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CASOS CLÍNICOS – CARDIOVASCULAR
Uma mulher de 40 anos de idade (1,60 m; 93,7 Kg) apresenta níveis plasmáticos de triglicerídeos de 1.100 mg/dL e colesterol total de 248 mg/dL. O nível plasmático de colesterol LDL é de 130 mg/dL e o de glicemia apresenta-se normal. Não está tomando nenhuma medicação. Pergunta-se:
Qual o maior risco em termos de saúde para essa paciente, com bases nas informações apresentadas?
O nível plasmático elevado de TG pode levar a um quadro de pancreatite aguda. 
Qual a droga de escolha nessa situação? Explique o mecanismo de ação.
A classe mais importante para reduzir TG é Derivados do Ácido Fíbrico, sendo os fármacos mais importantes Genfibrozila, Fenofibrato e Ciprofibrato. 
MECANISMO DE AÇÃO: Há ativação do receptor PPAR-α, com isso tem aumento da LPL e aumento da hidrólise de TG. Ele também contribui para o aumento de HDL.
De acordo com a droga indicada, qual orientação deve ser realizada nessa paciente: Explique.
Deve orientar o paciente sobre a dosagem de CK muscular durante o tratamento, pois há risco de miopatia. Pode acontecer rabdomiólise, que é a destruição das células musculares, o músculo libera mioglobina que vai para o rim, podendo causar IR.
De acordo com o caso clínico responda:
Sr. M.S, uma mulher negra, sedentária, 55 anos, queixa-se de dor torácica ao realizar esforços. A paciente é divorciada e tem duas filhas, de 28 e 31 anos de idades. Cuida em tempo integral de dois netos, de 5 e 8 anos de idade. A mãe está viva com 78 anos de idade, porém o pai morreu de infarto do miocárdio aos 58 anos. A paciente não fuma nem ingere álcool. Consome dieta típica americana, constituída de cerca de 40% das calorias provenientes de gordura, e não pratica nenhum exercício regular. Não está tomando nenhuma medicação. 
Achados físicos:
Altura: 1,57 m
Peso: 78,5 Kg
PA: 134/88 mmHg
Química sanguínea em jejum:
Colesterol total: 246 mg/dL
Colesterol LDL: 177 mg/dL
Triglicerídeos: 131 mg/dL
Glicose: 108 mg/dL
Estabeleça um possível plano de tratamento para essa paciente.
Com um LDL de 177 mg/dL, o tratamento para essa paciente é o uso de medicamentos da classe das Estatinas, sendo os mais importantes a Sinvastatina, Atorvastatina e Rosuvastatina. O medicamento é administrado à noite e começa com uma dose-alvo. 
O seu neto de 8 anos após realizações de alguns exames apresentou níveis de LDL de 132 mg/dL. Os níveis de glicemia estavam normais. O menino realizava atividade física e sua alimentação era equilibrada. Estabeleça um possível plano de tratamento para esse paciente.
O LDL do menino também está elevado, porém as Estatinas não podem ser usadas em crianças abaixo de 12 anos, então deve ser receitado um medicamento da classe dos Sequestradores de Ácidos Biliares/ Resinas de Troca, que são seguros para crianças e gestantes.
 Qual a provável tipo de dislipidemia essa família apresenta? 
Hipercolesterolemia Familiar.
Paciente de 58 anos, diabético, hipertensão estágio I, confirmada depois de 3 meses fazendo várias medidas de PA. Tem feito as modificações de estilo de vida como exercícios regulares e dieta balanceada. Ainda não fez uso de nenhum anti-hipertensivo. Hoje sua PA é de 150/85 mmHg e não tem nenhum outro fator de risco e nem danos em órgãos alvos. Qual seria a terapia de primeira escolha para controlar a PA deste paciente? Justifique sua indicação. 
A terapia de primeira escolha do paciente é um fármaco da classe IECA, como Captopril e Enalapril. Essa é a classe de escolha para HA e DM, pois tem efeito vasodilatador e nefroprotetor.
Paciente 38 anos, sexo feminino, com hipertensão estágio II, sem antecedente e/ou fatores de riscos cardiovasculares, tem sido bem controlada nos últimos 2 anos com perda de peso, exercícios e Enalapril 10 mg 2x ao dia. Ela informa que vai tentar engravidar. Com relação a sua terapia anti-hipertensiva, deve-se manter, retirar ou substituir essa droga? Justifique.
O Enalapril é um IECA, que possui como uma das reações adversas a teratogenicidade, portanto, este medicamento deve ser substituído pelo agonista α2 Alfametildopa, que possui classificação A para indicação às gestantes.
Paciente faz uso de dinitrato de isossorbida para angina. Seu estado geral é bom e decide assim fazer uso de Sildenafil para melhorar sua performance sexual. Existe algum risco de uso deste vasodilatador? Explique.
Sim, existe risco, pois ambos os medicamentos pertencem à mesma classe, que são os Nitrovasodilatadores, portanto eles têm o mesmo mecanismo de ação, ou seja, potencializa o mecanismo de ação, ocasionando uma vasodilatação intensa, então há uma queda brusca da PA. O paciente pode ir a óbito por hipotensão extrema.
Paciente de 55 anos apresenta dislipidemia, doença coronariana isquêmica e há 6 meses teve infarto agudo do miocárdio. Faz uso de Aspirina 100 mg, Metoprolol, Sinvastatina e Nitroglicerina SL quando necessário. Mesmo com esquema terapêutico acima o paciente continua apresentando sintomas ocasionais de angina. Neste caso, qual seria a melhor intervenção farmacológica? Explique.
Com o passar do tempo o Nitrato (Nitroglicerina SL) perde sua resposta terapêutica, ocasionando tolerância. Então se deve interromper a terapia diariamente por 8-12 hrs, até o organismo se adaptar novamente com a mesma dose. Enquanto está suspenso o uso do nitrato, utiliza-se um BCC da classe das Diidropiridinas.
Um paciente é tratado há anos com quatro anti-hipertensivos, incluindo um diurético. Entretanto seus níveis de pressão sanguínea não atingem valores ideais, permanecendo em 170/120 mmHg. Possíveis causas de resistência terapêutica foram avaliadas, caracterizando o quadro clínico como hipertensão resistente à terapia (refratária). Neste caso, como você trataria a hipertensão deste paciente? Qual diurético está incluído nesse esquema terapêutico?
A melhor intervenção farmacológica nesse caso é o Minoxidil, que pertence à classe dos Vasodilatadores de Ação Direta. Não é comum a prescrição desse fármaco, pois tem como efeito colateral a hipertricose, mas quando a hipertensão é grave ou refratária e outros grupos de drogas são ineficazes, mesmo usando em associação, então a opção é o Minoxidil.
Paciente de 68 anos, hipertenso há 2 anos fazendo uso de diurético tiazídicos mais suplemento de potássio. Numa consulta de rotina foi avaliado e teve seu esquema terapêutico alterado já que sua PA vem tendo aumentos frequentes não controlados pelo diurético. Foi acrescentado Captopril ao esquema. Após 3 semanas, o paciente teve entrada no pronto atendimento do hospital regional, sua PA estava controlada, mas apresentava diarréia, vômitos e confusão mental. Existe algum fator relacionado à sua terapia anterior ou recente que pode ter relação com este acontecimento? Se sim, explique.
O paciente fazia suplementação de Potássio, e o médico indicou o Captopril, que tem como reação adversa a hipercalemia, ou seja, aumento do nível de potássio sanguíneo. Essa hipercalemia levou aos sintomas descritos no caso, diarreia, vômito e confusão mental.
Quais são os primeiros sintomas clínicos da intoxicação digitálica? Se não tratada precocemente quais as principais consequências dessa intoxicação?
Os primeiros sintomas clínicos são manifestações neurológicas como, delírio, fadiga, tontura, vista turva ou amarelada. Depois são as manifestações gastrointestinais, tais como anorexia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Se não tratar precocemente, irá evoluir para manifestações cardíacas - taquicardia, bloqueio AV e fibrilação ventricular.

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