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LP. Enfermagem - UFRJ. 2017.1 Genética Bacteriana e Antimicrobianos Genoma: informação genética. Cromossomo: estrutura contendo DNA e proteínas. Código genético: relação entre cada códon e o aminoácido específico. Genoma do procarioto: dupla fita, altamente empacotado e dobrado (DNA girase). Estrutura do DNA: milhões de pares de bases. Replicação: sítio origem com capacidade de replicação autônoma. A replicação (duplicação) do genoma procariótico ocorre antes da divisão celular. É bidirecional, inicia-se na forquila de replicação, pareamento de bases pelas DNA polimerases (sentido 5’ e 3’). Ambas as fitas mães servem de molde para a fita filha sintetizada sendo por isto o processo descrito como replicação semiconservativa. O material está solto no citoplasma e encontra-se condensado em uma estrutura chamada nucleóide (que é constituído por uma molécula de DNA de fita dupla, circular, não é delimitado por membrana nuclear, é capaz de auto replicação, seu genes contém todas as informações necessárias para sobrevivência da célula). Função do material genético: passar o material para os descendentes, além de conter genes fundamentais para a produção de proteínas fundamentais à vida. O DNA bacteriano divide-se em: Cromossomial - fita dupla circular que contém informações necessárias. Extra-cromossomial - são os plasmídios, transposons e integrons. Plasmídios - segmentos de DNA que carregam informações genéticas e se auto-duplicam independentemente de cromossomo. São muito comuns em bactérias. Não são essenciais às células, porém podem capacitar suas bactérias a matar outras bactérias ou resistir à ação de antibióticos. Transposons - são elementos genéticos móveis que podem transferir DNA dentro de uma célula, de uma posição para outra no genoma ou entre diferentes moléculas de DNA (plasmídio - plasmídio ou plasmídio - cromossomo). Não se auto-duplicam. Integrons - segmentos de DNA menores que os transposons que também não se auto duplicam e também são elementos genéticos móveis. Estão relacionados à captura de genes de resistência. Replicação do DNA: é o processo que copia as sequências de nucleotídeos de uma molécula de DNA parental de fita dupla em duas moléculas de DNA filhas de fita dupla. Esse processo é denominado replicação semiconservativa porque cada molécula-filha contém uma fita da molécula parental, ou seja, uma fita velha conservada e uma nova sintetizada. Etapas da replicação: Iniciação - a enzima DNA girase desenrola as duas fitas parentais em um local específico da molécula de DNA, formando duas forquilhas de replicação. Ampliação ou alongamento - as forquilhas movem-se em direções opostas em torno da molécula de DNA. Como as fitas parentais estão separadas, cada um serve de modelo para a síntese de uma nova fita, que é complementar à fita parental. Término - a enzima DNA ligase junta os segmentos de DNA. Replicação do DNA: a enzima DNA polimerase assegura a complementaridade pela adição de nucleotídeos para a fita nova de tal forma que cada novo nucleotídeo é complementar a base correspondente da fita parental. Tipos de RNA: RNAm - é formado de núcleo e contém “mensagem” (o código transcrito a partir do DNA) para a síntese de proteína. Cada conjunto de 3 nucleotídeos no RNAm é chamado de CÓDON. RNAt - está presente no citoplasma e responsável pela transporte de aminoácido até os ribossomos para a síntese protéica. No RNAt existe uma sequência de nucleotídeos correspondente ao códon chamado de ANTI-CÓDON. RNAr - ou ribossomal faz parte da estrutura dos ribossomos e participa do processo de TRADUÇÃO DOS CÓDONS para construção das proteínas. Transcrição da informação genética: as mensagens genéticas orientam a produção de RNA e proteínas. Transcrição do DNA e RNA - processo pelo qual o DNA produz RNA. Envolve somente uma fita do DNA. A enzima RNA polimerase, DNA dependente, é quem transcreve o gene para o RNAm. As duas fitas de DNA são separadas e uma fita RNAm é sintetizada. A transcrição acaba quando a enzima alcança sequência terminadora do gene. Síntese de RNA - Transcrição: RNA polimerase, DNA dependente liga-se ao DNA. Montagem dos nucleotídeos. Crescimento do RNA. RNA polimerase atinge o “terminador”. RNA polimerase e RNA mensageiro são liberados. Tradução da informação genética: Tradução do RNA em proteína. É o processo pela qual o RNA produz proteína. A informação do RNAm é traduzida em RNAt.Cada molécula de RNAt possui uma trinca de 3 bases, o anticódon, que é complementar ao códon RNAm. Cada trinca de RNAt transporta um aminoácidos são ligados formando uma cadeia polipeptídica. A síntese de cadeia acaba quando um códon sem sentido (nosense) é encontrado pelo ribossomo. Variabilidade genética: está associada com duas propriedades fundamentais de um organismo - Genótipo: composição genética = coleção de genes. Fenótipo: genótipo + influência do ambiente. Alteração fenotípica - acontece sempre que a presença pu ausência de algum fatos no ambiente - determina a expressão - ou não de uma característica genética. Ou seja, são resultados das condições ambientais. Não ocorre alteração no DNA, apenas expressão genética. Genotípica: ocorre como resultado de alteração do DNA. Elas podem ocorrer de duas formas: pela mutação ou recombinação. Mutação: é uma alteração na sequência de nucleotídeos do DNA e ocorre durante a replicação do cromossomo bacteriano. Qualquer gene pode sofrer mutação. Se um gene tem sua sequência de nucleotídeos alterada, a proteína que ele codifica pode ter uma alteração na sequência dos aminoácidos. Uma célula que possui um gene alterado é chamado de mutante e a célula parental com o gene normal é chamado de tipo selvagem. Elas podem ser de 4 tipos: Mutação neutra, errônea, sem sentido (nosense) e por deslocamento de quadro. Neutra: resulta de uma substituição de um nucleotídeo no qual o códon alterado continua codificar o mesmo aminoácido, assim, a mesma proteína é sintetizada. Se o códon RNAm é AAU e tornar-se AAC continuará a codificar o mesmo aminoácido e então não acarreta nenhum dano ou vantagem para a célula. Errônea: resulta de uma substituição de um nucleotídeo no qual, o códon alterado codifica um aminoácido diferente, assim não poderá sintetizar a mesma proteína.Se o códon AAU tornar-se AAG, codificará um aminoácido diferente. Isso pode alterar as propriedades da proteína e até tornar-la não funcional. Sem sentido: resulta da substituição de um nucleotídeo no qual produz um códon de terminação de cadeia. Isto resulta em um término prematuro da proteína durante a tradução produzindo uma a proteína incompleta que provavelmente não será funcional. O códon UAA é terminação. Se houver alteração do códon UAU por UAA na tradução, como o UAA é de terminação, a proteína pára de ser sintetizada e fica incompleta. Mutação por deslocamento do quadro de leitura: resulta da adição de um ou mais nucleotídeos do gene e é denominada mutação de inserção (se houver adição) ou mutação de deleção (se houver retirada de um nucleotídeo). Isso geralmente leva a formação de uma proteína não funcional. Recombinação: é processo que produz um novo genótipo por meio da troca de material genético durante os processos de conjugação, transdução ou transformação. Mecanismo de recombinação: conjugação, transdução e transformação. Mecanismos de recombinação: conjugação - mecanismo de transferência de informações genéticas (pili de conjugação). Transdução -processo no qual o DNA bacteriano é transferido as células mediante um vírus. Transformação - processo no qual o DNA livre no meio é tomado pela célula bacteriana, resultando em alterações genotípicas. Conjugação em bactérias: o material genético é transferido de uma bactéria para outro. A conjugação é mediadapor um tipo de plasmídio, um fragmento circular de DNA que se replica independentemente do cromossomo da célula. Recombinação genética: assegura que as combinações genéticas sejam possíveis. Envolve um conjunto de processos que produzem rearranjos entre genes ou parte desses genes. Processos de recombinação - transformação, transdução e conjugação. Transformação - incorporação do DNA livre no meio, circundante. Células competentes (fase final de crescimento exponencial). Fragmentos de DNA unem-se a célula receptora por meio de receptores na superfície celular. Fita dupla de dna é hidrolisada e a cadeia simples é recombinada com a região homóloga do cromossomo receptor. Em gram negativas apena espécies estritamente relacionada fazem transformação Transdução - permuta de informação genética por meio de bacteriófagos (fagos líticos - assumem comando celular). Fagos lisogênicos - incorporação de material genético no DNA bacteriano, havendo lise pela multiplicação). Tipos de transdução: generalizada - interiorização acidental e aleatória do DNA bacteriano ao capsídeo viral. Recombinação ocorre quando o fago infecta uma nova célula. Especializada - incorporação de genes específicos de célula hospedeira dentro do fago transdutor. Conjugação: requer contato célula-célula. Bactérias que possuem plasmídeo F (codifica pilis sexual). As células doadoras são denominadas F+ e receptoras F-. Há dois tipos: conjugação simples e Hfr. Células Hfr - plasmídio F é integrado ao genoma da bactéria. Há transferência de genes do plasmídio F e de material genético da célula doadora. Célula receptora F- continuam F-. Característica da bactéria doadora são expressas na receptora. Antimicrobianos Antimicrobianos (antibióticos e quimioterápicos) Basicamente estes agentes antimicrobianos podem ser conceituados como compostos produzidos por microrganismos que possuem atividade antimicrobiana bactericida (são antibióticos que destroem a bactéria, por meio de diversos mecanismos, destruição da parede celular, inibição da síntese proteica, inibição na síntese do ácido fólico, eliminando a bactéria) ou bacteriostática (são agentes quimioterápicos da classe dos antibióticos que detêm o crescimento de determinadas bactérias, dificultando sua proliferação e deixando ao sistema imunitário a tarefa de eliminar as bactérias que já estão presentes no organismo). Devem ser diferenciados das bacteriocinas que também são produtos do metabolismo secundário de microrganismos. As bacteriocinas (peptídios) variam entre as bactérias e a atividade antimicrobiana destes compostos é ainda pouco conhecida. Não são utilizados usualmente no tratamento de doenças infecciosas por serem tóxicas. Atualmente existem pomadas apenas para uso tópico. Os agentes antimicrobianos no tratamento de doenças infecciosas podem ser divididos em aqueles obtidos de microrganismos, chamados de antibióticos e os obtidos não naturalmente, apresentando compostos químicos sintéticos e semi-sintéticos chamados de quimioterápicos. Neste conjunto, estes produtos podem ser chamados também de antimicrobianos quimioterápicos. Entretanto este termo não pode ser genericamente confundido com desinfetantes, outros agentes químicos que também possuem atividade antimicrobiana, porém extremamente tóxicos como medicamentos. Os antimicrobianos possuem atividade anti-bacteriana, anti-fúngica, anti-parasitária, anti-viral e anti-blástica (usualmente utilizados no tratamento de neoplasias ). O resultado é a morte microbiana (microbiocida) ou causam inibição de crescimento (microbiostático). Existem antimicrobianos de largo espectro, que têm atividade contra diversos microrganismos, e os de curto espectro que agem contra poucas espécies e os específicos para determinados grupos bacterianos. Os antimicrobianos podem ser agrupados em betalactâmicos, aminoglicosídios, tetraciclinas, rimfamicinas, macrolídios, cloranfenicol, quinolônicos , sulfonamidas, trimetropim e metronidazol. Considerando a importância da toxidade seletiva, resumidamente os principais mecanismos de ação dos antimicrobianos contra bactérias e que servem como modelos. O mecanismo de ação dos antibióticos possuem os seguintes principais alvos na célula bacteriana; a) Síntese da parede celular b) Interferência na integridade da membrana celular c) Interferência na síntese proteica d) Atividade anti-metabólica e) Síntese e integridade de ácidos nucleicos. Parede celular: Esta estrutura inicia sua síntese intracelularmente na formação de seus percursores seguida de etapas de transporte através da membrana e a sua finalização. Assim a penicilina, cefalosporina , monobactâmicos e carbapenemas são conhecidos como antibióticos betalactâmicos que são estruturalmente semelhantes à transpeptidase enzima que permite a obtenção da rigidez da parede. Estes antibióticos por competição substituem a atividade da transpetidase e interferem principalmente na rigidez da parede levando a célula a lise osmótica. De maneira geral as bactérias gram positivas são mais sensíveis. Especialmente estafilococos e estreptococos. Outros mecanismos de ação das penicilinas são descritos como a sua fixação as “proteínas fixadoras de penicilinas (PBPs) e na ativação de autolisinas. Deve-se no entanto, lembrar de que, se a bactéria encontrar-se em ambiente isotônico a célula bacteriana pode sobreviver e se multiplicar em forma de esferoplasto ou protoplasto. Ainda neste contexto temos os Mollicutes (micoplasmas) que também são resistentes à estes antibióticos por não possuírem naturalmente a parede celular. A bacitracina, cicloserina, fosfomicina e a vancomicina interferem na síntese da parede celular interferindo nos percursores da parede celular. A bacitracina por exemplo, interfere na etapa do transporte dos percursores pela membrana tornado-se portanto relativamente tóxica para célula do hospedeiro pois as membranas biológicas são semelhantes. A bacitracina pode ser utilizada topicamente em forma de pomada nas infecções cutâneas, mas não nas sistêmicas. A penicilina em termos de toxicidade seletiva, pelo mecanismo de ação, seria um antibiótico ideal, pois as células humanas não possuem a parede celular. Os efeitos colaterais (alergias) das penicilinas são mediados por mecanismos de resposta imunológica do hospedeiro à droga. Membrana celular: Esta estrutura pode ser outro alvo microbiano, mas a toxicidade seletiva torna-se mais crítica pela semelhança das membranas celulares entre eucariotos e procariotos. As polimixinas, por exemplo, são polipeptídios cíclicos e agem como detergentes catiônicos rompendo a estrutura fosfolipídica das membranas. Estas drogas possuem melhor eficácia contra bactérias gram negativas, especialmente Pseudomonas aeruginosa. A Anfotericina B e Nistatina são anti-fúngicos que apesar de agirem sobre o ergosterol das membranas celulares dos fungos, possuem também toxidade ao hospedeiro. A anfotericina B por exemplo é administrada sob monitoramento hospitalar. Os Cetoconazóis inibem a síntese do ergosterol e são utilizados no tratamento de micoses superficiais e sistêmicas. Sínteseprotéica Diversas drogas interferem a síntese proteica sem interferir nesta maquinaria em células eucarióticas principalmente pela variação das subunidades ribossomais. Contudo deve-se lembrar, que os ribossomos de mitocôndrias são semelhantes e por esta razão alguns antibióticos podem apresentar hepatotoxidade, nefrotoxidade, toxicidade vestibular no 8° nervo craniano, entre outras interferências. A)Atividade na subunidade 30S ● Aminoglicosídios- Estreptomicina, Neomicina, Canamicina, Tobramicina, Gentamicina, Sisomicina. Amicacina e Netilmicina são derivados sintéticos da Canamicina e Sisomicina respectivamente. Estas drogas bactericidas são pouco absorvidas no intestino e portanto, não devem ser administradas via oral. Basicamente estes compostos ligam-se as proteínas ribossomais 30 S resultando na inibição da iniciação da síntese proteica ou na produção de proteínas defeituosas decorrente da leitura errada dos codons. A estreptomicina é utilizada na terapia da tuberculose causada por bactéria multi-resistente e a Gentamicina pode ser associada com penicilina G por exemplo contra enterococos. ● Tetraciclinas - Antimicrobianos bacteriostáticos atuam basicamente na inibição da incorporação de aminoácidos na cadeia peptídica do RNAt. Apesar destes compostos inibirem igualmente a síntese proteica de células procarióticas e eucarióticas, as bactérias mostram-se mais susceptíveis as tetraciclinas do que células humanas. As tetraciclinas interferem na microbiota normal causando diarreia e na coloração dentaria, pois são agentes quelantes do cálcio. Desta maneira este antibiótico é contra-indicado para gestantes. B)Atividade nas subunidade 50 S ● Cloranfenicol- Possui largo espectro de ação (bactérias gram positivas e gram negativas). Este antimicrobiano é bacteriostático contra Salmonella thyphi , mas é bactericida contra Haemophylus influenza, Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis. Basicamente a droga age inibindo o alongamento da cadeia peptídica. Esta droga possui toxicidade sobre a medula óssea e um a cada 30.000 pacientes que recebem altas doses podem desenvolver anemia aplástica irreversível. ● Eritromicina e derivados (macrolídios) - Bacteriostático de amplo espectro, adere à unidade 50s e bloqueia o deslocamento do RNAt após a formação da ponte peptídica. A droga possui toxicidade menor e é utilizada via oral nas infecções gastrointestinais. Clindamicina - Bacteriostático usualmente utilizado contra anaeróbios. Impede a formação da ponte peptídica por um mecanismo desconhecido, esta droga não adere a unidade 60S de células eucarióticas. Causa supressão da microbiota intestinal favorecendo o desenvolvimento de amostras resistentes Clostridium difficile que por sua vez elimina uma exotoxina e causa pseudomembrana no cólon. Antimetabólitos ● Sulfonamidas- Bacteriostáticos análogos ao ácido paraminobenzóico(PABA) e por competição interferem na produção de ácido fólico, principal doador de carbono na síntese de nucleotídios. As células humanas são incapazes de sintetizar seu próprio ácido fólico e portanto, possui toxicidade seletiva ideal. Utilizada no tratamento de infecções urinárias por E.coli, otites por S. pneumoniae ou H. influenza em crianças, shigeloses, nocardiose e cancro mole. É também utilizada no tratamento da toxoplasmose e pneumonias. Raramente causa febre medicamentosa, exantemas e supressão da medula óssea. ● Trimetropim- Inibe a síntese do ácido fólico em etapa posterior desta via de síntese (inibe a enzima dihidrofolato redutase). Usualmente utilizado em associação com sulfonamida, pois resulta em efeito sinérgico. Com espectro e funções semelhantes das sulfonamidas a combinação é utilizada também na profilaxia de infecções oportunistas em pacientes granuloleupênicos. Ácidos nucleicos ● Quinolonas- Bactericidas que inibem a ação das girases bacterianas. As girases de células eucarióticas são diferentes das células eucarióticas e portanto apresentam toxicidade seletiva. As girases impedem o enrolamento do DNA. Assim temos a norfloxacina, ciproflaxicina entre outras quinolonas. Utilizada em infecções respiratórias, intestinais, urinárias, tecidos esqueléticos e moles. O ácido nalidíxico é o menos eficaz e pela sua propriedade de se concentrar na urina é usualmente utilizado no tratamento de infecções urinárias. ● Rifampim- Bloqueia a síntese de RNAm inibindo a polimerase das bactérias e não das células humanas apresentando também toxicidade seletiva. Inicialmente utilizada no tratamento da tuberculose em associação com outras drogas e na profilaxia de contactantes com indivíduos com meningite meningocóccica ou por Haemophilus influenza. É usada em combinação com outros antimicrobianos contra bactéria mutantes. É uma droga de cor vermelha e portanto um pigmento de cor laranja é eliminado no suór, saliva, urina de indivíduos medicados com este antimicrobiano. Rifabutin, um derivado do Rifampim, é utilizado na prevenção da tuberculose por Mycobacteruim avium- intracelulare em pacientes HIV positivos. ● Antimicrobianos como a Isoniazida, Metronidazol e Pentamidina e outros, os mecanismos de ação são pouco conhecidos.
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