Buscar

993V - RESPONSABILIDADE CIVIL MODULO 2 questões + resposta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
MÓDULO 2
Abuso de Direito.
Excludentes da Responsabilidade Civil.
Para facilitar a indenização, surge a ideia do abuso de direito:
· abuso de direito é ato ilícito.
O exercício regular do direito não gera responsabilidade civil (não é ato ilícito),
ainda que possa causar dano, como uma concorrência saudável, que não seja
desleal, mas ainda assim diminua para um dos lojistas o seu lucro.
Na legítima defesa é possível causar dano a outrem – art. 188, II CC/2002. E aqui
não há ato ilícito (desde que a defesa seja imediata e moderada).
No direito de vizinhança os vizinhos devem suportar incômodos (barulhos
razoáveis, por ex.), sem direito a pedir indenização.
Um prédio (guardando a distância necessária) pode construir janela que retire
parte da privacidade do prédio vizinho (1.301, CC).
Em sentido contrário, se o exercício é abusivo, irregular, o ato é ilícito. O
fundamento está no art. 187 do CC.
Às vezes o exercício do direito é abusivo e é ilícito, mesmo sem contrariar
disposição expressa de lei. Quando o agente atua dentro de seu direito, mas
abusivamente, prejudicando terceiro, há abuso de direito, caracterizando o ato
ilícito. E então deve indenização.
No séc. XIX, os direitos fundamentais eram vistos como absolutos. Valia a regra
de que agindo dentro de seu direito não se causava prejuízo.
Mas com o tempo os atos praticados com o visível espírito de prejudicar terceiros
passam a ser suscetíveis de indenização Se o propósito é de fazer mal a outrem,
deve gerar responsabilidade civil.
Há julgado de 1902 condenando proprietário de fontes que sem necessidade
esgota­as em seu terreno, privando os vizinhos da água, a pagar indenização O
proprietário de uma nascente tem direito à água, mas se com o exercício deste
direito desperdiça para prejudicar os vizinhos, age abusivamente.
Ex. da jurisprudência (histórico) – vizinho do construtor de dirigíveis para obrigar
o construtor a comprar o seu imóvel, nele constrói grandes pilastras de madeira
com pontas de ferro, de forma que as aeronaves colidiriam e se destruiriam. O
proprietário pode construir em seu terreno o que quiser, mas se o intuito for
prejudicar terceiro, deve reparar – a condenação foi de reparar danos pela
destruição de uma aeronave, e ainda remover os obstáculos.
Médico já foi punido porque no uso de seu direito de propriedade utilizava
aparelho de radiotermia que emitia ondas parasitas, que impediam o
funcionamento de aparelhos radiofônicos expostos à venda na loja vizinha. O dono
da loja por 2 anos não pôde mostrar aos clientes os aparelhos que queria vender,
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/9
ligados. Assim, perdeu parte da clientela e pediu indenização A condenação
ocorreu, pois o médico com pequenas despesas podia evitar o prejuízo.
· A teoria do abuso de direito surge na França na jurisprudência, e os primeiros
escritos vêm na primeira década do séc. XX.
· O Cód. Civil alemão de 1896, que entrou em vigor em 1900, no §226 acolhia a
ideia de abuso de direito, ao proclamar que “o exercício de um direito é
inadmissível se ele tiver por fim, exclusivo, causar dano a outrem”.
· O abuso ocorre quando o indivíduo age dentro de suas prerrogativas sem
respeitar os fins sociais do direito subjetivo, causando dano a outrem ao utilizá­lo.
Assim, mesmo sem violar os limites objetivos da lei (ou do contrato), desvia­se
dos fins sociais a que esta se destina, do espírito que a norteia, e deve reparar.
· A matéria existia no CC/1916 com interpretação do art. 188, I, segunda parte (a
contrário sensu).
Ex.: no exercício do direito de defesa o réu não pode abusar com recursos
procrastinatórios.
________________ 
Já se criticou o uso da expressão abuso de direito, porque ou é exercício de direito
ou é ato ilícito, por prejudicar terceiro. Mas a expressão é boa porque às vezes
não há lei expressamente vedando o ato, mas por ser este abusivo enseja
responsabilidade civil.
__________________
A responsabilidade por abuso de direito é subjetiva ou objetiva? Depende
de dolo ou basta a culpa stricto sensu, no caso de ser subjetiva?
A Teoria da responsabilidade objetiva pode ser aplicada. Conforme art. 5º, LICC –
na aplicação da lei o juiz deve atender aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
· No CC, art. 187: comete ato ilícito o titular de um direito que ao exercê­lo
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela
boa­fé ou pelos bons costumes.
Obs.: o abuso de direito pode ocorrer dentro ou fora do contrato.
__________
Cls.
A teoria do abuso de direito surge na jurisprudência e tem a finalidade de
aumentar os casos de reparação do dano.
· O abuso do direito não gera apenas a responsabilidade civil de indenização
(reparar pecuniariamente o prejuízo experimentado pela vítima) – pode ser que
haja outra penalidade. Ex.: perda do poder familiar para o pai que abusa do seu
direito, proibindo o filho de praticar esporte ou visitar os avós maternos. Ex.:
exclusão da sociedade do sócio minoritário que sem nenhuma razão se recusa a
assinar alteração do contrato social que em nada o prejudica.
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/9
· Então o abuso de direito faz efeito fora do campo da responsabilidade civil. É
possível além da indenização pedir que cesse o abuso.
· Matéria no CC/1916 – art. 160, I – “não constitui ato ilícito o exercício regular de
um direito reconhecido” (a contrário sensu, o exercício irregular do direito
constitui ato ilícito).
· Então não precisa agir em desacordo com a lei para ser obrigado a reparar um
dano – basta atuar dentro da órbita do seu direito subjetivo, desatendendo à
finalidade social para a qual tal direito foi concedido.
_______________//___________________
Exclusão da responsabilidade:
a) culpa exclusiva da vítima.
Obs.: a concorrência da vítima (vítima que atravessa fora da faixa e o carro que a
atropela está em alta velocidade) não exclui a responsabilidade, mas a diminui
(ameniza­se a indenização).
b) caso fortuito ­ fenômeno natural (raio, tempestade, enchente). Elimina a culpa,
não depende da vontade do agente.
c) força maior ­ coação irresistível (ato de autoridade, alguém empurra a mão de
outrem na arma, doença). Exclui a responsabilidade por não envolver culpa,
vontade do agente.
** caso fortuito e força maior: elemento objetivo ou interno ­ inevitabilidade do
evento; elemento subjetivo ou externo ­ ausência de culpa do agente do dano.
_______________________//_______________
 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
NÃO DEPENDE DA CULPA, esteia­se na teoria do risco.
Aqui bastam: ação ou omissão do agente, nexo causal e dano. A culpa não
é elemento da obrigação de reparar o dano.
O desenvolvimento das máquinas e da potência dos veículos e o crescimento
populacional são fatores que, entre muitos outros, aumentaram o número de
acidentes. É preciso garantir que a vítima será indenizada. Uma boa forma de se
garantir isto é com a difusão do seguro, que já mencionamos. Aumenta­se com a
teoria objetiva a possibilidade de indenização, isentando a vítima de provar a
culpa do agente causador do dano.
· O art. 927 do CC admite genericamente mas com importantes restrições a
responsabilidade sem culpa (ideia de risco), como veremos.
A regra geral (art. 186 do CC) é que a responsabilidade civil é subjetiva,
depende de culpa. A responsabilidade civil objetiva decorre da lei e da
determinação judicial, quando se percebe que a atividade do agente
causador do dano é lucrativae potencialmente lesiva para a sociedade.
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/9
Teoria do risco (ou responsabilidade objetiva, legal):“todo dano é
indenizável por quem se liga a ele pelo nexo de causalidade, independentemente
da culpa”.
Aqui a culpa é dispensável ou presumida por lei. Ex.: presunção de culpa do dono
do animal que causa algum prejuízo.
História – Primitivamente a responsabilidade entre os romanos era objetiva, mas
não se fundava no risco, como ocorre hoje. A ideia era a da vingança. Depois, no
direito romano, a responsabilidade evoluiu para sair da ideia de vingança e tratar
da indenização só em caso de culpa. Não se voltou à ideia de vingança, mas fala­
se hoje da teoria da responsabilidade objetiva por conta do risco, para deixar
melhor protegida a vítima.
A ideia de ressurgimento da responsabilidade objetiva aparece na segunda
metade do séc. XIX, na Itália, Bélgica e outros países, principalmente França, e
até no Brasil. O CC/1916, no art. 159, adota como regra geral a
responsabilidade subjetiva, mas em artigos esparsos admite a
responsabilidade objetiva (ex.: do dono do animal, do dono do prédio em ruína e
do dono da casa de onde caem objetos – art. 1527, 1528 e 1529;
responsabilidade por ato lícito praticado em estado de necessidade; art. 1530 e
1531: responsabilidade do credor que demanda o devedor antes do vencimento
da dívida ou por dívidas já pagas). A jurisprudência também tratou de consolidar
casos de responsabilidade objetiva: ex.: do patrão por ato danoso do empregado
(Súm. 341 do STF) e dos guardas de coisas inanimadas. Também a CF e leis
esparsas trataram da responsabilidade objetiva:
1. responsabilidade objetiva do Estado.
· A responsabilidade objetiva do Estado é determinada no art. 37, §6º da CF –
para a doutrina a responsabilidade objetiva do Estado só existe em caso de ato
comissivo, pois na omissão é preciso que a vítima prove que o Estado deveria ter
feito o que não fez (ninguém pode ser responsabilizado por não ter feito algo, a
menos que se prove que o agente deveria ter feito o que não fez – Celso A.
Bandeira de Mello).
A responsabilidade do Estado por atos de seu agente é responsabilidade
patrimonial por ato de terceiro (a expressão responsabilidade civil permaneceu
mas refere­se à responsabilidade da pessoa física, que era a única a responder
por seus atos – no início havia a irresponsabilidade do Estado por atos de seus
agentes).
2. Acidentes do Trabalho: o patrão só responde se tiver culpa (responsabilidade
civil subjetiva), mas responde objetivamente pela não contratação do seguro.
3. Cód. Brasileiro de Aeronáutica – Lei n.º 7565, de 19/12/1986, art. 268. Só se
exclui a responsabilidade por culpa exclusiva da vítima, por falta de nexo causal
entre a atividade e o dano, ou se a aeronave era operada por terceiro não
preposto (sequestrador), entre outras hipóteses do §2º do art. 268 da Lei.
4. Estradas de ferro – Dec. 2681/12 (art. 26) – responsabilidade por danos
causados aos proprietários marginais. Ex.: se escapa fagulha da chaminé do trem
e pega fogo na plantação de alguém, a estrada de ferro deve reparar, mesmo sem
culpa. Só escapa de indenizar se provar culpa da vítima (ex.: proprietário é
culpado porque descumpriu a lei e plantou em lugar proibido, à beira da estrada).
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/9
Aqui se pode provar a força maior que faz cessar a responsabilidade.
5. CDC – art. 12 e 14. Responsabilidade objetiva pelo produto ou serviço. O
produtor responde pessoalmente pelos danos causados pelo produto – art. 28.
Obs.: a responsabilidade dos profissionais liberais é subjetiva (art. 14, §2º do
CDC) – deve ser provada a culpa.
6. Responsabilidade de quem explora atividade nuclear – art. 21, XXIII, d da CF
(exploradores são concessionários ou permissionários da União). A Lei nº 6.453,
de 17.10.77 (responsabilidade por danos nucleares) já trazia tal regra, no art. 4º.
Art. 21, XXIII, d da CF (alínea acrescida pela Emenda Constitucional 49,
de 8.2.2006): “a responsabilidade civil por danos nucleares independe da
existência de culpa.”
7. Responsabilidade criada pela lei antitruste, nº 8.884, de 11 de junho de 1994.
Tal lei pune as infrações contra a ordem econômica, seguindo os ditames
constitucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da
propriedade, defesa do consumidor, repressão ao abuso do poder econômico. O
art. 21 da Lei arrola os atos considerados infrações à ordem econômica (aumento
excessivo de preço, restrição da livre concorrência etc.). Art. 20 – a
responsabilidade do infrator é objetiva.
Conclusões:
a) a regra é a da responsabilidade subjetiva, mesmo no CC novo, conforme
opinião de Carlos Roberto Gonçalves, Silvio Rodrigues e Miguel Reale. Mas isto
não impede que em certos casos adote­se com autorização da lei (ou do
Judiciário) a responsabilidade objetiva, para garantir a indenização do dano
causado por agente que pratica atividade lesiva, que envolva risco – porque o
agente assume o risco da atividade de que tira proveito, atividade esta que está
sob o seu controle.
b) Conforme art. 927, parágrafo único, CC – “Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para o direito de outrem”.
Então a obrigação de reparar o dano não depende de culpa quando: b.1) a lei
especificar, como nos casos que analisamos; b.2) o autor do dano, através de sua
atividade, cria risco para terceiro (aquele que tira proveito de atividade danosa,
que deve controlar, cria risco, e deve reparar o dano por ela causado mesmo sem
culpa – ubi emolumentum, ibi onus).
Então o CC/2002 aumenta os casos de responsabilidade civil (objetiva), deixando
ao critério de equidade do Judiciário as indenizações decorrentes de atos não
culposos. O juiz ou tribunal analisará o caso para julgá­lo não só conforme o
direito estrito, mas também, indiretamente, por equidade.
______________________//_________________
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA (teoria da culpa, teoria clássica, em que
a culpa é elemento da responsabilidade civil, teoria subjetiva) – DEPENDE
DA CULPA, depende do comportamento do sujeito, do dolo, ou da
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/9
negligência ou imprudência. Vimos anteriormente a ideia da culpa (grau,
conceito etc.).
Responsabilidade objetiva e subjetiva não são maneiras diversas de
responsabilidade, mas sim maneiras diversas de encarar a obrigação de reparar o
dano.
*Pela teoria do risco, que é a regra da responsabilidade objetiva, aquele que
através da sua atividade cria risco de dano para terceiros deve ser obrigado a
repará­lo, ainda que o seu comportamento e a sua atividade sejam isentos de
culpa.
________________________
Obs.: A responsabilidade extracontratual do incapaz (responsabilidade
sem culpa no CC/2002).
O menor púbere tem responsabilidade civil extracontratual; o menor impúbere
não (os pais respondem, há responsabilidade por ato de terceiro).
O art. 928 do CC/2002 inovou a ordem anterior: o incapaz responde pelo dano
causado a terceiro se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de
fazê­lo ou não dispuserem de meio suficiente. Parágrafo único – a indenização é
equitativa, para não privar o incapaz ou pessoas que dele dependam, do
necessário.
________________________//_______________
Dano causado em estado de necessidade (responsabilidade sem culpa –
por ato lícito).
O ato lesivo causado em estado de necessidade(assim como a legítima defesa e o
exercício regular de um direito) não é ilícito, mas seu agente responde perante o
lesado, mesmo que tenha praticado o ato para evitar prejuízo maior. Depois, o
autor do dano causado em estado de necessidade pode pedir de quem deu origem
ao estado de necessidade a devida indenização – art. 160 e 1.519 do CC/1916.
O CC/2002 manteve a orientação, nos art. 188, 929 e 930. Esta solução
desencoraja o ato de remoção de perigo em estado de necessidade, pois quem
remove perigo e causa dano a outrem deve reparar, e depois entrar com a
regressiva contra o causador do estado de necessidade.
Exercício 1:
O Enunciado 37 do CEJ – Centro de Estudos Judiciários do Conselho da
Justiça Federal estabelece:
“A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de
culpa, e fundamenta­se somente no critério objetivo­finalístico”.
Pode­se afirmar, então, que a responsabilidade civil por abuso de direito:
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/9
A ­ Tem fundamento exclusivamente jurisprudencial. 
B ­ É responsabilidade civil objetiva. 
C ­ É subjetiva. 
D ­ É facultativa. 
E ­ Tem fundamento exclusivamente doutrinário. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Não podem acarretar responsabilidade civil:
A ­ Atos que não violem texto expresso de lei. 
B ­ Atos que não violem texto expresso de lei e nem de contrato. 
C ­ Atos de terceiro. 
D ­ Atos praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido. 
E ­ Atos praticados em estado de necessidade. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
Considere as proposições abaixo:
A exclusão da responsabilidade civil ocorre em caso de culpa concorrente
da vítima
PORQUE
Em caso de culpa exclusiva da vítima não há como imputar culpa ao
agente e o dano é inevitável.
Pode­se afirmar que:
A ­ As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira. 
B ­ As duas proposições são corretas e a segunda não justifica a primeira. 
C ­ As duas proposições são falsas. 
D ­ Apenas a primeira proposição é correta. 
E ­ Apenas a segunda proposição é correta. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/9
Considere as seguintes afirmações:
I. O abuso de direito só pode ser considerado ato ilícito quando o agente
viola cláusula contratual expressa.
II. O abuso de direito só pode ser considerado ato ilícito quando o agente
causador do dano viola texto expresso de lei.
III. O abuso de direito enseja a responsabilidade civil apenas quando o
comportamento do agente causador do dano é doloso.
É possível dizer que:
A ­ As afirmações I e III são falsas. 
B ­ As afirmações I e II são falsas. 
C ­ A afirmação III é falsa. 
D ­ As afirmações II e III são falsas. 
E ­ Todas as afirmações são falsas. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 5:
Para a exclusão da responsabilidade civil pode ocorrer:
A ­ Caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima ou culpa exclusiva de
terceiro. 
B ­ Caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima ou culpa concorrente da
vítima. 
C ­ Culpa concorrente ou exclusiva de terceiro. 
D ­ Apenas caso fortuito ou força maior. 
E ­ Somente a culpa exclusiva da vítima. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 6:
Prescreve o art. 21, XXIII, d da CF (alínea acrescida pela Emenda
Constitucional 49, de 8.2.2006): “a responsabilidade civil por danos
nucleares independe da existência de culpa.”
Pode­se concluir, quanto à responsabilidade descrita no dispositivo citado, que:
A ­ É subjetiva. 
B ­ Decorre do abuso de direito. 
C ­ É objetiva, por isso a necessidade de previsão constitucional. 
D ­ Pode ser evidenciada apenas na hipótese de imperícia, já que a atividade
02/04/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/9
nuclear depende de tecnologia e ciência específicas. 
E ­ É objetiva por força de lei. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Outros materiais