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Apostila Novo CPC 2015 OAB

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APOSTILA 
 
Matéria: Process
Publicação: 2ª Edição
 
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Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 
 
 
PROCESSO CIVIL
ocesso Civil - Novo CPC 
ª Edição 
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PROCESSO CIVIL - N
2ª Edição 
 
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NCPC 
 
APOSTILA 
 
Matéria: Process
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1. INTRODUÇÃO À LEI 13.105/2015 (NOVO CPC)
 
A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, 
16 de março de 2015, orientou-se
 
1) Estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal;
2) Criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade 
fática subjacente à causa; 
3) Simplificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por 
exemplo, o recursal; 
4) Dar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado;
5) Imprimir maior grau de organicidade ao sistema, dando
 
Após o período de vacatio legis 
2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. 
 
Tendo em vista sua importância para 
diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos 
novos aspectos, regras e princípios trazidos pelo CPC de 2015.
 
O objetivo deste material de apoio
trazidas pelo Novo Código de Processo Civil 
do Brasil logre êxito em seus estudos no âmbito processual civil.
 
 
2. ASPECTOS GERAIS DO NOVO CPC
 
A primeira alteração significativa do N
Parte Especial e um Livro Complementar
 
Parte Geral do Novo CPC/2015: 
 
• Livro I: “Das normas processuais”
• Livro II: “Da função jurisdicional
• Livro III: “Dos sujeitos do processo
• Livro IV: “Dos atos processuais
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INTRODUÇÃO À LEI 13.105/2015 (NOVO CPC) 
A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, 
se precipuamente por cinco objetivos: 
stabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal;
riar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade 
 
implificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por 
ar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado;
grau de organicidade ao sistema, dando-lhe, assim, mais coesão.
 de 1 ano contado da data de sua publicação, o 
2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. 
Tendo em vista sua importância para os operadores do Direito, a nova
diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos 
novos aspectos, regras e princípios trazidos pelo CPC de 2015. 
apoio é apresentar novos conteúdos e alterações significa
pelo Novo Código de Processo Civil para que o futuro membro da Orde
do Brasil logre êxito em seus estudos no âmbito processual civil. 
ASPECTOS GERAIS DO NOVO CPC 
A primeira alteração significativa do NCPC diz respeito à sua divisão em 
e um Livro Complementar. 
Livro I: “Das normas processuais”; 
a função jurisdicional”; 
os sujeitos do processo”; 
os atos processuais”; 
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A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, sancionada em 
stabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal; 
riar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade 
implificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por 
ar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; 
assim, mais coesão. 
de 1 ano contado da data de sua publicação, o Novo CPC de 
2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. 
operadores do Direito, a nova legislação afetará 
diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos 
é apresentar novos conteúdos e alterações significativas 
para que o futuro membro da Ordem dos Advogados 
em uma Parte Geral, uma 
 
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• Livro V: “Da tutela provisória
• Livro VI: “Da formação, da suspensão e da extinção do processo
 
Parte Especial do Novo CPC/2015
 
• Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença”
• Livro II: “Do processo de execução”; 
• Livro III: “Dos processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”.
 
Livro Complementar: “Disposições finais e transitórias”
 
Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam
pontos: 
 
1) Normas fundamentais (princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC 
(arts. 1º a 12 do NCPC); 
2) As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à 
cronológica de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, 
causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); 
3) Há uma flexibilização procedimental
os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC);
4) A criação do negócio jurídico processual
para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a 
autocomposição (art. 190 do NCPC); 
5) O ato praticado antes do início da contagem do 
(art. 218, § 4º, do NCPC); 
6) Os prazos processuais passam a ser contados 
7) O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos 
processuais, sendo considerado como verdadeiras “
NCPC); 
8) A determinação de honorários advocatícios
na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em 
sentença (art. 85, § 1º, do NCPC); 
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a tutela provisória”; 
a formação, da suspensão e da extinção do processo”. 
Parte Especial do Novo CPC/2015: 
Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença”
Livro II: “Do processo de execução”; 
processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”.
: “Disposições finais e transitórias”. 
Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam
(princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC 
As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à 
de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, 
causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); 
flexibilização procedimental conferindo aos magistrados os poderes de aumentar 
os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC);
negócio jurídico processual, o qual possibilita às partes alterar o procedimento 
para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a 
autocomposição (art. 190 do NCPC); 
O ato praticado antes do início da contagem do prazo processual é considerado 
(art. 218, § 4º, do NCPC); 
passam a ser contados somente em dias úteis
O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos 
considerado como verdadeiras “férias para os advogados
honorários
advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, 
na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em 
rt. 85, § 1º, do NCPC); 
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Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença” 
processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”. 
Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam-se os seguintes 
(princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC 
As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à ordem 
de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, como nas 
causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); 
conferindo aos magistrados os poderes de aumentar 
os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC); 
, o qual possibilita às partes alterar o procedimento 
para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a 
prazo processual é considerado tempestivo 
somente em dias úteis (art. 219 do NCPC); 
O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos 
férias para os advogados” (art. 220 do 
na reconvenção, no cumprimento de sentença, 
na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em 
 
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9) Os honorários advocatícios são reconhecidos como 
§ 14, do NCPC); 
10) Os advogados públicos receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); 
11) É expressamente admitida a 
12) Novos critérios de determinação da 
13) A alegação da incompetência relativa
portanto, a exceção de incompetência relat
14) O juiz pode solicitar ou admitir o 
quem pretenda manifestar-
15) O processo cautelar deixa de existir e é criada a “
urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); 
16) O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “
318 do NCPC); 
17) Criação de uma audiência obrigatória de conciliação 
18) O “ônus dinâmico da prova
probatório, informando-se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); 
19) Os magistrados de primeiro grau têm a obrigação de 
argumentos deduzidos pelas partes
decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); 
20) Os limites objetivos da coisa julgada
decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, 
I, II e III, do NCPC); 
21) O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o 
sistema de precedentes vinculantes ou obrigatório
22) Cria-se o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR)
NCPC); 
23) Fica estabelecido o Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica
137do NCPC); 
24) O sistema recursal é simplificado e 
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Os honorários advocatícios são reconhecidos como crédito alimentar
receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); 
É expressamente admitida a prática eletrônica de atos processuais
Novos critérios de determinação da competência são instituídos (art. 53 do NCPC);
incompetência relativa torna-se questão preliminar, extinguindo
portanto, a exceção de incompetência relativa (art. 64, caput, do NCPC); 
O juiz pode solicitar ou admitir o amicus curiae de ofício, a requerimento das partes ou de 
-se no processo (art. 138 do NCPC); 
O processo cautelar deixa de existir e é criada a “Tutela Provisória
urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); 
O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “
audiência obrigatória de conciliação ou de mediação
ônus dinâmico da prova”, o qual possibilita ao magistrado a redistribuição do ônus 
se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); 
Os magistrados de primeiro grau têm a obrigação de confrontar todos os tópicos e 
argumentos deduzidos pelas partes, não sendo considerada como fundamentada a 
decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); 
limites objetivos da coisa julgada são ampliados, passando as questões prejudiciais
decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, 
O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o 
precedentes vinculantes ou obrigatórios (art. 927 do NCPC); 
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR)
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica
O sistema recursal é simplificado e há uniformização dos prazos (art. 1.003, § 5º, NCPC); 
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crédito alimentar do advogado (art. 85, 
receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); 
trônica de atos processuais (art. 193 do NCPC); 
são instituídos (art. 53 do NCPC); 
se questão preliminar, extinguindo-se, 
, do NCPC); 
de ofício, a requerimento das partes ou de 
Tutela Provisória”, dividida em tutela de 
urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); 
O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “Rito Comum” (art. 
ou de mediação (art. 334 do NCPC); 
”, o qual possibilita ao magistrado a redistribuição do ônus 
se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); 
rontar todos os tópicos e 
, não sendo considerada como fundamentada a 
decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); 
são ampliados, passando as questões prejudiciais 
decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, 
O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o 
(art. 927 do NCPC); 
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) (arts. 976 a 987 do 
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (arts. 133 a 
(art. 1.003, § 5º, NCPC); 
 
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25) As hipóteses de cabimento dos 
que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses 
contrapostas, tanto no mérito, quan
§§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em 
fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a 
existência da distinção” (§ 5º do mesmo artigo, NCPC); 
26) Os embargos infringentes são extintos 
procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); 
27) O agravo retido é extinto (art. 1.009 do NCPC);
28) Extingue-se o juízo de admissibilidade
decisão recorrida (art. 1.030, parágrafo único, NCPC);
29) A reclamação da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando 
houver negativa de aplicação da decisão de deter
houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não 
deveriam incidir (art. 988, II, e § 4º do NCPC).
 
 
3. PARTE GERAL 
 
Ao contrário do CPC/73 (Lei nº 5.869/1973), o 
supletivamente a todos os processos e procedimentos. 
 
 
3.1. Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil)
 
O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do 
processo civil, mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já 
previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das 
decisões
judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional
NCPC), etc. 
 
3.1.1. Princípio da Solução Consensual dos Conflitos
 
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
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As hipóteses de cabimento dos embargos de divergência são ampliadas, possibilitando 
que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses 
contrapostas, tanto no mérito, quanto em juízo de admissibilidade (art. 1043, I, II, III e IV, 
§§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em 
fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a 
” (§ 5º do mesmo artigo, NCPC); 
embargos infringentes são extintos (art. 551 do CPC/1973) e substituídos por um 
procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); 
(art. 1.009 do NCPC); 
de admissibilidade do REsp e do RE perante o órgão prolator da 
decisão recorrida (art. 1.030, parágrafo único, NCPC); 
da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando 
houver negativa de aplicação da decisão de determinado tribunal, mas também quando 
houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não 
deveriam incidir (art. 988, II, e § 4º do NCPC). 
Ao contrário do CPC/73 (Lei nº 5.869/1973), o NCPC tem uma parte geral que se aplica 
supletivamente a todos os processos e procedimentos. 
Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil)
O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do 
, mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já 
previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das 
decisões judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional
Princípio da Solução Consensual dos Conflitos 
Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
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são ampliadas, possibilitando 
que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses 
to em juízo de admissibilidade (art. 1043, I, II, III e IV, 
§§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em 
fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a 
(art. 551 do CPC/1973) e substituídos por um 
procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); 
do REsp e do RE perante o órgão prolator da 
da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando 
minado tribunal, mas também quando 
houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não 
tem uma parte geral que se aplica 
Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil) 
O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do 
, mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já 
previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das 
decisões judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 3º do 
Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
 
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§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução 
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos 
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do 
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
 
O § 2º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por 
autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de 
possibilitar às partes a resolução do conflito de forma consensual.
 
O NCPC também permite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de 
autocomposição antes da sentença (art. 90, § 3º, do NCPC).
 
3.1.2. Princípio da Primazia da Decisão de Mérito
 
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, 
atividade satisfativa. 
 
O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do 
mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à 
resolução do mérito e solucionar a disput
Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do 
Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito:
 
1) Art. 139, IX, do NCPC: Este 
dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que 
determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, 
impedindo que o processo 
 
2) Art. 282, § 2º, do NCPC: Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da 
parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem 
suprir sua falta se não houver preju
 
3) Art. 317 do NCPC: Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos 
sanáveis antes de proferir uma decisão sem resolução de mérito.
 
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É permitida a arbitragem, na forma da lei. 
O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos 
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do 
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 
º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por 
autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de 
possibilitar às partes a resolução do conflito de forma consensual. 
mite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de 
autocomposição antes da sentença (art. 90, § 3º, do NCPC). 
Princípio da Primazia da Decisão de Mérito 
As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, 
O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do 
mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à 
resolução do mérito e solucionar a disputa, exceto quando se tratar de vício insanável. 
Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do 
Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito:
: Este dispositivo cuida dos poderes do juiz, estabelecendo como um 
dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que 
determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, 
impedindo que o processo seja extinto sem resolução de mérito. 
: Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da 
parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem 
suprir sua falta se não houver prejuízo à parte, resolvendo, então, o mérito.
: Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos 
sanáveis antes de proferir uma decisão sem resolução de mérito. 
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consensual dos conflitos. 
A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos 
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos
e membros do 
º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por 
autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de 
mite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de 
As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a 
O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do 
mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à 
a, exceto quando se tratar de vício insanável. 
Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do 
Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito: 
dispositivo cuida dos poderes do juiz, estabelecendo como um 
dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que 
determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, 
: Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da 
parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem 
ízo à parte, resolvendo, então, o mérito. 
: Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos 
 
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4) Art. 319, § 2º, do NCPC: Por força deste dispositivo, p
qualificação completa do réu, se ainda for possível citá
petição inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito.
 
5) Art. 321 do NCPC: O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petiç
autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária 
será indeferida a petição. 
 
6) Art. 338 do NCPC: O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor 
substituir aquele que está no polo passivo
necessidade de uma intervenção de terceiro. 
 
7) Art. 352 do NCPC: No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, 
o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar.
 
8) Art. 485, § 1º, do NCPC: Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o 
juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir
falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do 
 
Os princípios da razoável duração do processo
percebidos na redação do art. 4º do NCPC.
 
3.1.3. Princípio da Boa-fé Processual
 
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar
boa-fé. 
 
O NCPC prevê expressamente o princípio da boa
inclusive, a multa atribuída por litigância de má
para percentuais entre 2 e 10%, conforme o 
 
3.1.4. Princípio do Contraditório 
 
Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de 
sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
 
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: Por força deste dispositivo, percebe-
qualificação completa do réu, se ainda for possível citá-lo, o juiz não deve indeferir a 
petição inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito. 
: O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petiç
autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária 
: O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor 
substituir aquele que está no polo passivo da demanda pela parte legítima, sem a 
necessidade de uma intervenção de terceiro. 
: No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, 
o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar.
: Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o 
juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir
falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do 
razoável duração do processo e da efetividade do processo
percebidos na redação do art. 4º do NCPC. 
fé Processual 
Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar
O NCPC prevê expressamente o princípio da boa-fé entre os sujeitos do processo, aumentando, 
litigância de má-fé (de 1%, conforme o art. 18, 
, conforme o art. 81, caput, do NCPC. 
Princípio do Contraditório 
É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de 
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
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-se que mesmo sem a 
lo, o juiz não deve indeferir a 
: O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petição inicial do 
autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária 
: O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor 
da demanda pela parte legítima, sem a 
: No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, 
o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar. 
: Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o 
juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir-lhe a 
falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do mérito. 
efetividade do processo também podem ser 
Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a 
fé entre os sujeitos do processo, aumentando, 
(de 1%, conforme o art. 18, caput, do CPC/73) 
É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de 
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. 
 
APOSTILA 
 
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Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se 
pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do 
convencimento do magistrado. Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC 
determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia 
manifestação das partes quanto à questão apresentada no processo.
 
O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento 
processuais e alterando a ordem de produção dos meios de prova
do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser 
deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a 
preclusão ampliando o prazo. 
 
LEMBRETE: Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo.
 
Preclusão Consumativa: É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria.
Preclusão Temporal: Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo).
Preclusão Lógica: Quando se pratica um ato incompatível com outro.
 
3.1.5. Princípio da Motivação das Decisões Judic
 
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença 
somente das partes, de seus advoga
 
Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias 
devem ser fundamentadas, sob pena
de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o 
legislador expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem 
ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão 
que: 
 
1) Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explic
relação com a causa ou a questão decidida; 
2) Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua 
incidência no caso; 
3) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
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Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se 
pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do 
. Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC 
determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia 
manifestação das partes quanto à questão apresentada no processo. 
O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento 
alterando a ordem de produção dos meios de prova, conforme previsão expressa 
do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser 
deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a 
: Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo.
: É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria.
: Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo).
: Quando se pratica um ato incompatível com outro. 
Princípio da Motivação das Decisões Judiciais 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
todas as decisões, sob pena de nulidade. 
Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença 
somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias 
devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o 
expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem 
ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão 
Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explic
relação com a causa ou a questão decidida; 
Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua 
Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
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Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se 
pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do 
. Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC 
determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia 
O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento dilatando os prazos 
, conforme previsão expressa 
do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser feita após o término 
deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a 
: Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo. 
: É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria. 
: Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo). 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença 
dos, de defensores públicos ou do Ministério Público. 
Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias 
devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o 
expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem 
ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão 
Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua 
Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua 
Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
 
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4) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
conclusão adotada pelo julgador; 
 
ATENÇÃO: há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não 
precisaria confrontar todas as alegações feitas 
necessário o enfrentamento de todas as teses.
 
5) Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundament
6) Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, 
sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do 
entendimento. 
 
3.1.6. Princípio da Razoável Duração do Processo
 
Este princípio, disposto no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve 
ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos 
tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de 
entrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, 
não poderá ser julgado antes do processo que entrou ontem). 
 
 
3.2. Ordem Cronológica de Julgamentos
 
A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma 
tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo.
Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem 
que foram enviados ao gabinete do magistrado para deliberação. 
 
ATENÇÃO: A regra cronológica
Judiciário não será aplicada nos caso de (art. 12, § 2º, do NCPC
 
1) Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência 
liminar do pedido; 
2) Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento 
de casos repetitivos; 
3) Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
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Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
conclusão adotada pelo julgador; 
: há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não 
precisaria confrontar todas as alegações feitas pelas partes, mas com o Novo CPC será 
necessário o enfrentamento de todas as teses. 
Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundament
Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, 
sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do 
Princípio da Razoável Duração do Processo 
no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve 
ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos 
tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de 
ntrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, 
não poderá ser julgado antes do processo que entrou ontem). 
Ordem Cronológica
de Julgamentos 
A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma 
tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo.
Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem 
que foram enviados ao gabinete do magistrado para deliberação. 
regra cronológica de prolação das decisões na ordem em que são recebidas pelo 
nos caso de (art. 12, § 2º, do NCPC): 
Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência 
Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento 
Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
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Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
: há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não 
pelas partes, mas com o Novo CPC será 
Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; 
Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, 
sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do 
no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve 
ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos 
tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de 
ntrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, 
A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma novidade do NCPC, 
tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo. 
Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem 
de prolação das decisões na ordem em que são recebidas pelo 
Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência 
Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento 
Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
 
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4) Decisões proferidas com base nos arts. 485 (sentenças ter
apreciação dos processos nos tribunais);
5) Julgamento de embargos de declaração;
6) Julgamento de agravo interno;
7) Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
8) Processos criminais, nos órgãos jurisdi
9) Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
 
A ordem de conclusão dos processos para a sentença deve ser 
atualizada diariamente em uma lista p
advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao 
princípio da duração razoável do processo.
 
 
3.3. Intervenções de Terceiro
 
A intervenção de terceiros é um fenômeno 
pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro:
 
a) Assistência (arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com 
uma das partes (pode ser assistênc
prevista nos arts. 50 a 55 do CPC/73.
b) Denunciação da Lide (arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um 
terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, 
denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como 
modalidade de intervenção de terceiro no CPC/73, arts. 70 a 75.
c) Chamamento ao Processo
chamar a integrar o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê
também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a 
admissão do chamamento ao processo.
d) Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica 
busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, 
quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata
se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC
e) Amicus Curiae (art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, 
mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis 
esparsas já admitiam essa modalidade de intervenção.
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Decisões proferidas com base nos arts. 485 (sentenças terminativas) e 932 (ordem de 
apreciação dos processos nos tribunais); 
Julgamento de embargos de declaração; 
Julgamento de agravo interno; 
Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
Processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
A ordem de conclusão dos processos para a sentença deve ser divulgada pela serventia judicial
atualizada diariamente em uma lista para consulta pública, criando para a sociedade e para a 
advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao 
princípio da duração razoável do processo. 
Intervenções de Terceiro 
A intervenção de terceiros é um fenômeno processual no qual alguém ingressa no processo já 
pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro:
(arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com 
uma das partes (pode ser assistência simples ou litisconsorcial). A assistência já estava 
prevista nos arts. 50 a 55 do CPC/73. 
(arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um 
terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, 
denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como 
modalidade de intervenção de terceiro no CPC/73, arts. 70 a 75. 
Chamamento ao Processo (arts. 130 a 132, NCPC): é facultado ao réu (e somente a ele) 
r o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê
também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a 
admissão do chamamento ao processo. 
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (art. 133 a 1
busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, 
quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata
se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC
(art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, 
mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis 
esparsas já admitiam essa modalidade de intervenção. 
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minativas) e 932 (ordem de 
Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; 
cionais que tenham competência penal; 
Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. 
divulgada pela serventia judicial e 
ara consulta pública, criando para a sociedade e para a 
advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao 
processual no qual alguém ingressa no processo já 
pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro: 
(arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com 
ia simples ou litisconsorcial). A assistência já estava 
(arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um 
terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, caso o 
denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como 
(arts. 130 a
132, NCPC): é facultado ao réu (e somente a ele) 
r o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê-los 
também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a 
(art. 133 a 137 do NCPC): 
busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, 
quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata-
se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC. 
(art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, 
mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis 
 
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A oposição (arts. 682 a 686, do NCP
nomeação à autoria desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 
do NCPC). 
 
 
3.3.1. Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica
 
A desconsideração da personalidade 
obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica 
por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade.
No Novo CPC/2015 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no 
qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas 
pela lei: 
 
• Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso
infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, 
do CDC); 
• Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração
• Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de 
prejuízos causados aos consumidores (art. 28, § 5º, do CDC);
• Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou 
pela confusão patrimonial (art. 50 do CC). 
 
Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda 
determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em 
relação ao requerente, se o pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. 
 
3.3.2. Amicus Curiae 
 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão 
irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar
solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua
intimação. 
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(arts. 682 a 686, do NCPC) passa a ser um procedimento especial e a figura da 
desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica 
A desconsideração da personalidade jurídica busca a responsabilização pessoal dos sócios por 
obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica 
por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade.
5 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no 
qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas 
Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso
infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, 
Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração (art. 28, in fine, do CDC);
Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de 
prejuízos causados aos consumidores (art. 28, § 5º, do CDC); 
Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou 
ela confusão patrimonial (art. 50 do CC). 
Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda 
determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em 
pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. 
. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão 
irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar
solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua
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C) passa a ser um procedimento especial e a figura da 
desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 
jurídica busca a responsabilização pessoal dos sócios por 
obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica 
por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade. 
5 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no 
qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas 
Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, 
infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, caput, 
Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
, do CDC); 
Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de 
Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou 
Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda 
determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em 
pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. 
. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão 
irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, 
solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua 
 
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Matéria: Process
Publicação: 2ª Edição
 
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§ 1o A intervenção de que trata o
autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração 
e a hipótese do § 3o. 
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que 
definir os poderes do amicus curiae.
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de 
demandas repetitivas. 
 
A intervenção do amicus curiae (“amigo da Corte’”) assemelha
com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de 
ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o 
auxiliar o magistrado na busca pela verdade e
auxiliar o autor ou o réu a lograr êxito na demanda. 
 
Requisitos da intervenção do amicus curiae
 
• Relevância da matéria: se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até 
individual homogêneo, provavelmente a figura do 
solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que
tem interesse na solução do 
conflito). 
 
• Especificidade do tema objeto da demanda ou a 
se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a 
intervenção do amicus curiae
 
• Representatividade adequada
especializada, com representatividade adequada e conhecimento ace
discutida para que possa contribuir com o deslinde da causa.
 
A falta de intimação ou o indeferimento do ingresso do 
se sujeita à suspeição ou impedimento.
 
 
3.4. Flexibilização Procedimental 
 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo
 (...) 
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A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem 
autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração 
Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, 
amicus curiae. 
pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de 
(“amigo da Corte’”) assemelha-se à atuação d
com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de 
ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o 
auxiliar o magistrado na busca pela verdade e melhor interpretação da lei, não sendo seu objetivo 
auxiliar o autor ou o réu a lograr êxito na demanda. 
amicus curiae 
: se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até 
êneo, provavelmente a figura do amicus curiae 
solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que tem interesse na solução do 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia
se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a 
amicus curiae. 
Representatividade adequada: pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada e conhecimento ace
discutida para que possa contribuir com o deslinde da causa. 
A falta de intimação ou o indeferimento do ingresso do amicus curiae não gera nulidade e ele não 
se sujeita à suspeição ou impedimento. 
Flexibilização Procedimental 
O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo
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não implica alteração de competência nem 
autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração 
solicitar ou admitir a intervenção, 
pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de 
se à atuação do assistente, mas 
com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de 
ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o amicus curiae visa 
melhor interpretação da lei, não sendo seu objetivo 
: se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até 
 será invocada (ou até 
solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que tem interesse na solução do 
repercussão social da controvérsia: 
se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a 
: pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada e conhecimento acerca da matéria 
não gera nulidade e ele não 
O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
 
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 VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à t
do direito; 
 (...) 
 
O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar 
os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante 
impacto na relação processual. 
 
3.4.1. Dilação dos Prazos Processuais
 
Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, 
alterar o prazo de contestação, alterar o prazo de apelação, etc. 
No caso de uma petição complexa, o juiz poderia ampliar o praz
meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia 
modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem 
em 40 dias, por exemplo. Este poder do ma
processual. 
 
3.4.2. Alteração da Ordem de Produção das Provas
 
O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, 
mas no Novo Código de 2015 (art. 139, VI) a parte pode pe
produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial.
 
3.4.3. Modificação nas Condições da Ação
 
O CPC/73 estabelecia 3 condições da ação: 
 
1) Legitimidade das partes, 
2) Interesse de agir e 
3) Possibilidade jurídica do pedido. 
 
No Código de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de 
mérito dentro do processo, assim, o NCPC extinguiu
partes e o interesse de agir. 
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dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à t
O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar 
os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante 
Dilação dos Prazos Processuais 
Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, 
alterar o prazo de contestação, alterar o prazo de apelação, etc. 
No caso de uma petição complexa, o juiz poderia ampliar o prazo de contestação de 15 para 2 
meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia 
modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem 
em 40 dias, por exemplo. Este poder do magistrado busca assegurar a isonomia na relação 
Alteração da Ordem de Produção das Provas 
O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, 
mas no Novo Código de 2015 (art. 139, VI) a parte pode pedir ao juiz, por exemplo, que seja 
produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial.
Modificação nas Condições da Ação 
estabelecia 3 condições da ação: 
Possibilidade jurídica do pedido. 
No Código de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de 
mérito dentro do processo, assim, o NCPC extinguiu-a e manteve apenas a 
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dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, 
os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela 
O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar 
os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante 
Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, 
o de contestação de 15 para 2 
meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia 
modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem 
gistrado busca assegurar a isonomia na relação 
O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, 
dir ao juiz, por exemplo, que seja 
produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial. 
No Código
de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de 
a e manteve apenas a legitimidade das 
 
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Portanto, segundo o art. 17 do Novo CPC de 2015
 
1) Legitimidade das partes e 
2) Interesse de agir. 
 
 
3.5. Alteração dos Prazos da Fazenda Pública
 
A Fazenda Pública não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). 
Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas 
respectivas autarquias e fundações terão 
para recorrer, seja para realizar qualquer manifestação nos autos
 
 
3.6. Negócio Jurídico Processual 
 
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes 
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para 
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e 
deveres processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das 
convenções previstas neste arti
nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se 
encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
 
Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo C
cláusula geral de “negócio jurídico processual”. Trata
legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em 
determinadas situações, como na eleição de foro (art. 111,
O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a 
possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que 
admitam a autocomposição. 
O art. 191 do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a 
prática dos atos processuais. 
 
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art. 17 do Novo CPC de 2015, as condições da ação são:
 
Alteração dos Prazos da Fazenda Pública 
não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). 
Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas 
respectivas autarquias e fundações terão prazo em dobro, seja para apresentar defesa
qualquer manifestação nos autos. 
Negócio Jurídico Processual 
Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes 
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para 
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e 
deveres processuais, antes ou durante o processo. 
De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das 
convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de 
nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se 
encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. 
Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo C
cláusula geral de “negócio jurídico processual”. Trata-se de verdadeira adaptação das regras 
legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em 
determinadas situações, como na eleição de foro (art. 111, caput, do CPC/73), por exemplo.
O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a 
possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que 
do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a 
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, as condições da ação são: 
não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). 
Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas 
apresentar defesa, seja 
Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes 
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às 
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e 
De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das 
lhes aplicação somente nos casos de 
nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se 
Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo CPC trouxe uma 
se de verdadeira adaptação das regras 
legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em 
, do CPC/73), por exemplo. 
O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a 
possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que 
do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a 
 
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3.6.1. Requisitos Gerais do Negócio Jurídico Processual
 
Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se 
submetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é 
necessário para o negócio jurídico processual:
 
a) Capacidade das partes: devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou 
absolutamente incapazes, 
advogado, apenas nos negócios jurídicos pós
postulatória (art. 76 do NCPC).
b) Idoneidade do objeto: não pode ser ilícito o objeto.
c) Legitimidade: existência de relação j
d) Consentimento: deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, 
dolo, estado de perigo ou lesão).
e) Objeto: não pode ser impossível ou indeterminável.
f) Forma: se houver uma forma específica determin
(exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 
do CC/02). 
 
3.6.2. Nulidades nos Negócios Jurídicos Processuais
 
As nulidades (absolutas) nos negócios jurídicos processuais e anulab
serão arguidas conforme a orientação do Direito Material (CC/02):
 
• Nulidade Absoluta dos Negócios Jurídicos Processuais
pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode aj
que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. 
 
• Nulidade Relativa dos Negócios Jurídicos Processuais
relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja 
ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das 
questões preliminares ao julgamento do mérito.
 
ATENÇÃO: Tratando-se de 
adesão, o juiz pode conhecer do 
 
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Requisitos Gerais do Negócio Jurídico Processual 
Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se 
ubmetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é 
necessário para o negócio jurídico processual: 
: devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou 
absolutamente incapazes, assistidas ou representadas. Não se exige a presença do 
advogado, apenas nos negócios jurídicos pós-processuais que exigem capacidade 
postulatória (art. 76 do NCPC). 
: não pode ser ilícito o objeto. 
: existência de relação jurídica material entre as partes. 
: deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, 
dolo, estado de perigo ou lesão). 
: não pode ser impossível ou indeterminável. 
: se houver uma
forma específica determinada pela lei, esta deve ser observada 
(exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 
Nulidades nos Negócios Jurídicos Processuais 
As nulidades (absolutas) nos negócios jurídicos processuais e anulabilidades (nulidades relativas) 
serão arguidas conforme a orientação do Direito Material (CC/02): 
Nulidade Absoluta dos Negócios Jurídicos Processuais: podem ser pronunciadas de ofício 
pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode aj
que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. 
Nulidade Relativa dos Negócios Jurídicos Processuais: o juiz conhecerá da nulidade 
relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja 
ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das 
questões preliminares ao julgamento do mérito. 
se de inclusão abusiva de negócio processual em 
, o juiz pode conhecer do vício de ofício (art. 190, parágrafo único, do NCPC).
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Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se 
ubmetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é 
: devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou 
assistidas ou representadas. Não se exige a presença do 
processuais que exigem capacidade 
urídica material entre as partes. 
: deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, 
ada pela lei, esta deve ser observada 
(exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 
ilidades (nulidades relativas) 
: podem ser pronunciadas de ofício 
pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode ajuizar ação para 
que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. 
: o juiz conhecerá da nulidade 
relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja por meio de 
ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das 
de negócio processual em contrato de 
vício de ofício (art. 190, parágrafo único, do NCPC). 
 
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3.7. Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo
 
O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo 
inicial do prazo. 
A jurisprudência consolidada na vigência do CPC/73 posicionou
intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A 
Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissí
especial interposto antes da publicação do acórdão recorrido. 
 
 
3.8. Contagem do Prazo Processual 
 
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar
somente os dias úteis. 
Parágrafo único. O disposto 
 
Com o Novo CPC/2015, os prazos processuais
regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em 
(excluem-se os sábados, domingos e feriados locais e nacionais). 
A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, 
caput, do NCPC). 
 
Exemplo: Um prazo de 5 dias começa na quarta
início é excluído na contagem) e o prazo vencerá na quarta
houver feriado. 
 
Atenção: Os prazos materiais (decadenciais e prescricionais) 
dias úteis. 
 
 
3.9. “Férias” dos Advogados
 
O art. 220 do NCPC estabelece a 
dezembro e 20 de janeiro, consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer 
dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos aux
juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. 
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Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo
O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo 
A jurisprudência consolidada na vigência do CPC/73 posicionou-se no sentido de considerar 
intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A 
Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissí
especial interposto antes da publicação do acórdão recorrido. 
Contagem do Prazo Processual 
Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar
O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais
prazos processuais (judiciais e legas) estabelecidos em 
regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em 
domingos e feriados locais e nacionais). 
A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, 
: Um prazo de 5 dias começa na quarta-feira. A contagem inicia na quinta
nício é excluído na contagem) e o prazo vencerá na quarta-feira da semana seguinte, se não 
: Os prazos materiais (decadenciais e prescricionais) NÃO estão sujeitos à contagem em 
“Férias” dos Advogados 
O art. 220 do NCPC estabelece a suspensão dos prazos processuais
, consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer 
dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos aux
juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. 
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Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo 
O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo 
se no sentido de considerar 
intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A 
Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissível o recurso 
Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão 
se somente aos prazos processuais. 
(judiciais e legas) estabelecidos em dias (a 
regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em dias úteis 
A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, 
feira. A contagem inicia na quinta-feira (o dia do 
feira da semana seguinte, se não 
estão sujeitos à contagem em 
suspensão dos prazos processuais entre os dias 20 de 
, consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer 
dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos auxiliares do 
juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. 
 
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Embora não seja permitida a realização de audiências e de sessões de julgamento neste período, 
ainda podem ser proferidas decisões monocráticas. 
 
Trata-se de uma suspensão automática dos prazos, cuja violação gera invalidade do ato 
processual praticado entre estes dias específicos.
 
 
3.10. Honorários Advocatícios
 
3.10.1. Honorários Advocatícios em Diferentes Fases do Processo
 
O art. 85, § 1º, do NCPC, estabelece
no cumprimento de sentença
cumulativo àqueles arbitrados em sentença
medidas intentados no curso do pro
advogado da parte vencedora. 
 
Os honorários de sucumbência, portanto, não serão fixados apenas na 1ª instância.
 
3.10.2. Percentual dos Honorários Advocatícios
 
Outra novidade trazida pelo NCPC (art. 85, § 
honorários advocatícios. Os honorários de sucumbência

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