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1 Fundamentos de Microeletrônica CH1 Eletrônica x Microeletrônica CH2 Física Básica dos Semicondutores CH3 Aplicações de Circuitos com Diodos CH4 Física do BJT CH5 Amplificadores BJT CH6 Física dos Transistores MOSFET CH7 Amplificadores MOSFET 2 Cap. 6 Física dos MOSFET 6.1 Estrutura dos MOSFET 6.2 Operação dos MOSFET 6.3 Modelos de Grandes Sinais e de Pequenos Sinais 6.4 PMOS x NMOS 6.5 Tecnologia CMOS 6.6 Bipolar x MOSFET CH 6 Physics of MOS Transistors 3 Sumário CH 6 Physics of MOS Transistors 4 Capacitor de Metal Óxido Semicondutor (MOS) A estrutura MOS pode ser vista como um capacitor de placas paralelas, com a placa superior positiva, o dielétrico composto de óxido, e o negativo conectado ao substrato de Silício dopado com impurezas doadoras ou aceitadoras, formando um material/substrato N ou P, respectivamente. CH 6 Physics of MOS Transistors 5 Estrutura e Símbolo do MOSFET O dispositivo é simétrico em relação a um plano vertical; Assim, qualquer região semicondutora ( n+) pode ser Fonte (S) ou Dreno (D). CH 6 Physics of MOS Transistors 6 Estado da Arte da Estrutura MOSFET A Porta (G) é a placa condutora à base de polisilício, enquanto o isolante/dielétrico é composto de Dióxido de Silício. CH 6 Physics of MOS Transistors 7 Formação do Canal Inicialmente, as lacunas são repelidas pela tensão positiva da Porta(G), criando íons negativos e formando uma região de depleção; Posteriormente, elétrons são atraídos para a interface, criando um canal, também chamado “camada de inversão”. CH 6 Physics of MOS Transistors 8 Resistor Dependente da Tensão O canal de inversão de um MOSFET pode ser visto como um resistor. Se a densidade de carga interna ao canal depende da tensão de Porta (G), essa resistência também depende. CH 6 Physics of MOS Transistors 9 Aplicação - Atenuador Controlado por Tensão Quando a tensão de Porta(G) decresce, a saída diminui, pois a resistência do canal cresce. Esse tipo de controle de ganho encontra aplicações nos telefones celulares, que busca evitar a saturação desses equipamentos, circuitos e amplificadores ao se aproximarem das ERB. CH 6 Physics of MOS Transistors 10 Características dos MOSFET Se VG > Vth, ID <> 0. Caso contrário não há formação do canal e ID = 0; variando VG enquanto VD permanece constante, conforme visto em (b); variando VD enquanto VG permanece constante, conforme visto em (c); A Fig. (d) mostra a resistência do canal dependente de Vth é conhecida como Tensão de Threshold ou Limiar de Tensão. CH 6 Physics of MOS Transistors 11 ID dependente de L and tox Comprimento (L) da Porta (G) e a espessura da camada do óxido (tox) alteram a resistência do canal e, portanto, modificam a corrente de dreno ID, conforme observado nas figuras. CH 6 Physics of MOS Transistors 12 Influência da Largura da Camada de Óxido (W) Quando a largura (W) aumenta, a corrente de dreno aumenta devido à redução da resistência do canal, embora a capacitância também aumente, limitando a velocidade/resposta do circuito. Um aumento em W pode ser visto como dois dispositivos em paralelo. CH 6 Physics of MOS Transistors 13 Variação do Potencial ao longo do Canal Desde que exista uma “resistência” ao longo do canal entre o Dreno (D) e a Fonte (S), e se VD > VS, o potencial cresce ao longo do canal, da Fonte para o Dreno. Assim, o potencial entre a Porta e o Canal decresce da Fonte para o Dreno. CH 6 Physics of MOS Transistors 14 Estrangulamento do Canal Quando a diferença de potencial entre Dreno (D) e Porta (G) torna-se mais positiva, a camada de inversão (canal) abaixo da interface começa a estrangular em torno do Dreno (D); Assim, quando VD = VG - Vth, o canal está totalmente estrangulado no Dreno; e Quando VD > VG - Vth, o comprimento do canal começa a decrescer, ie, L1 < L. CH 6 Physics of MOS Transistors 15 Densidade de Carga no Canal → Q = C.V A Densidade Linear de Carga (Q [C/m]) no Canal é igual a Capacitância da Porta por unidade de área (Cox [F/m2]) “vezes” a largura do transistor (W [m]) “vezes” a Tensão da Porta (VGS) que ultrapassa a Tensão de Limiar (Vth). Q=WCox(VGS−V TH) CH 6 Physics of MOS Transistors 16 Densidade de Carga em um Ponto Seja x um ponto ao longo do canal da Fonte para o Dreno, e V(x) seu potencial; A equação acima expressa a densidade de carga linear ao longo do canal. Q( x )=WCox[VGS−V ( x )−V TH ] CH 6 Physics of MOS Transistors 17 Densidade de Carga e Corrente A corrente (I [C/s]) que flui em uma barra semicondutora está relacionada com a densidade de carga linear(Q [C/m]) e com a velocidade das cargas (v [m/s]). I=Q⋅v CH 6 Physics of MOS Transistors 18 Corrente de Dreno v = u. E , E = V/x v =+μn dV dx ID=WCox [VGS−V (x )−V TH ]μn dV ( x ) dx ID= 1 2 μnCox W L [2(VGS−V TH )V DS−V DS 2 ] Note que se VG é considerado constante, tem-se uma relação parabólica entre ID e VDS. CH 6 Physics of MOS Transistors 19 Parábola ID x VDS A corrente máxima ocorre para VDS = VGS- VTH. CH 6 Physics of MOS Transistors 20 ID x VDS para diferentes valores de VGS ID ,max∝(VGS−V TH ) 2 CH 6 Physics of MOS Transistors 21 Resistência Linear A Parábola pode ser aproximada a uma reta para pequenos valores de VDS ; Assim, se VDS << 2.(VGS -Vth) o transistor pode ser visto como um resistor dependente da tensão de Porta (VGS). Em particular, quando VGS = Vth , Ron tende ao infinito e o dispositivo funciona como um comutador eletrônico. Ron= V DS ID = 1 μnCox W L (VGS−V TH ) CH 6 Physics of MOS Transistors 22 Aplicação - Comutador Eletrônico Em um sistema de telefonia sem fio no qual uma única antena é usada tanto para transmissão como para a recepção, um comutador eletrônico é usado para conectar a antena ou o receptor ou o transmissor. CH 6 Physics of MOS Transistors 23 Efeitos de Ron Para minimizar a atenuação do sinal, a resistência (Ron) da comutação deve ser a menor possível; Isso implica uma elevada razão de aspecto (W/L) e maior VGS. Ron= 1 μnCox W L (VGS−V TH ) CH 6 Physics of MOS Transistors 24 Diferentes Regiões de Operação CH 6 Physics of MOS Transistors 25 Como Determinar a Região de Operação Quando VDS > VGS – Vth, o MOSFET está na região de Saturação. Na região de Saturação o transistor MOS pode operar como uma fonte de corrente. Quando VDS < VGS – Vth, o MOSFET está na região Triodo. Na região triodo o transistor MOS opera de modo quadrático, mas sob certas condições pode ser considerado Linear. CH 6 Physics of MOS Transistors 26 Exemplo - Triodo x Saturação Quando a região não é conhecida, supõe-se um modo de operação (Triodo ou Saturação) e confirma-se posteriormente. CH 6 Physics of MOS Transistors 27 Exemplo - Triodo x Saturação Hipótese inicial: M1 em saturação Assim, Lançando os dados na fórmula, obtém-se ID = 200 uA; Comprovação da hipótese inicial Vx = VDD – RD ID = 0.8 V; Logo a tensão de dreno-fonte é VDS = 0.8 V; A Tensão de Sobrecarga ou Overdrive é (VGS – Vth)=1 – 0.4 = 0.6 V; Como VD > (VGS – Vth ) a hipótese inicial está confirmada e o transistor opera em saturação ID= 1 2 μnCox W L (VGS−V TH ) 2 CH 6 Physics of MOS Transistors 28 Modulação do Comprimento do Canal A observação inicial de que a corrente de saturação não varia com VDS não é precisa. A extremidade do canal move-se na direção da fonte quando VDS aumenta, como se o comprimento efetivo do canal diminuísse, provocando um aumento de ID . Assim, à semelhançado efeito Early no BJT, a corrente de saturação função VDS . ID= 1 2 μnCox W L (VGS−V TH ) 2 (1+λV DS) CH 6 Physics of MOS Transistors 29 x L Ao contrário do efeito Early no BJT, o fator de modulação do canal pode ser controlado pelo projetista. Para grandes valores de L, o efeito da modulação do canal é menor que para valores pequenos. CH 6 Physics of MOS Transistors 30 Transcondutância Transcondutância é a medida da variação da corrente de Dreno(D) com a tensão de Porta (G). gm=μnCox W L (V GS−V TH ) gm=√2 μnCoxWL I D gm= 2 IDVGS−V TH CH 6 Physics of MOS Transistors 31 gm proporcional a W/L Se W/L é dobrado, efetivamente dois transistores equivalentes estão em paralelo; Assim, para (VGS-VTH) constante, a corrente de dreno dobra e gm também dobra CH 6 Physics of MOS Transistors 32 Saturação de Velocidade Campo Elétrico Grande (E) x Comprimento do Canal Pequeno (L) Desde que L seja muito pequeno e E elevado, não é preciso uma grande tensão de Dreno para que haja saturação de velocidade das partículas. Sob saturação de velocidade, a corrente de dreno torna-se uma função linear da tensão de Porta, e gm torna-se função de W, mas independente de L. ID=vsat⋅Q=vsat⋅WCox (V GS−V TH ) gm= ∂ ID ∂VGS =vsatWCox CH 6 Physics of MOS Transistors 33 Efeito Corpo Quando a tensão de Fonte torna-se mais positiva em relação ao Substrato (junção polarizada reversamente, ie, VSB > 0), a Tensão de Limiar Vth aumenta V TH=V TH0+ρ (√2φF+V SB−√2φF ) CH 6 Physics of MOS Transistors 34 Modelos de Grandes Sinais Baseado em valores de VDS, o MOSFET pode ser representado por diferentes modelos de grandes sinais. CH 6 Physics of MOS Transistors 35 Exemplo: Comportamento de ID com V1 Desde que V1 seja conectado à fonte, quando V1 aumenta a corrente diminui. ID= 1 2 μnCox W L (V DD−V 1−V TH ) 2 CH 6 Physics of MOS Transistors 36 Modelo de Pequenos Sinais Quando o ponto de operação não é perturbado significativamente, o modelo de pequenos sinais pode ser usado. Para representar a modulação do canal, uma resistência de saída é inserida no modelo. ro≈ 1 λID CH 6 Physics of MOS Transistors 37 PMOS Transistor Exatamente como o BJT/PNP , é possível criar um dispositivo MOS em que as lacunas são portadores majoritários, chamados transistores PMOS. Ele comporta-se como o NMOS com todas as polaridades invertidas. CH 6 Physics of MOS Transistors 38 Equações - PMOS ID,sat= 1 2 μpCox W L (VGS−V TH ) 2(1− λV DS ) ID,tri= 1 2 μpCox W L [2(VGS−V TH )V DS−V DS 2 ] ID,sat= 1 2 μpCox W L (|VGS|−|V TH|) 2(1+λ|V DS|) ID,tri= 1 2 μpCox W L [2(|VGS|−|V TH|)|V DS|−VDS 2 ] CH 6 Physics of MOS Transistors 39 Comparação entre BJT e MOS BJT tem maiores gm quando comparado ao MOSFET devido às características exponenciais (BJT) contra a característica quadrática (MOS), para as mesmas condições de polarização Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39
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