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Artigo Luciana

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Videira, Luciana. Título do trabalho: A MAGIA DAS HISTÓRIAS INFANTIS. 2016.. Artigo de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – FALC , CARMO-RJ, 2016.
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo demonstrar o quão é importante para a criança ter desde muito cedo contato com a obra literária onde terá uma compreensão maior de si e do outro, como também, terá a oportunidade de desenvolver todo seu potencial criativo e ampliar irrestritamente os horizontes da cultura e do conhecimento, percebendo o mundo, como também, a realidade que a rodeia.
ABSTRACT
This work aims to demonstrate how it is important for the child to have very early contact with the literary work which will have a greater understanding of themselves and each other, but also have the opportunity to develop all their creative potential and expand unrestrictedly horizons culture and knowledge, perceiving the world, but also the reality that surrounds it.
INTRODUÇÃO
	Entendendo que, a importância da Literatura Infantil se faz no momento em que a criança toma contato oralmente com ela, e não somente quando se tornam leitores. Dessa forma, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. É através dela que a criança conhece coisas novas, sendo, portanto, iniciada na construção da linguagem, da oralidade, de ideias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal.
	 Reconhecendo que, poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país. A maior parte tem o primeiro contato com a literatura ao chegar à escola. Daí a necessidade do professor saber motivá-las para que as mesmas continuem sua caminhada amando os livros. Para isso o professor tem que levar em conta o gosto e a faixa etária em que a criança se encontra. 
	Portanto, a conquista do pequeno leitor se dá através da relação prazerosa com o livro infantil, onde sonho, fantasia e imaginação se misturam numa realidade única, e o leva a vivenciar as emoções em parceria com os personagens da história, introduzindo assim situações da realidade.
	 Na concepção de Aguiar & Bordini (1993)
a obra literária pode ser entendida como uma tomada de consciência do mundo concreto que se caracteriza pelo sentido humano dado a esse mundo pelo autor. Assim, não é um mero reflexo na mente, que se traduz em palavras, mas o resultado de uma interação ao mesmo tempo receptiva e criadora. Essa interação se processa através da mediação da linguagem verbal, escrita ou falada ... (p.14).
	Concordando com essas autoras, Cademartori (1994, p.23), afirma que:
... a literatura infantil se configura não só como instrumento de formação conceitual, mas também de emancipação da manipulação da sociedade. Se a dependência infantil e a ausência de um padrão inato de comportamento são questões que se interpenetram, configurando a posição da criança na relação com o adulto, a literatura surge como um meio de superação da dependência e da carência por possibilitar a reformulação de conceitos e a autonomia do pensamento.
	A fim de fazer este estudo fiz uso do livro: “Patinho Feio”, obra esta indicada a crianças de qualquer faixa de idade, uma vez que as histórias de Hans Christian Andersen tem o poder de nos tocar profundamente, de despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças.
	 Segundo Regina Zilberman
 [...] a concepção de uma faixa etária diferenciada, com interesses próprios e necessitando de uma formação específica, só acontece em meio à Idade Moderna. Esta mudança se deveu a outro acontecimento da época: a emergência de uma nova noção de família, centrada não mais em amplas relações de parentesco, mas num núcleo unicelular, preocupado em manter sua privacidade (impedindo a intervenção dos parentes em seus negócios internos) e estimular o afeto entre seus membros. (1985, p.13)
	
	 Procurei também fazer um trabalho interdisciplinar envolvendo conceitos matemáticos, alfabetização, educação física, natureza ou sociedade, como também os princípios éticos, políticos ou estéticos que envolvem a Educação Infantil.
 	Bettelheim (1996) disse:
para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam ... (p.13).
	A literatura infantil surgiu no século XVII com Fenélon (1651-1715), com o objetivo de educar moralmente as crianças. As histórias tinham, portanto, um caráter maniqueísta, ou seja, diferenciava claramente o bem a ser aprendido e o mal a ser desprezado. Em 1697, Charles (1628- 1703) Perrault traz a público histórias ou contos do tempo passado, tais como: A Bela Adormecida no bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, As Fadas, A Gata Borralheira, Henrique do Topete e O Pequeno Polegar. 
	Segundo Cunha (1987), “no Brasil, como não poderia deixar de ser, a literatura infantil tem início com obras pedagógicas e, sobretudo, adaptadas de produções portuguesas, demonstrando a dependência típica das colônias”. 	Pode-se dizer que a literatura infantil brasileira teve início, no século XIX e início do século XX, com Monteiro Lobato, através de uma literatura centralizada em alguns personagens em especial.	
	Hoje, os livros dedicados ao público infantil ganharam tamanha força que pode-se afirmar que são os mais vendáveis.
DESENVOLVIMENTO
	Ao escolher o livro “O patinho feio” do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, lançado pela editora Abril, existe a intensão de despertar nas crianças o interesse e motivação a qual temos a certeza que, farão parte de uma experiência rica em suas vidas. Destacando também as imagens, as ilustrações trazidas, o tema da história, as cores apresentadas, a linguagem do texto e outros mais. Sobre tudo, dando este como exemplo de importância, evidenciando o quão necessário e educativo é a literatura infantil presente no dia-a-dia da criança.
	Sobre isso, Gomes (2011) nos fala sobre a importância da observação dos seguintes aspectos: ilustração, propriedade da imagem, estética coerente com o tema e as emoções sugeridas pela obra, destaque dos elementos figurativos (cor, tamanho de imagens, disposição espacial) e quantidade ótima de detalhes.
	A mensagem de Andersen é clara: seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e da sociedade como um todo. A despeito das experiências dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros, mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes. Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes portadores de intensa beleza, prontos para viver uma vida pacífica e digna. A responsabilidade é nossa. A escolha é nossa.
	Uma história que traz enormes possibilidades de aprendizagem. Entre elas estão os valores apontados no texto, os quais poderão ser objeto de diálogo com as crianças, permitindo a troca de opiniões e o desenvolvimento de sua capacidade de expressão. O estabelecimento de relações entre os comportamentos dos personagens da história e os comportamentos das próprias crianças em nossa sociedade oferta ao educador desenvolver os múltiplos aspectos educativos da literatura infantil. 
	Ofertou também possibilidade de se trabalhar interdisciplinarmente
- L. Portuguesa: ampliar vocabulário; interpretar; imitar sons onomatopaicos.
- Matemática: contagem do número de personagens da história; Semelhanças e diferenças.
- Ciências: cobertura dos corpos dos animais (pelo, penas, escamas, carapaça e pele); animais que põem ovos e animais que não põem ovos.
- Geografia: Localização e espaço.
-História: Socialização do grupo e da família; Somos todos iguais? Características individuaisde cada um; O que eu gosto e o que não gosto.
- Artes: dramatização; cores.
- Educação Física: movimentar-se imitando o pato. 
TEMAS TRANSVERSAIS: Ética: Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade,  cooperação, organização, solidariedade; trabalho coletivo; compartilhar descobertas. Pluralidade cultural; Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos. 
	A literatura infantil constitui-se, portanto, numa peça fundamental para a formação de novos leitores, além de educar, instruir e divertir, ela contribui de forma eficaz para a construção de adultos pensantes e críticos. E é pensando nessa contribuição que o educador infantil deve valorizar, na sua prática, o ato da instrução e também da ludicidade em sala de aula para que haja possibilidade do aluno, enquanto adulto, se constituir num “ser” leitor.
	 Sobre isso, nos diz Arce e Martins (2007) ”ao oferecer uma linguagem capaz de seduzir, a literatura infantil pode ocupar um bom espaço na vida das crianças. Se levarmos em conta que nesse período se inicia o caminho para o mundo dos livros, podemos arriscar e dizer que uma criança que tem contato com o livro tende a ser um adulto leitor”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O presente estudo me possibilitou uma grande reflexão sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança, tanto no aspecto cognitivo, emocional e social. Permitiu-me também conhecer um pouco sobre o caminhar da Literatura Infantil, no mundo e no Brasil.
	Ficou clara a necessidade de ofertar aos alunos oportunidades, desde a mais tenra idade, de lidar com quaisquer portadores de texto, uma vez que a maioria de nossas crianças tem seu primeiro contato com a leitura/escrita, na escola. 
	O livro escolhido “O Patinho Feio”, oportunizou também um trabalho interdisciplinar de forma lúdica, atraente, prazerosa, além de contribuir para trabalhar valores, tema importantíssimo, nesta sociedade contemporânea onde o ter sobrepõe a ser. 
	Na literatura infantil, portanto, a criança aprende brincando em um mundo de imaginação, sonhos e fantasias. Por isso, é importantíssimo que a escola propicie momentos/projetos que visem trabalhar pelo menos 25 minutos diários das aulas para proporcionar aos alunos um momento de leitura, que pode ser realizado de forma coletiva ou individual, sistematicamente, não deixando para trabalhar apenas no dia destinado a atividades de Língua Portuguesa.
	Outra estratégia importante é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores. Ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras a escola realiza um trabalho de sedução das crianças para a leitura. 
	O livro de literatura infantil deve, portanto, se tornar um meio pedagógico fundamental para a formação da criança leitora que é capaz de ouvir, fantasiar, interpretar e, com a mediação do professor, registrar o que entendeu em processo de alfabetização e letramento.
	Em suma, precisamos entender a necessidade de uma educação inovadora, criativa, constante. Onde pretende-se educar a partir de princípios, conhecimentos, leituras...Assim, possibilitando mentes evoluídas com futuros promissores e capazes de buscar o desenvolvimento, sempre. 
REFERÊNCIAS
AGUIAR, V.T. & BORDINI, M.G.  Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas.  2.ed.  Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ARCE, Alessandra; MARTINS, Ligia Maria. Especificidades do desenvolvimento afetivo-cognitivo de crianças de 4 a 6 anos.In: ARCE, Alessandra; MARTINS, L. Maria.(org).Quem tem medo de ensinar na Educação Infantil? Em defesa do ato de ensinar. Campinas, SP: Alénea, 2007.
BETTELHEIM, B.  A psicanálise dos contos de fadas. 11.ed.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.  p. 11-43.
CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil? 6.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e prática. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1999. 
GOMES, Milene Carla. Literatura infantil: Construção da leitura e da escrita. 2011. Disponível em: Acesso em: 24 de abril de 2015
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 4 ed. São Paulo: Global, 1985.
KLEIMAN, Angela. Oficina da leitura teoria e prática. 11 ª educação, campinas SP: Pontes, 2007 
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19, ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunga Ed 1999

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