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Câncer de Pâncreas O tratamento depende do estágio da doença Após o diagnóstico e estadiamento do câncer de pâncreas, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. A decisão por determinado tipo de tratamento deve levar em conta o estado de saúde geral do paciente, o tipo de tumor, o estadiamento e se o tumor pode (ou não) ser removido. Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como cirurgião, endocrinologista, radioterapia e oncologista. Mas, muitos outros profissionais poderão estar envolvidos durante o tratamento, como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos. O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do pâncreas, radioterapia e quimioterapia. Cirurgia - Duodenopancreatectomia Uma cirurgia complexa para remover certos tipos de câncer, na qual parte do pâncreas, estômago e intestino é removida. - Remoção do pâncreas Remoção cirúrgica total ou parcial do pâncreas, a glândula que produz insulina. Medicamentos - Quimioterapia Mata as células que estão crescendo ou se multiplicando muito rapidamente. - Drogas quimioprotetoras Reduz os efeitos colaterais do tratamento de quimioterapia. Procedimento médico - Radioterapia Tratamento que utiliza raios-X e outros raios de alta energia para matar as células anormais. Cuidados médicos - Cuidados paliativos Trabalha para melhorar a qualidade de vida durante o ajuste a ou recuperação de uma doença grave. Histórico Clínico e Exame Físico Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas. Será realizado um exame físico completo com foco principalmente no abdome para verificar quaisquer massas ou acúmulo de líquidos. A pele e a parte branca dos olhos serão examinadas quanto à icterícia. Os tumores que bloqueiam a via biliar também podem causar aumento da vesícula biliar, que pode às vezes ser palpada no exame físico. O câncer de pâncreas também pode se disseminar para o fígado, o que pode aumentar o tamanho deste órgão. Se durante o exame o médico suspeitar de algo provavelmente solicitará mais exames para poder confirmar ou não o diagnóstico. Exames de Função Hepática - A icterícia é um dos primeiros sinais do câncer de pâncreas, mas também pode ser devida a outras doenças. Muitas vezes, os médicos solicitam exames de sangue para avaliar a função hepática em pacientes com icterícia para determinar a causa. Os exames de sangue que medem os níveis de bilirrubina são úteis para determinar se a icterícia de um paciente é causada por doença do fígado ou por uma obstrução do fluxo de bile. Exames de Sangue para Câncer de Pâncreas Neuroendócrino: Os exames de sangue de determinados hormônios pancreáticos, muitas vezes, ajudam a diagnosticar tumores neuroendócrinos do pâncreas. Outros hormônios pancreáticos, como a gastrina, glucagon, somatostatina, polipeptídeo pancreático, e VIP podem ser medidos em amostras de sangue e utilizados para diagnosticar o câncer de pâncreas neuroendócrino. Estatística: Pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença. Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade. A incidência é mais significativa em homens. O câncer de pâncreas é responsável por cerca de 3% de todos os tipos de cânceres nos EUA, representando cerca de 7% das mortes por câncer no país. O risco médio de uma pessoa desenvolver câncer de pâncreas durante sua vida é de cerca de 1 em 67 (1,5%). Forma preventiva através da alimentação: De acordo com a nutricionista Priscila Cheung, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), uma dieta equilibrada previne não só o desenvolvimento de um câncer, mas de outras inúmeras enfermidades. "Alguns alimentos, entretanto, apresentam destaque quando o assunto é combater a multiplicação de células doentes", afirma. Alguns deles são: Brócolis: "Graças a diversos compostos, como o fitoquímico sulforafano, eles têm a capacidade de destruir células cancerígenas e deixar as demais intactas", explica a nutróloga Tarama Mazaracki, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Chá verde: "A bebida também é rica em antioxidantes, que atuam na prevenção do câncer", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da ABRAN. Isso é o que mostra um estudo divulgado pela Cancer Prevention Research que acompanhou a progressão do câncer de próstata em homens que passaram a tomar cápsulas de uma substância encontrada no chá. Alho e Cebola: " pertencem a um mesmo gênero de alimentos que são fonte de determinado fitoquímico envolvido na capacidade de excreção de compostos carcinogênicos", aponta a nutricionista Priscila. Em outras palavras, esses alimentos auxiliam na eliminação de toxinas que favorecem o desenvolvimento de doenças degenerativas, como o câncer. Um estudo publicado no International Journal of Cancer aponta para redução do risco de câncer de intestino, enquanto que uma pesquisa divulgada pelo Epidemiology Biomarkers & Prevention relacionou o consumo dos alimentos a menor probabilidade de câncer de pâncreas. Frutas vermelhas: como a framboesa e a amora, são ricas em antocianinas, fitonutrientes que retardam o crescimento de células pré-malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos que poderiam estimular o crescimento de um tumor. Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry mostrou que o consumo desses alimentos reduzir o risco de desenvolver câncer de boca, câncer de mama, câncer de cólon e câncer de próstata.
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