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Capítulo 1

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Capítulo 1. Introdução à Contabilidade Nacional
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DO QUE TRATA A CONTABILIDADE SOCIAL
Mensurar a atividade econômica e social em seus múltiplos aspectos.
Sistematizar regras para a produção e a organização contínua de informações relevantes para a economia.
Fornecer estimativas dos agregados macroeconômicos derivados do sistema de Contas Nacionais.
Em resumo: através da Contabilidade Social obtém-se um retrato da realidade econômica e social dos países ou regiões que permite acompanhar como crescem e se desenvolvem ao longo do tempo.
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COMPONENTES DA CONTABILIDADE SOCIAL
Sistema de Contas Nacionais também identificado como Contas Econômicas.
Contas Satélites: suprem a necessidade de desenvolver as capacidades de análise da contabilidade nacional em áreas sociais e ambientais, sem sobrecarregar ou adulterar o sistema central de contas.
Instrumentos analíticos associados à CS: Matrizes de Insumo-Produto e números índice.
O curso de Contabilidade Social tratará de explicar a construção do sistema de Contas Nacionais do Brasil e dos instrumentos analíticos.
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MACROECONOMIA X CONTAS NACIONAIS
Macroeconomia: explica o comportamento agregado da economia e seus desdobramentos.
Contabilidade Nacional: fornece as principais medidas - os agregados macroeconômicos.
Definição: Contabilidade Nacional é um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica.
O método de avaliação consiste em hierarquizar fatos econômicos, classificar transações relevantes e agrupá-las para serem quantificadas e acompanhadas de forma sistemática e coerente.
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ORIGENS KEYNESIANAS DA CONTABILIDADE NACIONAL
A Contabilidade Nacional se desenvolve a partir da obra de John Maynard Keynes – foco na macroeconomia.
Na macroeconomia keynesiana economias monetárias não tendem ao pleno emprego.
Comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes econômicos.
A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia.
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DEMANDA EFETIVA E DEMANDA AGREGADA
Teoricamente, o produto gerado em uma economia em um período de tempo é determinado pela demanda efetiva.
A demanda efetiva é quanto os agentes econômicos estão dispostos a gastar em determinado período, é a renda esperada ou ex-ante, também chamada de renda esperada.
A demanda agregada é a que é medida pelas Contas Nacionais, é a renda ex-post.
As transações econômicas mensuráveis em CN são registradas em valor monetário.
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FLUXO CIRCULAR DA RENDA
Empresas
Famílias
Mercado de 
Bens
 e Serviços
Mercado 
de 
Trabalho
Bens e Serviços
Receita de vendas 
de bens e serviços
Despesa na compra 
de bens e serviços
Remuneração do fator trabalho
Força de trabalho
Fluxos Reais
Fluxos 
Monetários
Fluxos Monetários
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VALOR DA PRODUÇÃO
O Valor da Produção do bem i é dado por:
	
Para o conjunto de bens na economia, pode-se re-escrever para:
Onde Quantidade (Q) e Preço (P) são duas dimensões.
O total de produto e de renda medidos em moeda em um determinado período se equivalem
	
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FLUXO CIRCULAR DA RENDA AMPLIADO
Empresas
Mercado de
 Bens
 e Serviços
Mercado de 
Trabalho
Mercado de
 Bens
Investimento
Mercado de 
Fundos 
de Capital
Despesa com a compra
 de bens e serviços
Remuneração do fator trabalho
Força de trabalho
Receita de vendas de bens e serviços
Juros
Demanda
 de máq.
 e equip.
Receita 
de vendas de bens de 
investimento
Bens e Serviços
Oferta de Recursos Financeiros
Famílias
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RELAÇÕES CONTÁBEIS
Para uma economia fechada e sem governo, o fluxo circular da renda ampliado pode ser sintetizado como explicitando as seguintes relações contábeis:
A demanda pelo produto é composta pelas demandas de bens e serviços finais e bens e serviços de investimento
A renda gerada no processo de produção é alocada em consumo e a parcela não-consumida é disponibilizada no mercado de fundos de capital como recurso para financiar empresas. A renda não-consumida corresponde à poupança, que medida ex post é igual ao investimento ex post.
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FLUXO E ESTOQUE
Variáveis em Macroeconomia são de fluxo ou de estoque.  
Bens físicos: 
K = Kt+1 - Kt = Ilt
Ilt = Ibt - Irt, 
 K - variação de estoque de um período (Kt ) a outro (Kt+1 ),
 Ilt - fluxo de investimento líquido num período e
 Ibt e Irt - fluxos de investimento bruto e de reposição num período, respectivamente. 
 
 
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O NOVO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS
O modelo de Contabilidade Nacional de inspiração keynesiana tem no processo de produção a atividade central a organizar o sistema econômico, definindo transações e setores institucionais relevantes
O modelo da Matriz de Insumo-produto de Leontief tem no mecanismo de troca o seu princípio básico de orientação da atividade econômica
Produzem os mesmos resultados macroeconômicos em termos de um sistema contábil integrado, como é a proposta do no sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas
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O NOVO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS
Principal referência ao novo Sistema de Contas Nacionais é o manual editado pelas Nações Unidas, Banco Mundial, FMI, OECD e Eurostat de 1993.
 Propõe integrar vários sistemas contábeis de representação da atividade econômica.
Desde 1986 as Contas Nacionais do Brasil são de responsabilidade do IBGE.  
Novo sistema de Contas Nacionais do Brasil disponível a partir da década de 1990.
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
Atualmente, o Sistema de Contas Nacionais no Brasil é produzido pelo IBGE e é composto por:
Contas Econômicas Integradas e Contas Intermediárias dos setores institucionais
Quadros auxiliares de emprego, produtividade e rendimento
Contas intermediárias das Administrações Públicas
Contas Regionais
PIB trimestral

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