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2 A C ER V O : ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O : ED W A LL A C E A M O R IM PULSO O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos. Na realidade, o pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda, do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento ventricular direito. • Pulso Normocárdico: Batimento cardíaco normal • Pulso Rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais • Pulso Arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais • Pulso Dicrótico: dá impressão de dois batimentos • Taquisfigmia: pulso acelerado • Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal • Pulso Filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico Verificação do Pulso Periférico: 1. Higienize as mãos 2. Explique o procedimento ao paciente 3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as 4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e comprima levemente 5. Conte os batimentos durante 1 min 6. Observe arritmias e amplitude 7. Higienize as mãos 8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente. RESPIRAÇÃO Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto. • Eupneia: respiração normal • Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. • Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. • Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda. • Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade • Apneia: ausência da respiração • Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte • Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como diabético. • Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia. • Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios Verificação de Frequência Respiratória: 1. Higieniza as mãos 2. Posicione o paciente confortavelmente 3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios 4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize 5. Higienize as mãos 6. Registre o valor e as características da respiração na folha de anotação de enfermagem Valores de referência para pulsação Adultos: 60 a 100 bpm; Crianças: 80 a 120 bpm; Bebês: 100 a 160 bpm. Valores de referência para respiração Adultos: 12 a 20 inspirações/ min; Crianças: 20 a 25 inspirações/ min; Bebês: 30 a 60 respirações/ min.
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