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aula2 gestao de custos industriais

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MODULO – B FASE 2 – G.P.I.
(Gestão da Produção Industrial)
Matéria: Gestão de custos industriais.
(uta projetos e produção de produtos – B 2016 – Fase 2 [91480])
Resumo aula teórica 2:
Tema 1 – Termologia básica.
O termo “gasto” é uma expressão que representa a aquisição
de um produto qualquer (bem ou serviço) mediante o sacrifício da 
troca. Por que “sacrifício”? Bem, em uma troca deveremos entregar
algo que já possuímos (ou que iremos possuir) para adquirir o que 
acreditamos precisar.
Pagamento significa desembolso , todo gasto implica em 
desembolso, porém nem todo desembolso é um gasto (exemplo: 
perdas ).
Pedidos feitos sob encomenda; nos quais o fornecedor 
primeiro recebe o pagamento e, somente depois, produz e entrega 
a mercadoria solicitada.
Spot (imediatas), nas quais o gasto (aquisição), o pagamento 
(desembolso) e a entrega do produto (transferência da 
propriedade) são todos simultâneos.
venda a prazo, que é aquele gasto que tem como 
característica a entrega do produto antes da realização do 
desembolso, que tem como característica o reconhecimento do 
sacrífico em momento futuro mediante a promessa firmada entre as
partes quanto aos termos de um contrato formal/informal.
Qualquer aquisição mediante uma troca é um gasto, não 
importa a temporalidade do desembolso.
Algo somente é tido como barato se o benefício de sua 
aquisição superar o sacrífico que ela impôs mediante a troca feita, 
assim dizer que uma queda de preço tornou algo barato, na gestão
estratégica, por si só não faz sentido.
Tema 2 – Principais formas de classificação do custo.
Custo também é um gasto, todavia ele somente é 
reconhecido como tal no momento em que há o efetivo consumo 
dos fatores produtivos no processo de produção. Ou seja, aquela 
compra que era inicialmente apenas um gasto, que ativada virou 
um investimento agora, por ser utilizada na produção, torna-se um 
custo.
É importante entender que os custos não são somente os 
bens tangíveis presentes na produção (como a matéria-prima e as 
embalagens), tudo que é utilizado na fabricação do produto é, 
igualmente, classificado como um custo.
Sendo assim, a mão de obra da fábrica, a depreciação das 
máquinas de produção, a energia elétrica consumida na fábrica etc.
também são denominados custos.
Todos os gastos ocorridos na produção (portanto, todos os 
custos) devem ser incorporados ao valor monetário do produto 
gerado.
Ou seja, o custo da mão de obra, da matéria-prima, da energia
elétrica e tudo mais que foi usado na fábrica, compõem o valor de 
custo do produto acabado.
Isso acarreta que o “produto final”, que é ativado (isto é, 
estocado), tem em seu valor monetário a cristalização de todo o 
sacrifício que até então foi incorrido pela empresa para sua 
geração. 
Novamente, todos os gastos tornam-se investimentos e, 
nessas condições apresentadas, temos que o custo da produção 
não compromete o valor do PL.
Exemplo:
…Sendo assim, temos que a precificação do “estoque de produto 
final” representa todos os gastos que foram realizados para gerar 
esses produtos. E até que haja a baixa desses pães do estoque – 
mediante venda ou perda –, todo o custo não resultará em 
qualquer alteração no valor monetário do PL, dado o fato de ser ele
um investimento da empresa (um gasto ativado). 
 
Despesa; também é um gasto, só que agora é um sacrifício 
que a empresa tem com o objetivo de gerar receita, e não produto.
A lógica é a seguinte, se despesa é um gasto que busca a 
obtenção de receita, o resultado desse sacrifício, diferente do que 
ocorre no custo, não é um novo produto e, sendo assim, não existe
um produto gerado por esse dispêndio no qual nos permita 
apropriar seu valor.
A consequência disso é que despesas são gastos que 
impactam no resultado econômico das operações da entidade, uma
vez que não podem ser ativadas. 
 Por exemplo, todos os gastos que a empresa tem com 
questões administrativas, financeiras e comerciais não são 
facilmente identificados com os produtos finais da entidade, por 
serem sacrifícios que não participam do processo produtivo.
Eles apenas existem, direta ou indiretamente, para gerar 
receita.
A partir disso, os seus valores apurados são despesas e 
estas, em vez de serem apropriadas aos produtos e ativadas, são 
contabilizadas considerando os momentos temporais a que dizem 
respeito (Exemplo: períodos mensais, trimestrais, anuais etc.).
Talvez, com base nas linhas precedentes, você tenha 
concluído: “o produto que foi vendido é custo e o restante é 
despesa”. No entanto, será que esse pensamento está certo? Bem,
vamos analisar as duas simulações que seguem:
a) Simulação 01: da compra da matéria-prima à venda do 
produto final
A matéria-prima comprada é apenas gasto; ativada, torna-se
investimento (estoque); na produção, torna-se custo, sendo
incorporada ao produto final; o produto final ativado torna-se
investimento (estoque); produto final ao ser vendido (sacrifício da
venda) torna-se despesa.
 
b) Simulação 02: da compra à venda de uma máquina de 
produção
A máquina industrial é apenas um gasto no momento da compra; 
ativada, torna-se um investimento; quando em operação, cada 
valor depreciado se torna custo, sendo esta quantia monetária 
incorporada o valor do produto final; e, por fim, quando a máquina 
é vendida, baixa do ativo, torna-se despesa.
Aquilo que se habituou chamar de “Custo do produto 
vendido”, na verdade, estaria melhor representado se sua 
expressão fosse, por exemplo, “Despesa do produto vendido”, ou 
algo similar, uma vez que, como já explicado, trata-se de um 
sacrifício para a obtenção de receita. (Martins – 2003).
P erda não é gasto. Por quê? Simplesmente, porque um gasto 
é um sacrifício intencional realizado para obtenção de um produto 
ou serviço. A perda é um evento de natureza anormal, involuntária 
e imprevisível que uma empresa sofre em relação aos seus 
recursos produtivos/investimentos que, por sua vez, lhe prejudica 
de alguma forma (por exemplo: incêndios, furtos, greves etc.).
A informação supracitada nos presta um grande favor, pois 
sabemos que a perda não é gasto, que custo é um gasto para 
gerar produto, e que despesa é um gasto para obter receita.
Um custo variável, como o próprio nome diz, varia na medida
em que ocorrem alterações nos volumes de produção. E o motivo é
que nesse tipo de custo os recursos produtivos considerados são 
aqueles que apresentam correlação entre suas quantidades 
consumidas na produção e as quantidades fabricadas de produto.
Já os custos fixos são aqueles gastos que não se alteram 
em virtude de modificações na quantidade produzida, desde que, 
logicamente, certas condições sejam respeitadas, como a 
capacidade instalada da fábrica. Um tipo de gasto que representa 
bem este tipo de custo são os contratos de aluguéis.
Tema 3 – Contabilidade de custo e formas de custeio.
Para entendermos o custo direto e indireto, é necessário 
lembrar que a Contabilidade é guiada por princípios, dentre os 
quais se tem o da “confrontação das despesas com as receitas”. 
Segundo esse princípio, a receita de um produto precisa ser 
confrontada com todas as despesas que foram incididas para gerá-
la. Dentre os gastos, encontram-se todos aqueles incorridos na 
produção do produto vendido.
Quando uma empresa tem mais de um produto na sua 
unidade de produção, alguns dos seus gastos facilmente serão 
identificados quanto aos produtos a que pertencem, são estes os 
custos diretos (ex.: matéria-prima, embalagem, mão de obra 
direta etc.).
Todavia, outros custos dessa empresa serão mais gerais, pois 
eles são elementos que participam na produção de mais de um 
produto, estes são denominados custos indiretos (ex.: aluguel da 
fábrica, gerente da produção etc.).
Formas de custeio:
Quanto ao segundo ponto, este é sobre o que a contabilidadede custo contabiliza e como ela o faz. Bem, com relação ao 
primeiro item temos que contabilidade de custo de uma indústria, 
logicamente, se destina “apenas aos bens ou serviços utilizados na
produção de outros bens e serviços” (MARTINS, 2003, p.27, grifo 
nosso). Ou seja, custo é aquilo que ocorre na produção. E, para 
tanto, ela faz uso de sistemas de custeios, os quais, por essência, 
nada mais são do que formas “de apropriação dos custos” 
(MARTINS, 2003, p.198), dentre os quais quatro se destacam:
(I) Custeio por absorção; (II) Custeio variável; (III) Custeio 
RKW; (IV) Custeio baseado em atividade/ABC.
Todavia, perceberemos com as próximas aulas que nem 
sempre esses custeios se ocupam apenas com os custos dos 
produtos, muitas vezes as despesas também são consideradas 
nesses instrumentos ou, ainda, alguns custos são desconsiderados
no procedimento…

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