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APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br PROCESSO CIVIL ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br PROCESSO CIVIL - N 2ª Edição Pág. 1 de 88 NCPC APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1. INTRODUÇÃO À LEI 13.105/2015 (NOVO CPC) A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, 16 de março de 2015, orientou-se 1) Estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal; 2) Criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade fática subjacente à causa; 3) Simplificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por exemplo, o recursal; 4) Dar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; 5) Imprimir maior grau de organicidade ao sistema, dando Após o período de vacatio legis 2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. Tendo em vista sua importância para diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos novos aspectos, regras e princípios trazidos pelo CPC de 2015. O objetivo deste material de apoio trazidas pelo Novo Código de Processo Civil do Brasil logre êxito em seus estudos no âmbito processual civil. 2. ASPECTOS GERAIS DO NOVO CPC A primeira alteração significativa do N Parte Especial e um Livro Complementar Parte Geral do Novo CPC/2015: • Livro I: “Das normas processuais” • Livro II: “Da função jurisdicional • Livro III: “Dos sujeitos do processo • Livro IV: “Dos atos processuais ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br INTRODUÇÃO À LEI 13.105/2015 (NOVO CPC) A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, se precipuamente por cinco objetivos: stabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal; riar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade implificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por ar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; grau de organicidade ao sistema, dando-lhe, assim, mais coesão. de 1 ano contado da data de sua publicação, o 2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. Tendo em vista sua importância para os operadores do Direito, a nova diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos novos aspectos, regras e princípios trazidos pelo CPC de 2015. apoio é apresentar novos conteúdos e alterações significa pelo Novo Código de Processo Civil para que o futuro membro da Orde do Brasil logre êxito em seus estudos no âmbito processual civil. ASPECTOS GERAIS DO NOVO CPC A primeira alteração significativa do NCPC diz respeito à sua divisão em e um Livro Complementar. Livro I: “Das normas processuais”; a função jurisdicional”; os sujeitos do processo”; os atos processuais”; Pág. 2 de 88 A elaboração do Novo Código de Processo Civil (NCPC), Lei Federal nº 13.105, sancionada em stabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia com a Constituição Federal; riar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade implificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por ar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; assim, mais coesão. de 1 ano contado da data de sua publicação, o Novo CPC de 2015 entrará em vigor trazendo mudanças na dinâmica processual brasileira. operadores do Direito, a nova legislação afetará diretamente as questões do Exame de Ordem, exigindo dos candidatos o conhecimento dos é apresentar novos conteúdos e alterações significativas para que o futuro membro da Ordem dos Advogados em uma Parte Geral, uma APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br • Livro V: “Da tutela provisória • Livro VI: “Da formação, da suspensão e da extinção do processo Parte Especial do Novo CPC/2015 • Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença” • Livro II: “Do processo de execução”; • Livro III: “Dos processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”. Livro Complementar: “Disposições finais e transitórias” Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam pontos: 1) Normas fundamentais (princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC (arts. 1º a 12 do NCPC); 2) As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à cronológica de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); 3) Há uma flexibilização procedimental os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC); 4) A criação do negócio jurídico processual para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a autocomposição (art. 190 do NCPC); 5) O ato praticado antes do início da contagem do (art. 218, § 4º, do NCPC); 6) Os prazos processuais passam a ser contados 7) O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos processuais, sendo considerado como verdadeiras “ NCPC); 8) A determinação de honorários advocatícios na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em sentença (art. 85, § 1º, do NCPC); ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br a tutela provisória”; a formação, da suspensão e da extinção do processo”. Parte Especial do Novo CPC/2015: Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença” Livro II: “Do processo de execução”; processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”. : “Disposições finais e transitórias”. Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam (princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); flexibilização procedimental conferindo aos magistrados os poderes de aumentar os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC); negócio jurídico processual, o qual possibilita às partes alterar o procedimento para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a autocomposição (art. 190 do NCPC); O ato praticado antes do início da contagem do prazo processual é considerado (art. 218, § 4º, do NCPC); passam a ser contados somente em dias úteis O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos considerado como verdadeiras “férias para os advogados honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em rt. 85, § 1º, do NCPC); Pág. 3 de 88 Livro I: “Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença” processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais”. Dentre as principais inovações do Novo Código de Processo Civil destacam-se os seguintes (princípios e regras) são incluídas no primeiro capítulo do Novo CPC As sentenças ou acórdãos proferidos pelos juízes e tribunais devem obedecer à ordem de conclusão (art. 12 do NCPC), exceto em hipóteses específicas, como nas causas que exijam urgência no julgamento (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); conferindo aos magistrados os poderes de aumentar os prazos processuais e de alterar a ordem de produção de provas (art. 139, VI, do NCPC); , o qual possibilita às partes alterar o procedimento para a tramitação do processo quando este versar sobre direitos que admitam a prazo processual é considerado tempestivo somente em dias úteis (art. 219 do NCPC); O período compreendido entre 20 de dezembro e 20 de janeiro suspende os prazos férias para os advogados” (art. 220 do na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 9) Os honorários advocatícios são reconhecidos como § 14, do NCPC); 10) Os advogados públicos receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); 11) É expressamente admitida a 12) Novos critérios de determinação da 13) A alegação da incompetência relativa portanto, a exceção de incompetência relat 14) O juiz pode solicitar ou admitir o quem pretenda manifestar- 15) O processo cautelar deixa de existir e é criada a “ urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); 16) O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “ 318 do NCPC); 17) Criação de uma audiência obrigatória de conciliação 18) O “ônus dinâmico da prova probatório, informando-se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); 19) Os magistrados de primeiro grau têm a obrigação de argumentos deduzidos pelas partes decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); 20) Os limites objetivos da coisa julgada decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, I, II e III, do NCPC); 21) O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o sistema de precedentes vinculantes ou obrigatório 22) Cria-se o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) NCPC); 23) Fica estabelecido o Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica 137do NCPC); 24) O sistema recursal é simplificado e ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Os honorários advocatícios são reconhecidos como crédito alimentar receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); É expressamente admitida a prática eletrônica de atos processuais Novos critérios de determinação da competência são instituídos (art. 53 do NCPC); incompetência relativa torna-se questão preliminar, extinguindo portanto, a exceção de incompetência relativa (art. 64, caput, do NCPC); O juiz pode solicitar ou admitir o amicus curiae de ofício, a requerimento das partes ou de -se no processo (art. 138 do NCPC); O processo cautelar deixa de existir e é criada a “Tutela Provisória urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “ audiência obrigatória de conciliação ou de mediação ônus dinâmico da prova”, o qual possibilita ao magistrado a redistribuição do ônus se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); Os magistrados de primeiro grau têm a obrigação de confrontar todos os tópicos e argumentos deduzidos pelas partes, não sendo considerada como fundamentada a decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); limites objetivos da coisa julgada são ampliados, passando as questões prejudiciais decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o precedentes vinculantes ou obrigatórios (art. 927 do NCPC); Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica O sistema recursal é simplificado e há uniformização dos prazos (art. 1.003, § 5º, NCPC); Pág. 4 de 88 crédito alimentar do advogado (art. 85, receberão honorários de sucumbência (art. 85, § 19, do NCPC); trônica de atos processuais (art. 193 do NCPC); são instituídos (art. 53 do NCPC); se questão preliminar, extinguindo-se, , do NCPC); de ofício, a requerimento das partes ou de Tutela Provisória”, dividida em tutela de urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 294 a 311 do NCPC); O procedimento ordinário e o procedimento sumário são unificados no “Rito Comum” (art. ou de mediação (art. 334 do NCPC); ”, o qual possibilita ao magistrado a redistribuição do ônus se esta decisão às partes (art. 373, § 1º, do NCPC); rontar todos os tópicos e , não sendo considerada como fundamentada a decisão que não observar essa adequação (art. 489, IV, do NCPC); são ampliados, passando as questões prejudiciais decididas nos autos principais a ter força de lei em determinadas hipóteses (art. 503, § 1º, O Poder Judiciário deverá observar, com a finalidade de estabilizar a jurisprudência, o (art. 927 do NCPC); Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) (arts. 976 a 987 do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (arts. 133 a (art. 1.003, § 5º, NCPC); APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 25) As hipóteses de cabimento dos que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses contrapostas, tanto no mérito, quan §§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção” (§ 5º do mesmo artigo, NCPC); 26) Os embargos infringentes são extintos procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); 27) O agravo retido é extinto (art. 1.009 do NCPC); 28) Extingue-se o juízo de admissibilidade decisão recorrida (art. 1.030, parágrafo único, NCPC); 29) A reclamação da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando houver negativa de aplicação da decisão de deter houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não deveriam incidir (art. 988, II, e § 4º do NCPC). 3. PARTE GERAL Ao contrário do CPC/73 (Lei nº 5.869/1973), o supletivamente a todos os processos e procedimentos. 3.1. Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil) O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do processo civil, mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das decisões judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional NCPC), etc. 3.1.1. Princípio da Solução Consensual dos Conflitos Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br As hipóteses de cabimento dos embargos de divergência são ampliadas, possibilitando que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses contrapostas, tanto no mérito, quanto em juízo de admissibilidade (art. 1043, I, II, III e IV, §§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a ” (§ 5º do mesmo artigo, NCPC); embargos infringentes são extintos (art. 551 do CPC/1973) e substituídos por um procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); (art. 1.009 do NCPC); de admissibilidade do REsp e do RE perante o órgão prolator da decisão recorrida (art. 1.030, parágrafo único, NCPC); da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando houver negativa de aplicação da decisão de determinado tribunal, mas também quando houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não deveriam incidir (art. 988, II, e § 4º do NCPC). Ao contrário do CPC/73 (Lei nº 5.869/1973), o NCPC tem uma parte geral que se aplica supletivamente a todos os processos e procedimentos. Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil) O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do , mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das decisões judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional Princípio da Solução Consensual dos Conflitos Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. Pág. 5 de 88 são ampliadas, possibilitando que o acórdão de órgão fracionário seja embargado diante da verificação de teses to em juízo de admissibilidade (art. 1043, I, II, III e IV, §§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de vedar ao tribunal a inadmissão deste recurso “com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a (art. 551 do CPC/1973) e substituídos por um procedimento semelhante de natureza não recursal (art. 942 do NCPC); do REsp e do RE perante o órgão prolator da da parte interessada ou Ministério Público será cabível não somente quando minado tribunal, mas também quando houver aplicação indevida de tais decisões a caso específico, sobre o qual estas não tem uma parte geral que se aplica Normas Fundamentais (Princípios e Regras no Processo Civil) O primeiro capítulo do NCPC tem 12 artigos, os quais apresentam as normas fundamentais do , mas não de forma taxativa. Dentre estas normas estão regras e princípios já previstos na CF/88, tais como o princípio do contraditório (art. 7º do NCPC), da motivação das decisões judiciais (art. 11 do NCPC), da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 3º do Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br § 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. O § 2º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de possibilitar às partes a resolução do conflito de forma consensual. O NCPC também permite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de autocomposição antes da sentença (art. 90, § 3º, do NCPC). 3.1.2. Princípio da Primazia da Decisão de Mérito Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, atividade satisfativa. O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à resolução do mérito e solucionar a disput Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito: 1) Art. 139, IX, do NCPC: Este dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, impedindo que o processo 2) Art. 282, § 2º, do NCPC: Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem suprir sua falta se não houver preju 3) Art. 317 do NCPC: Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos sanáveis antes de proferir uma decisão sem resolução de mérito. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br É permitida a arbitragem, na forma da lei. O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de possibilitar às partes a resolução do conflito de forma consensual. mite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de autocomposição antes da sentença (art. 90, § 3º, do NCPC). Princípio da Primazia da Decisão de Mérito As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à resolução do mérito e solucionar a disputa, exceto quando se tratar de vício insanável. Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito: : Este dispositivo cuida dos poderes do juiz, estabelecendo como um dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, impedindo que o processo seja extinto sem resolução de mérito. : Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem suprir sua falta se não houver prejuízo à parte, resolvendo, então, o mérito. : Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos sanáveis antes de proferir uma decisão sem resolução de mérito. Pág. 6 de 88 consensual dos conflitos. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do º do art. 3º do NCPC consagra o princípio de promoção, pelo Estado, da solução por autocomposição. Todo o NCPC é estruturado no sentido de estimular a autocomposição, de mite a exclusão do pagamento das custas processuais no caso de As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a O princípio da primazia da decisão de mérito, ou “princípio da precedência do julgamento do mérito”, está consagrado no art. 4º do NCPC e tem como objetivo superar os obstáculos à a, exceto quando se tratar de vício insanável. Para a efetivação do princípio da primazia da decisão de mérito, alguns dispositivos ao longo do Novo CPC possibilitam a remoção dos obstáculos ao julgamento do mérito: dispositivo cuida dos poderes do juiz, estabelecendo como um dever do magistrado que este determine a correção dos vícios dos processos. Assim que determina a correção dos defeitos processuais, o juiz prioriza a solução de mérito, : Caso o juiz verifique a possibilidade de decidir o mérito a favor da parte que se beneficiaria com a decretação de nulidade, não mandará repetir o ato, nem ízo à parte, resolvendo, então, o mérito. : Segundo este artigo, o juiz deve possibilitar à parte que corrija defeitos APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 4) Art. 319, § 2º, do NCPC: Por força deste dispositivo, p qualificação completa do réu, se ainda for possível citá petição inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito. 5) Art. 321 do NCPC: O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petiç autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária será indeferida a petição. 6) Art. 338 do NCPC: O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor substituir aquele que está no polo passivo necessidade de uma intervenção de terceiro. 7) Art. 352 do NCPC: No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar. 8) Art. 485, § 1º, do NCPC: Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do Os princípios da razoável duração do processo percebidos na redação do art. 4º do NCPC. 3.1.3. Princípio da Boa-fé Processual Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar boa-fé. O NCPC prevê expressamente o princípio da boa inclusive, a multa atribuída por litigância de má para percentuais entre 2 e 10%, conforme o 3.1.4. Princípio do Contraditório Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br : Por força deste dispositivo, percebe- qualificação completa do réu, se ainda for possível citá-lo, o juiz não deve indeferir a petição inicial e extinguir o processo sem resolução de mérito. : O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petiç autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária : O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor substituir aquele que está no polo passivo da demanda pela parte legítima, sem a necessidade de uma intervenção de terceiro. : No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar. : Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do razoável duração do processo e da efetividade do processo percebidos na redação do art. 4º do NCPC. fé Processual Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar O NCPC prevê expressamente o princípio da boa-fé entre os sujeitos do processo, aumentando, litigância de má-fé (de 1%, conforme o art. 18, , conforme o art. 81, caput, do NCPC. Princípio do Contraditório É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. Pág. 7 de 88 -se que mesmo sem a lo, o juiz não deve indeferir a : O juiz deve indicar quais são os vícios presentes na petição inicial do autor e determinar a sua emenda. Apenas se o autor não cumprir a diligência necessária : O réu, ao alegar a sua ilegitimidade no processo, permite ao autor da demanda pela parte legítima, sem a : No momento do saneamento do processo, mais que em qualquer outro, o juiz deve determinar a correção de irregularidades e vícios que verificar. : Nas hipóteses de negligência das partes e abandono pelo autor, o juiz deverá intimar a parte (e não seu advogado) pessoalmente para que possa suprir-lhe a falta no prazo de 5 dias e evitar, portanto, a extinção do processo sem resolução do mérito. efetividade do processo também podem ser Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a fé entre os sujeitos do processo, aumentando, (de 1%, conforme o art. 18, caput, do CPC/73) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do convencimento do magistrado. Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia manifestação das partes quanto à questão apresentada no processo. O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento processuais e alterando a ordem de produção dos meios de prova do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a preclusão ampliando o prazo. LEMBRETE: Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo. Preclusão Consumativa: É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria. Preclusão Temporal: Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo). Preclusão Lógica: Quando se pratica um ato incompatível com outro. 3.1.5. Princípio da Motivação das Decisões Judic Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advoga Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o legislador expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão que: 1) Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explic relação com a causa ou a questão decidida; 2) Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; 3) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do . Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia manifestação das partes quanto à questão apresentada no processo. O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento alterando a ordem de produção dos meios de prova, conforme previsão expressa do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a : Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo. : É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria. : Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo). : Quando se pratica um ato incompatível com outro. Princípio da Motivação das Decisões Judiciais Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público. Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explic relação com a causa ou a questão decidida; Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; Pág. 8 de 88 Previsto no art. 7º do NCPC, o contraditório assegura às partes, além da possibilidade de se pronunciarem no processo, o direito de serem ouvidas e de ajudarem na formação do . Neste sentido, há regra específica prevista no art. 10 do NCPC determinando a impossibilidade de o juiz decidir, mesmo que de ofício, sem a prévia O juiz, para garantir o contraditório, pode flexibilizar o procedimento dilatando os prazos , conforme previsão expressa do art. 139, VI, do NCPC. A dilatação do prazo, entretanto, não pode ser feita após o término deste. O juiz tem que dilatar os prazos antes que comecem a correr, pois não pode superar a : Preclusão: é a perda do direito de praticar um ato processual que lhe era facultativo. : É a perda da oportunidade de alegar toda a matéria. : Ocorre quando o ato é praticado fora do prazo (ato intempestivo). Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença dos, de defensores públicos ou do Ministério Público. Segundo o art. 11 do NCPC, assim como o art. 5º, LXI, da CF/88, todas as decisões judiciárias devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Contudo, esta regra não é absoluta, pois o expressamente determinou, no art. 489, § 1º, do NCPC, as decisões que não podem ser consideradas como “fundamentadas”. Assim, não será considerada fundamentada a decisão Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 4) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; ATENÇÃO: há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não precisaria confrontar todas as alegações feitas necessário o enfrentamento de todas as teses. 5) Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundament 6) Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. 3.1.6. Princípio da Razoável Duração do Processo Este princípio, disposto no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de entrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, não poderá ser julgado antes do processo que entrou ontem). 3.2. Ordem Cronológica de Julgamentos A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo. Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem que foram enviados ao gabinete do magistrado para deliberação. ATENÇÃO: A regra cronológica Judiciário não será aplicada nos caso de (art. 12, § 2º, do NCPC 1) Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; 2) Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; 3) Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; : há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não precisaria confrontar todas as alegações feitas pelas partes, mas com o Novo CPC será necessário o enfrentamento de todas as teses. Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundament Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do Princípio da Razoável Duração do Processo no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de ntrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, não poderá ser julgado antes do processo que entrou ontem). Ordem Cronológica de Julgamentos A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo. Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem que foram enviados ao gabinete do magistrado para deliberação. regra cronológica de prolação das decisões na ordem em que são recebidas pelo nos caso de (art. 12, § 2º, do NCPC): Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; Pág. 9 de 88 Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a : há jurisprudência afirmando que, à luz do CPC de 1973, o órgão julgador não pelas partes, mas com o Novo CPC será Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do no art. 4º do NCPC (já previsto no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), deve ser analisado juntamente com a regra do art. 12 do NCPC, a qual determina aos juízes e aos tribunais que obedeçam à ordem cronológica dos processos, ou seja, respeitando o dia de ntrada dos processos na conclusão (exemplo, se o processo entrou hoje para ser sentenciado, A determinação de julgamento das causas em ordem cronológica é uma novidade do NCPC, tendo como objetivo trazer maior previsibilidade e transparência ao processo. Segundo esta regra, prevista no art. 12 do NCPC, os processos terão que ser decididos na ordem de prolação das decisões na ordem em que são recebidas pelo Sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência Julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento Julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 4) Decisões proferidas com base nos arts. 485 (sentenças ter apreciação dos processos nos tribunais); 5) Julgamento de embargos de declaração; 6) Julgamento de agravo interno; 7) Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; 8) Processos criminais, nos órgãos jurisdi 9) Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. A ordem de conclusão dos processos para a sentença deve ser atualizada diariamente em uma lista p advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao princípio da duração razoável do processo. 3.3. Intervenções de Terceiro A intervenção de terceiros é um fenômeno pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro: a) Assistência (arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com uma das partes (pode ser assistênc prevista nos arts. 50 a 55 do CPC/73. b) Denunciação da Lide (arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como modalidade de intervenção de terceiro no CPC/73, arts. 70 a 75. c) Chamamento ao Processo chamar a integrar o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a admissão do chamamento ao processo. d) Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC e) Amicus Curiae (art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis esparsas já admitiam essa modalidade de intervenção. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Decisões proferidas com base nos arts. 485 (sentenças terminativas) e 932 (ordem de apreciação dos processos nos tribunais); Julgamento de embargos de declaração; Julgamento de agravo interno; Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; Processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. A ordem de conclusão dos processos para a sentença deve ser divulgada pela serventia judicial atualizada diariamente em uma lista para consulta pública, criando para a sociedade e para a advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao princípio da duração razoável do processo. Intervenções de Terceiro A intervenção de terceiros é um fenômeno processual no qual alguém ingressa no processo já pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro: (arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com uma das partes (pode ser assistência simples ou litisconsorcial). A assistência já estava prevista nos arts. 50 a 55 do CPC/73. (arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como modalidade de intervenção de terceiro no CPC/73, arts. 70 a 75. Chamamento ao Processo (arts. 130 a 132, NCPC): é facultado ao réu (e somente a ele) r o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a admissão do chamamento ao processo. Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (art. 133 a 1 busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC (art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis esparsas já admitiam essa modalidade de intervenção. Pág. 10 de 88 minativas) e 932 (ordem de Preferências legais e das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; cionais que tenham competência penal; Causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. divulgada pela serventia judicial e ara consulta pública, criando para a sociedade e para a advocacia uma previsão de quando o processo será julgado, dando mais força normativa ao processual no qual alguém ingressa no processo já pendente entre as partes. O NCPC estabelece as seguintes intervenções de terceiro: (arts. 119 a 124 do NCPC): terceiro ingressa no processo para colaborar com ia simples ou litisconsorcial). A assistência já estava (arts. 125 a 129, NCPC): por iniciativa de uma das partes, um terceiro ingressa no processo para responder pela garantia do negócio jurídico, caso o denunciante seja vencido no processo. A denunciação da lide já estava prevista como (arts. 130 a 132, NCPC): é facultado ao réu (e somente a ele) r o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê-los também responsáveis pelo resultado do feito. O arts. 77 a 80 do CPC/73 estabeleciam a (art. 133 a 137 do NCPC): busca responsabilizar tanto o sócio por obrigações estabelecidas em nome da sociedade, quanto a pessoa jurídica pelos negócios firmados pelo sócio em prol da sociedade. Trata- se de uma nova espécie de intervenção de terceiros trazida pelo NCPC. (art. 138 do NCPC): manifestação de terceiros interessados na questão, mas que não são assistentes das partes. Não estava prevista no CPC/73, mas leis APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br A oposição (arts. 682 a 686, do NCP nomeação à autoria desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 do NCPC). 3.3.1. Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica A desconsideração da personalidade obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade. No Novo CPC/2015 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas pela lei: • Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, do CDC); • Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração • Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores (art. 28, § 5º, do CDC); • Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial (art. 50 do CC). Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em relação ao requerente, se o pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. 3.3.2. Amicus Curiae Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br (arts. 682 a 686, do NCPC) passa a ser um procedimento especial e a figura da desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica A desconsideração da personalidade jurídica busca a responsabilização pessoal dos sócios por obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade. 5 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração (art. 28, in fine, do CDC); Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores (art. 28, § 5º, do CDC); Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou ela confusão patrimonial (art. 50 do CC). Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. . O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua Pág. 11 de 88 C) passa a ser um procedimento especial e a figura da desaparece e seu objeto é tratado como preliminar de contestação (art. 339 jurídica busca a responsabilização pessoal dos sócios por obrigações contraídas em nome da sociedade e também a responsabilidade da pessoa jurídica por negócios realizados pelo sócio, individualmente, mas em prol de interesses da sociedade. 5 (arts. 133 a 137), este procedimento passa a ser instaurado em incidente no qual se apurará, em contraditório prévio, a ocorrência ou não das seguintes situações autorizadas Quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social (art. 28, caput, Quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa , do CDC); Sempre que a personalidade jurídica for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou Com o intuito de se evitar risco de dano aos interesses do credor, o art. 137 do NCPC ainda determina a ineficácia da alienação ou oneração dos bens (havida em fraude de execução), em pedido de desconsideração da personalidade jurídica for acolhido. . O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br § 1o A intervenção de que trata o autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o. § 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que definir os poderes do amicus curiae. § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas. A intervenção do amicus curiae (“amigo da Corte’”) assemelha com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o auxiliar o magistrado na busca pela verdade e auxiliar o autor ou o réu a lograr êxito na demanda. Requisitos da intervenção do amicus curiae • Relevância da matéria: se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até individual homogêneo, provavelmente a figura do solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que tem interesse na solução do conflito). • Especificidade do tema objeto da demanda ou a se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a intervenção do amicus curiae • Representatividade adequada especializada, com representatividade adequada e conhecimento ace discutida para que possa contribuir com o deslinde da causa. A falta de intimação ou o indeferimento do ingresso do se sujeita à suspeição ou impedimento. 3.4. Flexibilização Procedimental Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo (...) ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, amicus curiae. pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de (“amigo da Corte’”) assemelha-se à atuação d com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o auxiliar o magistrado na busca pela verdade e melhor interpretação da lei, não sendo seu objetivo auxiliar o autor ou o réu a lograr êxito na demanda. amicus curiae : se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até êneo, provavelmente a figura do amicus curiae solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que tem interesse na solução do objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a amicus curiae. Representatividade adequada: pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada e conhecimento ace discutida para que possa contribuir com o deslinde da causa. A falta de intimação ou o indeferimento do ingresso do amicus curiae não gera nulidade e ele não se sujeita à suspeição ou impedimento. Flexibilização Procedimental O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo Pág. 12 de 88 não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração solicitar ou admitir a intervenção, pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de se à atuação do assistente, mas com menos poderes, e sua participação pode ser voluntária, provocada por solicitação do juiz (de ofício) ou atendendo ao requerimento de uma das partes. Cabe ressaltar que o amicus curiae visa melhor interpretação da lei, não sendo seu objetivo : se o tema da demanda comportar interesse difuso, coletivo ou até será invocada (ou até solicitada por iniciativa própria da coletividade ou grupo que tem interesse na solução do repercussão social da controvérsia: se a demanda envolver tema específico fora do conhecimento comum, é aconselhável a : pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada e conhecimento acerca da matéria não gera nulidade e ele não O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à t do direito; (...) O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante impacto na relação processual. 3.4.1. Dilação dos Prazos Processuais Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, alterar o prazo de contestação, alterar o prazo de apelação, etc. No caso de uma petição complexa, o juiz poderia ampliar o praz meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem em 40 dias, por exemplo. Este poder do ma processual. 3.4.2. Alteração da Ordem de Produção das Provas O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, mas no Novo Código de 2015 (art. 139, VI) a parte pode pe produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial. 3.4.3. Modificação nas Condições da Ação O CPC/73 estabelecia 3 condições da ação: 1) Legitimidade das partes, 2) Interesse de agir e 3) Possibilidade jurídica do pedido. No Código de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de mérito dentro do processo, assim, o NCPC extinguiu partes e o interesse de agir. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à t O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante Dilação dos Prazos Processuais Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, alterar o prazo de contestação, alterar o prazo de apelação, etc. No caso de uma petição complexa, o juiz poderia ampliar o prazo de contestação de 15 para 2 meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem em 40 dias, por exemplo. Este poder do magistrado busca assegurar a isonomia na relação Alteração da Ordem de Produção das Provas O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, mas no Novo Código de 2015 (art. 139, VI) a parte pode pedir ao juiz, por exemplo, que seja produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial. Modificação nas Condições da Ação estabelecia 3 condições da ação: Possibilidade jurídica do pedido. No Código de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de mérito dentro do processo, assim, o NCPC extinguiu-a e manteve apenas a Pág. 13 de 88 dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela O art. 139, VI, do NCPC conferiu ao juiz dois novos poderes dentro do processo: um de aumentar os prazos processuais e outro de alterar a ordem de produção de provas, os quais terão bastante Com relação ao aumento dos prazos processuais, o juiz pode, de ofício ou provocado pela parte, o de contestação de 15 para 2 meses, a fim de não prejudicar a defesa do réu e garantir a isonomia. O juiz também poderia modificar o prazo de interposição do recurso de apelação para que as partes se manifestassem gistrado busca assegurar a isonomia na relação O Código de Processo Civil de 1973 não previa a possibilidade de se alterar a ordem das provas, dir ao juiz, por exemplo, que seja produzida, primeiro, a prova testemunhal e até abrir mão da prova pericial. No Código de 1973, a possibilidade jurídica do pedido já era muito confundida com as razões de a e manteve apenas a legitimidade das APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Portanto, segundo o art. 17 do Novo CPC de 2015 1) Legitimidade das partes e 2) Interesse de agir. 3.5. Alteração dos Prazos da Fazenda Pública A Fazenda Pública não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações terão para recorrer, seja para realizar qualquer manifestação nos autos 3.6. Negócio Jurídico Processual Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste arti nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo C cláusula geral de “negócio jurídico processual”. Trata legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em determinadas situações, como na eleição de foro (art. 111, O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que admitam a autocomposição. O art. 191 do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a prática dos atos processuais. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br art. 17 do Novo CPC de 2015, as condições da ação são: Alteração dos Prazos da Fazenda Pública não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações terão prazo em dobro, seja para apresentar defesa qualquer manifestação nos autos. Negócio Jurídico Processual Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo C cláusula geral de “negócio jurídico processual”. Trata-se de verdadeira adaptação das regras legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em determinadas situações, como na eleição de foro (art. 111, caput, do CPC/73), por exemplo. O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a Pág. 14 de 88 , as condições da ação são: não terá mais prazo em quádruplo para contestar (art. 188 do CPC/1973). Segundo o art. 183 do NCPC, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas apresentar defesa, seja Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se Com o intuito de se obter o benefício da efetividade no processo, o Novo CPC trouxe uma se de verdadeira adaptação das regras legais às circunstâncias do caso concreto, como já era permitido na legislação anterior em , do CPC/73), por exemplo. O art. 190 do NCPC expressamente consagra o negócio jurídico processual ao estabelecer a possibilidade de as partes ajustarem o procedimento quando o processo versar sobre direitos que do NCPC permite que as partes e o juiz estabeleçam um calendário processual para a APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 3.6.1. Requisitos Gerais do Negócio Jurídico Processual Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se submetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é necessário para o negócio jurídico processual: a) Capacidade das partes: devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou absolutamente incapazes, advogado, apenas nos negócios jurídicos pós postulatória (art. 76 do NCPC). b) Idoneidade do objeto: não pode ser ilícito o objeto. c) Legitimidade: existência de relação j d) Consentimento: deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, dolo, estado de perigo ou lesão). e) Objeto: não pode ser impossível ou indeterminável. f) Forma: se houver uma forma específica determin (exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 do CC/02). 3.6.2. Nulidades nos Negócios Jurídicos Processuais As nulidades (absolutas) nos negócios jurídicos processuais e anulab serão arguidas conforme a orientação do Direito Material (CC/02): • Nulidade Absoluta dos Negócios Jurídicos Processuais pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode aj que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. • Nulidade Relativa dos Negócios Jurídicos Processuais relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das questões preliminares ao julgamento do mérito. ATENÇÃO: Tratando-se de adesão, o juiz pode conhecer do ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Requisitos Gerais do Negócio Jurídico Processual Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se ubmetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é necessário para o negócio jurídico processual: : devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou absolutamente incapazes, assistidas ou representadas. Não se exige a presença do advogado, apenas nos negócios jurídicos pós-processuais que exigem capacidade postulatória (art. 76 do NCPC). : não pode ser ilícito o objeto. : existência de relação jurídica material entre as partes. : deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, dolo, estado de perigo ou lesão). : não pode ser impossível ou indeterminável. : se houver uma forma específica determinada pela lei, esta deve ser observada (exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 Nulidades nos Negócios Jurídicos Processuais As nulidades (absolutas) nos negócios jurídicos processuais e anulabilidades (nulidades relativas) serão arguidas conforme a orientação do Direito Material (CC/02): Nulidade Absoluta dos Negócios Jurídicos Processuais: podem ser pronunciadas de ofício pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode aj que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. Nulidade Relativa dos Negócios Jurídicos Processuais: o juiz conhecerá da nulidade relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das questões preliminares ao julgamento do mérito. se de inclusão abusiva de negócio processual em , o juiz pode conhecer do vício de ofício (art. 190, parágrafo único, do NCPC). Pág. 15 de 88 Por serem manifestação de vontade das partes, os negócios jurídicos processuais também se ubmetem às regras de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos do CC/02. Assim, é : devem ser maiores de 18 anos ou, se forem relativamente ou assistidas ou representadas. Não se exige a presença do processuais que exigem capacidade urídica material entre as partes. : deve estar livre de vícios de consentimento (não pode haver coação,, erro, ada pela lei, esta deve ser observada (exemplo: o contrato de constituição de renda requer escritura pública, conforme o art. 807 ilidades (nulidades relativas) : podem ser pronunciadas de ofício pelo magistrado a qualquer tempo (art. 168 do CC/02) ou a parte pode ajuizar ação para que seja declarada a nulidade, ou ainda alegar o vício em processo pendente. : o juiz conhecerá da nulidade relativa se esta for arguida pela parte interessada (art. 177 do CC/02), seja por meio de ação anulatória específica, incidente ao processo ou no momento de apresentação das de negócio processual em contrato de vício de ofício (art. 190, parágrafo único, do NCPC). APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 3.7. Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo inicial do prazo. A jurisprudência consolidada na vigência do CPC/73 posicionou intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissí especial interposto antes da publicação do acórdão recorrido. 3.8. Contagem do Prazo Processual Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto Com o Novo CPC/2015, os prazos processuais regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em (excluem-se os sábados, domingos e feriados locais e nacionais). A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, caput, do NCPC). Exemplo: Um prazo de 5 dias começa na quarta início é excluído na contagem) e o prazo vencerá na quarta houver feriado. Atenção: Os prazos materiais (decadenciais e prescricionais) dias úteis. 3.9. “Férias” dos Advogados O art. 220 do NCPC estabelece a dezembro e 20 de janeiro, consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos aux juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. ocesso Civil - Novo CPC ª Edição Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo A jurisprudência consolidada na vigência do CPC/73 posicionou-se no sentido de considerar intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissí especial interposto antes da publicação do acórdão recorrido. Contagem do Prazo Processual Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais prazos processuais (judiciais e legas) estabelecidos em regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em domingos e feriados locais e nacionais). A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, : Um prazo de 5 dias começa na quarta-feira. A contagem inicia na quinta nício é excluído na contagem) e o prazo vencerá na quarta-feira da semana seguinte, se não : Os prazos materiais (decadenciais e prescricionais) NÃO estão sujeitos à contagem em “Férias” dos Advogados O art. 220 do NCPC estabelece a suspensão dos prazos processuais , consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos aux juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. Pág. 16 de 88 Tempestividade do Ato Processual praticado antes do Prazo O art. 218, § 4º, do NCPC, prevê a novidade da tempestividade do ato praticado antes do termo se no sentido de considerar intempestivo prematuramente o ato praticado anteriormente à contagem do prazo processual. A Súmula 418 do STJ, no mesmo sentido da jurisprudência, considera inadmissível o recurso Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão se somente aos prazos processuais. (judiciais e legas) estabelecidos em dias (a regra do art. 219 faz esta menção expressa) passam a ser contados somente em dias úteis A contagem do prazo continua excluindo o dia do início e incluindo o dia do vencimento (art. 224, feira. A contagem inicia na quinta-feira (o dia do feira da semana seguinte, se não estão sujeitos à contagem em suspensão dos prazos processuais entre os dias 20 de , consagrando período de descanso aos advogados. Isso não quer dizer que a Justiça entrará em férias, pois os atos processuais praticados pelos auxiliares do juízo, as citações, intimações, despachos e decisões continuarão a ser realizados neste período. APOSTILA Matéria: Process Publicação: 2ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Embora não seja permitida a realização de audiências e de sessões de julgamento neste período, ainda podem ser proferidas decisões monocráticas. Trata-se de uma suspensão automática dos prazos, cuja violação gera invalidade do ato processual praticado entre estes dias específicos. 3.10. Honorários Advocatícios 3.10.1. Honorários Advocatícios em Diferentes Fases do Processo O art. 85, § 1º, do NCPC, estabelece no cumprimento de sentença cumulativo àqueles arbitrados em sentença medidas intentados no curso do pro advogado da parte vencedora. Os honorários de sucumbência, portanto, não serão fixados apenas na 1ª instância. 3.10.2. Percentual dos Honorários Advocatícios Outra novidade trazida pelo NCPC (art. 85, § honorários advocatícios. Os honorários de sucumbência
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