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27/02/2017 1 Licenciaturas Educação inclusiva 1º semestre Profª Me. Juliana Chueire Lyra TA 1 História e legislação Resumo Unidade de Ensino: 1 Competência da Unidade de Ensino: Conhecer o processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais e refletir criticamente sobre o desafio do profissional da educação acerca da sua prática no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos. Resumo: A história da pessoa com deficiência na sociedade e a luta dessas pessoas em busca de um espaço na sociedade. Compreender a representação da pessoa com deficiência e quais as relações que marcaram sua construção histórica e social. Quais são as competências para atuar como professores de salas de aula heterogêneas, inclusivas, respeitando o público-alvo da Educação Especial e as suas especificidades. Palavras-chave: história da deficiência; legislação para a educação especial; concepção de inclusão Título da teleaula: História e legislação Teleaula nº: 1 Convite ao estudo Quais as representações das pessoas com deficiência e como o lugar dessas pessoas foi resignificado no decorrer da história? Quais os marcos legais, internacionais e nacionais da educação inclusiva? Como foi a evolução histórica da Educação Especial no Brasil e o atendimento às pessoas com necessidades especiais? Qual a importância dessa discussão para a prática pedagógica? VA Caminho de Aprendizagem Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Esse livro apresentará duas personagens, Vitória e Tatiana, que por meio da Arte nos auxiliarão com os questionamentos e conceitos relativos à disciplina de Educação Inclusiva. Vitória é uma moça nascida no interior do Rio Grande do Sul e apaixonada pela História da Arte. Mesmo sem recursos e acesso a museus durante a fase escolar, procurava nos livros de história, jornais e revistas da biblioteca registros que retratassem a cultura e a arte em suas mais diversas manifestações. 27/02/2017 2 Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Aos 20 anos, ela resolveu sair pelo mundo a fim de conhecer diferentes histórias por meio da arte. Com a mochila nas costas, seu primeiro destino foi o Museu de Arte de São Paulo. Ao entrar no museu, Vitória, encantada com a possibilidade de fruir as obras de grandes mestres, encontrou Tatiana, uma professora também apaixonada por arte e pesquisadora de inclusão. Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem A professora Tatiana, nascida em Blumenau-SC, agora está defendendo inclusão e acessibilidade na maior empresa de Educação do mundo. Nas horas vagas, aproveita para ampliar seu repertório cultural visitando os museus da região. Vitória rapidamente se identificou com Tatiana, que lhe ofereceu auxílio e companhia. As duas, lado a lado, iniciaram a visita ao museu e compartilharam relatos sobre as diferentes experiências que tiveram com a arte. Cápsula 1 “Iniciando o estudo” Situação-Problema 1 Vitória e Tatiana iniciaram uma discussão sobre a representação da pessoa com deficiência na Antiguidade e perceberam nos registros artísticos possibilidades de investigação e possíveis respostas para esses questionamentos. A exposição foi organizada de forma linear e a história da humanidade estava retratada por meio de pinturas, esculturas, gravuras, cerâmica e fotografia. Uma obra de arte chama atenção de Vitória, é um baixo relevo da Arte Egípcia, que retrata um importante representante do povo com uma deficiência física nos pés. Situação-Problema 1 A obra revela um sacerdote fazendo uma oferenda à deusa Astarte, acompanhado da família. A representação aponta claramente uma pessoa com deficiência física que utiliza uma espécie de “bengala” para auxiliar sua mobilidade. Fonte: https://goo.gl/NW77uq. Acessado em 28/02/2016. Situação-Problema 1 Vitória, então, ao contemplar a obra, indaga: — Professora, sempre acreditei que na Antiguidade as pessoas com deficiência eram “eliminadas” e essa obra desconstruiu tudo que eu acreditava. Tatiana se aproximou de Vitória e teceu um comentário que provocou algumas reflexões: 27/02/2017 3 Situação-Problema 1 — Vitória, pessoalmente já desconstruí muitas verdades dentro do meu repertório histórico e artístico e afirmo que essa desconstrução nos permite aprender sempre mais e a ampliar nosso olhar para questões diferenciadas. Por exemplo: quando você poderia imaginar que estaríamos aqui em um processo de fruição da Arte Egípcia, uma arte mortuária com rituais extremamente fortes, analisando o papel da pessoa com deficiência neste período? Como será que os demais povos foram construindo a concepção de extermínio que ainda permeia fortemente em algumas culturas? Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: Tatiana dos Santos (2016). O contexto social da pessoa com deficiência no período da Antiguidade e Idade Média: A história da pessoa com deficiência passou por diversos períodos e, em momentos e civilizações diferentes, concebeu essas pessoas de forma muito específica. A desaprovação de características que fogem às normas sociais e culturais, que acabavam rotulando as pessoas. Um estigma enraizado desde a Antiguidade e que em muitas sociedades prevalece até os dias atuais. Problematizando a Situação-Problema 1 Linha do tempo da História da Deficiência Fonte: Tatiana dos Santos (2016). Resolvendo a Situação-Problema 1 Como os demais povos foram construindo a concepção de extermínio que ainda permeia fortemente em algumas culturas? A civilização egípcia respeitava as pessoa com deficiência. Os gregos faziam uma pressão para a eliminação, ocultação ou abandono das pessoas disformes. Na Antiguidade, a prática do extermínio não garantia uma sociedade de pessoas “não disformes”, pois constantemente guerreiros perdiam pernas e braços em batalhas, desenvolvendo, assim, deficiências físicas, que deram origem ao atendimento hospitalar, precário, mas que marcava certa mudança nas relações sociais desses guerreiros, gerando um atendimento muitas vezes caritativo. Resolvendo a Situação-Problema 1 Com a queda do Império Romano e ascensão da Igreja, a sociedade atribui novos conceitos acerca da concepção da pessoa com deficiência. Uma concepção caritativa e exploratória, pois os dogmas cristãos proibiam o extermínio. Quem sempre determinou a representação dessas pessoas na sociedade foram os governantes da época. Resolvendo a Situação-Problema 1 A obra de arte mencionada no decorrer da nossa discussão comprova que as pessoas com deficiência passaram por períodos diferenciados, os quais envolveram respeito, abandono, extermínio, escravidão e assistencialismo. Tanto as obras, como a história, contribuíram para a compreensão desses conceitos e das relações de poder estabelecidas, as quais ditavam as regras e o modo como a sociedade concebia a existência dessas pessoas. 27/02/2017 4 Resolvendo a Situação-Problema 1 Os governantes ditavam as regras para exterminar ou amparar os diferentes. As representações sociais na Antiguidade e na Idade Média eram ditadas pelos mais abastados e governantes. Era comum as práticas de exorcismo, escravidão e de exposição da pessoa com deficiência, que constantemente trabalhava como servo ou divertia as pessoas em praça pública. Cápsula 2 “Participando da aula” Situação-Problema 2 Vitória e Tatiana iniciaram uma discussão sobre a representação da pessoa com deficiênciana Antiguidade e avançaram na reflexão sobre alguns outros conceitos acerca desta temática. Vitória levanta mais um questionamento: com tantas mudanças, revoluções e disputas em busca de poder, como ficou a condição das pessoas com deficiência na sociedade do século XVIII? Situação-Problema 2 Ainda no museu, Vitória iniciou uma busca por obras e artistas que representaram a vida das pessoas com deficiência no decorrer da história e percebeu que as pessoas com deficiência começaram a se destacar em algumas áreas, principalmente nas artes. Quais representações artísticas revelam tal representação e quais nomes marcaram a época como exemplo de superação? Como descobrir as influências para o desenvolvimento das primeiras políticas que ampararam essas pessoas? Problematizando a Situação-Problema 2 A pessoa com deficiência nos séculos XVIII e XIX. Problematizando a Situação-Problema 2 Como a sociedade caracterizava-se como o mundo do comércio e da produção, aqueles que não se enquadravam para o trabalho e as necessidades de mão de obra eram excluídos e condenados à marginalização. Criou-se, então, uma “[...] categoria de homens: os deficientes mentais, os loucos, os incapazes e idiotas”. (FERNANDES, 2011, p. 44). Com essas categorias pré-estabelecidas, a sociedade entrou em um período de grande expansão das instituições filantrópicas, que funcionavam como asilos, escolas e oficinas de produção. A segregação institucionalizada: 27/02/2017 5 Problematizando a Situação-Problema 2 A supercompensação, compensação biológica e social Vygotsky (1925) criou o conceito de compensação social e biológica - “fundamentos da defectologia”. Existe uma compensação biológica do cérebro, que, ao perceber a “falta” de um sentido, o supercompensa com outro e a compensação social, ou seja, a influência do meio e do contexto para o desenvolvimento da criança com deficiência. A compensação social interfere diretamente no desenvolvimento de crianças com deficiência. É importante conhecer a deficiência e, também, a criança em seu contexto histórico e social. Por exemplo, caso de Victor de Aveyron. Problematizando a Situação-Problema 2 Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Foi o primeiro documento que norteou as ações sociais e alertou para algo, até então desconhecido. Assegurava a igualdade de direitos, que retomou os ideais da Revolução Francesa de 1789, que “[...] buscavam reconhecer os valores supremos da igualdade, da liberdade e da fraternidade entre os homens”. (FERNANDES, 2011, p. 53). A partir da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, surgiu uma série de movimentos sociais em prol das minorias, e com as pessoas com deficiência não foi diferente. Especificamente no campo das Políticas Públicas, a partir de 1948, tivemos uma explosão de documentos que traçaram as especificidades dessa área e buscavam defender o direito das pessoas com deficiência. Problematizando a Situação-Problema 2 Os marcos internacionais para a Educação Inclusiva Resolvendo a Situação-Problema 2 Vitória sinalizou o fato de que nesse período muitas pessoas superaram a deficiência e supercompensaram um sentido pelo outro, como foi o caso de Beethoven. Este foi um conceito desenvolvido por Vygotsky (1925) denominado “fundamentos da defectologia”. O autor alertava que “não é importante saber só qual doença tem a pessoa, mas também que pessoa tem a doença. O mesmo é possível com relação à deficiência. É importante conhecer não só o defeito que tem afetado a criança, mas que criança tem tal defeito”. (VYGOTSKY, 1995, p. 104). Resolvendo a Situação-Problema 2 Vitória também nos auxiliou na contextualização de três obras que revelavam diferentes revoluções e trouxe à tona uma concepção um pouco diferente do modo como apreciamos a obra de arte ou do que vem a ser “belo”. Contemplar a obra não apenas como técnica, mas como uma representação social que marca e revela características de determinada época é de suma importância. Assim, obras de Delacroix, Otto Dix e Picasso revelam, em diferentes épocas, o horror e a condição miserável em que as pessoas se encontravam após as revoluções. As pessoas precisavam de algo que garantisse educação, moradia, alimentação para todos e a proteção aos soldados sobreviventes. Estas situações reais desencadearam um problema social relacionado à deficiência. O que, consequentemente, gerou a necessidade de desenvolver Políticas Públicas para amparar o público alvo. Resolvendo a Situação-Problema 2 Criação dos quatro principais documentos internacionais que norteiam a Educação Inclusiva: a Declaração Universal dos Direitos Humanos; as Declarações de Jomtien e Salamanca; e a Convenção da Guatemala. 27/02/2017 6 Cápsula 3 “Participando da aula” Situação-Problema 3 Vitória ao compreender as mudanças e os avanços nesta área, mostrou-se ainda mais interessada e, observando uma obra específica no MASP, indagou: — Tatiana, essa obra é datada do século XVIII e o nome desse artista revela uma deficiência! É a obra de Aleijadinho, não é? Tatiana respondeu: — Sim, é uma obra datada do século XVIII, do famoso artista do barroco mineiro, deficiente físico, Aleijadinho. Vitória ficou ainda mais curiosa e vejam a situação-problema (SP) que criou para resolvermos agora. Situação-Problema 3 O que aconteceu no Brasil no século XVIII? Se no século XVIII já tínhamos uma representação do profissional da arte com deficiência no Brasil, o que revela a história das pessoas com deficiência em nosso país? Quais movimentos, representantes, legislação e instituições nacionais atenderam a esse público? Como essas pessoas foram atendidas no Brasil? Será que Aleijadinho tinha acesso aos diferentes espaços sociais no século XVIII? Situação-Problema 3 Fonte: https://goo.gl/yR5qRb. Acessado em: 25/03/ 2016. Problematizando a Situação-Problema 3 O atendimento especializado No Brasil, as primeiras instituições especializadas no atendimento às pessoas com deficiência visual e auditiva foram o Instituto Benjamin Constant (1854) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) (1857). Posteriormente, os movimentos sociais que envolviam as famílias e também essas instituições buscavam a igualdade de direitos e a integração escolar. Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: https://goo.gl/lq4nU4. Acessado em 10/03/ 2016. Exclusão: O conceito de exclusão envolve o afastamento de pessoas consideradas fora do padrão de normalidade instituído pela sociedade. 27/02/2017 7 Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: https://goo.gl/lq4nU4. Acessado em 10/03/ 2016. Segregação: O conceito de segregação envolve a organização em grupos considerados iguais. Separa as pessoas com deficiência das sem deficiência, em espaços específicos. Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: https://goo.gl/lq4nU4. Acessado em 10/03/ 2016. Integração O conceito de integração escolar envolve a inserção de pessoas com deficiência em classes de ensino regular, sem adequações necessárias (o sujeito deve se adaptar à sociedade, e não o contrário). Esse processo foi fundamental para as conquistas da área da Educação Especial, contudo, ainda se acreditava na permanência e eficiência do método clínico no atendimento. Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: Tatiana dos Santos (2016). Uma política é constituída por meio de um ciclo queenvolve, no mínimo, três contextos: o de influência, o da produção de texto e o da prática (BALL, 2011). Ciclo de políticas: Contextos de Constituição da Política Inclusiva Problematizando a Situação-Problema 3 A legislação brasileira para a integração escolar Problematizando a Situação-Problema 3 Evolução do atendimento ao público-alvo da Educação Especial. Resolvendo a Situação-Problema 3 Ao analisar a história do artista Aleijadinho podemos afirmar que ele foi excluído da sociedade da época. Aleijadinho viveu no Brasil no século XIX, muito antes das políticas para Evolução Histórica da Educação Especial no Brasil e o Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais serem criadas. Ele trabalhava intensamente na sua arte e adaptava os materiais para superar a deficiência, amarrando as ferramentas nos punhos. Contudo, viveu em uma sociedade excludente que, apesar de valorizar sua arte, não permitia sua participação em sociedade. 27/02/2017 8 Resolvendo a Situação-Problema 3 A Declaração dos Direitos Humanos foi o grande marco precursor de movimentos sociais em busca da Educação Especial e do atendimento ao seu público-alvo. As primeiras instituições especializadas do Brasil foram fundadas para o atendimento às pessoas com deficiência auditiva e visual. Posteriormente, os movimentos sociais que envolviam as famílias e também essas instituições buscavam a igualdade de direitos e a integração escolar. Resolvendo a Situação-Problema 3 Os primeiros documentos buscaram a integração dos excepcionais nas escolas e o atendimento ao público, que obteve maior proporção na década de 1990. O Brasil, impulsionado pelos movimentos e ações desenvolvidas em países internacionais, buscou discutir e garantir a integração nos documentos nacionais. Assim, leis e decretos específicos foram criados, como a Constituição Brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Cápsula 4 “Participando da aula” Situação-Problema 4 Nossa personagem Vitória, ainda no museu, percebeu no interior de uma sala uma obra com uma iluminação intensa, forte, triste e sofrida. É uma obra de Frida Kahlo, artista mexicana que teve poliomielite na infância, sofreu um acidente na juventude e acabou apresentando vários comprometimentos físicos. Situação-Problema 4 Vitória, diante da obra, indagou: — Frida viveu no século XX. Quais aspectos relativos à deficiência e à inclusão social revelam sua história? Como pintava? Ela adaptava materiais? Como viveram e como vivem as pessoas com deficiência nos séculos XX e XXI? Como foi o processo de integração e inclusão dessa artista e de todos os outros que nasceram no mesmo período que ela? Frida sofreu um acidente ao voltar da escola. Quantas pessoas já passaram por isso? Quantos alunos? Quantos professores? Chegamos ao nosso século e precisamos descobrir como conceituar, contextualizar e compreender os processos de inclusão. Problematizando a Situação-Problema 4 A legislação brasileira para a inclusão escolar Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e em outros, como os transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento desses estudantes. (BRASIL, 2008, p.11). 27/02/2017 9 Problematizando a Situação-Problema 4 A legislação brasileira para a inclusão escolar Problematizando a Situação-Problema 4 Fonte: https://goo.gl/lq4nU4. Acessado em 10/03/ 2016. Inclusão O conceito de inclusão escolar envolve a inserção do público-alvo da educação especial em classes de ensino regular, com garantia de adequações necessárias. Os alunos são partícipes do processo de socialização e aprendizagem. Resolvendo a Situação-Problema 4 Frida Kahlo viveu em uma época em que as pessoas com deficiência iniciaram um processo de integração. Assim, desenvolveu adaptações para produzir sua arte e viver sua vida pessoal e social. Ela continuou pintando e hoje é reconhecida como uma das maiores artistas da sua geração. A função da escola passou a ser redesenhada e buscou-se inicialmente integrar as pessoas com deficiência em classes comuns. Em seguida, a partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, buscou-se incluir o público-alvo da Educação Especial no ensino regular e garantir o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas salas de recursos multifuncionais e núcleos de acessibilidade. Resolvendo a Situação-Problema 4 Quando uma escola desenvolve cultura inclusiva e se prepara para atender a todos os alunos, ela supera incidentes como o que aconteceu com Frida, pois se adapta à condição do aluno e não espera que o aluno com deficiência se adapte à escola. Cápsula 5 “Participando da aula” Provocando novas situações Vamos transferir o conceito de inclusão para a sala de aula? Que tal iniciarmos com uma afirmação muito comum nas comunidades escolares: “EU NÃO FUI PREPARADO E NÃO TIVE FORMAÇÃO PARA TRABALHAR COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA”? Imagine a seguinte situação: uma escola recebe um aluno com Síndrome de Down e alguns professores organizam um movimento alegando falta de conhecimento e preparo para trabalhar com ele. Vamos refletir acerca dessa problemática a partir de três pontos de vista: o olhar do aluno, da escola e do professor. 27/02/2017 10 Provocando novas situações 1. Em um contexto de escola inclusiva, os professores manifestariam tal reação? 2. Diante da reação de resistência, quais deveriam ser as estratégias organizadas pela gestão da escola para garantir a inclusão do aluno? 3. Como a família poderia auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias? 4. Qual o respaldo legal existente para resolver esta questão? Diálogo do professor com alunos Perguntas? Próxima aula Conhecer o processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais e refletir, criticamente, sobre o desafio do profissional da educação acerca da sua prática no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com deficiência visual, auditiva, física e intelectual. VE Caminho de Aprendizagem
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