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Jurubeba - Solanum paniculatum

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ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
UM ESTUDO SOBRE A JURUBEBA: Solanum paniculatum 
 
 
 
 
 
ACADÊMICOS: LETÍCIA NASCIMENTO DA ROSA; LUANA LOPES DORNELLES; 
REVIANN ROSA CRISTINO 
PROFESSORA: ADRIANA MARIA ZAGO 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria – RS 
2016 
2 
 
LETÍCIA NASCIMENTO DA ROSA; LUANA LOPES DORNELLES; REVIANN ROSA 
CRISTINO 
 
 
 
 
 
UM ESTUDO SOBRE A JURUBEBA: Solanum paniculatum 
 
 
 
 
 
Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina 
de Farmacognosia, do curso de Farmácia, do 
Centro Universitário Franciscano como 
requisito parcial para aprovação. 
 
 
 
 
 
 
Professora: Adriana Maria Zago, Mestre em Ciência e Tecnologia Farmacêutica. 
 
 
 
 
 
Santa Maria – RS 
2016 
 
3 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5 
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................................. 6 
1.1.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 6 
1.1.2 Objetivos específicos......................................................................................................... 6 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................................... 6 
2.1 PROCESSOS EXTRATIVOS .................................................................................................10 
2.1.2 Extrações ...........................................................................................................................10 
3 METODOLOGIA .........................................................................................................................11 
3.1 COLETA DO MATERIAL ........................................................................................................11 
3.2 PROCESSO EXTRATIVO DE SÓLIDO-LÍQUIDO ...............................................................11 
3.2.1 Etapas do processo extrativo de sólido-líquido..............................................................11 
3.3 PESQUISA DE HETEROSÍDEOS CARDIOTÔNICOS ........................................................11 
3.3.1 Extração .............................................................................................................................11 
3.3.2 Reações de identificação .................................................................................................11 
3.3.2.1 Núcleo esteroidal ...........................................................................................................11 
3.3.2.2 Reação de Liebermann-Buchard: ................................................................................12 
3.3.2.3 Reação de Baljet ...........................................................................................................12 
3.4 PESQUISA DE SAPONINAS .................................................................................................12 
3.4.1 Extração .............................................................................................................................12 
3.4.2 Determinação do índice de espuma ...............................................................................12 
3.5 HETEROSÍDEOS FLAVONOÍDICOS ....................................................................................13 
3.5.1 Extração .............................................................................................................................13 
3.5.2 Reação com hidróxidos alcalinos ....................................................................................13 
3.6 TANINOS ..................................................................................................................................13 
3.6.1 Extração .............................................................................................................................13 
3.6.2 Reação com sais de ferro ................................................................................................13 
3.6.3 Reação com acetato de chumbo .....................................................................................13 
3.6.4 Reação com gelatina ........................................................................................................14 
3.7 ALCALÓIDES ...........................................................................................................................14 
3.7.1 Extração .............................................................................................................................14 
3.7.2 Ensaio preliminar ..................................................................................................................14 
3.7.2.1 Reativo de Dragendorff .................................................................................................14 
3.7.2.2 Reativo de Meyer...........................................................................................................14 
4 
 
3.7.2.3 Reativo de Bertrand.......................................................................................................14 
3.7.2.4 Reativo de Bourchardart ...............................................................................................14 
3.7.3 Cromatografia em camada delgada ....................................................................................14 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................15 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................16 
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
Sabe-se da intensa utilização popular de plantas, desde os primórdios até a 
atualidade, como uma alternativa no tratamento de diversas enfermidades. O uso de 
plantas medicinais requer atenção e cuidado, pois, geralmente as pessoas conhecem 
e coletam as espécies levando em consideração o seu nome comum ou popular, 
sendo assim é necessária a identificação botânica correta para evitar um possível 
equívoco. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que aproximadamente 80 por 
cento da população mundial já fez o uso de erva para sintomas desagradáveis, e que 
apenas 30 por cento desse valor tenha vindo de alguma indicação medica além de 25 
por cento dos medicamentos prescritos mundialmente serem de origem vegetal. 
Identificar botanicamente uma espécie significa definir seu nome científico, o 
qual é único e universal. Escrito em latim ou em palavras latinizadas, o nome científico 
é sempre um binômio: a primeira palavra refere-se ao nome genérico e a segunda, ao 
nome específico ou epíteto específico. 
Já o nome popular das plantas varia entre regiões e diferentes culturas. 
Algumas plantas medicinais (diferentes espécies) possuem o mesmo nome popular, 
enquanto, às vezes, uma única espécie possui vários nomes populares. Assim, antes 
de utilizar uma planta medicinal é importante ter a certeza da espécie correta e 
informações relacionadas, como, indicação de uso, contraindicações, riscos, etc. 
No Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou 
nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por 
usuários ou comerciantes. Muitas vezes essas plantas são, inclusive, empregadas 
para fins medicinais diferentes daquelesutilizados pelos silvícolas (VEIGA JUNIOR; 
PINTO; MACIEL, 2005). 
As pesquisas realizadas para avaliação do uso seguro de plantas medicinais e 
fitoterápicos no Brasil ainda são incipientes, assim como o controle da 
comercialização pelos órgãos oficiais em feiras livres, mercados públicos ou lojas de 
produtos naturais (VEIGA JUNIOR; PINTO; MACIEL, 2005). 
A avaliação do potencial terapêutico de plantas medicinais e de alguns dos 
constituintes, tais como, flavonóides, alcaloides, triterpenos, sesquiterpenos, taninos 
e lignanas, tem sido objeto de incessantes estudos (HAVSTEEN, 1983). A 
identificação botânica de uma espécie requer o conhecimento de características 
6 
 
morfológicas externas e internas das espécies constituindo-se em um trabalho 
minucioso. 
Em estudos realizados pela Agra et al. (2008) foi demonstrado que o uso da 
medicina tradicional em todas as partes do mundo tem crescente importância 
econômica, principalmente através da utilização de plantas medicinais que tem uma 
posição respeitável atualmente e especialmente nos países em desenvolvimento onde 
o serviço de saúde moderno é limitado e apresenta a única forma de tratamento 
acessível para uma boa parcela da população. 
No presente trabalho, será realizado a análise fitoquímica de uma planta 
medicinal da família Solanaceae não muito famosa, mas que possui imprescindíveis 
propriedades farmacológicas, a Solanum paniculatum (Jurubeba). 
1.1 OBJETIVOS 
1.1.1 Objetivo geral 
Conhecer sobre as propriedades terapêuticas e as classes químicas da 
Solanum paniculatum. 
 
 1.1.2 Objetivos específicos 
 Identificar as classes químicas existentes na Solanum paniculatum; 
 Verificar através da revisão bibliográfica, atividades terapêuticas já 
comprovadas. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Vários são os motivos para poder explicar o sucesso de produtos naturais na 
descoberta de drogas: alta diversidade química, criação de moléculas biologicamente 
ativas através da evolução e a semelhança estrutural com alvos proteicos em muitas 
espécies (HENKEL et al., 1999; FEHER; SCHMIDT, 2003). 
Os componentes químicos secundários permitem que as plantas produzam e 
estoquem composto de natureza química. Estas substâncias derivadas do 
metabolismo secundário das plantas constituem os chamados metabólitos 
secundários, os quais apresentam funções biológicas, e muitos desempenham um 
papel ecológico, que se caracterizam por seus diversos usos e aplicações, tais como, 
medicamentos (GARCÍA, 2009). 
7 
 
 A família Solanaceae possui uma grande importância econômica, agrícola e 
farmacêutica. Compreende aproximadamente 93 gêneros e 2300 espécies 
(HUNZIKER, 2001). No Brasil, abrange cerca de 32 gêneros e 350 espécies 
(LORENZI H.; MATOS F.J.A., 2002). 
O gênero Solanum considerado um dos maiores dentro do taxón das 
angiospermas (D’ARCY, 1972), produz uma grande variedade de saponinas 
esteroidais e glicoalcaloides de importância na resistência natural dessas plantas 
contra muitas pestes (WILLIS, 1973). 
De acordo com Agra: 
 
Os componentes ativos de S. paniculatum foram documentados 
na década de 60 quando pesquisadores alemães descobriram 
novos esteroides, saponinas, glicosídeos e alcaloides nas 
raízes, caule e folhas. Os alcaloides foram encontrados em 
maior abundância nas raízes, enquanto que nas folhas 
encontram-se as maiores concentrações de glicosídeos; esses 
compostos também têm algum efeito tóxico, de modo que não 
se recomenda a ingestão frequente de preparações de Jurubeba 
(1996). 
 
A espécie Solanum paniculatum L. foi caracterizada em 1753 por Carolus 
Linnaeus. Este gênero, um dos maiores dentro do táxon, ou seja, a classificação das 
Angiospermas, é considerado o mais complexo pertencente a essa família e 
compreende 7 subgêneros e cerca de 60 a 70 seções ou também denominada 
nomenclatura botânica (D’ARCY, 1972). 
O gênero Solanum possui aproximadamente 1500 espécies descritas e 
distribuídas pelas regiões subtropicais e tropicais, habitando principalmente a América 
do Sul, continente no qual a maioria das espécies foram originadas. Atualmente, há 
centros de endemismo de espécies deste gênero nas Américas do Norte e Central, 
assim como no Brasil, nas Índias Ocidentais, África, Madagascar e Austrália 
(HUNZIKER, 2001). 
Jurubeba como é conhecida popularmente, apesar de possuir outros nomes 
comuns como jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba e joá-manso, apresenta seu nome 
8 
 
científico como Solanum paniculatum L., pertencente à família Solanaceae (VIEIRA, 
P.M.; SANTOS, S.C.; CHEN-CHEN, L., 2010). 
No Brasil, é utilizada na culinária e na medicina popular com o intuito de tratar 
distúrbios gástricos e hepáticos, além de ressacas (MESIA-VELA et al., 2002). Na 
Argentina, foi citada pela primeira vez na flora por Schinini e López (2000). É também 
considerada útil contra, anemias, febres intermitentes, hidropisia, e tumores uterinos 
(COIMBRA, 1994). 
Esta espécie apresenta plantas perenes reproduzidas por sementes, com 
arbustos de até 2,5 metros de altura (ramificado), conforme figura 1. Caracterizam-se 
morfologicamente por possuírem folhas solitárias, apresentarem tricomas estrelados, 
sésseis nos ramos apicais, pela presença de acúleos engrossados e alargados na 
base, pela inflorescência cimosa com muitas flores e pelo fruto glabro, globoso, de 
coloração amarela. 
Além disso, esta espécie apresenta longos rizomas subterrâneos, dos quais 
emergem caules adventícios, formando clones que podem ser bem amplos. Portanto, 
as plantas que ocorrem em um determinado local tendem a ser semelhantes, apesar 
do grande polimorfismo que existe nesta espécie (MENTZ E OLIVEIRA, 2004). 
 
 
Figura 1: Solanum paniculatum. 
Fonte: http://www2.uefs.br:8081/msdesenho/xiseminarioppgdci2015/artigos/SD046_tecnicas_de.pdf 
9 
 
É uma planta resistente a intempéries bióticas e abióticas, vive em solos 
arenosos e ocupa áreas colhidas, pomares e ao longo de estradas e rodovias 
(LORENZI; MATOS, 2002). Segundo a Farmacopeia popular, na jurubeba são 
utilizadas as partes como folhas, frutos e raízes, no preparo de infusões. 
Do ponto de vista farmacológico, o gênero Solanum se destaca por suas 
propriedades medicinais. As espécies deste gênero são frequentemente utilizadas 
para o tratamento de febres, dores e inflamações, bem como auxiliam no tratamento 
de doenças do fígado (como a cirrose), do trato gastrointestinal (úlceras, diarreias) e 
cardiovasculares. Na literatura, já existem descrições, para o gênero, de suas 
propriedades diurética, hipotensiva, espasmolítica, gastroprotetora, entre outras 
(VISIOLI et al., 2000; ANTONIO et al., 2004; SHAHILADEVI et al., 2006). 
Existem relatos de estudos que determinaram o potencial farmacêutico de S. 
paniculatum, tais como: atividade anti-helmíntica; potencial citotóxico e genotóxico; 
inibição da secreção gástrica da raiz desta espécie (VILELA et al., 2009). Estudos 
científicos realizados com espécies de Solanum relacionam seus efeitos 
farmacológicos às classes de compostos químicos presentes no gênero. 
A maioria das pesquisas apontam os compostos fenólicos, principalmente 
alcaloides, flavonoides e saponinas, como a principal classe química envolvida nos 
efeitos terapêuticos, especialmente devido à abundância desta classe no gênero 
(TURKMEN et al., 2006). Poucos estudos apontam a presença de taninos na S. 
paniculatum, mas sabe-se da potente ação contra alguns microorganismos como 
Streptococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa (LÔBO et al., 
2010). 
As espécies de Solanum que possuem compostos fenólicos em sua 
composição fitoquímica são utilizadas no tratamento de doenças, pois estes 
compostospossuem efetiva ação antioxidante e combate ao estresse oxidativo 
produzido por diversas doenças. O estresse oxidativo estão diretamente associada à 
mais de 100 doenças, incluindo aquelas as quais ainda não possuem tratamentos 
eficazes e seguro, como as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas 
aterosclerose, diabetes e câncer (GHASANFARI et al., 2006). 
Os estudos fitoquímicos de S. paniculatum, puderam demonstrar que esta 
espécie possui alto teor de alcaloides nas raízes e caule, mas tem quantidade 
10 
 
reduzida nas folhas, sendo isolados alguns como jurubebina, jubebina, solanina, 
jupebina e jupebenina. 
Detectou-se também frutose, glicose e galactose nos frutos (SIQUEIRA-
JACCOUND et al., 1982; COSTA, 1940) e solanina foi isolada das raízes e caules 
(SIQUEIRA e MACAN, 1976). Adicionalmente, glicoalcaloides, esteroides, saponinas 
(paniculonina A, paniculonina B, jurubina, isojuripidina, isojurubidina, isopaniculidina e 
jurubidina) e flavonoides também são citados como grupos químicos presentes na 
planta (COSTA, 1940). 
2.1 PROCESSOS EXTRATIVOS 
Extração: Retirar de forma mais seletiva e completa possível, as substâncias 
ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando para isso, um líquido ou mistura 
de líquidos tecnologicamente apropriado e toxicologicamente seguros. 
2.1.2 Extrações 
Para realizar a extração inicial da Solanum paniculatum é utilizado o aparelho 
de Soxhlet, conforme figura 2, com o intuito de extrair sólidos com solventes voláteis. 
Em cada etapa do processo, o material vegetal entra em contato com o solvente 
renovado, assim, o processamento possibilita uma extração altamente eficiente, 
empregando uma quantidade reduzida de solvente, em comparação com as 
quantidades necessárias nos outros processos extrativos, para se obter os mesmos 
resultados qualitativos e quantitativos. 
 
Figura 2: Aparelho de Soxhlet 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe2OIAG/extracao-solventes 
11 
 
3 METODOLOGIA 
3.1 COLETA DO MATERIAL 
A espécie vegetal de S. paniculatum (Jurubeba), foi adquirida no comércio de 
Santa Maria, Rio Grande do Sul. 
3.2 PROCESSO EXTRATIVO DE SÓLIDO-LÍQUIDO 
O material utilizado para o processo extrativo foi o etanol 95, a planta moída e 
seca e o do aparelho de Soxhlet. Utilizamos o papel filtro e barbante para fazer o 
cartucho onde a planta ficou armazenada para realizar a extração, e por fim, a manta 
de aquecimento com termostato para dar suporte ao balão e mantê-lo quente. 
3.2.1 Etapas do processo extrativo de sólido-líquido 
Primeiramente identificou-se a droga a partir da folha seca de Jurubeba 
triturada, logo em seguida houve a confecção do cartucho e pesagem do mesmo 
vazio. Foi colocada uma quantidade suficiente de Solanum paniculatum seca e moída 
em um cartucho após a pesagem, de modo que passasse duas vezes seu conteúdo 
para o balão do aparelho por sifonagens; o cartucho foi transportado para o aparelho 
em uso. 
Para dar início ao processo extrativo, foi ligada a entrada de água no aparelho 
de Soxhlet e a manda de aquecimento em nível 7. Esperou-se o solvente entrar em 
ebulição e o aparelho ficou em funcionamento por cerca de 48 horas para que 
ocorresse a extração. Após esse período, desligou-se o aparelho e transferiu-se o 
extrato bruto etanólico para um erlenmeyer devidamente identificado. Foi tampada a 
vidraria com o auxílio de um papel alumínio e guardada sob proteção da luz direta. 
3.3 PESQUISA DE HETEROSÍDEOS CARDIOTÔNICOS 
3.3.1 Extração 
 Pesou-se 3g da droga e adicionou-se 100ml de clorofórmio sob aquecimento 
por 15 minutos. 
3.3.2 Reações de identificação 
3.3.2.1 Núcleo esteroidal 
 Estes anéis são comuns aos compostos cardenolídeos e bufadienolídeos. 
12 
 
3.3.2.2 Reação de Liebermann-Buchard: 
O reagente promove a desidratação e desidrogenação do núcleo fundamental 
resultando derivados com duplas conjugação (corados). Técnica: em uma cápsula de 
porcelana evaporar a secura +/- 3 ml de extrato clorofórmico, juntar 0,5 ml de anidrido 
acético. 
Técnica: Em uma cápsula de porcelana foi evaporado até secura +/- 3 ml de 
extrato clorofórmico juntamente com 0,5 ml de anidrido acético. Esse evaporado foi 
transferido cuidadosamente pelas paredes para um tubo de ensaio contendo 
aproximadamente 1 ml de ácido sulfúrico concentrado. Aguarda-se observar a 
coloração castanho–avermelhada, violácea, esverdeada na zona de contato dos dois 
líquidos que indica positividade. 
3.3.2.3 Reação de Baljet 
 Ocorre a formação de produtos entre um ânion que resulta da dissociação do 
anel lactônico insaturado, catalisada pelo álcali e o reagente nitratado (ácido pícrico). 
Técnica: Em uma cápsula de porcelana evaporou-se a secura 3 ml de extrato 
clorofórmico, juntou-se ao resíduo 4 a 5 gotas de solução aquosa a 0,5% de ácido 
pícrico (2,4,6-dinitrofenol) e 2 gotas solução de hidróxido de potássio 1N. Para 
resultado positivo, ocorre o surgimento de coloração alaranjada intensa. 
3.4 PESQUISA DE SAPONINAS 
3.4.1 Extração 
Foi pesado 0,5 g da Solanum paniculatum moída, adicionado 20 ml de água 
destilada e levado à fervura por 2 minutos. 
Esse extrato aquoso foi decantado e filtrado para copo de béquer, deixando o 
pó da droga no recipiente inicial. A partir desse procedimento, foram realizadas novas 
extrações com porções de 10 ml de água destilada, filtrando os extratos aquosos para 
o béquer até obtermos volume suficiente. 
3.4.2 Determinação do índice de espuma 
Foram numerados 10 tubos de ensaio e colocados 5 ml de água destilada 
neles, exceto no primeiro. Após, foi adicionado 5 ml do extrato saponínico no primeiro 
e segundo tubo e homogeneizado o conteúdo. 
13 
 
Transfere-se 5 ml do segundo tubo para o terceiro, misturando bem. Dá-se 
continuidade a esse processo até o décimo tubo. No tubo 10, se despreza 5 ml da 
solução. 
Os tubos são agitados vigorosamente por 15 segundos e em seguida, deixados 
em repouso por 15 minutos. Após esse período, observa-se qual dos tubos apresenta 
uma camada de espuma de 1 cm de espessura. A sua diluição indica o índice de 
espuma da planta testada. 
3.5 HETEROSÍDEOS FLAVONOÍDICOS 
3.5.1 Extração 
 Em um béquer foi colocado 1,0 a 2,0 g da Solanum paniculatum moída, mais 
15 ml de etanol 70% e essa mistura foi levada à chapa de aquecimento e deixada lá 
durante 2 minutos depois de apresentar fervura. Filtra-se o extrato através de papel 
filtro. 
3.5.2 Reação com hidróxidos alcalinos 
 A alguns mililitros do extrato foi acrescentado 0,5 ml de solução de hidróxido 
de sódio 1 N. Na presença de compostos flavonoídicos a solução básica adquire 
coloração amarelada. 
3.6 TANINOS 
3.6.1 Extração 
 Ferve-se durante 5 minutos 1 g da S. paniculatum com 50 ml de água. Após 
esfriar, essa solução foi filtrada e verificada sua adstringência. 
3.6.2 Reação com sais de ferro 
 A 0,5 ml do extrato aquoso adicionou-se 5 ml de água e algumas gotas da 
solução de cloreto férrico a 2% ou solução de alúmen de ferro a 1% em água. A 
coloração obtida na solução e eventual formação de precipitado indicam positividade 
para taninos. 
3.6.3 Reação com acetato de chumbo 
 A 3 ml do extrato são colocadas algumas gotas de solução aquosa a 1% de 
acetato de chumbo. Observa-se a formação ou ausência de precipitado. 
14 
 
3.6.4 Reação com gelatina 
 Acrescenta-se a um tubo de ensaio contendo o extrato tânico (+/- 5 ml) 1 a 2 
gotas de solução de ácido clorídrico a 10% e em seguida, a solução aquosa de 
gelatina a 2,5% gota a gota, para evitar a redissolução de precipitado formado. 
3.7 ALCALÓIDES 
3.7.1 Extração 
Foi colocado em um béquer 2 g da planta moída e agita-se com 40 ml de soluçãoaquosa de ácido clorídrico a 2%, aquecendo a mistura por alguns minutos. Essa 
solução resfria e é filtrada para outro béquer. 
3.7.2 Ensaio preliminar 
 Quatro lâminas foram separadas e em cada uma delas foi colocada uma gota 
solução acima e uma gota dos reativos de precipitação. 
3.7.2.1 Reativo de Dragendorff 
 Iodo bismutato de potássio. Em caso positivo, a reação apresenta precipitado 
vermelho tijolo. 
3.7.2.2 Reativo de Meyer 
Iodo mercurato de potássio. Em caso positivo, desenvolve-se um precipitado 
branco. 
3.7.2.3 Reativo de Bertrand 
Ácido silicotungstico 1%. Um precipitado branco se desenvolve na reação se 
ela for positiva. 
3.7.2.4 Reativo de Bourchardart 
Iodo de potássio iodato. Se a reação for positiva para alcaloides, ocorre 
precipitação vermelha. 
3.7.3 Cromatografia em camada delgada 
 Parte do extrato com ácido clorídrico foi alcalinizada com hidróxido de amônio 
a 10% até pH 8. Após ser alcalinizada, a solução foi transferida para um funil de 
15 
 
separação, adicionou-se 20 ml de clorofórmio e após extração, foi separada a fase 
clorofómica. 
 Amostra: extrato clorofórmico, extrato com ácido clorídrico 
Padrão: morfina 
Fase estacionária: clorofórmio:metanol (8:2) 
Revelação em UV e reativo químico de Dragendorff. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Com relação aos testes de reconhecimento de classes químicas nos diferentes 
extratos de S. paniculatum, verificou-se que os resultados foram positivos para 
heterosídeos cardiotônicos, saponinas, heterosídeos flavonoídicos, taninos e 
alcaloides. As plantas do gênero Solanum são conhecidas por possuírem em sua 
composição química principalmente alcaloides esterodais, além de uma grande 
variedade de saponinas, sapogeninas, flavonoides, taninos e glicoalcaloides (VAZ, 
2010) e esses metabólitos secundários são descritos na literatura por possuírem 
potencial biológico contra microrganismos. 
Um importante fator a ser considerado quando se realiza qualquer pesquisa 
envolvendo plantas medicinais é quanto a fatores ambientais envolvidos no momento 
da coleta da planta, como sazonalidade, clima, tipo de solo e temperatura do ar. De 
acordo com Freitas et al. (2004), a produção de metabólitos secundários pela planta 
ocorre em função da interação planta versus ambiente em resposta a fatores químicos 
e biológicos. Este fato pode explicar resultados divergentes de extratos da mesma 
espécie, mas coletado em locais e períodos diferentes, assim como sua forma de 
comercialização. 
A análise de heterosídeos cardiotônicos para núcleo esteroidal que 
correspondem a anéis comuns nos compostos cardenolídeos e bufadienolídeos 
apresentou resultado positivo. Segundo Botion et al. (2005), estudos constataram 
atividade cardiotônica e a diminuição da pressão arterial em testes com gatos. 
Quanto as saponinas, de acordo com a análise realizada a Jurubeba apresenta 
essa classe química. Sabe-se que as saponinas esteroidais estão presentes no 
gênero Solanum e são de grande interesse farmacológico, especialmente como 
agente anticarcinogênico (Hernandez et al., 2004; Jin et al., 2004). Já foram realizados 
testes in vitro com saponinas quanto à ação mutagênica e antimutagênica. Estas não 
16 
 
induziram a formação de micronúcleos em linfócitos humanos e inibiram a ação 
citotóxica e genotóxica induzidas por mitomicina C (MMC), bleomicina (BLM) 
(Scarpato et al., 1998a) e outros compostos químicos (Elias et al., 1990; Amara-
Mokrane et al., 1996). 
 Os flavonóides existem naturalmente numa grande variedade de alimentos de 
origem vegetal como frutas, sementes, flores e folhas. Suas atividades biológicas 
estão relacionadas à capacidade de atuar como antiinflamatórios, imunomoduladores, 
antivirais, bactericidas, hepatoprotetores, antiparasitários e antioxidantes (CORRÊA 
et al. 2008). Na análise de heterosídeos flavonoídicos realizada em aula, obtivemos o 
resultado positivo que indica realmente a presença desses compostos na Solanum 
paniculatum. 
 Outra classe encontrada na literatura para S. paniculatum, e que foi testada e 
dada como positiva nas reações, são os taninos. Os taninos são compostos fenólicos 
solúveis em água, esses compostos “ajudam no processo de cura de feridas, 
queimaduras e inflamações, através da formação de uma camada protetora sobre a 
pele ou mucosa danificada” (SIMÕES et al. 2001). 
 Por fim, constatamos na S. paniculatum a presença de alcaloides, que 
apresenta inúmeras atividades biológicas como, ação antiinflamatória, antioxidante, 
analgésica, antiviral, antibacteriana. Além desses benefícios, são substâncias muito 
importantes principalmente, para o nosso organismo como a vitamina B3 que é um 
alcaloide (OLIVEIRA et al., 2009). 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se concluir que S. paniculatum é de grande importância na medicina, 
apresentando vários metabólitos secundários que tem efetividade contra afecções e 
indicações terapêuticas a serem utilizadas. 
Através de testes realizados, podemos observar e comprovar a existência de 
classes químicas na Solanum paniculatum e descritas na literatura. Sabemos da 
essencial necessidade de estar sempre se atualizando e descobrindo inovações no 
mundo das plantas, pois são amplamente utilizadas como uma medicina alternativa. 
Com as propriedades já existentes na planta estudada, é possível perceber o 
quão rica e vital esta planta é para o nosso organismo, sendo de fundamental utilidade. 
17 
 
Portanto, o que foi pesquisado, encontrado e também testado a partir de 
inúmeras reações é muito relevante, tanto para o nosso conhecimento quanto para a 
ciência, porém acreditamos que novos métodos e concentrações precisam ser 
testados pela busca de inovações sobre a S. paniculatum (jurubeba). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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