduardo Moraschi, Silvia Cavalli Roberto Coelho B. F, Marcos 
Vianna, Leliane Rocha, Raul Fonseca, Gilberto Bacarim, Reginaldo 
Pina, Sandra Regina Moreira da S. Vita, Rafael Muller, Henrik Scharfe, 
Hiroshi Ishiguro, Athanasios Vourvopoulos, Danilo Panov, Fábio 
Costa, João C Jacob, Lucas Silva, e a todos os meus professores até 
hoje, espero demais Mestres da Vida que ainda estão por vim em um 
futuro. 
 Em memória de: Daniel M. de Carvalho, Cleide Vireira Cruz, 
Ana B. da Cunha e André Augusto Vieira. Pessoas que não tiveram 
tanto significado mundial, mas criaram muitos significantes 
 
Agradecimentos 
 
 
 Agradeço aos meus Mestres Acadêmicos João Vicente, Virginia Pereira, Solange 
Sólon Borges, Rene Salomon, Rita Maria e Jaqueline Lemos que representaram e geram a pós 
graduação, e principalmente pelo Prof. Ms. Fernando Ferrari Duch que viabilizou este estudo. 
 Sou grato pela disposição da Escola Estadual Wolff Klabin pelo fornecimento de 
fontes de informações metodológicas e a professora Monica Aguiar por me ajudar com a parte 
ética e legislatória. Tenho que agradecer aos meus colegas Amanda Cantinelli Paiva, ao 
Carlos Eduardo Lima da Silva e a Eliana Natividade pelo apoio e pela motivação dedicada. 
 Agradeço as conversas inspiratórias com os Doutores, Mestres e Cientistas: Roberto 
Coelho B. F., Henrik Scharfe, Hiroshi Ishiguro, Athanasios Vourvopoulos, que motivam as 
novas tecnologias e ideologias. 
 Agradeço a orientação auxiliar, materiais de estudos complementares e a revisão do 
trabalho aos esforços dispostos pelas professoras Leliane Rocha e Solange Sólon Borges. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Evidentemente, nós existimos em primeiro lugar para as pessoas cujo 
bem-estar depende da nossa felicidade; depois, para todos os seres, 
nossos semelhantes, que não conhecemos pessoalmente, aos quais, 
entretanto, estamos ligados pelos laços da simpatia e fraternidade 
humana." (Albert Einstein) 
"A criatividade surge da tensão entre espontaneidade e limitações. A 
última como os bancos de areia nos rios forçando a espontaneidade 
em várias formas que são essenciais para a obra de arte ou poema. 
Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar 
regras, cometer erros, e se divertir, não procure fora, o sucesso está 
dentro de si." 
(Mary Lou Cook) 
“Moderno é um liquidificador. Pós-moderno é um iPhone”. 
 (Marco Bonito) 
RESUMO 
 
 
CRUZ, Pedro Augusto. Conceito de Educação Corporativa e a Adaptação aos Cuidados 
Empresariais Envolvidos nas Aprendizagens, Didáticas e Métodos - Métodos e processos 
educacionais utilizados nas empresas e na sociedade que beneficiam e potencializam o 
desenvolvimento humano e o corporativo. Monografia. Curso de Especialização em 
Comunicação Empresarial da Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, p.168, 2012. 
 
A Educação Empresarial têm sido um fator incisivo nas empresas, tal como o bem intelectual, 
que gera a economia dos mais diversos segmentos e tamanhos, tendo isso em mente a 
proposta deste estudo é criar metodologias adaptativas aos funcionários, utilizando a genética 
do cérebro com as múltiplas inteligências, as memórias, e seu próprio processamento, em 
conjunto com ferramentas tecnológicas e interações no meio social e do próprio indivíduo. A 
monografia é uma revisão de literatura sobre pesquisas relacionadas a Educação Empresarial 
ao ponto de analisar e gerar planos para acoplação da gestão de conhecimento e seu 
incremento, assim diversos tópicos que demonstram falhas nos processos de aprendizagem, o 
gasto desnecessários de materiais, tipos de bloqueios, e cenários sociais improdutivos para 
uma educação e suas resoluções. Esperamos com esse estudo ampliar vertentes para demais 
experiências sobre o assunto e seu desenvolvimento quanto as didáticas, metodologias, ao 
gerar materiais alternativos e ferramentas adaptativas, temos o interesse dos cuidados na 
educação dos funcionários de maneira justa e igualitária prezando a ética, sendo mais efetiva e 
produtiva para as empresas, tornando profissionais mais capacitados e vinculados aos 
objetivos da empresa. 
 
Palavras Chave: Educação Corporativa. Educação Empresarial. Inovações e Tecnologias 
Educacionais para Empresas. Neuromarketing Sensorial. Metodologias e Didática nas 
Empresas. 
ABSTRACT 
 
 
CRUZ, Pedro Augusto. Concept of Corporate Education and Care Adapting to Business 
Involved in Learning, Teaching Methods and - educational methods and processes used in 
business and society thatbenefit and enhance human development and enterprise. 
Monograph. Specialization in Business Communication University São Judas. São. Paulo, p. 
168, 2012. 
 
The Business Education has been a incisive factor in companies, intellectual as well, 
generating savings of several segments and sizes, bearing in mind that the purpose of this 
study is to create adaptive methodologies to employees using the genetics of the brain with 
multiple intelligences, memories, and their own processing, together with technological tools 
and interactions in the social environment and the individual. The monograph is a review of 
literature on research related to Management Education to the point of analyzing and 
generating plans for adaptation of knowledge management and its increment, so many topics 
that demonstrate flaws in the learning process, the expense of unnecessary materials, types of 
locks and unproductive social scenarios for an education and their resolutions. We hope to 
extend this study to other strands experiences on the subject and its development as the 
didactic methodologies, to generate adaptive alternative materials and tools, we have an 
interest in the education of nursing staff in a fair and equal valuing ethics being more effective 
and productive for companies, making most qualified professionals and linked to business 
objectives. 
 
Keywords: Corporate Education. Business Education. Innovation and Educational 
Technology for Business. Sensory Neuromarketing. and Teaching Methodologies in 
Companies. 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Ilustração 1 - Projeto Microsoft Chrono Zoom ..................................................................................................... 23 
Fonte: Projeto Microsoft Chrono Zoom, 2012. Disponível em: <http://www.chronozoomproject.org/> Acessado 
em:15 Out 2012. 
Ilustração 2 - Registro do exame doméstico de escolaridade na Suécia. ............................................................... 26 
Fonte: Zahar (2006, p.42) 
Ilustração 3 – Interações entre a Empresa e Instituições de Ensino....................................................................... 35 
Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos 
Ilustração 4 - Modelo de Cultura Empresarial ...................................................................................................... 38 
Fonte: Adaptação dos conhecimentos de Kotler (2010), Neirici (1989) 
Ilustração 5 - A definição do conhecimento. ......................................................................................................... 51 
Fonte: Kolb (1997, p.323). 
Ilustração 6 - Capacete MindWave: o dom da telecinesia por apenas US$ 99,00 ................................................ 57 
Fonte: NeuroSky 
Ilustração 7 - Referências do estudo de Jack Gallant ........................................................................................... 61 
Fonte:Printscreen do Vídeo do Experimento apresentado pelo Prof. Jack Gallant. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=6FsH7RK1S2E >, acesso em: 22 de maio 2012 
Ilustração 8 - Neurosky "O escaneador de pensamentos e sentidos" ..................................................................... 62 
Fonte: Neurosky Mindwave brain scanner at the Gadget Show 2011. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1tr4CjtGtvg#!>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 9 - Frequências Neurais dos Sentidos ................................................................................................... 63 
Fonte: PASLEY Brian. Máquina de telepatia reconstrói discurso de ondas cerebrais, 2012 Disponível em: 
http://www.newscientist.com/article/dn21408-telepathy-machine-reconstructs-speech-from-
brainwaves.html?full=true>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 10 - Estudo sobre memórias .................................................................................................................. 64 
Fonte: CARDOSO, Silvia Helena; SABBATINI, Renato M.E. - Estudo sobre memórias Disponível em: 
<http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm>. Acesso em: 25 de maio 2012. 
Ilustração 11 - Estudo sobre memórias II .............................................................................................................. 65 
Fonte: Dra. Silvia Helena Cardoso. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm 
>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 12 - Bases conceituais da aprendizagem - Teoria dos sistemas ........................................................... 78 
Fonte: Wall (2006, p.40) 
Ilustração 13 - Educação Corporativa relacionada com seus fundamentos e suas práticas I ................................ 80 
Fonte: Mundim (2008 p.127) 
Ilustração 14 - Educação Corporativa relacionada com seus fundamentos e suas práticas II .............................. 80 
Fonte: Mundim (2008 p.127) 
Ilustração 15 - Como funciona o Sistema EAD ..................................................................................................... 84 
Fonte: Disponível em: <http://mbausp.org.br/metodologia-ead>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 16 - Conceito de extreme Programming .............................................................................................. 89 
Fonte: Disponível em: <http://www.extremeprogramming.org/>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 17 - Conceito de Fenomologia .............................................................................................................. 92 
Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos 
Ilustração 18 - Adaptação dos conhecimentos de Leavitt (1972), Lévy (2000). ................................................... 94 
Fonte: Ilustração adaptada pelo autor aos conceitos discutidos. 
Ilustração 19 - Visão das Máquinas ....................................................................................................................... 96 
Fonte: A visão dos Robôs. Disponível em: 
<http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/X_Parser/1795?fb_action_ids=473369012698007&fb_action
_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582>. Acesso em: 22 de maio 
2012. 
Ilustração 20 - Experimento apresentado pelo Dr. e Prof. Athanasios Vourvopoulos........................................... 96 
Fonte: Printscreen do site Disponível em: <http://www.vourvopoulos.com/>, acesso em: 22 de maio 2012 
Ilustração 21 - Conceito das Metodologias no Design .......................................................................................... 98 
Disponível em: <http://www.hugocristo.com.br/v32/portfolio/design-computacional/>>. Acesso em: 23 de set 
2012. 
Ilustração 22 - Experimento com Ratos................................................................................................................. 99 
Fonte: Cardoso & Sabatini (2012) Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n11/mente/eisntein/rats-
p.html>. Acesso em: 22 de maio 2012. com fonte alternativa de: Villanueva-Meyer et. cols. - Alasbimn 
Journal,2000. 
Ilustração 23 - Dentro do cérebro: Uma viagem interativa.................................................................................. 100 
Fonte: Printscreen do site disponível em: 
<http://www.alz.org/brain_portuguese/?gclid=CKLZpP6gs68CFY1R7AodaFsojg>. Acesso em: 22 de maio 
2012. 
Ilustração 24 - Isto é - Foto de Alessandro Bomfim, dono da Saga. ................................................................... 108 
Fonte: A Saga de Bonfim. Disponível em: 
<http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/50832_A+SAGA+DE+BOMFIM>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 25 - Fundação NOKIA ........................................................................................................................ 115 
Fonte:Disponível em:<http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/22561/avon-nokia-e-coca-
cola-fortalecem-marcas-com-acoes-sociais.html>. Acesso em: 22 de maio 2012. 
Ilustração 26 - Organograma da Universidade São Judas Tadeu........................................................................ 119 
Fonte: Disponível em:<http://www.usjt.br/institucional/estrutura_adm.php> Acessado em 22 de maio 2012. 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Tabela de InteligênciasTabela de Inteligências Multiplas............................................... 67 
Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/auto-conhecimento/7-tipos-de-inteligencia/24/10/2012. 
Tabela 2 - Empresas com Educação Corporativa no Brasil I ........................................................... 107 
Fonte: Adaptação de Eboli (2004), INPI (2002) e a contribuições do autor. 
Tabela 3 - Empresas com Educação Corporativa no Brasil II .......................................................... 108 
Fonte: Adaptação de Eboli (2004), INPI (2002) e a contribuições do autor. 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 15 
1.1 Definições simplificadas dos conceitos introdutórios ............................................ 15 
1.1.1 Marketing & Tarefas - Comunicação .......................................................... 15 
1.1.2 Definições de empresa ................................................................................ 16 
1.1.3 Endomarketing e Exomarketing .................................................................. 17 
1.1.4 Produtos ....................................................................................................... 17 
1.1.5 T&D - Treinamento e Desenvolvimento ..................................................... 17 
2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 19 
3 A METODOLOGIA UTILIZADA NESSE TRABALHO ACADÊMICO.................... 21 
4 HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO A INTERVIR NAS EMPRESAS ATÉ OS DIAS 
ATUAIS. .................................................................................................................................. 23 
5 RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO E EMPRESAS. .......................... 29 
5.1 Escolas de Cursos Livres........................................................................................ 30 
5.2 Ensinos técnicos ..................................................................................................... 31 
5.3 Centros Universitários e Universidades ................................................................. 32 
5.4 Demais órgãos de certificações e suas relações para o funcionário e para a empresa
 33 
6 AS EMPRESAS E SEUS FUNCIONÁRIOS, INOVADORES E TRADICIONAIS .... 38 
6.1 Definindo Cultura Organizacional ......................................................................... 39 
6.2 Reconhecimento do funcionário criando objetivo e motivação propondo a 
valorização dos conceitos da empresa. gera um futuro aprendizado. ............................. 41 
6.3 O Pedagogo nas empresas ...................................................................................... 43 
6.4 Linhas pedagógicas que evoluem conjunto a comunicação corporativa................ 46 
6.4.1 Construtivismo ............................................................................................ 46 
6.4.2 Behaviorismo e a Metodologia ................................................................... 47 
6.4.3 Sociointeracionismo .................................................................................... 48 
6.4.4 Outras .......................................................................................................... 48 
7 PERFIS DA EDUCAÇÃO NAS EMPRESAS ............................................................... 49 
7.1 O conhecimento e o aprendizado. .......................................................................... 49 
7.1.1 Gestão do conhecimento e do aprendizado. ................................................ 51 
7.2 A autonomia para o conhecimento e o aprendizado .............................................. 51 
7.3 Quanto custa o conhecimento e seu investimento .................................................. 52 
7.4 O conceito de Return On Investment aplicado na gestão intelectual das 
organizações .................................................................................................................... 54 
8 CRIATIVIDADE NO CONHECIMENTO. ................................................................... 55 
8.1 Ferramentas e suas funções .................................................................................... 56 
8.2 Conceito de Tecnologia .......................................................................................... 58 
9 PSICOLOGIA E GENÉTICA ORIENTADAS PARA NOVOS CONCEITOS 
PESSOAIS, EDUCACIONAIS E EMPRESARIAIS DE FORMA EXPERIMENTAL ......... 59 
9.1 Programação Neurolinguística aplicado as tendências do Neuromarketing 
Corporativista .................................................................................................................. 60 
9.1.1 As Memórias ............................................................................................... 63 
9.1.2 Os diversos tipos de Inteligência ................................................................. 66 
9.2 Epistemologia aplicada na psicologia .................................................................... 68 
9.2.1 Na evolução biológica ................................................................................. 71 
9.2.2 Idades .......................................................................................................... 72 
9.2.3 Um ensino sem local e atemporal (Acronia e Atopia) ................................ 73 
10 METODOLOGIAS E SUA DISSEMINAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DE 
NOVAS FERRAMENTAS E DIDÁTICAS, EM ÂMBITO EMPRESARIAL ...................... 77 
10.1 O Planejamento e da Metodologia unidas em seus processos ............................ 79 
10.2 Metodologias & Didáticas Tradicionais ............................................................. 81 
10.3 Metodologias & Didáticas Inovadoras ............................................................... 82 
10.3.1 Ensino em ambientes Virtuais ..................................................................... 83 
10.3.1.1 Ensino à distância (EAD) ....................................................................... 84 
10.3.1.2 Sistema de Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ........................ 85 
10.3.2 Método de Taguchi...................................................................................... 87 
10.3.3 Metanóia ...................................................................................................... 87 
10.3.4 Metodologias de Processos Ágeis (Agile Modeling) .................................. 88 
10.3.5 Ensino Shared "Multiplicador" ................................................................... 90 
10.3.6 Conceito de Fenomologia............................................................................ 92 
10.3.7 Realimentação Avaliativa ........................................................................... 93 
10.3.8 Método dos avanços cognitivos .................................................................. 94 
10.3.9 Jogos Empresariais ...................................................................................... 97 
10.3.10 Design Thinking ......................................................................................... 97 
10.3.11 Autodidatismo apoiado em ferramentas ..................................................... 99 
11 PROVÁVEIS BLOQUEIOS PEDAGÓGICOS,SUAS CAUSAS E SOLUÇÕES. .... 102 
11.1 A Indecisão sobre a orientação e a vocação ..................................................... 105 
12 CASES E TÁTICAS ..................................................................................................... 107 
12.1 Modalidade de Cursos Livres: SAGA, a mega indústria do ensino ................. 108 
12.2 Modalidade de Cursos Livres: Getúlio Vargas, ensino a distância com 
qualificação ................................................................................................................... 109 
12.3 Modalidade de Cursos Livre: Via Rápida, desenvolvimento empresarial com 
foco .......................................................................................................................... 109 
12.4 Modalidade de Curso Livre: Kopenhagen e suas gestões de qualidade e padrão .. 
 .......................................................................................................................... 110 
12.5 Modalidade de Curso Livre: Walmart, com envolvimento, valorização e novo 
canal .......................................................................................................................... 111 
12.6 Modalidade de Curso Superior: Modelo Petrobras, parcerias para criação de 
cursos em benefício da empresa, da universidade e do governo................................... 112 
12.7 Modalidade de Curso Superior: Aché Laboratórios, e envolvimentos diretos 
com Universidades ........................................................................................................ 113 
12.8 Modalidade de Curso Superior: O Santander, a promoção de educação e cultura, 
envolvidos na ampliação de empregos .......................................................................... 113 
12.9 Modelo Nókia ................................................................................................... 115 
12.10 Modelo Microsoft ......................................................................................... 117 
12.11 Modelo Dicolab ............................................................................................ 117 
12.12 Embratel ........................................................................................................ 118 
12.13 Modelo Universidade São Judas Tadeu ........................................................ 119 
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 121 
14 REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ............................................................................ 128 
ANEXOS ................................................................................................................................ 140 
Anexo A: Trechos da Constituição da República Federativa do Brasil ........................ 140 
Anexo B: Decreto nº 16.027, de 30 de Abril de 1923 ................................................... 146 
Anexo C: Entrevista com Henrik .................................................................................. 149 
Anexo D: Robôs da Zenta ............................................................................................. 150 
Anexo E: Robôs da Hexabug ........................................................................................ 151 
Anexo F: Robôs Interativos na Sociedade .................................................................... 152 
Anexo G: Androide contador de histórias ..................................................................... 155 
Anexo H: Lego Mindstorms ......................................................................................... 157 
Anexo I: Geminoides .................................................................................................... 158 
Anexo J: Projetos expostos na Feira de Tecnologia Expo 21xx ................................... 159 
Anexo K: Quadro de Riscos .......................................................................................... 160 
Anexo L: Aula sobre Processos Criativos ..................................................................... 163 
Anexo M: Curso de Introdução a Programação Neurolinguística (PNL) ..................... 167 
 
 
15 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A definição do termo educação empresarial é efetiva no século XVIII, com a 
revolução industrial, porém houveram pequenos feitos anteriormente sem modelos 
comprobatórios de comercialização da mesma. Atualmente o mercado de treinamentos e 
cursos é que rege nossa sociedade e nossos formadores de opinião. 
Damos importância sobre o assunto da falta de regulamentação, e a falta de condutas 
normativas sobre as metodologias e aos compromissos que o governo não exerce, impondo-os 
as empresas e não obtendo ações de retorno. 
Abrimos também contextualizações sobre como poderemos realizar funções de 
maneiras mais eficientes com uma maior agilidade e processamento, envolvendo noções de 
como utilizar o nosso cérebro, e se tais façanhas dependem do indivíduo envolvido em seu 
meio social, psicológico comportamental ou tecnológico. 
 
1.1 Definições simplificadas dos conceitos introdutórios 
 
 Para dar inicio a esse estudo, queremos definir alguns conceitos preparatórios para o 
interesse sobre o assunto. A fim de extinguir quaisquer dúvidas sobre a parte conceitual 
futura. A priori, devemos promover o ideal de identificação dos seguintes itens: 
 
1.1.1 Marketing & Tarefas - Comunicação 
 
 Para Kotler (1980), o mercado de trabalho necessita do marketing para criar demandas 
e desenvolve-las, afim de criar um vínculo de satisfações e expectativas. Sendo sua principal 
tarefa se adequar as futuras problemáticas, e manter controles de demandas, sempre se 
relacionando com inovações e adaptações. 
 
16 
O conceito de mercados no fundo nos traz o conceito de marketing de forma global. 
Marketing significa trabalhar com mercados, os quais por sua vez, significam a 
tentativa de realizar as trocas em potencial com o objetivo de satisfazer às 
necessidades e aos desejos humanos. Assim, voltamos à nossa definição do que é 
marketing é a atividade humana dirigida para satisfação das necessidades e desejos 
através dos processos de troca [...] As tarefas básicas do marketing. Tarefa do 
marketing: Corrigir a demanda; Criar demanda; Desenvolver a demanda; Revitalizar 
a demanda; Sincronizar a demanda; Manter a demanda; Reduzir a demanda; Destruir 
a demanda (KOTLER, 1980, p. 33- 35). 
 
 Como visto acima, toda a parte conceitual do marketing se define pela ferramenta 
básica de satisfação de necessidades e criação de demandas, o mercado pedagógico nada mais 
é do que um segmento de negócio, que se utiliza de modelos de aprendizagem para a obtenção 
de tais benefícios (KOTLER, 1980, p. 103). Acrescenta-se tal conceito também a 
comunicação de forma essencial e integrada vista como uma ferramenta, que se dá pela 
interlocução da mensagem. 
 Dualib & Simonsen (2000, p.19) estabelecem o marketing "como a interação e 
integração de todos os fatores operacionais da empresa e de todas as suas atividades 
funcionais", tendo como interesse a satisfação dos produtos e serviços a serem prestados, bem 
como o desenvolvimento e expansão da empresa. Cobra (2010, p.12-19) complementa a 
respeito do marketing e suas variações, como a adaptação do planejamento ao mercado sobre 
as pessoas, que modifica os processos de produção e suas adaptações para um repertório mais 
aguçado e focado. 
 
1.1.2 Definições de empresa 
 
 A empresa formalizada é uma pessoa física que toma título de pessoa jurídica, tendo a 
intenção de agregar valores e distribuir produtos e serviços conforme o texto abaixo: 
 
Uma empresa é uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, 
materiais e técnicos, quetem o objectivo de obter utilidades através da sua 
participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos factores 
produtivos (trabalho, terra e capital). 
As empresas podem ser classificadas de acordo com a actividade econômica que 
desenvolvem. Deste modo, deparamo-nos com as empresas do sector primário (que 
obtêm os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou 
pecuárias), as empresas do sector secundário (dedicadas à transformação de 
matérias-primas, como acontece com as industriais e as da construção civil) e as 
17 
empresas do sector terciário (empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao 
comércio).1 
 
1.1.3 Endomarketing e Exomarketing 
 
 Em um quarteto de pensamentos por entre Brum (1998), Kotler (1980) Cobra (2000) e 
Smith (2005), podemos considerar que o endomarketing é a ferramenta humana, o bem mais 
precioso da empresa sendo o capital intelectual responsável por toda a organização e 
estruturação. E se caracteriza pelos cuidados que a empresa deve ter com seus funcionários e 
estruturas, posicionando em certas ocasiões até mesmo ao conglomerado de pessoas 
envolvidas no processo de venda e compra dos materiais. 
As ações realizadas para atuar sobre esse cliente interno são as que deram origem ao 
novo conceito de marketing interno, também chamado endomarketing, para 
diferenciá-lo do marketing tradicional que se concentra no cliente externo, e pode 
ser denominado exomarketing (COBRA, 2000, p.175). 
 O conceito de exomarketing se dá pelos aspectos do endomarketing que desenvolvem 
ações a um ambiente maior, sendo voltados a um público interno e externo, criando vertentes 
aos steakholders.“Exomarketing é, portanto, uma estratégia de comunicação externa que se 
utiliza das ações e instrumentos de endomarketing como conteúdo” (BRUM, 1998, p.175). 
 
1.1.4 Produtos 
 
 Segundo Kotler (1998, p.549), podemos adaptar o produto especificado ao 
desenvolvimento pessoal que se torna uma mercadoria intangível como cursos, treinamentos e 
palestras. Tornando-os atrativos ao consumo e adaptando-os para melhor atender as 
necessidades dos consumidores. 
 
1.1.5 T&D - Treinamento e Desenvolvimento 
 
 
1 Conceito de empresa, disponível em: <http://conceito.de/empresa>. Acesso em: 22 de mai 2012. 
18 
 Atualmente existem diversas segmentações de mercado, todas geram materiais físicos 
ou intelectuais que necessitam de desenvolvimento ou treinamentos focados para um bom 
relacionamento entre o funcionário e a empresa, a maior parte se destaca pelas prestações de 
serviços (KOTLER, 1980). Seguem em uma linha conceitual de produto como consumo de 
informação. 
 O primeiro dito produto, de acordo o filósofo Smith (2005, pp.87-90) é o treinamento 
tendo a capacidade de descoberta do próprio ser, ao qual ele é motivado e cativado pelo 
treinador, se dispõem principalmente a maiores potencialidades. Do ponto de que lhe é 
ensinado algo até o ponto ao qual deriva o sucesso à organização. Ainda fundamentando o 
pensamento é disposto uma seqüência para tal motivação sendo ela a técnica de 
demonstração, tentativa e erro, elaboração de tarefas e diálogo quanto a conflitos e possíveis 
ruídos de comunicação2. 
 O desenvolvimento é o propósito ao qual necessitamos de atualização, não existe um 
termo específico para o acréscimo do conhecimento perpetuado, mas temos o termo produto 
que se adequa a opção de compra do conhecimento. 
 O segundo produto a ser comentado por Carneiro (2011, p.12-13) é o curso também 
visado atualmente como forma de qualificação ao mercado de trabalho, e se predestina a 
profissionalização das mais diversas areas (humanas, exatas e biológicas), é a forma pela qual 
a cultura se utiliza da metodologia para a transformação do material de ensino em 
comercialização como produto intangível. 
 Os quatro itens acima citados serão mais ponderados a evocação dos tópicos adiante. 
 
2 Wall (p.36) Ruídos interferem na comunicação e fazem com que os símbolos que formam a mensagem não 
cheguem na íntegra ao receptor; um certo grau de repetição da mensagem (redundância) pode garantir que a 
mensagem chegue inteira ao receptor; o excesso de repetição pode ter efeito negativo. 
19 
2 OBJETIVOS 
 
 
 Esta monografia tem como objetivo fazer uma revisão de bibliográfia sobre a história 
e a evolução humana partindo de conceitos estruturais relacionados com a evolução genética, 
tecnológica, comunicacional e corporativa até os dias atuais, englobando as pessoas física e 
jurídica de maneiras formais, criando contrapontos entre a empresa e o funcionário, afim de 
gerar aperfeiçoamentos das práticas utilizadas nos processos didáticos e metodológicos. 
 Para exercer maior consistência e entendimento sobre os temas a serem transcorridos, 
utilizamos filósofos conhecidos por suas áreas de atuação mas generalizamos seus ideais de 
forma multidisciplinar, e geramos uma pluralidade do assunto com uma formação de ideais 
linear. Para isso utilizamos três principais gênios que são: Freud (1925), Piaget (1996), e 
Kotler (1980). E como apoiadores dos ideais nos referimos aos pensadores Taylor (1995), 
Mussak (2003), Neirici (1989), Smith (2005) e Leavitt (1972). Além da composição de 
materiais alternativos dispostos, nessa mesma linha de raciocínio. 
 A partir dessa composição de pensamentos recíprocos, podemos desenvolver metas 
relacionadas aos interesses mútuos, e diversidade cultural viabilizando uma análise atual e 
futurista dos processos ao redor do conhecimento em vários parâmetros usados nas empresas, 
não impondo propostas, mas atribuindo-as a um repertório maior para ser discutido afim de 
gerar maiores conceitos. Podemos também modelar a definição de cultura estipulada pelos 
presidentes e administradores dentro de uma empresa, gerando movimentos instrutivos e 
sinérgicos para a absorção por parte dos funcionários. 
 Geramos a dúvida para o questionamento do poderio que as empresas atingem 
concomitantemente ao governo, impondo e atuando como o mesmo, tendo a função até de 
ensinar seus funcionários. 
 Outro objetivo é expor a inexistência de leis relacionadas ao assunto do estudo no 
trabalho e a faltas de diretrizes, bem como falhas nas empresas e nos órgãos que 
regulamentam os cursos e os treinamentos. Desenvolvemos a dimensão empresarial em seu 
espaço, e exemplificamos orientações metodológicas que podem ser utilizadas nas empresas, 
de modo a analisar o que poderia ser acoplado para uma melhor eficácia em quesito de 
20 
aprendizagens e produtividade envolvidos nos processos de uma empresa e sua maximização 
seguindo o raciocino de Taylor (1995). 
 Como último objetivo, temos a proposta de dinamizar criativamente os processos nas 
empresas colocando níveis de metodologia e didáticas inovadoras que evoluam o ser a pensar, 
ou a atuar de maneiras diferenciadas, afim de disseminar materiais educacionais alternativos e 
gerir-se intelectualmente. 
 
21 
3 A METODOLOGIA UTILIZADA NESSE TRABALHO 
ACADÊMICO 
 
 
 Utilizamos duas metodologias ao longo deste trabalho, são elas: Revisão Bibliográfica, 
englobando livros, vídeos, entrevistas e estudos de caso, utilizando específicos das mais 
diversas áreas para indicar os resultados que propomos. 
 Sendo de grande importância as fontes do trabalho, destacamos as áreas, os assuntos e 
os profissionais envolvidos, afim de compor o trabalho de maneira concreta e consolidada. 
 Falamos sobre Marketing utilizando principalmente os conceitos de Kotler (1980, 
2000) um dos mais conceituados teóricos sobre mercado, e Cobra (2010) que é integrante das 
áreas econômicas emercadológicas; complementarmente utilizamos Smith (2005) e Magrath 
(1996) na delegação de poder e instrumentação dos funcionários; Brum (1998) ao envolto do 
endomarketing; por fim Dualibi & Simonsen (2000) acoplando o marketing, a comunicação e 
a criatividade dentro das organizações. 
 Em conceituação social, utilizamos Mussak (2003) e Zahar (2006), falando sobre a 
história da comunicação e a intervenção no mercado até o aperfeiçoamento específico dos 
pedagogos nas empresas, e o desenvolvimento intelectual dos funcionários; se atribuem a 
Srour (1987/1998) a constituição do poder, a ética e os meios sociais envolvidos nas 
empresas; a Trajan (2002) e Thierry (2010) as tomadas de decisões e administrações de crises 
e conflitos pelas inovações. 
 Discorremos assuntos relacionados a psicologia no conceito de Freud (1901/1926) e 
Piaget (1996) que realizaram diversos trabalhos nesta área, e que obtém grande destaque de 
forma linear e contextualizada, em composição dos estudos seguem: Alvaréz (1991) sobre a 
genética compondo o cenário da psicologia e Caracterologia3; A.S.Dalal (2008) formando 
conceitos adaptativos; Goodwin (2005), Percia (2012), Leavitt (1972), Sacks (2007) e Amber 
(1983) relacionando casos sinestésicos na psicologia e suas contextualizações histórias; 
Cabral (2006) com as conceituações mais específicos da área da psicologia além da 
composição de cenários por título por Maroni (1998). Ainda utilizando a psicologia em 
 
3 Caracterologia é definido por Alvaréz (1991) como estudo das características humanas. 
22 
conjunto casos clínicos na medicina, dispomos de Cardoso (2011,2012) que são 
neurocientistas; Houzel (2002) e Khalsa (1997) que produzem materiais para uma 
longevidade do cérebro. 
 Falamos sobre tecnologia utilizando o conceito de Lévy (1996a,1996b,2000), 
englobando cenários do marketing; Waal (2006) e Valentini (2010) sobre a interação da 
tecnologia e do aprendizado; além de entrevista personalizada com Henrik Scarfe (ANEXO 
C); e sobre o tempo espaço proposto por Chaui (2011) Lévy (2000) e WHITHROW (2005). 
 Atrelamos a Metodologia estudada por Neirici (1989) atrelada aos conceitos de 
Meister (1998,1999) sobre a adaptação dos estudos e didáticas; ABRACE (2006), 
Lopes(1990); Maluf (1998); Matallo (1989) para a orientação complementar. Atribuímos 
ainda a influência da pedagogia empresarial que é explorada por Mundim (2008) e Ricardo 
(2009); e sua exploração para fins organizacionais por Taylor (1995) e Rego (1986). 
 Machado (2012) explora todos esses temas em seu curso de epistemologia e didática, 
tal vídeo do teórico foi encontrado no final da proposta deste estudo, complementando toda a 
parte referencial. Ainda compomos assuntos genéricos para confirmação dos dados, foram 
retirados por parte de livros e revistas conceituadas (Veja e artigos científicos) e parte internet 
(artigos diversos) que se demonstram na bibliografia. 
 Na parte de estudos de casos, consideramos apenas fatos isolados, pois ainda não 
existe uma contextualização de pesquisa em grande escala4, assim será considerado por 
complementação do trabalho de maneira a produzir futuros dados. 
 Assim o denominamos este trabalho de cunho qualitativo, uma pesquisa por fontes 
documentadas, entrevistas, e estudos de casos generalizadamente conhecido como cases. 
Propondo uma justificativa para tal estudo a própria composição de um cenário futuro gerado 
pela fenomologia5 metodológica, para posteriores discussões. 
 
 
4 Considerando que na internet foram pesquisadas 77 páginas com as palavras chave "Educação empresarial" e 
"Epistemologia e Didatica" no site "Scribd"; e 190 páginas do site "Google Acadêmico" com os resultados 
propostos nas palavras chaves "Educação Empresarial" e "Educação Corporativa" destacavam cases insólitos 
preservando as identidades das empresas. Decidiu-se buscar cases mais genéricos, a possibilitar a ênfase do 
estudo na parte da revisão bibliográfica. 
5 Teorizado no Capítulo 10 englobado nas metodologias. 
23 
4 HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO A INTERVIR NAS EMPRESAS 
ATÉ OS DIAS ATUAIS. 
 
 
 Neste estudo iremos classificar diversos segmentos empresariais, e todos necessitam 
de educação corporativa, pois ela é quem complementa toda a estrutura desde o atendimento 
até a venda do produto. Ela se dá pela gestão intelectual e até mesmo pela satisfação dos 
funcionários, impondo valores e viabilizando a comunicação, transparecendo a corporação de 
forma mais clara e objetiva. 
 Ainda não há muitos dados históricos referentes aos assuntos de educação e a 
corporações atrelados a época da pré história e antes de Cristo (a.C), porém há um relato 
histórico, que a partir dos homens neandertais criou-se nas formações de pequenos grupos 
que já haviam câmbios e se utilizavam de tipos de comunicação (oral e escrita) para 
desenvolver e transmitir experiências adquiridas em guerras para a utilização de treinamento 
para o seu bando - ou tribo (URETA, 2004, p.170-180). 
 
 
Ilustração 1 - Projeto Microsoft Chrono Zoom6 
 
 
6 Projeto Microsoft Chrono Zoom, 2012. Disponível em: <http://www.chronozoomproject.org/> Acessado em:15 
out 2012. 
24 
 Percebemos na Ilustração 1 que a nossa evolução é pequena diante diversos fatos do 
Universo, mas começamos a traçá-la de forma a perceber nossa realidade atual e futurista, 
mediante a uma visão a considerar os momentos de razão e emoção em que as envolve, 
inclusive nas criações empresariais e sociais, de maneira interdisciplinares e categóricas, em 
especial um dos principais fatores a criação das ciências. 
 Após tais aparatos simplificados, houveram invenções simplórias que desenvolveram a 
humanidade a pensar sobre a relatividade de seus meios intervencionistas e sociológicos, para 
a formação do que vemos hoje como o comercio e o desenvolvimento de produtos e serviços 
bem como a sociedade integrada. Desde então os pensamentos estagnaram novamente até as 
revoluções das mídias de grande massa. 
 Deu-se o início a história da comunicação atrelado as empresas, segundo Zahar (2006) 
pelo século XVI, quando houve real preocupação da comunicação como uma ciência na 
interpretação da mensagem e seus meios, sendo utilizada primeiramente em obras artísticas 
comercializadas informalmente, temos também ensinamentos por artesões a seus discípulos 
sendo propriamente dita a formação de maneira histórica por palestras. Logicamente temos 
ainda um longo histórico da integração com antigos filósofos na época antes de cristo, porém 
tudo vagamente explorado, e nada definido com exatidão quanto a comercialização da 
mesma. 
 No século XVIII, a partir da Revolução Industrial e ao ideal Iluminista com propostas 
ousadas, houve o ápice de mudanças vindas pelas idéias e movimentos levados ao saber e ao 
pensar dentro de uma empresa, tais inventos são máquinas a vapor e a eletricidade, que 
conjunto a maiores adventos ferramentários relacionados, formam ainda hoje o mundo 
moderno, também começou-se maiores preocupações com o fator (t) tempo e (P) produtivo. 
Como mostrado de forma simplificada pelo filme Tempos Modernos7, houveram diversas 
críticas quanto ao descuido das empresas, exemplificados por greves e pela falta de cuidados 
quanto aos funcionários, e de contrapartida, formação de futuras leis trabalhistas. Ainda hoje, 
não existem leis específicas relacionadas a educação corporativa ou obrigatoriedades 
relacionadas ao assunto, apenas é citada em partes referenciais para formação mínima dentro 
das mesmas. Que justifica Taylor(1995) propondo a modificação no cenário empresarial e 
industrialde contabilizar e mensurar potencialidades e processos para a formação e 
 
7 Tempos Modernos, 1936, EUA, Charles Chaplin. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch?v=pYVuv4kNsO8&feature=fvst> Acesso em: 22 de mai 2012. 
25 
desenvolvimento do profissional, com pensamentos mais justificados para uma intervenção na 
ação das empresas em conjunto a seus funcionários. 
 
Figura 1 - Processo de Comunicação desenvolvido por Shannon, Weaver, Berlo, Gerbner. 8 
 
 Zahar (2006) e Mattelart (2005) indicam que a comunicação age no setor empresarial 
como interlocutor sendo canal para as vias de envio e recebimento da informação. Sendo 
assim, possui a diretriz de interpretar e processar dados enviados e recebidos pelo emissor e 
receptor, tendo a função de analisar todo o meio ao envolto da mensagem, ao qual denomina-
se a informação ou conhecimento dependendo dos processos utilizados, e inclui também os 
possíveis erros que são denominados como "ruídos de comunicação" e "bloqueios 
transitórios9". 
 
8 Disponível pelos estudos de Waal (2006, p.33) 
9 A definição do termo "bloqueios transitórios" é citado no Capítulo 11 deste estudo. 
26 
 
Ilustração 2 - Registro do exame doméstico de escolaridade na Suécia. 
 
 Carneiro (2011), diz: "comunicação quando bem empregada auxilia o ser humano em 
inúmeras situações. A relação do homem com os meios de comunicação em massa varia de 
contexto para contexto." utilizando esse argumento, devemos empregar a comunicação com 
maior efetividade e produtividade possível tanto no mercado, quanto nas áreas atreladas a ele. 
Pensando nisso, tivemos um ideal de fusão quanto a comunicação e seus meios para 
interações de gestão de pessoas e gestão do conhecimento que iremos ver nos próximos 
capítulos, ao ponto que percebemos diversas culturas englobadas em um cenário, e interesses 
mútuos que podem ser acelerados. Segundo Mussak (2003), afirma que a origem da escrita e 
da comunicação oral, teve inicio por interesses e necessidades, a Ilustração 2 descreve um 
momento que era necessário o exame doméstico para a aprovação em empregos. 
 Acabamos criando através da obtenção de informação demasiada, criar diversos meios 
para a propagação e efetivo conhecimento diante filtros, tal idéia é bem explorada pelos meios 
de comunicações na era do imediatismo do século XIX e XX, quando temos deveres de nos 
orientar cada vez mais sobre as origens das informações tratando-as como valor, expondo 
processos em que utilizamos para suas atuais e futuras ações. 
 Com enfoque no século XX houveram então outras necessidades motivadas pelo 
mercado, funções que precisavam de intelectualidade, que impunham novas propostas para o 
consumismo. Tais recomendações incluíam a origem de valores da empresa, bem como sua 
missão e objetivos; mas houve um outro problema que preocupavam os empresários, eram os 
27 
estudos vigentes de má qualidade da época, bem como os vínculos que deveriam ser impostos 
aos empregados, então dispuseram de pedagogos para ensinar boas maneiras atrelados aos 
conceitos da empresa. Tal teoria é exposta pelos filósofos Zahar (2006) e Mussak (2003) com 
exceção de Pierre Lévy (2000), que considera os fatos citados acima improdutivos e que 
todos os funcionários já devem ser formados antes de trabalhar, mas todos os conceitos 
prezam a disposição dos funcionários terem a missão do saber prático e teórico para a 
disposição da empresa, dizendo que é necessidade do funcionário atualizar-se, com a proposta 
de disseminação do conhecimento a todos disposto na internet. Valverde (1996), defende seu 
conceito de que as empresas qualificam seus profissionais pelo capital investido, percebe o 
quanto mais uma pessoa ganha monetariamente, mais ela deveria investir na própria 
educação, mas não podemos caracterizar desse modo, pois o bem capital, não é o bem 
intelectual, então tem o dever a empresa de não motivar tal conceito de exploração do 
trabalho pelo incentivo incerto e subjetivo, e impor o concreto evolutivo, propondo não 
qualificar o funcionário pelo dinheiro e sim pelo fator de quanto aquela pessoa pode ainda ser 
útil e evoluir. Taylor (1995) ainda propõe que quanto mais nos esforçamos para ganhar 
dinheiro, ou valor, iremos ficar melhor: 
 
Quando em troca de este esforço extra que eles são paga salários até 60 por cento 
para além dos salários normalmente pagos, que este aumento dos salários tende a 
torná-los homens não só mais frugais, mas melhor em todos os sentidos, que vivem 
um pouco melhor, começar a poupar dinheiro, tornar-se mais sóbrio, e trabalho mais 
firmemente. Quando, por outro lado, eles recebem muito mais do que um aumento 
de 60 por cento dos salários, muitos deles vão trabalhar de forma irregular e tendem 
a se tornar mais ou menos desajeitada, extravagante e dissipada. Nossos 
experimentos mostraram, em outras palavras, que ele não faz para a maioria dos 
homens para ficar rico muito rápido, Taylor (1995). 
 
 Com o pensamento que o homem faz jus ao trabalho concomitantemente ao esforço 
explorado, sendo necessário para sua mobilização do sofrimento para conseguir o almejado, 
que se dissemina ainda na cultura tradicional das empresas, da exploração ordinária, hoje 
sendo utilizada na classe da cultura intelectualizada, de onde?, como? e quando? investir o 
conhecimento. 
28 
 Luiz (2001), fala sobre o impacto da educação corporativa no mercado, das 
necessidades de aperfeiçoar-se, e das demandas de tais acompanhamentos. Ele reabre a idéia 
de que a pessoa que sai da universidade não está preparada para o impacto e o conhecimento 
exigido nas organizações, e isso é de importância da empresa até mesmo para a interação 
entre os funcionários. 
 
Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de 
pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo 
prazo de uma organização. 
Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de 
mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e 
organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de 
educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação 
nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou 
serviços).10 
 
 Tal conceito valoriza ainda mais a idéia de que a empresa deve atualizar seus 
funcionários, a cultura empregada, bem como a proposta de tal investimento a gerar de 
maneira mais ampla o potencial humano e os feedbacks11, do que dar capital a ser explorado e 
não obter retornos de investimentos. 
 
10 EDUCOR. O que é educação corporativa. Disponível em: 
<http://www.educor.desenvolvimento.gov.br/educacao>. Acesso em: 22 de mai 2012. 
11 Feedback define-se pela busca de resultados após a compra do ideal segundo Kotler (1980, p.197-259); Wall 
(2006, p.37) Gera o Feedback como: A resposta ou ausência de resposta do receptor à mensagem permitirá ao 
emissor avaliar se a mensagem foi recebida, se a decodificação foi adequada e se o conteúdo provocou o efeito 
desejado. 
29 
5 RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO E EMPRESAS. 
 
 
 Podemos analisar nesse estudo a comunicação entre as empresas e órgão 
regulamentadores voltados à educação e suas dependências. O que a empresa realmente 
dispõe de informação e capacitação aos seus funcionários, e o quanto a companhia obtém de 
evolução e benefícios a analisar tais investimentos envolvidos em um processo de troca que a 
empresa e o funcionário realizam. Devemos então analisar a efetividade dos tipos de 
estruturas que a educaçãoe a empresa aprontam hoje em dia. Expondo tais instituições de 
ensino bem como o próprio valor do ensino como interesses que nós mesmos prezamos 
atualmente, e requerem adaptações para chegar a um patamar evolutivo maior e gerir tais 
aperfeiçoamentos nas diversas áreas de conhecimento. 
 
Tal controle que assume a vida como algo administrado potencializou o seu papel de 
domínio nas instituições. Isso, porque tende a enquadrar tudo para que siga o seu 
modelo como o único meio possível de vida. O corpo e a escola, o corpo e a família, 
e corpo e a empresa, e qualquer outra instituição, têm dentre seu espaço de 
invisibilidade um espaço colonizado pelo mercado (CARLOS, 2011, p.224). 
 
 Iremos distinguir as diferenças vinculadas com a necessidade de empresas e seus 
funcionários para determinar ações e futuros planejamentos a quem gostaria de implementar 
sistemas de educação corporativa, impondo regras já existentes quanto as suas certificações e 
obrigações moldadas a um esquema quanto ao seu grau de formação. Pretendemos assim até 
mesmo classificar níveis para cada tipo de funções designadas nas empresas tendo um 
parâmetro de diversidade diante as áreas. 
 Comentaremos abaixo relatos sobre a inclusão de novos cursos de todos os níveis 
classificados, e desenvolvimento da gestão humana nas empresas, que devem seguir o 
fluxograma para sua implementação concisa e ética. Transpondo tais cursos à avaliação de 
órgãos com referência nacional / estadual, para termos a noção real de que não estamos 
realizando nada contra a lei, ou que futuramente prejudique pessoas ou a própria organização. 
 
30 
5.1 Escolas de Cursos Livres 
 
 As instituições governamentais delimitam um Curso Livre ou Aberto a partir de 
necessidades especiais quanto a novas áreas específicas, que dispõe-se a aparecer sobre novas 
profissionalizações, além da própria básica sobre diversos assuntos. 
 
Curso Livre, que após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
passou a integrar a Educação Profissional, como Educação Profissional de Nível 
Básico, é a modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a 
proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, 
qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade 
anterior. 12 
 
 Sua função correspondente ao conceito de Álvarez (1991) cita que são cursos que dão 
a base para um entendimento, é a superficialidade de um conhecimento ou técnica, ela 
dimensiona a informação com um intuito demonstrativo para a noção básica do entendimento, 
independentemente da área de atuação. Toma-se como referencial para pessoas que 
necessitam de uma informação ou atualização mais simplificada sobre determinado assunto 
como podemos ver abaixo. 
 
E este é o sistema mais utilizados por aquelas pessoas que começam a dar os 
primeiros passos no mundo comercial. 
Estes cursos, confeccionados por empresas privadas, costumam ter um carácter 
generalista ou procuram ensinar o futuro do vendedor desde como se apresentar a 
um cliente até como concluir uma operação difícil. 
A duração pode ser variável, desde vários dias até vários messes ou mesmo anos; é 
este o caso das Escolas Comerciais com categoria universitária que surgiram 
ultimamente em Espanha e que preparam o aluno para ocupar postos directivos na 
pirâmide comercial (ÁLVAREZ, 1991, p.73). 
 
 De maneira geral em uma empresa, os cursos livres são adequados a dois tipos 
públicos: aqueles que já possuem uma bagagem de ensino simples, e iniciam a carreira por 
sua amplitude, possibilidade de experimentação de temas, agilidade, além da acessibilidade 
financeira; e para formadores de opiniões já conceituados nos temas, servem de espelho para a 
obtenção de uma visão opcional ou secundária sobre um assunto. Tais públicos buscam um 
 
12 LDBEN – Lei 9394/96. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=717&id=12351&option=com_content&view=article>. Acesso em: 
22 de mai 2012. 
31 
universo maior a determinado tema de maneiras limitadas, para assim realizarem escolhas 
categóricas em um futuro. Como dito anteriormente, eles não possuem um tempo instituído, 
mas a maioria é de curto prazo, que viabiliza o estudo nas corporações. Tendo em mente que a 
formação é de caráter profissional, devemos tomar cuidado quanto a fonte do curso e suas 
idoneidades. 
 
5.2 Ensinos técnicos 
 
 Ensino técnico é mais simbólico que os cursos livres, pois possuem uma elaboração 
sofisticada, pesquisa mais fundamentada, e temas mais específicos sobre o assunto. Foi criada 
para a capacitação de profissionais a determinadas áreas com a intenção de uma agilidade e 
desenvolvimento a uma demanda de expansão do mercado. 
 
Como política de desenvolvimento e valorização da educação profissional e 
tecnológica de nível médio, o MEC13 iniciou, em 2007, a elaboração do Catálogo 
Nacional de Cursos Técnicos, um dos marcos do centenário da educação 
profissional no Brasil. 
O documento é elaborado de forma clara e objetiva para facilitar a consulta dos 
estudantes diante da quantidade de cursos ofertados. O catálogo agrupa os cursos em 
formato e linguagem simples, de acordo com as características científicas e 
tecnológicas de cada um. Para cada perfil de formação, sintonizado com o mundo do 
trabalho, o catálogo apresenta uma descrição do curso. As informações englobam 
atividades do perfil profissional, possibilidades de atuação e estrutura mínima 
recomendada. 14 
 
 Concentra principalmente a expansão do mercado e sua profissionalidade de maneira 
simplificada e dinâmica, a aprender os conceitos integrado a própria área. 
 
 
 
 
 
13 Disponível na página 33. 
14 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=717&id=12351&option=com_content&view=article>. Acesso em: 
22 de mai 2012. 
32 
5.3 Centros Universitários e Universidades 
 
 Além da formação para o mercado, foram instituídas para as Universidades e Centros 
Universitários uma missão de pesquisas acadêmicas, realizando ações benéficas prestadas à 
humanidade, desempenhando papéis regionais com caráter até mundial de proliferação do 
saber por areas extensivas. 
De acordo com o Decreto 5.773/06, as instituições de educação superior, de acordo 
com sua organização e respectivas prerrogativas acadêmicas, são credenciadas 
como: 
I - faculdades; 
II - centros universitários; e 
 III - universidades. 
As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento 
como universidade ou centro universitário, com as conseqüentes prerrogativas de 
autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em 
funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade. 
As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, 
de pesquisa e de extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos 
quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e 
cultivo do saber humano, que se caracterizam por: 
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e 
problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto 
regional e nacional; 
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou 
doutorado; 
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. 
§ 1º A criação de universidades federais se dará por iniciativa do Poder Executivo, 
mediante projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional. 
§ 2º A criação de universidades privadas se dará por transformação de instituições 
de ensino superior já existentese que atendam o disposto na legislação pertinente. 
São centros universitários as instituições de ensino superior pluricurriculares, 
abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela 
excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente 
e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Os 
centros universitários credenciados têm autonomia para criar, organizar e extinguir, 
em sua sede, cursos e programas de educação superior.15 
 
 Existem ainda demais certificadores e instituições que envolvem o âmbito de ensino, 
tais organizações são referencias para todo tipo de educação, que iremos verificar no próximo 
subtítulo. 
 
15 Portal do MEC - Qual é a diferença entre faculdades, centros universitários e universidades?, disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=116&option=com_content&view=article>. 
33 
 
5.4 Demais órgãos de certificações e suas relações para o funcionário e para a 
empresa 
 
 É importante tratar da regulamentação e da ciencia sobre aquisição de cursos, pois 
necessitamos de informações sobre a qualificação, e a origem dessas demandas. Devemos ser 
extremamente cauteloso quanto à obtenção de um curso, verificando a disponibilidade, a 
credibilidade, a certificação e padronizações normativas relacionados ao mesmo. Tendo total 
ciência sobre o pacote a ser adquirido, ou ser ministrado envolvido na organização. 
 Vamos relembrar que existe uma politicagem que envolvem todos os cursos, e existem 
diversos órgãos regulamentadores para cada uma das classificações das ciências. Tais órgãos 
como citado acima por Mussak (2003), foram de necessidade da própria sociedade a 
necessitar de orientações sobre a originalidade de obras, certificações, quanto a disseminação 
do conhecimento de uma forma mais pluralizada e formal. 
 Temos o Ministério da Educação (MEC), que desenvolve propostas de ensino e 
regulamenta instituições que desejam ministrar aulas, avaliando-as. Segundo Almeida (2006), 
que tais agentes também devem se modificar conforme as necessidades das empresas e do 
povo, orientando normativas, propondo prospectos ao um futuro de profissionais e todo o 
estruturamento social, ainda disposto a ceder recursos que serão investidos pelo governo. 
O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio 
Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a 
instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios como saúde, 
esporte, educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram 
tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.16 
 O Sistema de Seleção Unificada (SISU) e Secretaria de Educação Superior (SESU), 
que nada mais são do que departamentos regulamentadores específicos do MEC que dispõem 
de uma assessoria à educação em setores específicos. 
 
 
16Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=171 >. 
Acesso em: 22 de mai 2012. 
34 
A Secretaria de Educação Superior (SESU) é a unidade do Ministério da Educação 
responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de 
formulação e implementação da Política Nacional de Educação Superior. A 
manutenção, supervisão e desenvolvimento das instituições públicas federais de 
ensino superior (IFES) e a supervisão das instituições privadas de educação superior, 
conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), também são de 
responsabilidade da Sesu. 17 
O que é o Sisu? 
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é o sistema informatizado, gerenciado pelo 
Ministério da Educação (MEC) 18 
 
 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é uma 
instituição que cuida principalmente do nível superior, e gera uma estrutura conjunto ao 
governo nacional quanto a educação. 
 
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 
desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto 
sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. 
Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica 
ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e 
no exterior. 
As atividades da CAPES podem ser agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada 
qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: 
avaliação da pós-graduação stricto sensu; 
acesso e divulgação da produção científica; 
investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; 
promoção da cooperação científica internacional. 
indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação 
básica nos formatos presencial e a distância 
A CAPES tem sido decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema nacional de pós-
graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na 
construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da 
sociedade exigem. 
O sistema de avaliação, continuamente aperfeiçoado, serve de instrumento para a 
comunidade universitária na busca de um padrão de excelência acadêmica para os 
mestrados e doutorados nacionais. Os resultados da avaliação servem de base para a 
formulação de políticas para a área de pós-graduação, bem como para o 
dimensionamento das ações de fomento (bolsas de estudo, auxílios, apoios). 19 
 
 
17 Portal do MEC - Secretarias, disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=354>. Acesso em: 22 
de mai 2012. 
18 Portal SISU, disponível em: <http://sisu.mec.gov.br/>. Acesso em: 22 de mai 2012. 
19 Portal da CAPES, disponível em: <http://capes.gov.br/acessoainformacao/institucional>. Acesso em: 22 de 
mai 2012. 
35 
 Ao relacionar órgãos de instituições e as empresas podemos perceber que há uma 
composição do cenário, ao quais as instituições de certificação ditam como e quais serão os 
cursos dispostos para o ensino público e privado que servem como distribuidor e repassam 
tais informações para a empresa, com disposições a uma comunicação mais focada conforme 
o caso obtendo feedbacks e analisando toda a estrutura de mercado e ensino de maneira micro 
e macro do ambiente, como podemos ver abaixo na Ilustração 3: 
 
 
Ilustração 3 – Interações entre a Empresa e Instituições de Ensino 
 
 Segundo a central de telefonia do MEC/SISU/SESU (0800.616161) foi realizado uma 
pesquisa para verificar se haveria possibilidade de uma empresa gerar diploma de graduação, 
pós graduação, MBA, mestrado e doutorado. Todas as opções foram descartadas, percebendo 
que as empresas devem contratar universidades para tal disseminação da educação, mas 
podem intervir ao criar propostas de cursos de caráter superior do ramo de atuação, que 
depois será transmitido ao MEC para futura aprovação - NCE/SEF 267/2012 Artigo 9, 
resolução CNE/CES N.5/2008. A Universidade seja pública ou privada pode prestar um 
serviço para a empresa quanto à locomoção dos profissionais até a área onde pretende-se 
ministrar os cursos20. 
 Fica de ressalva que os cursos livres, apesar de não terem um controle rígido do MEC, 
podem ser dispostos nas empresas, percebendo que houve perceptividade quanto ao assunto 
assimilado. 
 
20 (Protocolos de atendimento para autenticidade das informações citadas: 8832033 / 8832391) 
36 
 Outra advertência são relacionados aos cursos de MBA apesar de terem equivalência a 
uma pós graduação devem ser associados ao MEC e não ao CAPES como vemosabaixo: 
 
MBA: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de 
Negócios), para o Conselho Nacional de Educação (CNE), é considerado uma 
especialização (pós-graduação lato sensu). As especializações não se submetem à 
avaliação sistemática da Capes. Indicadores seguros da regularidade do curso são a 
prova do credenciamento institucional e a declaração que o curso atende os 
requisitos enumerados pela Resolução CNE / CES nº 001/01.21 
 
 Dentre tais departamentos destaca-se o Ministério do Trabalho, que desempenha o ato 
de auxílio quanto a leis envolvidas ao trabalho, determina de forma criteriosa os meios pelos 
quais o empregado deve se profissionalizar. 
 
Art. 1o O Ministério do Trabalho e Emprego, órgão da administração federal direta, 
tem como área de competência os seguintes assuntos: 
política e diretrizes para a geração de emprego e renda e de apoio ao trabalhador; 
política e diretrizes para a modernização das relações do trabalho; 
fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho portuário, bem como aplicação das 
sanções previstas em normas legais ou coletivas; política salarial; formação e 
desenvolvimento profissional; segurança e saúde no trabalho; política de imigração; 
e cooperativismo e associativismo urbanos. 22 
 
 
 Ainda há mais órgãos que se relacionam com departamentos dentro da empresa como 
certificações do Conselhos Regionais regidos pelo Decreto nº 16.027 do Conselho Nacional 
do Trabalho23, instituído pelo Ministério do Trabalho (MTE), que predestina a uma 
especialização técnica que se assimila as ciências para o mercado de trabalho e suas 
regulamentações. 
 Segundo este estudo, podemos caracterizar todos as instituições de ensino, como 
facilitadores para uma padronização e adequação para uma melhor efetuação da educação, se 
aplicados de uma maneira certificada e padronizada. Porém devemos tomar cuidado com as 
 
21 Dúvida sobre certificados CAPES, disponível em: <http://www.capes.gov.br/duvidas-frequentes/65-
validade-de-diplomas-e-cursos/2377-como-saber-se-um-curso-de-mba-e-reconhecido-pelo-mec>. Acesso em: 22 
de mai 2012. 
22 Portal do Ministério do Trabalho, disponível em: <http://portal.mte.gov.br/portal-mte/acesso-a-
informacao/institucional/>. Acesso em: 22 de mai 2012. 
23 Disposto no ANEXO B 
37 
interações corporativistas e educacionais, pois ambas correlacionam ideias semalhantes, 
porém iguais. Almeida expressa que: 
 
 Há muitas distorções que precisam ser consideradas conjuntamente. O que quero 
dizer é o seguinte: Fico muito cansada de ouvir idéias salvadoras, porque a idéia 
salvadora imagina que o problema é simples, mas ele precisa ser atacado 
simultaneamente em diversas direções. Só a legislação não resolve (ALMEIDA, 
2006, p.182). 
 
 Assim é de nosso dever como cidadão e trabalhador, cobrar tais atos de 
disciplinaridade, e compostura nos ambientes de trabalho e na sociedade. Para modificar 
padrões existentes sobre atuais gestões e conceitos, a gerir uma melhoria nas padronizações, 
nos ambientes, e sobretudo a vida humana, que em papéis também são categóricos problemas 
simples, mas para aplicação gera insuficiência tanto pelas empresas quanto pelo governo na 
sustentação da educação. 
 
38 
6 AS EMPRESAS E SEUS FUNCIONÁRIOS, INOVADORES E 
TRADICIONAIS 
 
 
 Toda empresa possui uma cultura, seja ela homogeneizada ou não. Definamos cultura 
como “ um conjunto de padrões que permitem a adaptação24 dos agentes sociais à natureza e à 
sociedade a qual pertencem, e faculta o controle sobre a cultura aprendida ao meio ambiente” 
(SROUR, 1998, p.174). Segundo Vera Giangrande e José Carlos Figueiredo (1997, p.61) 
“cada empresa tem uma própria cultura, formada por normas e procedimentos que 
estabelecem a conduta dos funcionários”. tendo tal percepção podemos caracterizar a empresa 
da seguinte maneira: 
 
Ilustração 4 - Modelo de Cultura Empresarial 
 
 
24 Adaptação - Todo processo que for adequado, de modo geral, à manutenção e defesa dos processos vitais do 
organismo, em face de uma determinada situação e das exigências do meio circundante. Muitos psicólogos 
consideram adaptação e ajustamento meros sinônimos. Contudo, é possível distinguir entre o conceito de 
adaptação, que confere maior importância às modificações que se efetuem para fazer face as circunstancias e 
implica flexibilidade na sua efetivação, e ajustamento, como capacidade de discernimento e realização dessas 
modificações. 
39 
Podemos perceber a atuação dos profissionais nas empresas, e as ações que eles realizam em 
seu dia a dia, se coligando como interesses em comum a formação do trabalho. A organização 
vai definir a Cultura da Empresa a partir do presidente e de seus administradores e sócios, 
verificando se a empresa será de cultura mista ou individual, a partir das missões, objetivos de 
então é proposta para os funcionários e seus grupos de interação. 
 
A Cultura empresarial ou organizacional compreende um conjunto ou sistema de 
significados que são compartilhados por uma determinada empresa ou entidade num 
tempo específico. Ela inclui valores e crenças, ritos, histórias, formas de 
relacionamento, tabus, tipos de gestão , de distribuição da autoridade, de exercício 
da liderança e uma série de outros elementos. Na verdade, a cultura empresarial ou 
organizacional tem sido contemplada com um número grande de definições, mas, se 
não em todos eles, pelo menos na maioria, aceita-se a idéia de que ela pode sofrer 
mudanças (às vezes radicais) ao longo do tempo, ainda que, quase sempre, a 
organização (e seus integrantes) resista a elas. A cultura empresarial pode ser vista 
como resultado de um aprendizado coletivo e que identifica ou singulariza as 
instituições. Nos últimos anos, tem sido comum contrapor as empresas tradicionais e 
as empresa da nova economia, conferindo-lhes traços culturais distintivos: as 
primeiras, injusta e adequadamente, consideradas jurássicas, pesadas e fadadas ao 
desaparecimento; e as segundas, vistas como inovadoras, ágeis e comprometidas 
com o futuro ( o que, convenhamos, nem sempre é verdade) [...] Estudiosos da 
organizacional chamam a atenção para a interferência da cultura nacional na cultura 
empresarial, de tal forma que, em princípio, a segunda plasma a primeira, como se 
existissem permanentemente dedos invisíveis costurando formas de relacionamento, 
padrões de conduta e tipos de administração. Invocam-se a este respeito o famoso 
jeitinho brasileiro, a afetividade e o sensualismo nas relações e o personalismo.25 
 
 Do ponto ao perceber diversas realizações na empresa que geram padrões definindo 
uma cultura e uma posição organizacional. Tendo a noção dessas relações poderemos 
desenvolve-las em uma dimensão mais no próximos tópicos. 
 
6.1 Definindo Cultura Organizacional 
 
 A palavra "organização" parece implicar continuidade e ordem, mas isso é enganoso. 
Mudança e conflito certamente fazem parte da organização social tanto quanto ordem e 
 
25 Cultura Empresarial. Disponível em: 
<http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos/culturaempresarial.php> 
Acessado em: 08 ago de 2012. 
40 
continuidade. A organização esta sempre mudando, as vezes ligeiramente, as vezes muito. 
Todos nós interagimos e criamos padrões sociais, que se tornam poderosos. Contudo, a 
interação também é dinâmica e cria forças que favorecem a mudança. A organização é um 
equilíbrio sutil entre continuidade e mudança, ordem e desordem, cooperação e conflito que é 
interagido pelo mercado. 
 
O estudo sobre a cultura organizacional, segundo Freitas (1991), é revolucionador, 
porém, complexo.

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