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Tecidos e Epitélios

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Histologia e Citologia
Profª Ma. Geovana Prado
Introdução
• As células, que são as menores unidades estruturais e funcionais dos seres
vivos, agrupam-se em tecidos, e estes, por sua vez, em órgãos;
• Segundo as características morfológicas e as propriedades funcionais, há
quatro tipos básicos de tecidos: o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o
tecido muscular e o tecido nervoso;
Montanari, 2014
Tecido Epitelial
• A superfície externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais 
são revestidas por este tecido.
• O tecido epitelial desempenha várias funções no organismo, como proteção 
do corpo (pele), absorção de substâncias úteis (epitélio do intestino) e 
percepção de sensações (pele), dependendo do órgão aonde se localizam.
Tecido Epitelial
• Os tecidos epiteliais ou epitélios têm células perfeitamente justapostas, unidas
por pequena quantidade de material cimentante, com pouquíssimo espaço
intercelular.
• Os epitélios não são vascularizados e não sangram quando feridos.
• A nutrição das células se faz por difusão a partir dos capilares existentes em outro
tecido, o conjuntivo, adjacente ao epitélio a ele ligado.
• O arranjo das células epiteliais pode ser comparado ao de ladrilhos ou tijolos bem
encaixados.
Classificação do Tecido Epitelial
Os epitélios podem ser classificados quanto ao número de células:
• Quando os epitélios são formados por uma só camada de células, são chamados
de epitélios simples ou uniestratificados (do latim uni, um, e stratum, camada).
• Já os epitélios formados por mais de uma camada de células são
chamados estratificados.
• Existem ainda epitélios que, apesar de formados por uma única camada celular,
têm células de diferentes alturas, o que dá a impressão de serem estratificados. Por
isso, eles costumam ser denominados pseudo-estratificados.
Classificação do Tecido Epitelial
Quanto à forma das células, os epitélios podem ser classificados em:
• Pavimentosos, quando as células são achatadas como ladrilhos;
• Cúbicos, quando as células tem forma de cubo;
• Prismáticos, quando as células são alongadas , em forma de coluna.
Tecido Epitelial
• No epitélio que reveste a bexiga, a forma das células é originalmente cúbica, 
mas elas se tornam achatadas quando submetidas ao estiramento causado 
pela dilatação do órgão. 
• Por isso, esse tipo de epitélio é de denominado, por alguns autores, epitélio 
de transição.
Tecido Epitelial
• Os tecidos epiteliais, também chamados epitélios, são classificados em dois 
tipos principais: epitélios de revestimento e epitélios glandulares.
Epitélios de Revestimento
Epitélios de Revestimento
• Funciona como uma membrana que isola o organismo, ou parte dele, do
meio externo.
• Está relacionado ao revestimento e proteção de superfícies externas (por
exemplo, na pele) e internas (por exemplo, no estômago).
• Atua, também, na absorção de substâncias, na secreção de diversos
produtos, na remoção de impurezas e pode conter vários tipos de
receptores sensoriais (notadamente na pele).
Pele: Órgão de contato
• Nos vertebrados, a pele é importante órgão de contato com o meio.
• A conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados tornou-se possível, entre outras
coisas, a partir do isolamento e proteção do corpo e de mecanismos de relação do ser vivo
com o meio.
• O tato, a visão, a olfação, a gustação e a audição são úteis no relacionamento do animal
com o ambiente.
• A pele, órgão responsável pelas sensações táteis, apresenta diferentes tipos de “sensores”,
que registram e informam ao ser vivo variações de temperatura (calor ou frio) e pressão
(toques, choques, pancadas).
• A pele é, ainda, importante órgão de defesa contra diversos tipos de agentes infecciosos.
Pele: Órgão de contato
A histologia da pele
• A epiderme é um tecido epitelial pluriestratificado.
• É formada por estratos (ou camadas), dos quais destacam-se o estrato basal
(também chamado de estrato germinativo), que fica apoiado na derme e é
formado por células de aspecto cúbico.
• Nessa camada é intensa a atividade de divisão celular mitótica, que repõe
constantemente as células perdidas no desgaste diário a que a superfície desse
tecido está sujeito.
• À medida que novas células são formadas, elas vão sendo “empurradas” para
formar as demais células, até ficarem expostas na superfície da pele.
A histologia da pele
• A derme é uma camada formada por tecido conjuntivo do tipo denso, cujas fibras
ficam orientadas em diversas direções.
• Vários tipos de células são encontrados, destacando-se os fibroblastos e os
macrófagos.
• Nervos, terminações nervosas, diferentes tipos de corpúsculos sensoriais e uma
ampla rede de capilares sangüíneos cruzam a derme em várias direções.
• Ela é um importante tecido de manutenção e de apoio. Os nutrientes existentes no
sangue difundem-se para as células epidérmicas.
A histologia da pele
A histologia da pele
Epitélio de revestimento intestinal
• O tecido que reveste internamente o intestino delgado é um bom exemplo de epitélio
especializado em absorver nutrientes e permitir que eles passem da cavidade intestinal para o
sangue.
• A alta capacidade de absorção do epitélio intestinal se deve ao fato de suas células possuírem,
na membrana a borda livre (isto é, a borda voltada para a cavidade intestinal), muitas projeções
finas e alongadas, que lembrem dedos de uma luva, chamadas microvilosidades.
• Cálculos da área de membrana que constitui as microvilosidades mostram que elas aumentam
quinhentas vezes a área superficial de cada célula, em comparação com a área de células que
têm a borda lisa. O mesmo tipo de cálculo nos leva a concluir que o intestino delgado humano
apresenta uma superfície de absorção de mais de 300 m2, equivalente à área de uma quadra de
esportes de 20 m de comprimento por 15 m de lado.
Especialização das células epiteliais
• As células dos tecidos epiteliais mantêm-se aderidas umas às outras por
meio de estruturas especializadas, genericamente chamadas junções
celulares.
Desmossomos
• Uma das mais importantes junções celulares é o desmossomo (do
grego desmos, ligação, e somatos, corpo). Um desmossomo pode ser
comparado a um botão de pressão constituído por duas metades que se
encaixam, estando uma metade localizada na membrana de uma das
células e a outra na célula vizinha.
Zona de oclusão
• Outro tipo de junção celular presente em muitos epitélios é a zona de
oclusão, uma espécie de cinturão adesivo situado junto a borda livre das
células epiteliais.
• A zona de oclusão mantém as células vizinhas tão encostadas que impede a
passagem de moléculas entre elas.
• Assim, substâncias eventualmente presentes em uma cavidade revestida
por tecido epitelial não podem penetrar no corpo, a não ser atravessando
diretamente as células.
Lâmina basal e hemidesmossomos
• Sob um tecido epitelial há sempre uma espécie de tapete de moléculas de
proteínas ao qual as células se ligam: a lâmina basal.
• As bases das células epiteliais ficam aderidas a lâmina basal por meio de
estruturas celulares especiais, denominadas hemidesmossomos.
• Estes lembram desmossomos, mas possuem estrutura e função diferentes,
conectando as bases das células epiteliais à lamina basal, em vez de ligarem
as membranas de células vizinhas, como fazem os desmossomos.
Junções gap ou comunicantes
• Conhecidas também por nexos, junção em hiato ou gap junction, são
partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas
com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico.
• Esses canais permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente do
citosol de uma célula para outra.
Interdigitações: aumento da superfície de 
contato
• É comum observar-se a ocorrência de pregueamentoentre as membranas plasmáticas de duas células
adjacentes.
• Esses pregueamentos, conhecidos como
interdigitações (à maneira dos dedos das mão
colocadas uns entre os outros), ampliam a superfície
de contato entre as células e facilitam a passagem de
substâncias de uma para a outra.
A transformação dos epitélios
• Assim como outros tecidos, os epitélios podem sofrer metaplasia, que é a
substituição patológica de um tipo de tecido por outro.
• No caso de fumantes crônicos, por exemplo, o epitélio pseudo-estratificado
ciliado da traquéia e dos brônquios pode se transformar em pavimentoso
pela ação irritante nos elementos presentes na composição do cigarro.
• Essa transformação altera a função desses órgãos, trazendo prejuízos à
saúde.
Epitélios Glandulares
Epitélio Glandular
• As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias chamadas secreções, que podem ser 
utilizadas e outras partes do corpo ou eliminadas do organismo. 
Essas secreções podem ser:
• mucosas, quando espessas e ricas em muco, Ex. glândulas salivares;
• serosas, quando fluidas, aquosas, claras e ricas e proteínas. Ex. glândulas secretoras do pâncreas;
• Podem também ser mistas, quando ocorrem secreções mucosas e serosas juntas. Ex. Glândulas salivares 
parótidas.
• As glândulas podem ser unicelulares, como a glândula caliciforme (que ocorre por exemplo, no epitélio da 
traquéia), ou multicelulares, como a maioria das glândulas.
• As glândulas multicelulares originam-se sempre dos epitélios de revestimento, por proliferação de suas 
células para o interior do tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação.
Em amarelo glândulas 
caliciformes do intestino.
Em verde a parte secretora de glândulas multicelulares exócrina e 
endócrina, respectivamente.
Três tipos de glândulas multicelulares
• Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a dutos que lançam suas
secreções para fora do corpo (como as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e
sebáceas) ou para o interior de cavidades do corpo (como as glândulas salivares);
• Glândulas endócrinas: não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções
são denominadas hormônios e lançadas diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos.
Exemplos, hipófise, glândulas da tireóide, glândulas paratireódeas e glândulas adrenais;
• Glândulas mistas: apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. É o caso
do pâncreas, cuja porção exócrina secreta enzimas digestivas que são lançadas no
duodeno, enquanto a porção endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina
e glucagon. Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos níveis
de glicose no sangue.

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