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FF – Análise Farmacêutica 2015/02 - Módulo 1 Profa Dra Adriana Passos Oliveira Farmacopeia, Sistemas de Qualidade e ISO 17.025 PARÂMETROS DE QUALIDADE Antiguidade 2500 AC - Sheang Nong 2000 AC - Código de Hamurabi Idade Média 1280 - Formulário de Nicolau de Salerno adotado em 1323 adotado como Código Farmacêutico pela Universidade de Paris. Farmacopéias nacionais 1772 - Farmacopéia Dinamarquesa 1778 - Farmacopéia Russa 1794 - Farmacopéia Portuguesa A Farmacopeia é o compêndio que define as especificações para o controle de qualidade medicamentos e insumos para saúde. Prescrições Farmacopéicas OFICIAIS – Quando elaboradas pelas autoridades sanitárias do governo Oficialmente adotadas – quando elaboradas por entidade privada e Oficializadas pelo governo (USA) ESTABELECEM AS CARACTERÍSTICAS DAS MATÉRIAS-PRIMAS (e produtos acabados), ASSIM COMO MÉTODOS PARA A SUA ANÁLISE Métodos farmacopéicos – não são os únicos existentes nem os mais avançados, mas são os métodos oficiais nos quais são baseados as decisões em caso de dúvida ou litígio. Farmacopéias Nacionais FARMACOPÉIA BRASILEIRA Edições 1a EDIÇÃO (1926) 2a EDIÇÃO (1959) 3a EDIÇÃO (1976) 4a EDIÇÃO (1988) 1o Fascículo 2o Fascículo 3o Fascículo 4o Fascículo 5o Fascículo 6o Fascículo 5a EDIÇÃO (2010) http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm FARMACOPÉIA BRASILEIRA http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/virtuais.htm FARMACOPÉIA BRASILEIRA Promover a saúde da população, por meio do estabelecimento de requisitos de qualidade e segurança para fármacos, drogas vegetais, insumos, medicamentos e produtos para saúde, e assim apoiar as ações de vigilância sanitária e induzir o desenvolvimento científico e tecnológico nacional. Qual a finalidade da Farmacopeia? Ser referência técnico-científica no Brasil e reconhecida internacionalmente. Qual é a visão da Farmacopeia Brasileira? A Farmacopeia é o compêndio que define as especificações para o controle de qualidade medicamentos e insumos para saúde. Determinação de uma ou mais características de um dado produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. ENSAIO Laboratório de CQ Verificado Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p é necessário que o laboratório gere dados repetitivos que satisfaçam as exigências da qualidade padrão implantada Ex. de serviços contratados reconhecimento formal da competência técnica Farmácia Controle microbiológico de base galênica Análise físico- química da água ou Produto: relatórios de análise Como confiar no produto? Implantação de Sistemas de Qualidade em Laboratórios de Ensaios Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p RDC 17/2010, RDC 67/2007, RDC 11/2012 (ANVISA) Laboratório de CQ Produtos: - Dados gerados - Relatórios Como comprovar a competência técnica do laboratório? Obter o reconhecimento formal, isto é, o credenciamento ou acreditação das por um organismo autorizado que no âmbito nacional é o INMETRO. Como o INMETRO avalia a competência do Laboratório? Por meio de auditoria(s) no Sistema de Qualidade em uso no laboratório de acordo om os requisitos da norma NBR ISO/IEC 17025 que trata da competência do laboratório de realizar o(s) ensaio(s) para o(s) qual(is) foi credenciado Revista Analytica, v.7, n.36, p.82-86, 2008 Implantação de Sistemas de Qualidade em Laboratórios de Ensaios Acreditação é o reconhecimento formal por um organismo de acreditação (INMETRO), de que um organismo de Avaliação da Conformidade - OAC (laboratório, organismo de certificação ou organismo de inspeção) atende a requisitos previamente definidos e demonstra ser competente para realizar suas atividades com confiança. O que é acreditação? A acreditação é de caráter voluntário e representa o reconhecimento formal da competência de um laboratório ou organismo para desenvolver as tarefas de avaliação da conformidade, segundo requisitos estabelecidos. http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/oqe_acre.asp Implantação de Sistemas de Qualidade em Laboratórios de Ensaios Anvisa habilitará os laboratórios, segundo critérios estabelecidos na ABTN ISO/IEC-17025 Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde - REBLAS. É compulsória a acreditação NBR ISO/IEC 17025 em laboratórios que executam análises que geram resultados importantes para adoção de ações de controle Laboratório oficial Exemplo de um caso: Como implantar um Sistema de Qualidade? Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Para implantar um sistema de qualidade no laboratório é necessário “procedimentar” adequadamente todas as atividades do laboratório com base nas orientações do Sistema de Qualidade que foi adotado. MANUAL DA QUALIDADE ( Nível A) Descreve o sistema da qualidade de acordo com a política e objetivos da qualidade declarados e a norma de referência. MANUAL DA QUALIDADE http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES MANUAL DA QUALIDADE HIERARQUIA TÍPICA DE DOCUMENTOS DO SISTEMA DA QUALIDADE MANUAL DA QUALIDADE (Nível A) PROCEDIMENTOS DO SISTEMA DA QUALIDADE (Nível B) (Nível C) OUTROS DOCUMENTOS DA QUALIDADE (Instruções de trabalho, procedimentos técnicos, formulários, relatórios, manuais de equipamentos, portarias e outros) Conteúdo do Documentos Descreve o sistema da qualidade de acordo com a política e objetivos da qualidade declarados e a norma de referência. Descreve as atividades das unidades funcionais individuais necessárias para implementar os elementos do sistema da qualidade. Consistem em documentos de trabalho detalhados. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES a) Comunicar as políticas, procedimentos e requisitos da qualidade da organização; b) Descrever e implementar efetivo SQ; c) Melhoria de controle das práticas e facilitar atividades de garantia; d) Base documentada para auditoria de SQ; e) Continuidade do SQ e seus requisitos durante ocasiões de mudança; f) Treinar pessoal nos requisitos do SQ e métodos para o seu cumprimento; g) Apresentar externamente o SQ da organização; h) Apresentar a conformidade do SQ com os requisitos da qualidade em situações contratuais. OBJETIVOS DO MANUAL DA QUALIDADE http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES PREPARAÇÃO DO MQ RESPONSABILIDADE Órgão ou pessoa(s) designada(s) pela executivo-chefe. Atividades Estabelecer e listar políticas, objetivos e procedimentos do SQ existentes e aplicáveis, ou desenvolver planos para tal; Decidir quais os elementos do sistema serão aplicáveis; Obter dados sobre o SQ e práticas existentes ( questionários, entrevistas; Obter das unidades operacionais fontes adicionais de documentação e referências; Definir estrutura e formato do SQ; Classificar documentos existentes de acordo com a estrutura e formatos pretendidos; Usar métodos adequado dentro da organização para completar o MQ Exatidãoe completeza da versão preliminar. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES Clareza, exatidão, adequação, e estrutura apropriada Evidência em cada cópia do MQ Familiarização dos usuários APROVAÇÃO, EMISSÃO E CONTROLE DO MQ ANÁLISE CRÍTICA Pessoal responsável Usuários potenciais APROVAÇÃO Gerência responsável pela implementação PUBLICAÇÃO Cópia impressa ou meio eletrônico DISTRIBUIÇÃO Atribuição de Nº para cada cópia INCORPORAÇÃO, EMISSÃO E CONTROLE DE ALTERAÇÕES CÓPIAS NÃO CONTROLADAS http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES CONTEÚDO DO MQ NBR ISO 10013:1995 – Diretrizes para o desenvolvimento de manuais da qualidade • Objetivo e campo de aplicação ; • Sumário; • Definições; • Introdução • Política e objetivos da qualidade; • Elementos de Gerenciamento e Técnicos da NBR ISO/IEC 17025; • Guia para referências cruzadas; • Apêndices. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES • Declaração de Compromisso • Missão • Organograma • Definições • Atividades e responsabilidades • Fluxogramas de produção e de administração • Planejamentos relativos a – Treinamento, aquisição, rastreabilidade, controle de qualidade, autoinspeção, equipamentos, documentos, etc CONTEÚDO DO MQ ORGANIZAÇÃO DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO MANUAL DA QUALIDADE DO LABORATÓRIO DOCUMENTO Nº LAF-MQ-001 EDIÇÃO: 00 REV: O1 CÓPIA Nº: 02 USUÁRIO: DIRETORIA MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 0-I : OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 1. Definir claramente a organização ao qual o MQ se aplica; 2. Definir a aplicação dos elementos de gerenciamento e dos elementos técnicos; Nota: Convém para assegurar a clareza, o uso de formas negativas. Ex.: Dizer o que não é coberto pelo MQ e as situações onde não convém que ele seja aplicado. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES CONTEÚDO DO MQ MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 0-I : DEFINIÇÕES É recomendado: • quando prático, o uso de definições e termos normalizados, que são referenciados em documentos reconhecidos de terminologia ; •que este capítulo contenha definições de termos que são utilizados unicamente dentro deste MQ. •que seja dada atenção especial às palavras ou significados específicos para setores específicos de negócio; •que as definições forneçam um completo, uniforme e inequívoco entendimento do conteúdo do MQ. É altamente recomendado o uso de referências a conceitos, terminologia, definições e normas existentes. MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 0-I : SUMÁRIO Conteúdo: Títulos das seções e nº da página Convém que a numeração ou sistema de codificação das seções, subseções, página, figuras, diagramas, tabelas, etc. seja claro e lógico http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 0-II : INTRODUÇÃO Informação geral sobre a organização ( no mínimo: nome, endereço, localização e meios de comunicação) e informações adicionais ( ramo de negócio, breve descrição de sua experiência, histórico, etc.). Informações sobre o MQ: a) Emissão atual ou identificação de sua validade, data de emissão ou validade e identificação do conteúdo alterado; b) Descrição de como o MQ é revisado e mantido, quem analisa criticamente seu conteúdo e com que freqüência, quem está autorizado a alterar, aprovar.... c) Procedimentos documentados para identificar a situação e controlar a distribuição. Se é usado somente pela organização ou se está disponível para uso externo. MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 0-III: CONTROLE DE ALTERAÇÕES RUBR. DATA ALTERAÇÃO CAP. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f6420f804745955a9d3add3fbc4c6735/curso_gestao_exercicios_galdino.pdf?MOD=AJPERES EXEMPLOS DE CAPÍTULOS DE MANUAL DA QUALIDADE A Presidência do Laboratório XYZ na sua nobre missão institucional de assessorar os órgãos de saúde pública em ações para a manutenção da saúde da população, declara a política da qualidade adotada em seus laboratórios O Laboratório XYZ compromete-se a atender as diretrizes da ISSO/IEC/17025 e o que estabelece a RDC 210/2003 Anvisa, de 04 de agosto de 2003; Todo o corpo gerencial do laboratório está comprometido com suas boas práticas profissionais e com a manutenção da qualidade em todas as suas atividades; Todos os serviços executados objetivam o atendimento das necessidades de nossos clientes, sejam eles governamentais ou privados, e para isto todos os contratos a serem firmados são antecipadamente negociados com os clientes e fixados os seus requisitos; O sistema da qualidade adotado visa atender aos órgãos regulamentadores de saúde pública, seus clientes e todos os outros interessados nos serviços do laboratório; Todo o pessoal do laboratório que esteja envolvido direta ou indiretamente com esta declaração de política de qualidade deve conhecer, compreender, estar familiarizado e implementar todas as políticas emanadas pela Unidade de Garantia da Qualidade; Todo o corpo técnico e gerencial do laboratório direciona sempre as ações para atender as normas de referência do Sistema da Qualidade adotado (NBR ISO /IEC 17025), Normas de Biossegurança e a regulamentação pertinente da Anvisa. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f6420f804745955a9d3add3fbc4c6735/curso_gestao_exercicios_galdino.pdf?MOD=AJPERES EXEMPLOS DE CAPÍTULOS DE MANUAL DA QUALIDADE ORGANOGRAMA RECEPÇÃO Simone ALMOXARIFADO Paulo LABORATÓRIO DE HOMEOPATIA Adriano LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE Márcia LABORATÓRIO DE SÓLIDOS Wedson SALA DE LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO Sônia LABORATÓRIO DE LÍQUIDOS Marcos ADMINISTRAÇÃO Fulano Farmacêutica Responsável Demonstrar possuir estrutura organizacional e de pessoal suficiente para garantir que o produto esteja de acordo com os requisitos ATIVIDADES Cristina Simone Adriano Wedson Sônia Recepção 1 2 3 Rotulagem 1 2 3 Caixa 2 1 3 Manipulação homeopatia 3 2 1 Manipulação sólidos 2 3 1 Manipulação líquidos 2 3 1 Limpeza/lavagem/es terilização 3 2 1 Tabletagem 3 2 1 Administração 1 2 3 Controle de Qualidade 1 3 2 1= Responsabilidade primária 2= Responsabilidade secundária 3=Responsabilidade terciária MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001 ED.:01 REV.:00 CAP. 4.6 :AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS E SUPRIMENTOS NBR ISO/IEC 17025:2001 4.6 Aquisição de serviços e suprimentos 4.6.1 O laboratório deve ter uma política e procedimento(s) para a seleção e compra de serviços e suprimentos utilizados que afetem a qualidade dos ensaios e/ou calibrações. Devem existir procedimentos para a compra, recebimento e armazenamento de reagentes e materiais de consumo do laboratório que sejam importantes para os ensaios e as calibrações.4.6.2 O laboratório deve garantir que os suprimentos, reagentes e materiais de consumo adquiridos que afetem a qualidade dos ensaios e/ou calibrações não sejam utilizados até que tenham sido inspecionados ou verificados de alguma forma, quanto ao atendimento a especificações de normas ou requisitos definidos nos métodos de ensaios e/ou calibrações em questão. Estes serviços e suprimentos devem atender a requisitos especificados. Devem ser mantidos registros das ações tomadas para verificar a conformidade. 4.6.3 Os documentos de aquisição dos itens que afetam a qualidade do resultado do laboratório devem conter dados que descrevam os serviços e suprimentos solicitados. Estes documentos devem ter seu conteúdo analisado criticamente e aprovado antes da liberação. NOTA: A descrição pode incluir tipo, grau, identificação precisa, especificações, desenhos, instruções de inspeção, outros dados técnicos, incluindo aprovação dos resultados de ensaio, a qualidade requerida e a norma do sistema da qualidade sob a qual eles foram feitos. 5 4.6.1 POLÍTICA Todos os suprimentos e serviços utilizados no Laboratório de Análise de Fertilizantes da QMOL e que possam afetar a qualidade dos ensaios devem ser adquiridos de fornecedores qualificados, com base em Normas de especificação, rastreáveis aos padrões nacionais de medição e somente utilizados no ensaio após inspecionados. 4.6.2 RESPONSABILIDADES 1. Gerência Técnica do Laboratório – Assegurar a existência de especificações que atendem à exatidão e criticidade do ensaio e gerenciar o processo de aquisição e inspeção de recebimento. 2. Setor de Suprimento- Adquirir os suprimentos e serviços de acordo com o especificado pela Gerência Técnica. 4.6.3 – PROCEDIMENTOS UTILIZADOS QMOL-PS-005 : Aquisição de Serviços e Suprimentos. SUP-POP-003: Qualificação de Fornecedores. LAF-POP-007: Especificação, Compra, recebimento e armazenamento de reagentes e materiais de consumo; LAF-POP-008: Especificação e aquisição de serviços de manutenção e calibração. LAF-POP –009: Inspeção de suprimentos e serviços; 4.6.4 –REGISTROS APLICÁVEIS LAF-FORM-0203: Registro de Especificação de suprimentos e serviços; LAF-FORM-0204: Registro de Fornecedores Qualificados; LAF-FORM-0205: Registro de Inspeção de Suprimentos e Serviços; http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES ALGUMAS REGRAS REDACIONAIS Formas verbais para exprimir os requisitos A fim de obter conformidade com uma norma, o usuário deve ser capaz de identificar que requisitos ele é obrigatório a satisfazer, bem como distinguir estes requisitos de outros que lhe dão certa liberdade de escolha. É essencial o emprego de regras claras para a utilização das formas verbais. Deve ( shall) Indica que o requisito a ser seguido rigorosamente a fim de assegurar a conformidade com a norma, não se permitindo desvios. -é para... -exige-se que... -tem que... -somente é permitido... -é necessário... EXPRESSÕES EQUIVALENTES Nota: Para exprimir instrução direta usar o verbo no infinitivo. Ex.: Ligar, pesar, medir, titular, etc. Não deve (shall not) -não é permitido... -é proibido... -não é... -deve-se evitar... -não é para ser... REQUISITO http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES Convém que (should) Indica que entre as várias possibilidades uma é mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não necessariamente exigível, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é desaconselhável, mas não proibida. -é recomendado que... -é indicado que... Não convém (should not) -é recomendado que não... -não é indicado que... Pode (may) Indica que uma determinada ação é permitida dentro dos limites do documento -admite-se que... -permite-se que... -é permitido... Não precisa (need not) -não se exige que... -não é necessário que... RECOMENDAÇÃO PERMISSÃO http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES -não está apto a... -não é capaz de... -não há possibilidade de... -é impossível to... EXPRESSÕES EQUIVALENTES Pode (can) Indica a possibilidade ou a capacidade, seja material, física ou casual. -está apto... -é capaz de ... -há uma possibilidade... -é possível que... Não pode (can not) POSSIBILIDADE http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bb9546004745871790d8d43fbc4c6735/curso_auditoria_galdino.pdf?MOD=AJPERES Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Quais os tipos de Sistemas de Gestão da Qualidade para Laboratórios? Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Existem muitas empresas/laboratórios acreditados ? Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Porque implantar um Sistema de Qualidade? • Exigência de mercado • Pressão do cliente A razão da existência das empresas Quais são as vantagens da Acreditação de Laboratório ISO 17025? Implantação de Sistemas de Qualidade em Laboratórios de Ensaios http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/vantagens.asp - Inspira confiança no produto ao garantir que o produto foi avaliado por um organismo independente e competente; - Aumenta a liberdade de escolha do consumidor e fomenta um mercado livre, porém confiável. - Possibilita a tomada de decisões acertadas, diminuindo o risco da tomada de decisões com base em avaliações incorretas, ou o que é pior, ter seu produto rejeitado pelo comprador que não aceita certificações não acreditadas; - Garante a aceitação internacional dos produtos sem a necessidade de repetições das avaliações realizadas. Elementos da Norma ISO 17025 Apresenta os requisitos mínimos que os laboratórios de ensaio e calibração devem atender se desejarem demonstrar que: • têm implementado um sistema de gestão, • são tecnicamente competentes e • que são capazes de produzir resultados tecnicamente válidos. Elementos da Norma ISO 17025 CAPÍTULOS SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 3 DEFINIÇÕES 4 REQUISITOS DA GERÊNCIA 5 REQUISITOS TÉCNICOS ANEXO A (Informativo) – Matriz de Correlação com a NBR ISO 9001:2000 ANEXO B (Informativo) – Orientações para o Estabelecimento de Aplicações para Áreas Específicas Elementos da Norma ISO 17025 4. Requisitos da direção: 4.1. Organização; 4.2. Sistema de Gestão; 4.3. Controle de Documentos; 4.4. Análise Crítica de pedidos, propostas e contratos; 4.5. Subcontratação de ensaios e calibrações; 4.6. Aquisição de serviços e suprimentos; 4.7. Atendimento ao cliente; 4.8. Reclamações; 4.9. Controle de trabalhos de ensaio e/ou calibração não–conforme; 4.10. Melhoria; 4.11. Ação corretiva; 4.12. Ação Preventiva; 4.13. Controle de Registros; 4.14. Auditorias Internas; 4.15. Análise crítica pela direção. Elementos da Norma ISO 17025 5. Requisitos Técnicos: 5.1. Generalidades; 5.2. Pessoal; 5.3. Acomodações e condições ambientais; 5.4. Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos; 5.5. Equipamentos; 5.6. Rastreabilidade de medição; 5.7. Amostragem; 5.8. Manuseio de itens de ensaio e calibração; 5.9. Garantia da qualidadede resultados de ensaio e calibração; 5.10. Apresentação de resultados. Elementos da Norma ISO 17025 Requisitos da Direção Requisitos Técnicos Essa modelagem compromete a implementação da Norma 4.1 4.7 5.2 4.5 5.8 4.2 4.11 5.4 5.3 5.9 4.9 5.5 4.4 5.7 4.15 4.13 4.12 4.3 5.6 5.10 4.6 4.8 4.14 Elementos da Norma ISO 17025 Elementos da Norma ISO 17025 4.1.5: O laboratório deve: a) Ter pessoal gerencial e técnico, que tenha a autoridade e recursos necessários para desempenhar suas tarefas, incluindo a implementação, manutenção e melhoria do sistema de gestão, e para identificar a ocorrência de desvios do sistema de gestão ou dos procedimentos para realização de ensaios e/ou calibração, e para iniciar ações para prevenir ou minimizar tais desvios. b) Ter meios para assegurar que sua direção e o seu pessoal estejam livres de quaisquer pressões e influencias indevidas, que possam afetar adversamente a qualidade dos seus trabalhos. 4.1. Organização: c) Ter políticas e procedimentos para assegurar a proteção das informações confidenciais e direitos de propriedade dos seus clientes. e) Definir a estrutura organizacional e gerencial do laboratório. Elementos da Norma ISO 17025 4.1. Organização: g) Prover supervisão adequada do pessoal de ensaio e calibração; j) Assegurar que o pessoal está consciente da pertinência e importância de suas atividades e de como eles contribuem para alcançar os objetivos do sistema de gestão. 4.1.6. A alta direção deve assegurar que os processos adequados de comunicação sejam estabelecidos no laboratório e que haja comunicação a respeito da eficácia do sistema de gestão. Elementos da Norma ISO 17025 4.2. Sistemas de gestão: 4.2.1. O laboratório deve estabelecer, implementar e manter um sistema de gestão da qualidade, documentado na extensão necessária para assegurar a qualidade dos resultados de ensaio e/ou calibrações. 4.2.2. Elaborar um manual da qualidade que inclua: políticas e objetivos da qualidade; comprometimento da direção do laboratório com esta norma e com a melhoria continua da eficácia do sistema de gestão, declaração sobre o nível de serviço do laboratório e o propósito do sistema de gestão. 4.2.3. A alta direção deve fornecer evidências do seu comprometimento com a implementação do sistema de gestão e com a melhoria continua de sua eficácia. 4.2.7. A alta direção deve assegurar que a integridade do sistema de gestão seja mantida quando são planejadas e implementadas mudanças no sistema de gestão. Elementos da Norma ISO 17025 4.2. Controle de documentos: 4.3.2. Aprovação e emissão de documentos: 4.3.2.1. Todos os documentos emitidos devem ser analisados criticamente e aprovados por pessoal autorizado. 4.3.2.3. Os documentos devem ser identificados. Ex: data de emissão, identificação da revisão, etc. 4.3.3. Alterações em documentos: 4.3.1. O laboratório deve estabelecer e manter procedimentos para controlar todos os documentos que fazem parte do seu sistema de gestão. 4.3.3.1. As alterações nos documentos devem ser analisadas e aprovadas. 4.3.3.2. O texto alterado deve ser identificado. Como controlar os documentos? Sugestão Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Elementos da Norma ISO 17025 4.4.1. a) Documentar e entender os requisitos solicitados pelo cliente; b) O laboratório deve ter capacidade e recursos para atender os requisitos; c) Selecionar o método de ensaio e/ou calibração mais apropriado. O contrato deve ser aceito por ambas as partes. 4.4.2. Devem ser mantidos registros das análises críticas. 4.4.3. O cliente deve ser informado de qualquer desvio do contrato. 4.4. Análise crítica de pedidos, propostas e contratos: Elementos da Norma ISO 17025 4.5. Subcontratação de ensaios e calibração: 4.6.1. O laboratório deve ter uma política e procedimento para a seleção e compra de serviços e suprimentos que afetem a qualidade dos ensaios e/ou calibração. 4.6.2. O laboratório deve garantir que os suprimentos, reagentes e materiais de consumo sejam inspecionados e verificados, antes do uso. 4.6.4. O laboratório deve avaliar os fornecedores, manter um registro dessas avaliações e listar os que foram aprovados. 4.5.1. Subcontratado competente = atende NBR ISO 17025. 4.5.2. Subcontratação informada ao cliente. 4.5.4. O laboratório deve manter um cadastro dos subcontratados 4.6. Aquisição de serviços e suprimentos: Elementos da Norma ISO 17025 4.6. Aquisição de serviços e suprimentos: Elementos da Norma ISO 17025 4.7.1. O laboratório deve cooperar com os clientes para: esclarecer pedidos e monitorar o desempenho do laboratório. 4.7.2. O laboratório deve procurar obter realimentação (feedback), tanto positiva quanto negativa, dos seus clientes. A realimentação deve ser usada e analisada para aprimorar o sistema de gestão, as atividades de ensaio e calibração e atendimento ao cliente. - Pesquisa de satisfação; - Análise crítica dos relatórios. 4.7. Atendimento ao cliente: Elementos da Norma ISO 17025 4.11. Ação corretiva: 4.11.1. O laboratório deve estabelecer uma política e procedimentos para implementar ações corretivas; 4.11.2. Análise das causas: determinar causa-raiz do problema; 4.11.3. Selecionar e implementar ações corretivas adequadas; 4.11.4. Monitorar os resultados das ações corretivas; 4.11.5. Auditorias adicionais: confirmar a eficácia das ações corretivas. 4.8. e 4.11. Reclamações e Ações corretivas: 4.8.1. O laboratório ter uma política e procedimentos para solucionar as reclamações. Deve manter os registros das reclamações, das investigações e ações corretivas. Como realizar as ações corretivas ? Sugestão Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Elementos da Norma ISO 17025 4.10. O laboratório deve aprimorar continuamente a eficácia do seu sistema de gestão por meio do uso da política da qualidade, objetivos da qualidade, resultados de auditorias, análise de dados, ações corretivas e preventivas e análise crítica pela direção. 4.10. Melhoria: Elementos da Norma ISO 17025 4.12.1. Identificar as melhorias necessárias e potenciais fontes de não- conformidades. Quando forem identificadas oportunidades de melhoria ou se forem requeridas ações preventivas, devem ser desenvolvidos, implementados e monitorados planos de ação. 4.12.2. Procedimentos para ações preventivas devem incluir o início das ações e aplicação de controle. Ação preventiva é um processo para identificar as oportunidades de melhoria e não uma reação à identificação de problemas ou reclamações (ação corretiva). 4.12. Ação preventiva: Elementos da Norma ISO 17025 4.13.1.1 O laboratório deve identificar, coletar, indexar, acessar, arquivar, armazenar, manter e dispor os registro técnicos e da qualidade. 4.13.1.2. Os registros: devem ser legíveis, com pronta recuperação, armazenados em instalações que previnam danos, deterioração ou perda. O tempo de retenção dos registros deve ser estabelecido. 4.13.1.3. Os registros devem ser mantidos seguros e com confidencialidade. 4.13.1.4. O laboratório deve proteger e fazer back-up dos registros eletrônicos.4.13.2 Registros Técnicos: 4.13.2.1. O laboratório deve: preservar, por um período, os registros originais. Os registros devem incluir a identificação dos responsáveis pelo ensaio. 4.13.2.3. Os erros devem ser riscados, o valor correto colocado ao lado e as alterações rubricadas. 4.13. Controle de registros: Elementos da Norma ISO 17025 Responsável: Gerente da Qualidade 4.14.1. O laboratório deve realizar auditorias internas periodicamente, de acordo com um cronograma e um procedimento, para verificar se suas operações continuam a atender os requisitos da NBR ISO 17025. 1 vez ao ano 4.14 Auditoria Interna: 4.14.2. Se necessário o laboratório deve tomar ações corretivas e notificar os clientes. 4.14.3 e 4.14.4. Devem ser registradas a área auditada, os resultados da auditoria e as ações corretivas implementadas e sua eficácia. Igor Renato Bertoni Olivares. Gestão de qualidade em laboratórios. 2010, 148p Como registrar as auditorias? Sugestão Elementos da Norma ISO 17025 4.15.1. A alta direção deve realizar periodicamente uma análise crítica do sistema de gestão e das atividades realizadas e considerar: Adequação da política e dos procedimentos; Relatórios do pessoal gerencial e supervisão; Resultados de auditorias internas; Ações corretivas e preventivas; Auditorias externas; Resultados de comparações inter-laboratoriais ou ensaios de proficiência; Mudança no volume ou tipo de trabalho; Realimentação dos clientes; Reclamações Recomendações para melhoria; Ouros fatores relevantes. 4.15.2. As constatações das análises críticas devem ser registradas e realizadas dentro de um prazo adequado. 1 vez ao ano 4.15. Análise crítica pela direção: Elementos da Norma ISO 17025 5. Requisitos Técnicos: 5.1. Generalidades; 5.2. Pessoal; 5.3. Acomodações e condições ambientais; 5.4. Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos; 5.5. Equipamentos; 5.6. Rastreabilidade de medição; 5.7. Amostragem; 5.8. Manuseio de itens de ensaio e calibração; 5.9. Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração; 5.10. Apresentação de resultados. Elementos da Norma ISO 17025 5.1.1. Fatores que determinam a confiabilidade dos resultados de ensaio e/ou calibração: a) Fatores humanos; b) Acomodações e condições ambientais; c) Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos; d) Equipamentos; e) Rastreabilidade das medições; f) Amostragem; g) Manuseio de itens de ensaio e calibração. 5.1. Generalidades: Elementos da Norma ISO 17025 5.2.1. Pessoal do laboratório deve possuir: Formação, Treinamento, Experiência e Competência para operar equipamentos, realizar ensaios e calibrações, analisar e aprovar resultados. O programa de treinamento deve ser adequado as tarefas do laboratório e deve ser avaliada a eficácia das ações de treinamento. 5.2.5. O laboratório deve manter os registros de competência, qualificações profissional e educacional, treinamento, habilidades e experiências relevantes. 5.2. Pessoal: Elementos da Norma ISO 17025 Elementos da Norma ISO 17025 Elementos da Norma ISO 17025 5.3.1. As instalações do laboratório devem facilitar a realização correta dos ensaios e/ou calibrações. Documentar os requisitos técnicos que afetem os resultados dos ensaios. 5.3.2. O laboratório deve monitorar, controlar e registrar as condições ambientais. 5.3.3. Deve haver separação das áreas para evitar contaminação cruzada. 5.3.4. O acesso e uso das áreas devem ser controlados. 5.3.5. Boa limpeza e arrumação. 5.3. Acomodações e condições ambientais: Elementos da Norma ISO 17025 5.3. Acomodações e condições ambientais: Elementos da Norma ISO 17025 5.4.1. Generalidades: Métodos e procedimentos adequados para as atividades de amostragem, manuseio, transporte, armazenamento e preparação dos itens, operação de equipamentos, ensaio, calibração, analise de dados e incerteza de medição. 5.4.2. Seleção de métodos: Utilizar métodos normalizados. 5.4.3. Métodos desenvolvidos pelo próprio laboratório: 5.4.4. Métodos não normalizados Validado 5.4. Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos: Elementos da Norma ISO 17025 5.4. Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos: 5.4.5. Validação de métodos: é a confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos. 5.4.6. Estimativa de incerteza de medição: Os laboratórios devem ter e aplicar procedimentos para a estimativa da incerteza de medição. - Cálculos rigorosos, estatísticos ou estimativa razoável (identificar os componentes de incerteza) 5.4.7. Controle de dados: Cálculos e as transferência de dados devem ser submetidos a verificação apropriada. Elementos da Norma ISO 17025 5.4. Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos: 5.4.5. Validação: Calibração com o uso de padrões de referência ou material de referência. Comparações com os resultados obtidos por outros métodos. Comparações inter-laboratoriais. Avaliação sistemática dos fatores que influenciam o resultado. Avaliação da incerteza dos resultados com base no conhecimento científico. Elementos da Norma ISO 17025 5.5.1. O laboratório deve ser adequadamente aparelhado. 5.5.2. Equipamentos e softwares devem ter exatidão requerida e devem ser calibrados ou verificados. 5.5. Equipamentos: 5.5.3. Equipamentos devem ser operados por pessoal autorizado. 5.5.4. Cada item do equipamento e do software deve ser identificado. 5.5.5. Manter os registros de cada item do equipamento e do software. 5.5.6. Laboratório deve ter procedimentos para efetuar o manuseio, transporte, armazenamento, uso e manutenção dos equipamentos. Elementos da Norma ISO 17025 Elementos da Norma ISO 17025 5.6.1. Generalidades: Todo equipamento utilizado, incluindo os equipamentos para medições auxiliares (Ex: condições ambientais), que tenha efeito significativo sobre a exatidão ou validade do resultado do ensaio, calibração ou amostragem deve ser calibrado antes de entrar em serviço. 5.6.2. Requisitos específicos 5.6.2.1.1. Calibração: As calibrações e medições devem ser rastreáveis ao SI. 5.6.2.1.2. Quando a rastreabilidade ao SI não for possível, utilizar materiais de referência certificados, métodos e padrões condensados e participar de programas inter-laboratoriais. 5.6. Rastreabilidade das medições: Elementos da Norma ISO 17025 5.6.3. Padrões de referência e materiais de referência 5.6.3.1. Padrões de referência: devem ser calibrados. 5.6.3.2. Materiais de referência: devem ser rastreáveis as unidades de medidas de SI. 5.6.3.3. Verificações intermediárias: devem ser realizadas de acordo com procedimentos 5.6.3.4. Transporte e armazenamento: O laboratório deve ter procedimento para efetuar em segurança o manuseio, transporte, armazenamento e uso de padrões de referência e dos materiais de referência, para prevenir a contaminação ou deterioração. 5.6. Rastreabilidade das medições: Elementos da Norma ISO 17025 Elementos da Norma ISO 17025 5.7.1. Laboratório deve ter um plano e procedimento de amostragem que assegurem a validade e aplicabilidade dos resultados. 5.7.2. Osdesvios, adições e exclusões do procedimento de amostragem, solicitados pelo cliente, devem ser registrados. 5.7.3. O laboratório deve registrar os dados e operações relevantes. 5.7. Amostragem: Elementos da Norma ISO 17025 5.8.1. Laboratório deve ter procedimentos para transporte, manuseio, proteção, armazenamento, retenção e/ou remoção dos itens de ensaio e/ou calibração. 5.8.2. O laboratório deve ter um sistema de identificação de itens de ensaio e/ou calibração. 5.8.3. No ato do recebimento dos itens, devem ser registradas as anormalidades ou desvios das condições especificadas. 5.8.4. O laboratório deve ter procedimentos e instalações adequadas para evitar deterioração, perda ou dano. 5.8. Manuseio de itens de ensaio e calibração: Elementos da Norma ISO 17025 5.9.1. O laboratório deve monitorar a validade dos resultados de ensaio e calibração por meio de atividades de controle de qualidade: uso de materiais de referência certificados, comparações inter-laboratoriais, ensaios ou calibrações replicadas (reensaio ou recalibração de itens retidos), etc. 5.9.2. Os dados do controle de qualidade devem ser analisados e, quando estiverem fora dos critérios pré-definidos, deve ser tomada ação planejada para corrigir o problema e evitar que resultados incorretos sejam relatados. 5.9. Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração: Elementos da Norma ISO 17025 5.9. Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração: Elementos da Norma ISO 17025 5.10.1. Generalidades: Os resultados de cada ensaio devem ser relatados com exatidão, clareza, objetividade, sem ambiguidade, incluindo toda informação solicitada pelo cliente e necessária a sua interpretação. Os resultados devem ser relatados, em um relatório ou em um certificado de calibração, e devem incluir toda informação solicitada pelo cliente. 5.10.5. Opiniões e interpretações: Quando são incluídas opiniões e interpretações, elas devem ser destacadas e as bases documentadas. 5.10.6. Resultados de ensaio e calibração obtidos de subcontratados: devem ser claramente identificados. 5.10.9. Emendas aos relatórios de ensaio e certificados de calibração: as emendas devem ser identificadas. 5.10. Apresentação de resultados:
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