Buscar

Prévia do material em texto

Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA
Curso de Ciências Econômicas – Economia, Integração e Desenvolvimento
Disciplina de Contabilidade Social – T01
Prof. Eduardo De Pintor
Discente: Laura Hackenbracht de Miranda Melo
Matrícula: 2020101030014821
Atividade – Capítulo 1.
1 - Por que razão torna-se possível mensurar e agregar a infinidade de diferentes bens e serviços que uma economia é capaz de produzir?
Se torna possível ao conseguirmos reduzir todas as relações, bens e serviços em algo de mesma natureza, que no caso é a moeda, ou o dinheiro. Possuindo uma única medida faz-se viável mensurar uma infinidade de diferentes transações, e, assim, a obtenção de informações como a quantidade total, monetariamente avaliada, dos bens e serviços produzidos por um país durante um período X, a magnitude da renda monetária disponível nesse mesmo intervalo e assim por diante
	
2 - Como devem ser entendidas as identidades macroeconômicas e qual e a relação que existe entre troca e identidade contábil?
As identidades pode ser definidas como uma igualdade que permanece verdadeira quaisquer que sejam os valores das variáveis que nela apareçam, ao contrário de uma equação, que pode ser verdadeira apenas sob condições mais particulares, por exemplo no cálculo do PIB, onde pode-se utilizar uma das três óticas da macroeconomia, no entanto, essas são óticas conceitualmente diferentes, mas, que chegam ao mesmo valor numérico.Pela identidade macroeconômica, todo o Produto gerado na Economia deve se igualar à Renda correspondente à remuneração dos fatores de produção. Já a relação entre troca e identidade contábil fica por conta da troca, pelo ponto de vista analítico, conforma uma identidade (compra ≡ venda). A troca constitui a forma por excelência de organização da vida material do homem na sociedade moderna, a qual é capitalista. Logo, torna-se sempre possível identificar, por trás de qualquer transação, e de modo imediato, uma troca.
3 – Explique as três óticas possíveis para calcular as contas nacionais.
As três possíveis óticas são:
● Ótica da despesa ou do dispêndio avalia o produto de uma economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos no período que não foram destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de outros bens e serviços. 
● Ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva. 
● Ótica da renda é avaliado o produto gerado pela economia num determinado período de tempo, considerando o montante total das remunerações pagas para todos os fatores de produção nesse período.
4 - Por que o produto, a renda e o dispêndio agregados conformam uma identidade?
Porque podemos medir o produto agregado de uma economia usando tanto 
a ótica do produto, quanto a da renda e dispêndio. Estas não são iguais, porém são equivalentes, e independente da ótica ou variável escolhida se chegará ao mesmo resultado final desejado, portanto é uma identidade
5 - Por que, numa sociedade organizada materialmente pela troca, a relação entre famílias e empresas produz aquilo que chamamos de fluxo circular da renda?
Em nossa sociedade organizada pela troca, a ótica do produto considera a atividade dos indivíduos como produtores, ou seja, a atividade das unidades produtivas ou empresas. Já a ótica do dispêndio (ou dos gastos, ou da demanda) refere-se à atuação como consumidores, ou seja, como famílias. E a ótica da renda analisa os indivíduos em sua condição de fatores de produção. Deste modo, as transações entre famílias e empresas envolvem fluxos reciprocamente determinados de bens e serviços concretos por um lado, e dinheiro, por outro. Além do mais, uma forma de considerar o conjunto das atividades e transações de bens e serviços, outra que dinheiro, é chamada de fluxo circular de renda
6 - Se o produto de uma determinada economia cresce, o que acontece com seu fluxo circular de renda?
O fluxo circular de renda é constante como um leito de um rio, portanto, qualquer que seja a alteração apresentada em seu fluxo é notória a percepção desta, seja ela positiva ou negativa para a economia analisada. Deste modo, em caso de uma economia em crescimento, com maior produção, maior renda, maior emprego e maior consumo, ou como apontado no anunciado, um crescimento de certo produto, maior será o fluxo. Tal premissa também é verdadeira se houver a redução do fluxo, ao contrário, indica exatamente a situação oposta.

Mais conteúdos dessa disciplina