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1 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 2 1) Vamos calcular a soma dos termos da progressa˜o geome´trica infinita com raza˜o 1/2. A soma dos n primeiros termos e´ dada por sn = 1 + 1 2 + 1 4 + · · ·+ 1 2n . a) Observe que, por um lado, temos sn+1 = sn + 1 2n+1 e que, por outro, temos sn+1 = 1 + 1 2 sn. Igualando os lados direitos e resolvendo para sn, obtenha que sn = 2− 1 2n . b) Mostre por induc¸a˜o que n < 2n e conclua que 0 < 1 2n < 1 n , para todo n ∈ N. O que podemos concluir utilizando o Teorema do Sandu´ıche? c) Utilizando os ı´tens anteriores e as propriedade do limite de sequ¨eˆncias, determine o limite da sequ¨eˆncia sn. Por definic¸a˜o, este limite e´ a soma dos termos da progressa˜o geome´trica infinita com raza˜o 1/2. 2) Considere as func¸o˜es cosseno e seno hiperbo´licos dadas por cosh(t) = et + e−t 2 e senh(t) = et − e−t 2 . Lembre que ex+y = exey. a) Mostre que cosh2(t)− senh2(t) = 1. Fazendo x = cosh(t) e y = senh(t), isso mostra que o ponto (x, y) esta´ sobre a hipe´rbole unita´ria dada por x2 − y2 = 1. b) Verifique a fo´rmula do cosseno hiperbo´lico da soma cosh(s + t) = cosh(s)cosh(t) + senh(s)senh(t). c) Verifique tambe´m a fo´rmula do seno hiperbo´lico da soma senh(s + t) = senh(s)cosh(t) + senh(t)cosh(s). pa´gina 1 de 1 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 2 – Gabarito – 1) Vamos calcular a soma dos termos da progressa˜o geome´trica infinita com raza˜o 1/2. A soma dos n primeiros termos e´ dada por sn = 1 + 1 2 + 1 4 + · · ·+ 1 2n . a) Observe que, por um lado, temos sn+1 = sn + 1 2n+1 e que, por outro, temos sn+1 = 1 + 1 2 sn. Igualando os lados direitos e resolvendo para sn, obtenha que sn = 2− 1 2n . Soluc¸a˜o: Igualando os lados direitos, temos que sn + 1 2n+1 = 1 + 1 2 sn. Resolvendo para sn obtemos que 1 2 sn = 1− 1 2n+1 . Multiplicando os dois lados por 2 obtemos o resultado desejado. b) Mostre por induc¸a˜o que n < 2n e conclua que 0 < 1 2n < 1 n , para todo n ∈ N. O que podemos concluir utilizando o Teorema do Sandu´ıche? Soluc¸a˜o: Para n = 1, temos que a fo´rmula n < 2n e´ verdadeira, pois 1 < 21. Resta mostrar que se a fo´rmula e´ verdadeira para n = k, enta˜o ela tambe´m sera´ verdadeira para n = k +1. Se a fo´rmula e´ verdadeira para n = k, temos que k < 2k e, somando 1 em ambos os lados, obtemos que k + 1 < 2k + 1. Por outro lado, temos que 2k + 1 < 2k + 2k = 2k+1. Juntando as duas u´ltimas desigualdades, obtemos que k + 1 < 2k+1. A desigualdade 0 < 1 2n < 1 n , segue de n < 2n, pois se o denominador e´ maior, a frac¸a˜o e´ menor. Como sabemos que 1 n → 0 e tambe´m que 0 → 0, aplicando o Teorema do Sandu´ıche em 0 < 1 2n < 1 n segue imediatamente que 1 2n → 0. c) Utilizando os ı´tens anteriores e as propriedade do limite de sequ¨eˆncias, determine o limite da sequ¨eˆncia sn. Por definic¸a˜o, este limite e´ a soma dos termos da progressa˜o geome´trica infinita com raza˜o 1/2. Soluc¸a˜o: Pela regra da soma, segue que sn = 2− 1 2n → 2. 2) Considere as func¸o˜es cosseno e seno hiperbo´licos dadas por cosh(t) = et + e−t 2 e senh(t) = et − e−t 2 . Lembre que ex+y = exey. a) Mostre que cosh2(t)− senh2(t) = 1. Fazendo x = cosh(t) e y = senh(t), isso mostra que o ponto (x, y) esta´ sobre a hipe´rbole unita´ria dada por x2 − y2 = 1. Soluc¸a˜o: Uma vez que exe−x = e0 = 1, segue que cosh2(t) = ( et + e−t 2 )2 = (et)2 + 2 + (e−t)2 4 = (et)2 + (e−t)2 4 + 1 2 e senh2(t) = ( et − e−t 2 )2 = (et)2 − 2 + (e−t)2 4 = (et)2 + (e−t)2 4 − 1 2 . Isso que mostra que cosh2(t)− senh2(t) = 1. b) Verifique a fo´rmula do cosseno hiperbo´lico da soma cosh(s + t) = cosh(s)cosh(t) + senh(s)senh(t). Soluc¸a˜o: Usando que ex+y = exey, temos que cosh(s)cosh(t) = ( es + e−s 2 ) ( et + e−t 2 ) = es+t + es−t + e−s+t + e−s−t 4 e que senh(s)senh(t) = ( es − e−s 2 ) ( et − e−t 2 ) = es+t − es−t − e−s+t + e−s−t 4 . Isso mostra que cosh(s)cosh(t) + senh(s)senh(t) = 2es+t + 2e−s−t 4 = es+t + e−(s+t) 2 = cosh(s + t). c) Verifique tambe´m a fo´rmula do seno hiperbo´lico da soma senh(s + t) = senh(s)cosh(t) + senh(t)cosh(s). Soluc¸a˜o: Usando que ex+y = exey, temos que senh(s)cosh(t) = ( es − e−s 2 ) ( et + e−t 2 ) = es+t + es−t − e−s+t − e−s−t 4 logo, trocando s por t, temos que senh(t)cosh(s) = et+s + et−s − e−t+s − e−t−s 4 = es+t + e−s+t − es−t − e−s−t 4 . Isso mostra que senh(s)cosh(t) + senh(t)cosh(s) = 2es+t − 2e−s−t 4 = es+t − e−(s+t) 2 = senh(s + t). 1 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 3 1) Um dos elevadores mais ra´pidos do mundo, localizado no Taipei Financial Center, subia com velocidade constante de 10 m/s, quando subtamente, apo´s 5 segundos de sua partida, suas cordas de sustentac¸a˜o se partem. Felizmente, neste momento, na˜o ha´ ningue´m em seu interior. A func¸a˜o que descreve a altura do elevador em relac¸a˜o ao solo e´ dada enta˜o pela seguinte expressa˜o s(t) = { 10t + 100, se 0 < t 6 5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2, se 5 < t < tA onde tA e´ o tempo de aterrizagem, a altura e´ dada em metros e o tempo e´ dado em segundos. Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) O limite lateral direito de s em t = 5 e´ igual a: (a) 100 (b) 120 (c) 150 (d) 180. ii) A func¸a˜o s e´ cont´ınua em t = 5? (a)Falso (b)V erdadeiro. iii) O limite lateral direito lim t↓5 s(t)− s(5) t− 5 e´ igual a: (a) 10 (b) 20 (c) 5 (d) 8. 2) Suponha que um fio retil´ıneo, de sec¸a˜o transversal circular de raio r0, seja percorrido por uma corrente estaciona´ria. A corrente gera um campo magne´tico cuja intensidade I, em um ponto do espac¸o, depende da distaˆncia r do ponto ao eixo do fio. Assim, I = I(r), e pode-se mostrar que, em um sistema de unidades apropriado, a func¸a˜o I(r) e´ dada por I(r) = r r2 0 , se 0 6 r < r0 1 r , se r > r0 or r Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) O limite lateral direito de I em r = r0 e´ igual a: (a) r0 (b) 1/r0 (c) r 2 0 (d) 1/r2 0 . ii) A func¸a˜o I e´ cont´ınua em r = r0? (a)Falso (b)V erdadeiro. pa´gina 1 de 2 2 iii) O limite lateral direito lim r↓r0 I(r)− I(r0) r − r0 . e´ igual a: (a) 1/r2 0 (b) 1/r0 (c) − 1/r 2 0 (d) − 1/r0. 3) O objetivo desse exerc´ıcio e´ relacionar os quadrados do seno o do cosseno de um aˆngulo com o seno o do cosseno do aˆngulo duplicado. Usando a fo´rmula da soma dos arcos, i) temos que sen(2t) e´ dado por (a) cos2(t)− sen2(t) (b) 2 sen(t) cos(t) (c) sen2(t)− cos2(t) (d) −2 sen(t) cos(t) ii) temos que cos(2t) e´ dado por (a) cos2(t)− sen2(t) (b) 2 sen(t) cos(t) (c) sen2(t)− cos2(t) (d) −2 sen(t) cos(t) Usando a fo´rmula do item anterior e que cos2(t) + sen2(t) = 1, iii) temos que cos(t)2 e´ dado por (a) 1 + cos(2t) 2 (b) 1 + cos(2t) (c) 1− cos(2t) 2 (d) 1− cos(2t) iii) temos que sen(t)2 e´ dado por (a) 1 + cos(2t) 2 (b) 1 + cos(2t) (c) 1− cos(2t) 2 (d) 1− cos(2t) pa´gina 2 de 2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 3 – Gabarito – 1) Um dos elevadores mais ra´pidos do mundo, localizado no Taipei Financial Center, subia com velocidade constante de 10 m/s, quando subtamente, apo´s 5 segundos de sua partida, suas cordasde sustentac¸a˜o se partem. Felizmente, neste momento, na˜o ha´ ningue´m em seu interior. A func¸a˜o que descreve a altura do elevador em relac¸a˜o ao solo e´ dada enta˜o pela seguinte expressa˜o s(t) = { 10t + 100, se 0 < t 6 5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2, se 5 < t < tA onde tA e´ o tempo de aterrizagem, a altura e´ dada em metros e o tempo e´ dado em segundos. Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) O limite lateral direito de s em t = 5 e´ igual a: (a) 100 (b) 120 (c) 150 (d) 180. Justificativa: Temos que lim t↓5 s(t) = lim t↓5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2 = 150. ii) A func¸a˜o s e´ cont´ınua em t = 5? (a)Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: Temos que lim t↑5 s(t) = lim t↑5 10t + 100 = 150 e, utilizando o item anterior, segue que lim t↑5 s(t) = s(5) = lim t↓5 s(t), o que mostra que a func¸a˜o s e´ cont´ınua em t = 5. iii) O limite lateral direito lim t↓5 s(t)− s(5) t− 5 e´ igual a: (a) 10 (b) 20 (c) 5 (d) 8. Justificativa: Para valores de t > 5, temos que s(t) = 150 + 10(t − 5) − 5(t − 5)2. Como s(5) = 150, segue que lim t↓5 s(t)− s(5) t− 5 = lim t↓5 (150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2)− 150 t− 5 = lim t↓5 10(t− 5)− 5(t− 5)2 t− 5 = lim t↓5 10− 5(t− 5) = 10. 2) Suponha que um fio retil´ıneo, de sec¸a˜o transversal circular de raio r0, seja percorrido por uma corrente estaciona´ria. A corrente gera um campo magne´tico cuja intensidade I, em um ponto do espac¸o, depende da distaˆncia r do ponto ao eixo do fio. Assim, I = I(r), e pode-se mostrar que, em um sistema de unidades apropriado, a func¸a˜o I(r) e´ dada por I(r) = r r2 0 , se 0 6 r < r0 1 r , se r > r0 or r Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) O limite lateral direito de I em r = r0 e´ igual a: (a) r0 (b)1/r0 (c) r 2 0 (d) 1/r2 0 . Justificativa: Para valores de r > r0, temos que I(r) = 1 r , de modo que lim r↓r0 I(r) = lim r↓r0 1 r = 1 r0 . ii) A func¸a˜o I e´ cont´ınua em r = r0? (a)Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: Para valores de r < r0, temos que I(r) = r r2 0 , de modo que lim r↑r0 I(r) = lim r↑r0 r r2 0 = r0 r2 0 = 1 r0 . Como I(r0) = 1 r0 , segue do item anterior que lim r↓r0 I(r) = I(r0) = lim r↑r0 I(r), o que mostra que a func¸a˜o I e´ cont´ınua em r = r0. iii) O limite lateral direito lim r↓r0 I(r)− I(r0) r − r0 . e´ igual a: (a) 1/r2 0 (b) 1/r0 (c)− 1/r 2 0 (d) − 1/r0. Justificativa: Para valores de r > r0, temos que I(r) = 1 r . Como I(r0) = 1 r0 , segue que lim r↓r0 I(r)− I(r0) r − r0 = lim r↓r0 1 r − 1 r0 r − r0 = lim r↓r0 r0 − r r r0 r − r0 = lim r↓r0 −1 r r0 = − 1 r2 0 . 3) O objetivo desse exerc´ıcio e´ relacionar os quadrados do seno o do cosseno de um aˆngulo com o seno o do cosseno do aˆngulo duplicado. Usando a fo´rmula da soma dos arcos, i) temos que sen(2t) e´ dado por (a) cos2(t)− sen2(t) (b) 2 sen(t) cos(t) (c) sen2(t)− cos2(t) (d) −2 sen(t) cos(t) Justificativa: Pela regra do seno da soma, segue que sen(2t) = sen(t + t) = sen(t) cos(t) + sen(t) cos(t) = 2 sen(t) cos(t). ii) temos que cos(2t) e´ dado por (a) cos2(t)− sen2(t) (b) 2 sen(t) cos(t) (c) sen2(t)− cos2(t) (d) −2 sen(t) cos(t) Justificativa: Pela regra do cosseno da soma, segue que cos(2t) = cos(t + t) = cos(t) cos(t)− sen(t) sen(t) = cos2(t)− sen2(t). Usando a fo´rmula do item anterior e que cos2(t) + sen2(t) = 1, iii) temos que cos(t)2 e´ dado por (a) 1 + cos(2t) 2 (b) 1 + cos(2t) (c) 1− cos(2t) 2 (d) 1− cos(2t) Justificativa: Somando a` igualdade cos2(t) + sen2(t) = 1 a igualdade obtida no item anterior cos2(t)− sen2(t) = cos(2t), obtemos que 2 cos2(t) = 1 + cos(2t). O resultado enta˜o segue, bastando dividir essa igualdade por dois. iii) temos que sen(t)2 e´ dado por (a) 1 + cos(2t) 2 (b) 1 + cos(2t) (c) 1− cos(2t) 2 (d) 1− cos(2t) Justificativa: Subtraindo da igualdade cos2(t) + sen2(t) = 1 a igualdade cos2(t)− sen2(t) = cos(2t), obtemos que 2 sen2(t) = 1− cos(2t). O resultado enta˜o segue, bastando dividir essa igualdade por dois. 1 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 4 1) Considere a func¸a˜o f : (0,∞) → R dada por f(x) = 1/x3. A figura abaixo ilustra o gra´fico da func¸a˜o, a sua reta tangente em a, o ponto Pa = (a, f(a)) e tambe´m os pontos Qa e Ra, onde a reta intercepta os eixos coordenados. E´ importante observar que a figura na˜o esta´ em escala. Julgue os ı´tens abaixo e justifique sua resposta. i) A reta tangente em a tem equac¸a˜o y = −3x a4 + 4 a3 . (a)Falso (b)V erdadeiro. ii) Temos que Ra = ( 3a 2 , 0 ) . (a)Falso (b)V erdadeiro. Pa Qa O Ra iii) A a´rea do triaˆngulo OPaRa e´ igual a 3 4a2 . (a)Falso (b)V erdadeiro. iv) Para todo a > 0, a a´rea do triaˆngulo OPaQa e´ o triplo da a´rea do triaˆngulo O Pa Ra. (a)Falso (b)V erdadeiro. 2) Suponha que um fio retil´ıneo, de sec¸a˜o transversal circular de raio r0, seja percorrido por uma corrente estaciona´ria. A corrente gera um campo magne´tico cuja intensidade I, em um ponto do espac¸o, depende da distaˆncia r do ponto ao eixo do fio. Assim, I = I(r), e pode-se mostrar que, em um sistema de unidades apropriado, a func¸a˜o I(r) e´ dada por I(r) = r r2 0 , se 0 6 r < r0 1 r , se r > r0 or r Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) A derivada lateral direita de I em r = r0 e´ igual a: (a) 1/r2 0 (b) 1/r0 (c) − 1/r 2 0 (d) − 1/r0. ii) A func¸a˜o I e´ deriva´vel em r = r0. (a) Falso (b) Verdadeiro. iii) A func¸a˜o derivada e´ dada por I ′(r) = { 1/r2 0 , se 0 6 r < r0 −1/r2, se r > r0 ? (a)Falso (b)V erdadeiro. pa´gina 1 de 2 2 3) Um dos elevadores mais ra´pidos do mundo, localizado no Taipei Financial Center, subia com velocidade constante de 10 m/s, quando subtamente, apo´s 5 segundos de sua partida, suas cordas de sustentac¸a˜o se partem. Felizmente, neste momento, na˜o ha´ ningue´m em seu interior. A func¸a˜o que descreve a altura do elevador em relac¸a˜o ao solo e´ dada enta˜o pela seguinte expressa˜o s(t) = { 10t+ 100, se 0 < t 6 5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2, se 5 < t < tA onde tA e´ o tempo de aterrizagem, a altura e´ dada em metros e o tempo e´ dado em segundos. Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) A derivada lateral direita de s em t = 5 e´ igual a: (a) 10 (b) 20 (c) 5 (d) 8. ii) A func¸a˜o s e´ deriva´vel em t = 5. (a)Falso (b)V erdadeiro. iii) A func¸a˜o velocidade e´ dada por: (a) v(t) = { 10, se 0 < t 6 5 10− 10(t− 5), se 5 < t < tA (b) v(t) = { 5, se 0 < t 6 5 5− 5(t− 5), se 5 < t < tA (c) v(t) = { 10, se 0 < t < 5 5− 5(t− 5), se 5 < t < tA (d) v(t) = { 5, se 0 < t < 5 10− 10(t− 5), se 5 < t < tA iv) A func¸a˜o acelerac¸a˜o e´ dada por: (a) a(t) = { 0, se 0 < t 6 5 −10, se 5 < t < tA (b) a(t) = { 0, se 0 < t 6 5 −5, se 5 < t < tA (c) a(t) = { 0, se 0 < t < 5 −5, se 5 < t < tA (d) a(t) = { 0, se 0 < t < 5 −10, se 5 < t < tA pa´gina 2 de 2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 4 – Gabarito – 1) Considere a func¸a˜o f : (0,∞)→ R dada por f(x) = 1/x3 e denote por ta, a reta tangente ao gra´fico de f(x) no ponto Pa = (a, f(a)). A figura abaixo ilustra o esboc¸o do gra´fico da func¸a˜o, da reta ta e dos pontos Qa e Ra em que a reta intercepta os eixos coordenados. E´ importante observar que a figura na˜o esta´ em escala. Julgue os ı´tens abaixoe justifique sua resposta. i) A reta ta tem equac¸a˜o y = −3x a4 + 4 a3 . (a)Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: Como a reta ta passa por (a, f(a)) e tem inclinac¸a˜o f ′(a), segue que ela tem equac¸a˜o y − f(a) = f ′(a) (x − a). Como f(a) = 1/a3 e tambe´m f ′(a) = −3/a4, segue que y = 1 a3 + −3 a4 (x− a) = −3x a4 + 4 a3 . Pa Qa O Ra ii) Tem-se que Ra = ( 3a 2 , 0 ) . (a) Falso (b)V erdadeiro. Justificativa: Este e´ o ponto em que a reta ta intercepta o eixo Ox, isto e´, em que y = 0. Substituindo esse valor na equac¸a˜o de ta, obte´m-se x = 4a/3. Assim, Ra = ( 4a 3 , 0 ) . iii) A a´rea do triaˆngulo OPaRa e´ igual a 3 4a2 . (a) Falso (b)V erdadeiro. Justificativa: O triaˆngulo pode ser visto como aquele que tem base b = 4a/3 e altura h = f(a) = 1/a3. Assim, a a´rea e´ igual a 1 2 b h = 1 2 4a 3 1 a3 = 2 3a2 . iv) Para todo a > 0, a a´rea do triaˆngulo OPaQa e´ o triplo da a´rea do triaˆngulo O Pa Ra. (a)Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: Primeiro observe que, fazendo x = 0 na equac¸a˜o de ta, obte´m-se que essa reta intercepta o eixo Oy no ponto Qa = ( 0, 4 a3 ) . Assim, o triaˆngulo pode ser visto como aquele que tem base b = 4 a3 e altura do triaˆngulo h = a. Portanto a sua a´rea e´ igual a 1 2 b h = 1 2 4 a3 a = 2 a2 . que e´ o triplo da a´rea do triaˆngulo do item anterior. 2) Suponha que um fio retil´ıneo, de sec¸a˜o transversal circular de raio r0, seja percorrido por uma corrente estaciona´ria. A corrente gera um campo magne´tico cuja intensidade I, em um ponto do espac¸o, depende da distaˆncia r do ponto ao eixo do fio. Assim, I = I(r), e pode-se mostrar que, em um sistema de unidades apropriado, a func¸a˜o I(r) e´ dada por I(r) = r r2 0 , se 0 6 r < r0 1 r , se r > r0 or r Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) A derivada lateral direita de I em r = r0 e´ igual a: (a) 1/r2 0 (b) 1/r0 (c) − 1/r 2 0 (d)− 1/r0. Justificativa: Tem-se I(r0) = 1 r0 e, para r > r0, I(r) = 1 r . Logo tem-se que I ′(↓ r0) = lim r↓r0 I(r)− I(r0) r − r0 = lim r↓r0 1 r − 1 r0 r − r0 = lim r↓r0 r0 − r r r0 r − r0 = lim r↓r0 −1 r r0 = − 1 r2 0 . ii) A func¸a˜o s e´ deriva´vel em r = r0. (a) Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: Para valores de r < r0, tem-se I(r) = r r2 0 , e portanto I ′(↑ r0) = lim r↑r0 I(r)− I(r0) r − r0 = lim r↑r0 r r2 0 − 1 r0 r − r0 = lim r↑r0 r − r0 r2 0 r − r0 = lim r↑r0 1 r2 0 = 1 r2 0 . Usando o item anterior, tem-se que as derivadas laterais de I(r) no ponto r0 sa˜o distintas, e portanto a func¸a˜o na˜o e´ deriva´vel nesse ponto. iii) A func¸a˜o velocidade e´ dada por I ′(r) = { 1/r2 0 , se 0 6 r < r0 −1/r2, se r > r0 ? (a) Falso (b)V erdadeiro. Justificativa: Temos que I ′(r) = ( r r2 0 )′ = 1 r2 0 , se 0 6 r < r0( 1 r )′ = − 1 r2 , se r > r0 Como a func¸a˜o I na˜o e´ deriva´vel em r0, o domı´nio de I ′ e´ dado por [0, r0) ∪ (r0,∞). 3) Um dos elevadores mais ra´pidos do mundo, localizado no Taipei Financial Center, subia com velocidade constante de 10 m/s, quando subtamente, apo´s 5 segundos de sua partida, suas cordas de sustentac¸a˜o se partem. Felizmente, neste momento, na˜o ha´ ningue´m em seu interior. A func¸a˜o que descreve a altura do elevador em relac¸a˜o ao solo e´ dada enta˜o pela seguinte expressa˜o s(t) = { 10t + 100, se 0 < t 6 5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2, se 5 < t < tA onde tA e´ o tempo de aterrizagem, a altura e´ dada em metros e o tempo e´ dado em segundos. Em cada item, escolha uma das opc¸o˜es e justifique suas respostas. i) A derivada lateral direita de s em t = 5 e´ igual a: (a) 10 (b) 20 (c) 5 (d) 8. Justificativa: Temos que s′(5 ↓) = lim t↓5 s(t)− s(5) t− 5 = lim t↓5 (150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2)− 150 t− 5 = lim t↓5 10(t− 5)− 5(t− 5)2 t− 5 = lim t↓5 10− 5(t− 5) = 10. ii) A func¸a˜o s e´ deriva´vel em t = 5. (a)Falso (b) Verdadeiro. Justificativa: A derivada lateral esquerda e´ dada por s′(5 ↑) = lim t↑5 s(t)− s(5) t− 5 = lim t↑5 (10t + 100)− 150 t− 5 = lim t↑5 10(t− 5) t− 5 = lim t↑5 10 = 10. Pelo item anterior, segue que s′(5 ↑) = s′(5 ↓) e enta˜o s e´ de fato deriva´vel em t = 5. iii) A func¸a˜o velocidade e´ dada por: (a) (b) (c) (d) Justificativa: Utilizando as regras da soma e do produto e que constante sai da derivada, obtemos que (150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2)′ = 10(t− 5)′ − 5((t− 5)(t− 5))′ = 10− 5((t− 5)′(t− 5) + (t− 5)(t− 5)′) = 10− 10(t− 5). Pela definic¸a˜o de velocidade intantaˆnea, segue que v(t) = s′(t). Temos enta˜o que v(t) = (10t+ 100)′ = 10, se 0 < t < 5 10, se t = 5 (150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2)′ = 10− 10(t− 5), se 5 < t < tA 1 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 5 1) A figura abaixo ilustra um recipiente formado por dois cilindros circulares retos justapos- tos de altura h e raios r1 > r2. Suponha que, a partir do instante t = 0, o recipiente comece a ser abastecido a uma vaza˜o constante de modo que o n´ıvel da a´gua s(t) no recipiente e´ dada por s(t) = 2t, para 0 6 t 6 5 8t− 30, para 5 < t 6 6. a) Esboce o gra´fico da func¸a˜o s(t). b) Determine, caso existam, os instantes t ∈ (0, 6) nos quais s(t) na˜o e´ deriva´vel. r1 r2 h h c) Esboce o gra´fico da func¸a˜o v(t), em que v(t) = s′(t) e´ a velocidade com que aumenta o n´ıvel da a´gua no recipiente. d) Decida se existe algum instante τ no intervalo (0, 6) no qual v(τ) = 4. 2) Considere a situac¸a˜o em que um gato, inicialmente no ponto G = (1, 0), descobre um rato situado na origem O = (0, 0) e parte em sua perseguic¸a˜o. No mesmo instante, o rato percebe o gato e foge seguindo a direc¸a˜o positiva do eixo Oy, com velocidade igual a` metade da do gato. A trajeto´ria percorrida pelo gato para alcanc¸ar o rato e´ conhecida como curva de perseguic¸a˜o. Essa curva tem a seguinte propriedade: se o rato e o gato estiverem nas posic¸o˜es Q e P , ilustradas na figura abaixo, enta˜o a reta determinada pelos pontos P e Q e´ tangente a` curva no ponto P . No exemplo considerado, pode-se mostrar que a curva de perseguic¸a˜o e´ o gra´fico da func¸a˜o f : [0, 1]→ R dada por f(x) = √x (x 3 − 1) + 2 3 . a) Se g(x) = √ x, utilize o fato de que x − a = ( √ x−√a)(√x+√a) para calcular a derivada g′(a) atrave´s da definic¸a˜o e determine ( √ x)′ = g′(x). b) Use o item anterior e as regras de derivac¸a˜o para calcular a derivada f ′(x). O G P Q c) Determine a posic¸a˜o Q = (0, y0) em que se encontra o rato no instante em que o gato estiver na posic¸a˜o P = (1/4, f(1/4)). pa´gina 1 de 2 2 3) Nesse exerc´ıcio vamos calcular as derivadas das func¸o˜es exponencial com o paraˆmetro multiplicado por dois e menos dois. Usando que e2x = exex, e−2x = e−xe−x e a regra da derivada do produto, i) temos que (e2x)′ e´ dada por (a) e2x (b) 2e2x (c) −e2x (d) −2e2x ii) temos que (e−2x)′ e´ dada por (a) e−2x (b) 2e−2x (c) −e−2x (d) −2e−2x iii) A func¸a˜o v(t) = v0e −2t, onde v(0) = v0, satifaz a equac¸a˜o (a) v′(t) = 2v(t) (b) v′(t) = −2v(t) (c) v′(t) = 4v(t) (d) v′(t) = −4v(t) que e´ a Segunda Lei de Newton para o trem-bala freiando pela resisteˆncia do ar, quando o coeficiente de atrito e´ o dobro da massa. 4) Nesse exerc´ıcio vamos calcular as derivadas das func¸o˜es cosseno e seno e com o aˆngulo duplicado. Usando que cos(2t) = cos2(t)− sen2(t), sen(2t) = 2 sen(t) cos(t) e as regras da derivada dasoma e do produto, i) temos que (sen(2t))′ e´ dada por (a) cos(2t) (b) 2 cos(2t) (c) − sen(2t) (d) −2 sen(2t) ii) temos que (cos(2t))′ e´ dada por (a) cos(2t) (b) 2 cos(2t) (c) − sen(2t) (d) −2 sen(2t) Considere a func¸a˜o s(t) = A cos(2t) +B sen(2t) onde A e B sa˜o constantes. iii) Temos que s(0) = A e s′(0) = 2B. (a) Verdadeiro (b) Falso iv) Temos que s(t) satifaz a equac¸a˜o (a) s′′(t) = 2s(t) (b) s′′(t) = −2s(t) (c) s′′(t) = 4s(t) (d) s′′(t) = −4s(t) que e´ a Segunda Lei de Newton para o sistema massa-mola, quando a constante de Hooke e´ o qua´druplo da massa. pa´gina 2 de 2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 5 – Gabarito – 1) A figura abaixo ilustra um recipiente formado por dois cilindros circulares retos justapos- tos de altura h e raios r1 > r2. Suponha que, a partir do instante t = 0, o recipiente comece a ser abastecido a uma vaza˜o constante de modo que o n´ıvel da a´gua s(t) no recipiente e´ dada por r1 r2 h h s(t) = { 2t, para 0 6 t 6 5 8t− 30, para 5 < t 6 6. 5 6 10 18 a) Esboce o gra´fico da func¸a˜o s(t). Soluc¸a˜o: para 0 6 t 6 5, o gra´fico e´ um segmento de reta de inclinac¸a˜o 2; para 5 < t 6 6, o gra´fico e´ um segmento de reta de inclinac¸a˜o 8. Usando essas informac¸o˜es, o gra´fico e´ como ilustrado ao lado. b) Determine, caso existam, os instantes t ∈ (0, 6) nos quais s(t) na˜o e´ deriva´vel. Soluc¸a˜o: a partir do gra´fico acima, percebe-se que s(t) na˜o deve ser deriva´vel em t=5. E, de fato, calculando-se as derivadas laterais nesse ponto, obte´m-se lim t↑5 s(t)− s(5) t− 5 = limt↑5 2t− 10 t− 5 = limt↑5 2(t− 5) t− 5 = 2 e lim t↓5 s(t)− s(5) t− 5 = limt↓5 (8t− 30)− 10 t− 5 = limt↓5 8t− 40 t− 5 = limt↓5 8(t− 5) t− 5 = 8. Como essas duas derivadas laterais sa˜o distintas, segue-se que a func¸a˜o s(t) na˜o e´ deriva´vel em t = 5. c) Esboce o gra´fico da func¸a˜o v(t), em que v(t) = s′(t) e´ a velocidade com que aumenta o n´ıvel da a´gua no recipiente. 5 6 2 8 Soluc¸a˜o: dos itens anteriores, temos que que v(t) = 2 para 0 < t < 5, v(t) = 8 para 5 < t < 6 e v(t) na˜o esta´ definida para t = 5. Logo, o gra´fico dessa func¸a˜o e´ como ilustrado ao lado d) Decida se existe algum instante τ no intervalo (0, 6) no qual v(τ) = 4. Soluc¸a˜o: Pelo gra´fico, na˜o existe τ ∈ (0, 6) com v(τ) = 4. 2) Considere a situac¸a˜o em que um gato, inicialmente no ponto G = (1, 0), descobre um rato situado na origem O = (0, 0) e parte em sua perseguic¸a˜o. No mesmo instante, o rato percebe o gato e foge seguindo a direc¸a˜o positiva do eixo Oy, com velocidade igual a` metade da do gato. A trajeto´ria percorrida pelo gato para alcanc¸ar o rato e´ conhecida como curva de perseguic¸a˜o. Essa curva tem a seguinte propriedade: se o rato e o gato estiverem nas posic¸o˜es Q e P , ilustradas na figura abaixo, enta˜o a reta determinada pelos pontos P e Q e´ tangente a` curva no ponto P . No exemplo considerado, pode-se mostrar que a curva de perseguic¸a˜o e´ o gra´fico da func¸a˜o f : [0, 1]→ R dada por f(x) = √x (x 3 − 1) + 2 3 . a) Se g(x) = √ x, utilize o fato de que x − a = ( √ x−√a)(√x+√a) para calcular a derivada g′(a) atrave´s da definic¸a˜o e determine ( √ x)′ = g′(x). O G P Q Soluc¸a˜o: Por definic¸a˜o, temos que g′(a) = lim x→a √ x−√a x− a = lim x→a √ x−√a ( √ x−√a)(√x+√a) = lim x→a 1√ x+ √ a = 1 2 √ a , onde no´s supusemos que g(x) = √ x e´ cont´ınua na reta. Segue enta˜o que ( √ x)′ = g′(x) = 1 2 √ x . b) Use o item anterior e as regras de derivac¸a˜o para calcular a derivada f ′(x). Soluc¸a˜o: Temos que f ′(x) = (√ x ( x 3 − 1) + 2 3 )′ = (√ x )′ ( x 3 − 1) + ( ( x 3 − 1) )′ √ x = 1 2 √ x ( x 3 − 1) + 1 3 √ x c) Determine a posic¸a˜o Q = (0, y0) em que se encontra o rato no instante em que o gato estiver na posic¸a˜o P = (1/4, f(1/4)). Soluc¸a˜o: observe que f(1/4) = 5/24 e f ′(1/4) = −3/4, e portanto a equac¸a˜o da reta tangente ao gra´fico de f(x) no ponto P = (1/4, f(1/4)) e´ y− 5/24 = (−3/4)(x− 1/4). De acordo com a propriedade da curva de perseguic¸a˜o, a posic¸a˜o Q = (0, y0) em que se encontra o rato e´ aquela em que a reta tangente cruza o eixo Oy. Assim, y0 e´ tal que y0 − 5/24 = (−3/4)(−1/4), isto e´, y0 = 5/24 + 3/16. 3) Nesse exerc´ıcio vamos calcular as derivadas das func¸o˜es exponencial com o paraˆmetro multiplicado por dois e menos dois. Usando que e2x = exex, e−2x = e−xe−x e a regra da derivada do produto, i) temos que (e2x)′ e´ dada por (a) e2x (b) 2e2x (c) −e2x (d) −2e2x Soluc¸a˜o: Temos que (e2x)′ = (exex)′ = (ex)′ex + ex(ex)′ = 2exex = 2e2x. ii) temos que (e−2x)′ e´ dada por (a) e−2x (b) 2e−2x (c) −e−2x (d) −2e−2x Soluc¸a˜o: No exerc´ıcio (3) mostramos que (e−x)′ = −e−x, temos enta˜o que (e−2x)′ = (e−xe−x)′ = (e−x)′e−x + e−x(e−x)′ = −2e−xe−x = −2e−2x. iii) A func¸a˜o v(t) = v0e −2t, onde v(0) = v0, satifaz a equac¸a˜o (a) v′(t) = 2v(t) (b) v′(t) = −2v(t) (c) v′(t) = 4v(t) (d) v′(t) = −4v(t) que e´ a Segunda Lei de Newton para o trem-bala freiando pela resisteˆncia do ar, quando o coeficiente de atrito e´ o dobro da massa. Soluc¸a˜o: Pelo item anterior, temos que v′(t) = (v0e −2t)′ = v0(e −2t)′ = v0(−2e−2t) = −2(v0e−2t) = −2v(t). 4) Nesse exerc´ıcio vamos calcular as derivadas das func¸o˜es cosseno e seno e com o aˆngulo duplicado. Usando que cos(2t) = cos2(t)− sen2(t), sen(2t) = 2 sen(t) cos(t) e as regras da derivada da soma e do produto, i) temos que (sen(2t))′ e´ dada por (a) cos(2t) (b) 2 cos(2t) (c) − sen(2t) (d) −2 sen(2t) Soluc¸a˜o: Pela regra da derivada do produto, segue que (sen(2t))′ = 2(sen(t) cos(t))′ = 2(sen′(t) cos(t) + sen(t) cos′(t)). Usando que sen′ = cos e que cos′ = − sen, obtemos que (sen(2t))′ = 2(cos2(t)− sen2(t)) = 2 cos(2t). ii) temos que (cos(2t))′ e´ dada por (a) cos(2t) (b) 2 cos(2t) (c) − sen(2t) (d) −2 sen(2t) Soluc¸a˜o: Pela regra da derivada da soma, segue que (cos(2t))′ = (cos2(t)− sen2(t))′ = (cos(t) cos(t))′ − (sen(t) sen(t))′. Pela regra da derivada do produto, segue que (cos(2t))′ = (cos′(t) cos(t) + cos(t) cos′(t))− (sen′(t) sen(t) + sen(t) sen′(t)). Usando que sen′ = cos e que cos′ = − sen, obtemos que (cos(2t))′ = (−2 sen(t) cos(t))− (2 sen(t) cos(t)) = −4 sen(t) cos(t) = −2 sen(2t). Considere a func¸a˜o s(t) = A cos(2t) +B sen(2t) onde A e B sa˜o constantes. iii) Temos que s(0) = A e s′(0) = 2B. (a) Verdadeiro (b) Falso Soluc¸a˜o: Usando que sen(0) = 0 e que cos(0) = 1, segue que s(0) = A cos(0) +B sen(0) = A. Pela regra da soma e pelos ı´tens anteriores, obtemos que s′(t) = A(−2 sen(2t)) +B(2 cos(2t)), mostrando que s′(0) = 2B. iv) Temos que s(t) satifaz a equac¸a˜o (a) s′′(t) = 2s(t) (b) s′′(t) = −2s(t) (c) s′′(t) = 4s(t) (d) s′′(t) = −4s(t) que e´ a Segunda Lei de Newton para o sistema massa-mola, quando a constante de Hooke e´ o qua´druplo da massa. Soluc¸a˜o: Utilizando os ı´tens anteriores, obtemos que s′′(t) = (s′(t))′ = (A(−2 sen(2t)) +B(2 cos(2t)))′ = −2A(2 cos(2t)) + 2B(−2 sen(2t)), mostrando que s′′(t) = −4(A cos(2t) +B sen(2t)) = −4s(t). Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo I Lista de Exerc´ıcios – Semana 7 1) Um motor e´ composto de um pista˜o, um virabrequim e uma biela. Considere um motor cujo virabrequim tem raio r = 1 e a biela comprimento l = 2. Se o virabrequim esta´ em ro- tac¸a˜o constante α = 3t, enta˜o a func¸a˜o posic¸a˜o vertical do pista˜o e´ dada por s(t) = z(3t) = cos(3t) + √ 4− sen2(3t). a) Obtenha a func¸a˜o velocidade vertical do pista˜o v(t). b) Obtenha a func¸a˜o acelerac¸a˜o vertical do pista˜o a(t). 2) Considere um reservato´rio, na forma de um hemisfe´rio de raioR = 10 m, com a´gua ate´ uma altura h, conforme ilustra a figura abaixo. Nesse caso, o volume de a´gua e´ dado por V (h) = (pi/3)(3Rh2 − h3). Suponha que o reservato´rio esteja sendo abastecido com uma vaza˜o de 16 pi m3/min. Portanto a altura h e o raio r da superf´ıcie da a´gua sa˜o func¸o˜es do tempo. Observe que a forma esfe´rica do reservato´rio estabelece uma relac¸a˜o entre as func¸o˜es h = h(t) e r = r(t). r R h a) Usando a regra da cadeia aplicada a V (h(t)), determine o valor de h′(τ) no instante τ em que h(τ) = 4. b) Obtenha a relac¸a˜o entre as func¸o˜es h(t) e r(t) menciona acima. c) Usado os itens anteriores, determine o valor de r′(τ) no instante τ em que h(τ) = 4. 3) Suponha que um barco seja puxado para o cais por uma corda presa a` sua proa, situada 6 m abaixo do apoio da corda no cais,conforme a figura abaixo. Suponha ainda que a corda seja puxada com uma velocidade de 2 m/s. Nesse caso, o comprimento c(t) da corda entre a proa e o apoio, a distaˆncia d(t) do barco ao cais e o aˆngulo θ(t) entre a corda e a vertical sa˜o func¸o˜es do tempo t. Denote por τ o instante em que c(τ) = 10 m. c(t) d(t) θ(t) 6 a) Calcule o valor de d(τ). b) Calcule a derivada d′(τ). c) Calcule o valor de tg(θ(τ)). d) Usando os itens anteriores e a regra da cadeia, cal- cule o valor de θ′(τ). Lista da Semana 7 - 1/2 4) Para filmar o lanc¸amento de um foguete, uma caˆmera e´ colocada a uma distaˆncia d = 300 m da plataforma de lanc¸amento, conforme ilustra a figura abaixo. Indique por h(t) a altura (em metros) do foguete e por θ(t) o aˆngulo (em radianos) que a caˆmera faz coma horizontal t segundos apo´s o lanc¸amento. No que segue, use a aproximac¸a˜o tg(pi/6) = 0, 58. θ(t) h(t) d a) Obtenha uma expressa˜o de θ(t) em termos de d, de h(t) e das func¸o˜es trigonome´tricas inversas. b) Calcule o valor de θ(τ) no instante τ em que h(τ) = 174m. c) Obtenha uma expressa˜o para a a velocidade angular θ′(t) do movimento da caˆmera em termos de d, de h(t) e da velocidade h′(t) do foguete. d) Determine o valor do quociente θ′(τ)/h′(τ) no instante τ em que h(τ) = 174 m. Lista da Semana 7 - 2/2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo I Lista de Exerc´ıcios – Semana 7 – Gabarito – 1) Um motor e´ composto de um pista˜o, um virabrequim e uma biela. Considere um motor cujo virabrequim tem raio r = 1 e a biela comprimento l = 2. Se o virabrequim esta´ em rotac¸a˜o constante α = 3t, enta˜o a func¸a˜o posic¸a˜o vertical do pista˜o e´ dada por s(t) = z(3t) = cos(3t) + √ 4− sen2(3t). a) Obtenha a func¸a˜o velocidade vertical do pista˜o v(t). Soluc¸a˜o: Temos que v(t) = s′(t) = −3 sen(3t) + (√ 4− sen2(3t) ) ′ , onde, pela regra da cadeia(√ 4− sen2(3t) ) ′ = (√ y ) ′ y=4−sen2(3t) (4− sen2(3t))′ = 1 2 (4− sen2(3t))− 1 2 (4− sen2(3t))′ , onde, novamente pela regra da cadeia (4− sen2(3t))′ = − (sen2(3t))′ = − (y2)′y=sen(3t) (sen(3t)) ′ = −(2 sen(3t))(3 cos(3t)) = −3(2 sen(3t) cos(3t)) = −3 sen(6t), onde usamos a fo´rmula de soma de arcos do seno. Segue que(√ 4− sen2(3t) ) ′ = −3 2 ( 4− sen2(3t) ) − 1 2 sen(6t), logo que v(t) = −3 sen(3t)− 3 2 sen(6t)√ 4− sen2(3t) . b) Obtenha a func¸a˜o acelerac¸a˜o vertical do pista˜o a(t). Soluc¸a˜o: Temos que a(t) = v′(t) = −9 cos(3t)− 3 2 ( sen(6t)√ 4− sen2(3t) ) ′ onde, pela regra do quociente( sen(6t)√ 4− sen2(3t) ) ′ = 6 cos(6t) √ 4− sen2(3t) + 3 2 (4− sen2(3t))− 1 2 sen2(6t) 4− sen2(3t) = 6 cos(6t) ( 4− sen2(3t) ) − 1 2 + 3 2 sen2(6t) ( 4− sen2(3t) ) − 3 2 . Gabarito da Semana 7 - 1/3 Segue que a(t) = −9 cos(3t)− 3 2 ( 6 cos(6t) ( 4− sen2(3t) ) − 1 2 + 3 2 sen2(6t) ( 4− sen2(3t) ) − 3 2 ) = −9 cos(3t)− 9 cos(6t)√ 4− sen2(3t) − 9 4 sen2(6t)(√ 4− sen2(3t) )3 2) Considere um reservato´rio, na forma de um hemisfe´rio de raio R m, com a´gua ate´ uma altura h, conforme ilustra a figura abaixo. Nesse caso, o volume de a´gua e´ dado por V (h) = (pi/3)(3Rh2 − h3). Suponha que o reservato´rio esteja sendo abastecido com uma vaza˜o de 16 pi m3/min. Portanto a altura h e o raio r da superf´ıcie da a´gua sa˜o func¸o˜es do tempo. Observe que a forma esfe´rica do reservato´rio estabelece uma relac¸a˜o entre as func¸o˜es h = h(t) e r = r(t). r R h a) Usando a regra da cadeia aplicada a V (h(t)), determine o valor de h′(τ) no instante τ em que h(τ) = 4. Resposta: h′(τ) = 16 8R− 16 Soluc¸a˜o: Como o reservato´rio esta´ sendo abastecido com uma vaza˜o de 16 pi m3/min, segue que (V (h(t)))′ = 16 pi, para todo t. Temos que V ′(h) = pi(2Rh−h2). Pela regra da cadeia obtemos enta˜o que 16 pi = (V (h(t)))′ = (V (h))′h=h(t)(h(t)) ′ = pi(2Rh(t)− h2(t))h′(t). Isolando h′(t) obtemos que h′(t) = 16/(2Rh(t)− h2(t)). Calculando isso no instante τ , no qual h(τ) = 4, obtemos o resultado. b) Obtenha a relac¸a˜o entre as func¸o˜es h(t) e r(t) menciona acima. Resposta: r2(t) + (R− h(t))2 = R2 Soluc¸a˜o: da figura e´ claro que r(t) e R−h(t) sa˜o os catetos de um triaˆngulo retaˆngulo de hipotenusa R, e basta usar Pita´goras. c) Usado os itens anteriores, determine o valor de r′(τ) no instante τ em que h(τ) = 4. Resposta: r ′(τ) = R− 4√ 8R− 16 16 8R− 16 = 16 R− 4 (8R− 16) 3 2 Soluc¸a˜o: Isolando r(t) da igualdade do item (b), obtemos que r(t) = √ 2Rh(t)− h2(t). Em particular, no instante τ em que h(τ) = 4, temos que r(τ) = √ 8R− 16. Agora derivando a igualdade do item (b) pela regra da cadeia, segue que (r2)′r=r(t)(r(t)) ′ + ((R− h)2)′h=h(t)(h(t))′ = 2r(t)r′(t)− 2(R− h(t))h′(t) = 0. Gabarito da Semana 7 - 2/3 Isolando r′(t), obtemos que (∗) r′(t) = R− h(t) r(t) h′(t). Calculando isso no instante τ , no qual h(τ) = 4, r(τ) foi obtido acima e h′(τ) foi obtido no item (a), obtemos o resultado. d) Determine, caso exista, a altura h na qual se tenha h′(t) = r′(t). Resposta: h = R ( 1− √ 2 2 ) Soluc¸a˜o: Da equac¸a˜o (∗) acima segue que h′(t) = r′(t) se, e so´ se, r(t) = R − h(t). Da igualdade do item (b) segue enta˜o que 2(R − h(t))2 = R2. Isolando h(t) nessa igualdade, obtemos a resposta. Gabarito da Semana 7 - 3/3 3) Suponha que um barco seja puxado para o cais por uma corda presa a` sua proa, situada 6 m abaixo do apoio da corda no cais, conforme a figura abaixo. Suponha ainda que a corda seja puxada com uma velocidade de 2 m/s. Nesse caso, o comprimento c(t) da corda entre a proa e o apoio, a distaˆncia d(t) do barco ao cais e o aˆngulo θ(t) entre a corda e a vertical sa˜o func¸o˜es do tempo t. Denote por τ o instante em que c(τ) = 10 m. 6 d(t) c(t) θ(t) a) Calcule o valor de d(τ). Resposta: d(τ) = √ 102 − 62 = 8 m Soluc¸a˜o: basta utilizar o Teorema de Pita´goras no triaˆngulo retaˆngulo de lados d(τ), c(τ) e 6 m. b) Calcule a derivada d′(τ). Resposta: d′(τ) = −20 8 m/s Soluc¸a˜o: novamente por Pita´goras, segue-se que as medidas c(t), d(t) e 6 esta˜o rela- cionadas por c2(t) = d2(t) + 62. Derivando essa igualdade pela regra da cadeia, segue que 2c(t) c′(t) = (c2)′c=c(t)(c(t)) ′ = (d2)′d=d(t)(d(t)) ′ = 2d(t) d′(t). Isolando d′(t), obte´m-se d′(t) = c(t) c′(t)/d(t). Observe agora que c′(t) = −2, uma vezque a corda esta´ sendo puxada com uma velocidade de 2 m/s. Apo´s esta observac¸a˜o, basta substituir t = τ na expressa˜o de d′(t), usar o resultado obtido no item a) e os valores de c(τ) = 10 e c′(τ) = −2. c) Calcule o valor de tg(θ(τ)). Resposta: tg(θ(τ)) = 8 6 Soluc¸a˜o: a tangente de θ(τ) e´ igual a` medida d(τ) = 8 do cateto oposto dividida pela medida 6 do cateto adjacente. d) Usando os itens anteriores e a regra da cadeia, calcule a taxa de variac¸a˜o de θ(t) no instante τ . Resposta:θ′(τ) = −12 80 rad/s Soluc¸a˜o: em um instante gene´rico t, tem-se tg(θ(t)) = d(t)/6. Derivando esta igual- dade em relac¸a˜o a t, obte´m-se que ( 1 + tg2(θ(t)) ) θ′(t) = d′(t)/6. Basta agora isolar θ′(t), susbtituir t = τ e usar os valores ja´ calculados de tg(θ(τ)) = 8/6 e d′(τ) = −20/8. Gabarito da Semana 7 - 4/3 4) Para filmar o lanc¸amento de um foguete, uma caˆmera e´ colocada a uma distaˆncia d = 300 m da plataforma de lanc¸amento, conforme ilustra a figura abaixo. Indique por h(t) a altura (em metros) do foguete e por θ(t) o aˆngulo (em radianos) que a caˆmera faz com a horizontal t segundos apo´s o lanc¸amento. No que segue, use as aproximac¸o˜es tg(pi/6) = 0, 58 e tg(pi/3) = 1, 73. θ(t) h(t) d a) Obtenha uma expressa˜o de θ(t) em termos de d, de h(t) e das func¸o˜es trigonome´tricas inversas. Resposta: θ(t) = arc tg ( h(t) d ) Soluc¸a˜o: de acordo com a figura, tem-se que tg(θ(t)) = h(t)/d, e basta agora aplicar a func¸a˜o arc tg em ambos os lados dessa igualdade. b) Calcule o valor de θ(τ) no instante τ em que h(τ) = 174 m. Resposta: θ(t) = pi/6 Soluc¸a˜o: no instante t em que h(t) = 174, tem-se θ(t) = arc tg(174/300). Obte´m-se θ(t) = arc tg(0, 58) = pi/6. c) Obtenha uma expressa˜o para a a velocidade angular θ′(t) do movimento da caˆmera em termos de d, de h(t) e da velocidade h′(t) do foguete. Resposta: θ′(t) = d2 d2 + h(t)2 h′(t) d Soluc¸a˜o: usando a igualdade do item (a), a regra da cadeia e que atg′(x) = 1 1 + x2 , obte´m-se que θ′(t) = (atg(x))′x=h(t)/d ( h(t) d ) ′ = d2 d2 + h(t)2 h′(t) d d) Determine o valor do quociente θ′(τ)/h′(τ) no instante τ em que h(τ) = 174 m. Resposta: θ ′(t) h′(t) = 3 4× 300 Soluc¸a˜o: observe que d/ √ d2 + h(t)2 = cos(θ(t)). Logo, da expressa˜o de θ′(t) obtida no item anterior, segue-se que θ′(t)/h′(t) = cos2(θ(t))/d. Como o aˆngulo θ(τ) ja´ foi calculado no item b), obte´m-se que θ′(τ)/h′(τ) = cos2(pi/6)/300. Gabarito da Semana 7 - 5/3 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 8 1) Suponha que uma bola B de massa m seja lanc¸ada verticalmente de uma posic¸a˜o inicial s0 e com velocidade inicial v0. A forc¸a resultante e´ enta˜o F = P + R, onde P = −mg e´ a forc¸a peso e R = −bv e´ a forc¸a de resiteˆncia do ar, onde a constante b e´ o coeficiente de resisteˆncia do ar. Dividindo por m, a Segunda Lei de Newton F = ma equivale a a(t) = −g − cv(t) (∗) onde c = b/m e´ o coeficiente de resisteˆncia do ar por unidade de massa. Nos itens a seguir, considere a func¸a˜o posic¸a˜o s(t) = s0 − g c t+ (g c + v0 )(1− e−ct c ) . a) Obtenha as expresso˜es alge´bricas da velocidade v(t) e da acelerac¸a˜o a(t) de s(t). b) Mostre que v(t) e a(t) obtidas no item anterior satisfazem a equac¸a˜o (∗). c) Suponha que s0 = 0, que v0 = g = 10 e que b = 1 2 . Sabendo que a altura ma´xima e´ atingida quando a velocidade se anula, determine o instante quando isto ocorre e calcule a altura ma´xima atingida pela bola B. Utilize a aproximac¸a˜o dada por log ( 3 2 ) ≃ 0, 41. d) Suponha novamente que s0 = 0, que v0 = g = 10, mas que agora b = 0. Determine novamente a altura ma´xima atingida pela bola B, lembrando-se que, neste caso, s(t) = s0 + v0t− g 2 t2 e que v(t) = v0− gt. Calcule a diferenc¸a entre o valor obtido neste item e o valor obtido no item anterior. 2) Suponha que uma viga retangular, de largura x e altura y, deva ser cortada de um cil´ındro de sec¸a˜o circular de raio a, como ilustra a figura abaixo. A resisteˆncia R dessa viga e´ diretamente proporcional ao produto de sua largura x pelo quadrado de sua altura y. Indique por K a constante de proporcionalidade e observe que a altura y = y(x) pode ser obtida a partir da largura x, e portanto a resisteˆncia R = R(x) pode ser expressa apenas em func¸a˜o da largura da viga x, onde x varia de 0 ate´ diaˆmetro 2a do cilindro circular. x y a) Determine a expressa˜o de y = y(x) em termos de x. b) Obtenha a expressa˜o da resisteˆncia R = R(x) como func¸a˜o de x. c) Determine os pontos cr´ıticos de R(x) no domı´nio [0, 2a]. d) Determine o valor ma´ximo da resisteˆncia que pode ser obtido entre as vigas cortadas do cilindro. Lista da Semana 8 - 1/3 3) Suponha que, na produc¸a˜o de uma lata de refrigerante, o custo do material da lateral e do fundo e´ de uma unidade moneta´ria por cent´ımetro quadrado, mas para o material da tampa esse custo e´ de 98/27 unidades moneta´rias por cent´ımetro quadrado. Suponha ainda que a lata seja cil´ındrica de raio r cm e altura h cm, conforme ilustra a figura abaixo, e que o volume seja constante e igual a 53 pi cm3. A ma´quina que fabrica as latas e´ capaz de fazer latas com raio da base r entre 1 e 6 cm. r h a) Obtenha a expressa˜o da altura h em func¸a˜o do raio r e do volume da lata. b) Calcule a a´rea lateral L(r) da lata em func¸a˜o do raio r. c) Determine o custo de produc¸a˜o C(r) de uma lata de raio r. d) Calcule o valor r0 que minimiza o custo de produc¸a˜o, justificando a sua resposta. 4) Denote por v(t) a velocidade de um corpo de massa m = 0, 1 kg que foi lanc¸ado verti- calmente com velocidade inicial v(0) = 63 m/s e sujeito a uma forc¸a de resisteˆncia do ar FR = −v(t). Nesse caso, usando a aproximac¸a˜o g = 10 m/s2 da acelerac¸a˜o da gravidade, pode-se mostrar que v(t) e´ soluc¸a˜o do problema de valor inicial (∗) v′(t) 1 + v(t) = −10 v(0) = 63 Como ilustra os itens a seguir, o problema (∗) pode ser melhor entendido a partir do fato de que, se a derivada de uma func¸a˜o for identicamente nula em um intervalo, enta˜o a func¸a˜o e´ necessariamente constante. a) Calcule as derivadas das func¸o˜es log(1 + v(t)) e −10 t. b) Pelo item anterior e a equac¸a˜o (∗), qual a relac¸a˜o entre as func¸o˜es log(1+v(t)) e −10 t? c) Use o item anterior e a condic¸a˜o inicial v(0) = 63 para obter a expressa˜o de v(t). d) Determine o instante em que o corpo alcanc¸a a altura ma´xima usando a aproximac¸a˜o log(2) = 0, 69. 5) Para um sistema massa-mola na auseˆncia de atrito, temos que a energia mecaˆnica m v(t)2 2 + k s(t)2 2 = E se conserva, onde s(t) e v(t) sa˜o, respectivamente, a posic¸a˜o e a velocidade instantaˆneas, m e´ a massa do bloco e k e´ a constante de Hooke. Supondo que m = 1, k = 4 e que E = 2, temos que s(t) e´ soluc¸a˜o da seguinte equac¸a˜o Lista da Semana 8 - 2/3 (∗) s′(t)√ 1− s(t)2 = 2 Como ilustra os itens a seguir, a equac¸a˜o (∗) pode ser melhor entendida a partir do fato de que, se a derivada de uma func¸a˜o for identicamente nula em um intervalo, enta˜o a func¸a˜o e´ necessariamente constante. a) Calcule as derivadas das func¸o˜es asen(s(t)) e 2t. b) Pelo item anterior e a equac¸a˜o (∗), qual a relac¸a˜o entre as func¸o˜es asen(s(t)) e 2t? c) Use o item anterior e a condic¸a˜o inicial s(0) = 1 para obter a expressa˜o de s(t). d) Determine a velocidade no instante t = 0. Lista da Semana 8 - 3/3 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 8 – Gabarito – 1) Suponha que uma bola B de massa m seja lanc¸ada verticalmente de uma posic¸a˜o inicial s0 e com velocidade inicial v0. A forc¸a resultante e´ enta˜o F = P + R, onde P = −mg e´ a forc¸a peso e R = −bv e´ a forc¸a de resiteˆncia do ar, onde a constante b e´ o coeficiente de resisteˆncia do ar. Dividindo por m, a Segunda Lei de Newton F = ma equivale a a(t) = −g − cv(t) (∗) onde c = b/m e´ o coeficiente de resisteˆncia do ar por unidade de massa. Nos itens a seguir, considere a func¸a˜o posic¸a˜o s(t) = s0 − g c t+ (g c + v0 )(1− e−ct c ) . a) Obtenha as expresso˜es alge´bricas v(t) e a(t), respectivamente,das func¸o˜es velocidade e acelerac¸a˜o instantaˆneas. Soluc¸a˜o: Temos que v(t) = s′(t) = ( s0 − g c t+ (g c + v0 )(1− e−ct c ))′ = −g c + (g c + v0 ) (1− e−ct)′ c = −g c + (g c + v0 ) −(−ce−ct) c = −g c + (g c + v0 ) e−ct e tambe´m que a(t) = v′(t) = ( −g c + (g c + v0 ) e−ct )′ = (g c + v0 ) ( e−ct )′ = (g c + v0 ) ( −ce−ct ) = −c (g c + v0 ) e−ct. b) Mostre que v(t) e a(t) obtidas no ı´tem anterior satisfazem a equac¸a˜o (∗). Soluc¸a˜o: Temos que −g − cv(t) = −g − c ( −g c + (g c + v0 ) e−ct ) = −g + g − c (g c + v0 ) e−ct = −c (g c + v0 ) e−ct = a(t) c) Suponha que s0 = 0, que v0 = g = 10 e que c = 1 2 . Sabendo que a altura ma´xima e´ atingida quando a velocidade se anula, determine o instante quando isto ocorre e calcule a altura ma´xima atingida pela bola B. Utilize a aproximac¸a˜o dada por log ( 3 2 ) ≃ 0, 41. Soluc¸a˜o: Se tM e´ o instante onde a bola atinge a altura ma´xima, sabemos que v(tM) = 0. Temos enta˜o que 0 = −g c + (g c + v0 ) e−ctM = −20 + (20 + 10) e− 12 tM Logo e− 1 2 tM = 2 3 e aplicando o logar´ıtmo em ambos os lados, temos que −1 2 tM = log ( 2 3 ) = − log ( 3 2 ) . Portanto tM = 2 log ( 3 2 ) ≃ 0, 82. A altura ma´xima e´ dada por s(tM) = s0 − g c t+ (g c + v0 )(1− e−ct c ) = 0− 20tM + (20 + 10) ( 1− e− 12 tM 1 2 ) = −20(0, 82) + 30 ( 1− 2 3 1 2 ) = 3, 6. d) Suponha novamente que s0 = 0, que v0 = g = 10, mas que agora c = 0. Determine novamente a altura ma´xima atingida pela bola B, lembrando-se que, neste caso, s(t) = s0 + v0t− g 2 t2 e que v(t) = v0− gt. Calcule a diferenc¸a entre o valor obtido neste ı´tem e o valor obtido no ı´tem anterior. Soluc¸a˜o: Se tM e´ o instante onde a bola atinge a altura ma´xima, sabemos que v(tM) = 0. Temos enta˜o que 0 = v0 − gtM = 10− 10tM Logo tM = 1 e a altura ma´xima e´ dada por s(tM) = s0 + v0tM − g 2 t2 M = 0 + 10(1)− 5(1)2 = 5. A diferenc¸a entre os dois valores e´ portanto igual a 1, 4. 2) Suponha que uma viga retangular, de largura x e altura y, deva ser cortada de um cil´ındro de sec¸a˜o circular de raio a, como ilustra a figura abaixo. A resisteˆncia R dessa viga e´ diretamente proporcional ao produto de sua largura x pelo quadrado de sua altura y. Indique por K a constante de proporcionalidade e observe que a altura y = y(x) pode ser obtida a partir da largura x, e portanto a resisteˆncia R = R(x) pode ser expressa apenas em func¸a˜o de x. x y a) Determine a expressa˜o de y = y(x) em termos de x. Soluc¸a˜o: Como o centro do c´ırculo de raio a coincide com o centro do retaˆngulo inscrito de lados x e y, a diagonal deste retaˆngulo tem comprimento igual a 2a. Pelo teorema de Pita´goras, segue que (2a)2 = x2 + y2, e portanto y = y(x) = √ 4a2 − x2. b) Obtenha a expressa˜o da resisteˆncia R = R(x) como func¸a˜o de x. Soluc¸a˜o: A resisteˆncia e´ dada por R = Kxy2, isto e´, R = R(x) = Kx(4a2 − x2) = K(4a2x− x3). c) Determine os pontos cr´ıticos de R(x) no domı´nio (0, 2a). Soluc¸a˜o: Os pontos cr´ıticos sa˜o as soluc¸o˜es da equac¸a˜o R′(x) = K(4a2 − 3x2) = 0. No domı´nio (0, 2a), a u´nica soluc¸a˜o dessa equac¸a˜o e´ x = 2a√ 3 d) Classifique os pontos cr´ıticos de R(x) como de mı´nimo local, ma´ximo local ou de sela. Soluc¸a˜o: Como R′′(x) = −6Kx < 0 no domı´nio (0, 2a), logo x = 2a√ 3 e´ ponto de ma´ximo local e R na˜o possui ponto de sela. e) Determine o valor ma´ximo da resisteˆncia que pode ser obtido entre as vigas cortadas do cilindro. Soluc¸a˜o: Aplicamos o me´todo da otimizac¸a˜o para a func¸a˜o R(x), onde x ∈ [0, 2a]. O valor de R na fronteira de dom(R) e´ dado por R(0) = R(2a) = 0. Nos itens anteriores vimos que R possui apenas o ponto cr´ıtico x = 2a√ 3 . O valor de R nesse ponto e´ dado por R ( 2a√ 3 ) = K ( 4a2 ( 2a√ 3 ) − ( 2a√ 3 )3) = K 16a3 3 √ 3 = K 16a3 √ 3 9 > 0. Comparando os valores de R na fronteira e nos pontos cr´ıticos, conclu´ımos que o valor acima e´ o valor ma´ximo de R. 3) Suponha que, na produc¸a˜o de uma lata de refrigerante, o custo do material da lateral e do fundo e´ de uma unidade moneta´ria por cent´ımetro quadrado, mas para o material da tampa esse custo e´ de 98/27 unidades moneta´rias por cent´ımetro quadrado. Suponha ainda que a lata seja cil´ındrica de raio r cm e altura h cm, conforme ilustra a figura abaixo, e que o volume seja constante e igual a 53 pi cm3. A ma´quina que fabrica as latas e´ capaz de fazer latas com raio da base r entre 1 e 6 cm. r h a) Obtenha a expressa˜o da altura h em func¸a˜o do raio r e do volume da lata. Soluc¸a˜o: o volume V da lata e´ dado pela a´rea da base pi r2 vezes a altura h, isto e´, V = pi r2 h. Usando que V = 53 pi cm3 e isolando h na igualdade anterior, obte´m- se h = h(r) = 53/r2 cm. b) Calcule a a´rea lateral L(r) da lata em func¸a˜o do raio r. Soluc¸a˜o: substituindo h = h(r) na expressa˜o da a´rea lateral L = 2 pi r h, obte´m-se L(r) = 2 pi 53/r. c) Determine a func¸a˜o C(r) que, a cada r, associa o custo de produc¸a˜o de uma lata de raio r. Soluc¸a˜o: a soma das a´reas lateral e do fundo e´ igual a L(r) + pi r2, enquanto que a a´rea da tampa e´ pi r2. Considerando o custo destes materiais e a expressa˜o de L(r), segue-se que C(r) e´ dada por C(r) = 2 pi 53 r + pi r2 + 98 27 pi r2 = pi ( 2 53 r + ( 98 27 + 1 ) r2 ) = 125pi ( 2 r + r2 27 ) . d) Calcule o valor r0 que minimiza o custo de produc¸a˜o, justificando a sua resposta. Soluc¸a˜o: Aplicamos o me´todo da otimizac¸a˜o para a func¸a˜o C(r), onde r ∈ [1, 6]. Temos que C ′(r) = 125pi ( − 2 r2 + 2r 27 ) = 250pi ( − 1 r2 + r 27 ) Os pontos cr´ıticos de C sa˜o obtidos resolvendo para r − 1 r2 + r 27 = 0 ⇐⇒ r 27 = 1 r2 ⇐⇒ r3 = 27. Como r > 0, segue que r = 3 e´ o u´nico ponto cr´ıtico de C. O valor de C nesse ponto e´ dado por C(3) = 125pi ( 2 3 + 1 3 ) = 125pi. Os valores de C nos pontos de fronteira de [1, 6] sa˜o C(1) = 125pi ( 2 + 1 27 ) > 125pi, C(6) = 125pi ( 1 3 + 36 27 ) > 125pi. Comparando os valores de C na fronteira e nos pontos cr´ıticos, conclu´ımos que o valor acima e´ o valor mı´nimo de C. Segue que r = 3 e´ o ponto de mı´nimo de C em [1, 6], logo o raio r0 = 3cm minimiza o custo de produc¸a˜o. 4) Denote por v(t) a velocidade de um corpo de massa m = 0, 1 kg que foi lanc¸ado verti- calmente com velocidade inicial v(0) = 63 m/s e sujeito a uma forc¸a de resisteˆncia do ar FR = −v(t). Nesse caso, usando a aproximac¸a˜o g = 10 m/s2 da acelerac¸a˜o da gravidade, pode-se mostrar que v(t) e´ soluc¸a˜o do problema de valor inicial (∗) v′(t) 1 + v(t) = −10 v(0) = 63 Como ilustra os itens a seguir, o problema (∗) pode ser melhor entendido a partir do fato de que, se a derivada de uma func¸a˜o for identicamente nula em um intervalo, enta˜o a func¸a˜o e´ necessariamente constante. a) Calcule as derivadas das func¸o˜es ln(1 + v(t)) e −10 t. Soluc¸a˜o: usando a regra da cadeia e a derivada d dx ln(x) = 1 x , segue-se que d dt (−10 t) = −10 e d dt ln(1 + v(t)) = 1 1 + v(t) v′(t) b) Use o ı´tem anterior e as informac¸o˜es dadas para obter uma relac¸a˜o entre as func¸o˜es ln(1 + v(t)) e −10 t. Soluc¸a˜o: do ı´tem anterior e do problema (∗), segue-se que a derivada da diferenc¸a ln(1 + v(t)) − (−10 t) e´ identicamente nula no intervalo (0,∞), e portanto a func¸a˜o ln(1 + v(t))− (−10 t) e´ constante. Assim, as func¸o˜es ln(1 + v(t)) e −10 t esta˜o rela- cionadas pela igualdade ln(1 + v(t)) =−10 t+K, onde K e´ uma constante. c) Use o ı´tem anterior e a condic¸a˜o inicial v(0) = 63 para obter a expressa˜o de v(t). Soluc¸a˜o: isolando v(t) da igualdade ln(1+v(t)) = −10 t+K por meio da exponencial, segue-se que v(t) = −1 + e−10 t+K = −1 + e−10 t eK . Da condic¸a˜o inicial v(0) = 63, obte´m-se que eK = 64, e portanto a expressa˜o da velocidade e´ v(t) = −1 + 64 e−10 t. d) Determine o instante em que o corpo alcanc¸a a altura ma´xima usando a aproximac¸a˜o ln(2) = 0, 69. Soluc¸a˜o: a altura ma´xima e´ alcanc¸ada no instante em que v(t) = 0. Da expressa˜o de v(t), o instante e´ aquele para o qual e−10 t = 1/64. Aplicando o logar´ıtmo em ambos os lados desta igualdade, o valor de t e´ dado por t = − ln(1/64) 10 = 6 ln(2) 10 ≈ 0, 414 5) Para um sistema massa-mola na auseˆncia de atrito, temos que a energia mecaˆnica m v(t)2 2 + k s(t)2 2 = E se conserva, onde s(t) e v(t) sa˜o, respectivamente, a posic¸a˜o e a velocidade instantaˆneas, m e´ a massa do bloco e k e´ a constante de Hooke. Supondo que m = 1, k = 4 e que E = 2, temos que s(t) e´ soluc¸a˜o da seguinte equac¸a˜o (∗) s ′(t)√ 1− s(t)2 = 2 Como ilustra os ı´tens a seguir, a equac¸a˜o (∗) pode ser melhor entendida a partir do fato de que, se a derivada de uma func¸a˜o for identicamente nula em um intervalo, enta˜o a func¸a˜o e´ necessariamente constante. a) Calcule as derivadas das func¸o˜es asen(s(t)) e 2t. Soluc¸a˜o: temos que (2t)′ = 2 e, usando a regra da cadeia e que asen′(x) = 1/ √ 1− x2, obte´m-se que (asen(s(t)))′ = (asen(x))′ x=s(t)(s(t)) ′ = s′(t)√ 1− s(t)2 . b) Pelo ı´tem anterior e a equac¸a˜o (∗), qual a relac¸a˜o entre as func¸o˜es asen(s(t)) e 2t? Soluc¸a˜o: pelos ca´lculos do ı´tem a) e como s(t) e´ soluc¸a˜o da equac¸a˜o (∗), tem-se que (asen(s(t)))′ = 2 = (2t)′, para todo tempo t. Portanto as func¸o˜es asen(s(t)) e 2t diferem por uma constante, ou seja, tem-se que asen(s(t)) = 2t+ c, onde c ∈ R. c) Use o ı´tem anterior e a condic¸a˜o inicial s(0) = 1 para obter a expressa˜o de s(t). Soluc¸a˜o: usando as informac¸o˜es do ı´tem b), tem-se que c = asen(s(t)) − 2t. Como s(0) = 1, obte´m-se que c = asen(1) = pi/2. Portanto asen(s(t)) = 2t + pi/2, o que mostra que s(t) = sen(2t+ pi/2) = cos(2t). d) Determine a velocidade no instante t = 0. Soluc¸a˜o: como s(t) = cos(2t), segue que v(t) = (cos(2t))′ = −2 sen(2t). Logo v(0) = −2 sen(0) = 0. Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 9 1) O mecanismo de suspensa˜o dos automo´veis consiste num sitema composto de uma mola e de um amortecedor. Denotando por s(t) a posic¸a˜o vertical de um ve´ıculo de massa m em relac¸a˜o a posic¸a˜o de equil´ıbrio, temos que a forc¸a da mola e´ dada, pela lei de Hooke, por F = −ks(t) e a forc¸a do amortecedor e´ dada por R = −bv(t), onde v(t) e´ a velocidade instantaˆnea e a constante b e´ denominada viscosidade do amortecedor. Denotando por a(t) a acelerac¸a˜o instantaˆnea, pela segunda lei de Newton, (∗) ma(t) = −ks(t)− bv(t) para todo tempo t > 0. Suponha que m = 1, b = 4 e k = 4 e considere s(t) = −3te−2t. (a) Calcule v(t) e a(t) e verifique que estas expresso˜es juntamente com a expressa˜o de s(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗). (b) Calcule os pontos cr´ıticos de s(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de s(t). (c) Calcule os pontos degenerados de s(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de s(t). (d) Refac¸a os itens anteriores, supondo agora que m = 1, b = 3 e k = 2 e que s(t) = e−t−e−2t. 2) No estudo dos fogos de artif´ıcio, suponha que v(t) seja a velocidade de uma bomba lanc¸ada verticalmente com velocidade inicial v(0) = 50 m/s. Suponha ainda que a bomba tenha massa m = 0, 1 kg, que a acelerac¸a˜o da gravidade seja g = 10 m/s2 e que a forc¸a de resisteˆncia do ar F seja modelada por F = −0, 01 v(t). Nessas condic¸o˜es, a Segunda Lei de Newton e´ equivalente a (∗) a(t) = −10− 0, 1v(t). para todo tempo t > 0. Considere v(t) = −100 + 150e−0,1t. (a) Calcule a(t) e verifique que esta expressa˜o juntamente com a expressa˜o de v(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗) e a condic¸a˜o inicial v(0) = 50. (b) Calcule os pontos cr´ıticos de v(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de v(t). (c) Calcule os pontos degenerados de v(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de v(t). Lista da Semana 9 - 1/2 3) Um modelo para o estudo da velocidade v(t) de um pa´ra-quedista e´ supor que a forc¸a de resisteˆncia do ar seja igual a b v(t)2, isto e´, proporcional ao quadrado da velocidade. A Segunda Lei de Newton fica mv′(t) = −mg + bv(t)2. Suponha que a acelerac¸a˜o da gravidade e´ g = 10 m/s2, a massa conjunta do pa´ra-quedas e do pa´ra-quedista e´ m = 70 kg e que b = 700 kg/s. Da Segunda Lei de Newton segue que (∗) v′(t) = −10 + 10v(t)2, para todo tempo t > 0. Suponha que v(0) = −9 m/s e considere v(t) = 8e−20t + 10 8e−20t − 10 . (a) Calcule a(t) e verifique que esta expressa˜o juntamente com a expressa˜o de v(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗) e a condic¸a˜o inicial v(0) = −9. (b) Calcule os pontos cr´ıticos de v(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de v(t). (c) Calcule os pontos degenerados de v(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de v(t). Lista da Semana 9 - 2/2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 9 – Gabarito – 1) O mecanismo de suspensa˜o dos automo´veis consiste num sitema composto de uma mola e de um amortecedor. Denotando por s(t) a posic¸a˜o vertical de um ve´ıculo de massa m em relac¸a˜o a posic¸a˜o de equil´ıbrio, temos que a forc¸a da mola e´ dada, pela lei de Hooke, por F = −ks(t) e a forc¸a do amortecedor e´ dada por R = −bv(t), onde v(t) e´ a velocidade instantaˆnea e a constante b e´ denominada viscosidade do amortecedor. Denotando por a(t) a acelerac¸a˜o instantaˆnea, pela segunda lei de Newton, (∗) ma(t) = −ks(t)− bv(t) para todo tempo t > 0. Suponha que m = 1, b = 4 e k = 4 e considere s(t) = −3te−2t. i) Calcule v(t) e a(t) e verifique que estas expresso˜es juntamente com a expressa˜o de s(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗). Soluc¸a˜o: Temos que v(t) = −3(te−2t)′ = −3((t)′e−2t + (e−2t)′t) = −3(e−2t − 2te−2t) = −3(1− 2t)e−2t e tambe´m que a(t) = −3((1− 2t)e−2t)′ = −3((1− 2t)′e−2t + (e−2t)′(1− 2t)) = 12(1− t)e−2t. Segue enta˜o que −4s(t)− 4v(t) = −4(−3te−2t +−3(1− 2t)e−2t) = 12(1− t)e−2t = a(t), verificando a equac¸a˜o (∗). ii) Calcule os pontos cr´ıticos de s(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de s(t). Soluc¸a˜o: Temos que s′(t) = v(t) = 0 se e so´ se t = 1/2, que e´ o u´nico ponto cr´ıtico. Ale´m disso, como e−2t > 0, segue que o sinal s′(t) e´ igual ao sinal de −3(1− 2t). Logo temos que s′(t) > 0, se t > 1 2 e tambe´m s′(t) < 0, se 0 6 t < 1 2 . Portanto a func¸a˜o s cresce em (1 2 ,∞) e decresce em [0, 1 2 ). Temos enta˜o que t = 1/2 e´ ponto de mı´nimo global de s. iii) Calcule os pontos degenerados de s(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de s(t). Soluc¸a˜o: Como e−2t > 0, segue que o sinal s′′(t) = a(t) e´ igual ao sinal de 12(1− t). Logo s′′(t) > 0, se 0 6 t < 1 e tambe´m s′′(t) < 0, se t > 1. Portanto a func¸a˜o s tem concavidade para cima em [0, 1) e tem concavidade para baixo em (1,∞). Temos enta˜o que t = 1 e´ um ponto de inflexa˜o de s. iv) Refac¸a os itens anteriores, supondo agora que m = 1, b = 3 e k = 2 e que s(t) = e−t − e−2t.i) Calcule v(t) e a(t) e verifique que estas expresso˜es juntamente com a expressa˜o de s(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗). Soluc¸a˜o: Temos que v(t) = (e−t − e−2t)′ = −e−t + 2e−2t e tambe´m que a(t) = (−e−t + 2e−2t)′ = e−t − 4e−2t. Segue enta˜o que −2s(t)− 3v(t) = −2(e−t − e−2t)− 3(−e−t + 2e−2t) = e−t − 4e−2t = a(t), verificando a equac¸a˜o (∗). ii) Calcule os pontos cr´ıticos de s(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de s(t). Soluc¸a˜o: Temos que s′(t) = v(t) = −e−t + 2e−2t = e−t(2e−t − 1). Logo s′(t) = 0 se e so´ se e−t = 1/2. Isso ocorre se e so´ se −t = log(1/2), o que e´ o mesmo que t = log(2), que e´ o u´nico ponto cr´ıtico. Ale´m disso, como e−t > 0, segue que o sinal s′(t) e´ igual ao sinal de 2e−t−1. Logo temos que s′(t) > 0, se 0 6 t < log(2) e tambe´m s′(t) < 0, se t > log(2). Portanto a func¸a˜o s cresce em [0, log(2)) e decresce em (log(2),∞). Temos enta˜o que t = log(2) e´ ponto de ma´ximo global de s. iii) Calcule os pontos degenerados de s(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de s(t). Soluc¸a˜o: Temos que s′′(t) = a(t) = e−t − 4e−2t = e−t(1− 4e−t). Como e−t > 0, segue que o sinal s′′(t) e´ igual ao sinal de 1 − 4e−t. Logo s′′(t) < 0, se e so´ se e−t > 1/4, o que ocorre se e so´ se −t > log(1/4), o que e´ o mesmo que 0 6 t < log(4). Por outro lado, s′′(t) > 0, se e so´ se e−t < 1/4, o que ocorre se e so´ se −t < log(1/4), o que e´ o mesmo que t > log(4). Portanto a func¸a˜o s tem concavidade para baixo em [0, log(4)) e tem concavidade para cima em (log(4),∞). Temos enta˜o que t = log(4) e´ um ponto de inflexa˜o de s. 2) No estudo dos fogos de artif´ıcio, suponha que v(t) seja a velocidade de uma bomba lanc¸ada verticalmente com velocidade inicial v(0) = 50 m/s. Suponha ainda que a bomba tenha massa m = 0, 1 kg, que a acelerac¸a˜o da gravidade seja g = 10 m/s2 e que a forc¸a de resisteˆncia do ar F seja modelada por F = −0, 01 v(t). Nessas condic¸o˜es, a Segunda Lei de Newton e´ equivalente a (∗) a(t) = −10− 0, 1v(t). para todo tempo t > 0. Considere v(t) = −100 + 150e−0,1t. (a) Calcule a(t) e verifique que esta expressa˜o juntamente com a expressa˜o de v(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗) e a condic¸a˜o inicial v(0) = 50. Soluc¸a˜o: Temos que a(t) = (−100 + 150e−0,1t)′ = −15e−0,1t. Segue enta˜o que −10− 0, 1v(t) = −10− 0, 1(−100 + 150e−0,1t) = −15e−0,1t = a(t), verificando a equac¸a˜o (∗). (b) Calcule os pontos cr´ıticos de v(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de v(t). Soluc¸a˜o: Temos que v′(t) = a(t) = −15e−0,1t. Logo v′(t) e´ sempre menor do que zero, mostrando que v(t) decresce para todo t > 0 e que na˜o existem pontos cr´ıticos, nem pontos de extremo local. (c) Calcule os pontos degenerados de v(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de v(t). Soluc¸a˜o: Temos que v′′(t) = a′(t) = 1, 5e−0,1t. Logo v′′(t) e´ sempre maior do que zero, mostrando que v(t) tem concavidade para cima para todo t > 0 e que na˜o existem pontos degenerado, nem de inflexa˜o. 3) Um modelo para o estudo da velocidade v(t) de um pa´ra-quedista e´ supor que a forc¸a de resisteˆncia do ar seja igual a b v(t)2, isto e´, proporcional ao quadrado da velocidade. A Segunda Lei de Newton fica mv′(t) = −mg + bv(t)2. Suponha que a acelerac¸a˜o da gravidade e´ g = 10 m/s2, a massa conjunta do pa´ra-quedas e do pa´ra-quedista e´ m = 70 kg e que b = 700 kg/s. Da Segunda Lei de Newton segue que (∗) v′(t) = −10 + 10v(t)2, para todo tempo t > 0. Suponha que v(0) = −9 m/s e considere v(t) = 8e−20t + 10 8e−20t − 10 . (a) Calcule a(t) e verifique que esta expressa˜o juntamente com a expressa˜o de v(t) realmente satisfazem a equac¸a˜o (∗) e a condic¸a˜o inicial v(0) = −9. Soluc¸a˜o: Temos que a(t) = ( 8e−20t + 10 8e−20t − 10 ) ′ = (8e−20t + 10)′(8e−20t − 10)− (8e−20t − 10)′(8e−20t + 10) (8e−20t − 10)2 = −160e−20t(8e−20t − 10) + 160e−20t(8e−20t + 10) (8e−20t − 10)2 = 3200e−20t (8e−20t − 10)2 . Segue enta˜o que −700 + 700v(t)2 = 700(v(t)2 − 1) = 700 ( (8e−20t + 10)2 (8e−20t − 10)2 − 1 ) = 700 (8e−20t + 10)2 − (8e−20t − 10)2 (8e−20t − 10)2 = 700 (20)(16e−20t)2 (8e−20t − 10)2 = 700 320e−20t (8e−20t − 10)2 = 70a(t), verificando a equac¸a˜o (∗). (b) Calcule os pontos cr´ıticos de v(t) e determine os extremos locais e os intervalos de crescimento e decrescimento de v(t). Soluc¸a˜o: Temos que v′(t) = a(t) = 3200e−20t (8e−20t − 10)2 . Logo v′(t) e´ sempre maior do que zero, mostrando que v(t) cresce para todo t > 0 e que na˜o existem pontos cr´ıticos, nem pontos de extremo local. (c) Calcule os pontos degenerados de v(t) e determine os pontos de inflexa˜o e os intervalos de concavidade para cima e para baixo de v(t). Soluc¸a˜o: Temos que a′(t) = ( 3200e−20t (8e−20t − 10)2 ) ′ = ( 3200e−20t(8e−20t − 10)−2 ) ′ = ( 3200e−20t ) ′ (8e−20t − 10)−2 + 3200e−20t ( (8e−20t − 10)−2 ) ′ = −64000e−20t(8e−20t − 10)−2 + 3200e−20t ( −2(8e−20t − 10)−3(−160e−20t) ) = 3200e−20t(8e−20t − 10)−2(−20 + 320e−20t(8e−20t − 10)−1) = 3200e−20t(8e−20t − 10)−2 ( −20 + 320e−20t 8e−20t − 10 ) = 3200e−20t(8e−20t − 10)−2 ( −20(8e−20t − 10) + 320e−20t 8e−20t − 10 ) = 3200e−20t(8e−20t − 10)−2 ( 200− 160e−20t 8e−20t − 10 ) Como 3200e−20t(8e−20t − 10)−2 > 0, o sinal de v′′(t) = a′(t) e´ dado pelo sinal de 200− 160e−20t 8e−20t − 10 Para t > 0, temos que 200− 160e−20t > 0 e 8e−20t − 10 < 0, mostrando que v′′(t) e´ sempre menor do que zero. Portanto v(t) tem concavidade para baixo para todo t > 0 e na˜o existem pontos degenerados, nem de inflexa˜o. Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 10 1) Esboc¸e o gra´fico das func¸o˜es da Lista da Semana 9 dadas por i) s(t) = −te−2t ii) s(t) = e−t − e−2t iii) v(t) = −100 + 150e−0,1t iv) v(t) = 8e−20t + 10 8e−20t − 10 indicando, em cada um, (a) os intervalos de crescimento para cima para baixo e os pontos de extremo local, (b) os intervalos de concavidade para cima para baixo e os pontos de inflexa˜o, (c) as ass´ıntotas, quando existirem. 2) A figura abaixo ilustra o gra´fico da func¸a˜o g(x) = 1− x2 com 0 6 x 6 1. Ilustra ainda a reta tangente La ao gra´fico de g(x) em um ponto (a, g(a)) e os pontos Pa e Qa de intersec¸a˜o desta reta com os eixos Ox e Oy, respectivamente. a) Calcule a equac¸a˜o da reta La e, em seguida, obtenha as coordenadas dos pontos Pa e Qa ilustrados na figura. b) Usando o item anterior, defina como A(a) a func¸a˜o que, a cada a ∈ (0, 1), fornece a a´rea do triaˆngulo PaOQa. c) Determine os intervalos de crescimento e de decresci- mento da func¸a˜o A(a). d) Calcule os limites lim a→0+ A(a) e lim a→1− A(a) e esboce o gra´fico de A(a). a 1O Pa Qa g(a) Lista da Semana 10 - 1/2 3) Com relac¸a˜o a` func¸a˜o f(x) = 1 x2 + 1 , responda os seguintes ı´tens, justificando sua resposta: i) Os pontos cr´ıticos: (a) na˜o existem (b) − √ 3 3 e √ 3 3 (c) 0 (d) − 1. ii) Crescimento em: (a) nenhum lugar (b) (−∞, 0) (c) (− √ 3 3 , √ 3 3 ) (d) ( √ 3 3 ,∞). iii) Os pontos degenerados: (a) na˜o existem (b) − √ 3 3 e √ 3 3 (c) 0 (d) − 1. iv) Concavidade para baixo em: (a)R (b) (−∞, 0) (c) (− √ 3 3 , √ 3 3 ) (d) ( √ 3 3 ,∞). v) Ass´ıntotas horizontais: (a) na˜o existem (b) y = 0 (c) y = −1 e y = 1 (d) y = 1. vi) Ass´ıntotas verticais: (a) na˜o existem (b) x = 0 (c) x = −1 e x = 1 (d) x = 1. vii) Fac¸a um esboc¸o do gra´fico de f . 4) Com relac¸a˜o a` func¸a˜o f(x) = x√ x2 − 1 , respondaos seguintes ı´tens, justificando sua resposta: i) Os pontos cr´ıticos: (a) na˜o existem (b) 1 (c) 0 (d) − 1. ii) Crescimento em: (a) nenhum lugar (b) (1,∞) (c) (−1, 1) (d) (−∞,−1). iii) Os pontos degenerados: (a) na˜o existem (b) 1 (c) 0 (d) − 1. iv) Concavidade para baixo em: (a) nenhum lugar (b) (1,∞) (c) (−1, 1) (d) (−∞,−1). v) Ass´ıntotas horizontais: (a) na˜o existem (b) y = 0 (c) y = −1 e y = 1 (d) y = 1. vi) Ass´ıntotas verticais: (a) na˜o existem (b) x = 0 (c) x = −1 e x = 1 (d) x = 1. vii) Fac¸a um esboc¸o do gra´fico de f . Lista da Semana 10 - 2/2 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 10 – Gabarito – 1) Gabarito separado (consultar Moodle). 2) A figura abaixo ilustra o gra´fico da func¸a˜o g(x) = 1− x2 com 0 6 x 6 1. Ilustra ainda a reta tangente L a ao gra´fico de g(x) em um ponto (a, g(a)) e os pontos P a e Q a de intersec¸a˜o desta reta com os eixos Ox e Oy, respectivamente. O 1 g(a) Q a P a a a) Calcule a equac¸a˜o da reta L a e, em seguida, obtenha as coordenadas dos pontos P a e Q a ilustra- dos na figura. Soluc¸a˜o: a reta L a passa por (a, g(a)) e tem coefi- ciente angular g′(a), logo a sua equac¸a˜o e´ y−g(a) = g′(a) (x− a). Substituindo os valores g(a) = 1− a2 e g′(a) = −2 a na equac¸a˜o, obte´m-se y − (1− a2) = −2 a (x− a). Para as coordenadas do ponto P a , basta substituir y = 0 na equac¸a˜o de L a para obter o correspondente valor de x = a2 + 1 2 a . Assim P a = ( a2 + 1 2 a , 0). Analogamente, obte´m-se que Q a = (0, a2 + 1). b) Usando o item anterior, defina como A(a) a func¸a˜o que, a cada a ∈ (0, 1), fornece a a´rea do triaˆngulo P a O Q a . Soluc¸a˜o: o triaˆngulo P a O Q a e´ retaˆngulo, de base a2 + 1 2 a e de altura a2 + 1. Logo, a sua a´rea e´ dada por A(a) = 1 2 × a 2 + 1 2 a × (a2 + 1) = (a 2 + 1)2 4 a . c) Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento da func¸a˜o A(a). Soluc¸a˜o: calculando e simplificando a derivada da func¸a˜o A(a), obte´m-se A′(a) = a2 + 1 4 a2 (3 a2 − 1). Segue-se que a0 = √ 3/3 e´ o u´nico ponto cr´ıtico de A(a). Ale´m disso, A′(a) e´ negativa no intervalo (0, a0) e positiva no intervalo (a0, 1). Assim, A(a) e´ decrescente no primeiro e crescente no segundo intervalo. Gabarito da Semana 10 - 1/5 0 1 a 1 d) Calcule os limites lim a→0+ A(a) e lim a→1− A(a) e esboce o gra´fico de A(a). Soluc¸a˜o: os limites e o gra´fico sa˜o como indicados a seguir. lim a→0+ A(a) = lim a→0+ (a2 + 1)2 4 a =∞ e lim a→1− A(a) = lim a→1− (a2 + 1)2 4 a = 1. Gabarito da Semana 10 - 2/5 3) Com relac¸a˜o a` func¸a˜o f(x) = 1 x2 + 1 , responda os seguintes ı´tens, justificando sua resposta: Soluc¸a˜o: Primeiro observamos que o domı´nio de f sa˜o todos os pontos x ∈ RRR. i) Os pontos cr´ıticos: (a) na˜o existem (b) − √ 3 3 e √ 3 3 (c) 0 (d) − 1. ii) Crescimento em: (a) nenhum lugar (b) (−∞, 0) (c) (− √ 3 3 , √ 3 3 ) (d) ( √ 3 3 ,∞). Soluc¸a˜o: Temos pela regra da cadeia que f ′(x) = ( (x2 + 1)−1 )′ = (x2 + 1)−2(−2x). Como (x2 + 1)−2 > 0 para todo x, devemos analisar o sinal de −2x. Como −2x = 0 apenas quando x = 0, segue que esse e´ o u´nico ponto cr´ıtico de f . Como −2x > 0 apenas quando x < 0, segue que f tem crescimento apenas em (−∞, 0). iii) Os pontos degenerados: (a) na˜o existem (b) − √ 3 3 e √ 3 3 (c) 0 (d) − 1. iv) Concavidade para baixo em: (a)R (b) (−∞, 0) (c) (− √ 3 3 , √ 3 3 ) (d) ( √ 3 3 ,∞). Soluc¸a˜o: Temos pela regra da cadeia e do produto que f ′′(x) = ((x2 + 1)−2(−2x))′ = (−2(x2 + 1)−32x)(−2x) + (x2 + 1)−2(−2) = 8x2(x2 + 1)−3 − 2(x2 + 1)−2 = (x2 + 1)−3(8x2 − 2(x2 + 1)) = (x2 + 1)−3(6x2 − 2) Como (x2+1)−3 > 0 para todo x, devemos analisar o sinal de 6x2−2. Como 6x2−2 = 0 apenas quando x = ± √ 1/3 = ± √ 3/3, segue que esses sa˜o os pontos cr´ıticos de f . Como 6x2 − 2 < 0 apenas quando x ∈ (− √ 3/3, √ 3/3), segue que f tem concavidade para baixo apenas nesse intervalo. v) Ass´ıntotas horizontais: (a) na˜o existem (b) y = 0 (c) y = −1 e y = 1 (d) y = 1. vi) Ass´ıntotas verticais: (a) na˜o existem (b) x = 0 (c) x = −1 e x = 1 (d) x = 1. Soluc¸a˜o: Como f e´ cont´ınua e seu domı´nio e´ todoRRR, segue que f na˜o possui ass´ıntotas verticais. Como lim x→+∞ f(x) = 0 e lim x→−∞ f(x) = 0, segue que f possui apenas uma ass´ıntota horizontal dada por y = 0. vii) Fac¸a um esboc¸o do gra´fico de f . Gabarito da Semana 10 - 3/5 Figura 1. Esboc¸o do gra´fico da questa˜o 3. 4) Com relac¸a˜o a` func¸a˜o f(x) = x√ x2 − 1 , responda os seguintes ı´tens, justificando sua resposta: Soluc¸a˜o: Primeiro observamos que o domı´nio de f sa˜o os pontos x onde x2 − 1 > 0, que ocorre se e so´ se x < −1 ou x > 1. Assim, dom(f) = (−∞,−1) ∪ (1,∞) i) Os pontos cr´ıticos: (a) na˜o existem (b) 1 (c) 0 (d) − 1. ii) Crescimento em: (a) nenhum lugar (b) (1,∞) (c) (−1, 1) (d) (−∞,−1). Soluc¸a˜o: Temos pela regra da cadeia e do produto que f ′(x) = ( x(x2 − 1)− 12 )′ = (x2 − 1)− 12 + x(−1 2 (x2 − 1)− 322x) = (x2 − 1)− 12 − x2(x2 − 1)− 32 = (x2 − 1)− 32 ((x1 − 1)− x2) = −(x2 − 1)− 32 Como −(x2 − 1)− 32 < 0 para todo x no domı´nio de f , temos que f na˜o possui pontos cr´ıticos e que f e´ decrescente. iii) Os pontos degenerados: (a) na˜o existem (b) 1 (c) 0 (d) − 1. iv) Concavidade para baixo em: (a) nenhum lugar (b) (1,∞) (c) (−1, 1) (d) (−∞,−1). Soluc¸a˜o: Temos pela regra da cadeia que f ′′(x) = ( −(x2 − 1)− 32 )′ = 3 2 (x2 − 1)− 522x = (x2 − 1)− 523x Como (x2 − 1)− 52 > 0 para todo x no domı´nio de f , devemos analisar o sinal de 3x. Como 3x = 0 apenas quando x = 0 e como esse ponto na˜o esta´ no domı´nio de f , segue que f na˜o possui pontos cr´ıticos. Como 3x < 0 apenas quando x < 0, segue que f tem concavidade para baixo apenas no intervalo (−∞,−1). Gabarito da Semana 10 - 4/5 v) Ass´ıntotas horizontais: (a) na˜o existem (b) y = 0 (c) y = −1 e y = 1 (d) y = 1. vi) Ass´ıntotas verticais: (a) na˜o existem (b) x = 0 (c)x = −1 e x = 1 (d) x = 1. Soluc¸a˜o: Como f e´ cont´ınua e dom(f) = (−∞,−1) ∪ (1,∞), segue que f so´ pode ter ass´ıntotas verticais em x = ±1. Temos que lim x→1+ x√ x2 − 1 =∞, uma vez que em x = 1, √ x2 − 1 = 0 e quando x → 1+, x > 0 e √ x2 − 1 > 0. Temos que lim x→−1− x√ x2 − 1 = −∞, uma vez que em x = −1, √ x2 − 1 = 0 e quando x → −1−, x < 0 e √ x2 − 1 > 0. Segue que f possui ass´ıntota vertical em x = 1 e x = −1. Para calcular o limite lim x→∞ x/ √ x2 − 1, observamos que para x > 0 temos que x =√ x2, logo x√ x2 − 1 = 1 √ x 2−1√ x 2 = 1√ x 2−1 x 2 = 1√ 1− 1 x 2 → 1, quando x→∞. Segue que lim x→∞ x√ x2 − 1 = 1 Segue que f possui ass´ıntota horizontal y = 1 a` direita. Para calcular lim x→−∞ x/ √ x2 − 1, fazemos um racioc´ınio ana´logo, observando que para x < 0 temos que x = − √ x2. Assim obtemos que lim x→−∞ x√ x2 − 1 = −1 Segue que f possui ass´ıntota horizontal y = −1 a` esquerda. vii) Fac¸a um esboc¸o do gra´fico de f . Gabarito da Semana 10 - 5/5 Figura 2. Esboc¸o do gra´fico da questa˜o 4. Gabarito da Semana 10 - 6/5 Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo 1 Lista de Exerc´ıcios – Semana 12 1) Considere uma reta orientada da esquerda para a direita, com origem no ponto O. Suponha que, no instante t, a posic¸a˜o em relac¸a˜o a` origem de uma part´ıcula que se desloca ao longo dessa reta seja dada por s(t) = ∫ t 0 v, em que v : [0, 9] → R e´ a func¸a˜o velocidade, cujo gra´fico esta´ ilustrado abaixo.
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