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Edificações ʹ TRT-20/2016 
Vídeo-Aula, Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Marcus Campiteli ʹ Aula 15 
 
 
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5 ± QUESTÕES COMENTADAS 
1) (67 ± MPU/2004 ± ESAF) O conhecimento dos elementos 
e procedimentos básicos para a execução de instalações é 
necessário a todo engenheiro civil. Com relação aos materiais 
e procedimentos para instalações de água fria, assinalar a 
opção incorreta. 
a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de 
acordo com o tipo de junta, classificados como soldáveis e 
roscáveis. Certo, porém ainda existem outros tipos de junções de 
tubulações de PVC rígido: junta soldada (ponta e bolsa se encaixam e 
são coladas com adesivo próprio); junta elástica (utiliza-se um anel 
de borracha para vedar o tubo padrão ponta e bolsa, o encaixe é feito 
sem adesivo, somente com o anel de borracha); junta rosqueada, a 
rosca pode ser de PVC ou metálica (nos pontos de utilização 
recomendam-se as roscas metálicas); junta sanitária (é um misto da 
junta elástica com a junta soldada) união das vantagens da duas; 
junta flangeada (utilizada na junção de tubulação de PVC com a 
tubulação metálica); colar de tomada (é uma peça que permite a 
MXQomR�GH�IRUPD�WUDQVYHUVDO�DR�WXER��FRPR�XPD�WRPDGD�G¶�iJXD��VHP�
a utilização de T). 
 
b) O sistema de junta roscável permite a montagem e a 
desmontagem das ligações, sendo que neste caso haverá um 
reaproveitamento do material. Certo, é possível soltar desfazer a 
junção facilmente. 
 
c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou 
peças de mesmo diâmetro com rosca interna. Certo, veja figura. 
38084097890
38084097890 - Débora de Jesus Siqueira
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Niple PVC 
 
d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de 
tubos de diâmetros iguais ou diferentes, sendo as mais 
utilizadas: adaptador, redução, cap, cruzeta, curva, joelho, 
junção, luva, nípel, plugue e tê. Certa, com ressalva! Todas as 
conexões citadas permitem a união de tubos exceto as duas 
mostradas na figura que não unem tubos, mas unem se a eles e são 
conexões também, para esclarecer a figura acima mostra um CAP e 
um plugue. Pegadinha da banca, porém, em provas do estilo ESAF e 
FCC, é necessário buscar sempre a mais errada para marcar a 
alternativa incorreta ou a mais certa para marcar a alternativa 
correta. 
 
 
 
CAP e Plugue, respectivamente 
 
e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior 
rapidez na instalação, necessitando apenas da morsa para a 
38084097890
38084097890 - Débora de Jesus Siqueira
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sua execução. Errada: Essa é a mais errada. As instalações de PVC 
de água fria e CPVC de água quente dispensam o uso de morsa, para 
executar a junta soldável exige-se apenas de adesivo químico. 
 
Gabarito: E 
 
2) (27 ± TCE-RN/2000 ± ESAF) A ABNT - NBR 5626/1998 e 
7198/93 ± prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da 
velocidade da água para projeto e execução de instalações 
prediais de água fria e água quente: 
a) 3,0 m/s para água fria e água quente 
b) 2,5 m/s para água fria e água quente 
c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente 
d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente 
e) 1,0 m/s para água fria e água quente 
 
Resposta: As velocidades máximas nas tubulações não devem 
ultrapassar 3,00 m/s, nem os valores da fórmula seguinte V=14 D. 
Independentemente se água fria ou quente. Onde, D é o diâmetro do 
tubo. 
 
Gabarito: A 
 
3) (29 ± MPOG/2006 ± ESAF) Os serviços referentes às 
instalações hidrossanitárias devem ser executados por 
profissionais habilitados e as ferramentas utilizadas devem 
ser apropriadas aos serviços, sendo incorreto afirmar que: 
 
a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou 
cavidades das alvenarias, de forma que o eixo dos registros 
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fique com comprimento adequado à colocação da canopla e do 
volante. Certo os fabricantes de registros indicam qual deve ser a 
distância mínima e máxima para o posicionamento da canopla na 
parede acabada. 
 
b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com 
bujões, a serem removidos na ligação final dos aparelhos 
sanitários. Certo, a medida visa evitar danos aos bocais de conexão 
durante a fase de acabamento da obra, além de permitir a realização 
de testes. 
 
c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da 
tubulação através de elementos estruturais deverão ser 
executadas e colocadas antes da concretagem, desde que 
permitido expressamente no projeto estrutural. Certo: Devem 
ser instalados tais dispositivos para impedir danos às tubulações 
quando os elementos estruturais trabalharem, movimentarem-se. 
 
d) as tubulações devem guardar certa distância das 
fundações, a fim de prevenir a ação de eventuais recalques. 
Certo: Essa medida visa evitar que algum vazamento nessa tubulação 
próxima a fundação possa saturar o solo da fundação, alterando suas 
características de resistência e acarretando em racalques. 
 
e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda 
devem ser prolongados verticalmente até o nível da cobertura. 
Errado: o tubo ventilador primário é um prolongamento do tubo de 
queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com a extremidade 
superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio. 
Vejam é acima da cobertura e não no nível, caso fosse ao nível da 
cobertura ficaria mau cheiro nesse nível. 
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Gabarito: E 
 
4) (30 ± MPOG/2006 ± ESAF) De acordo com a figura abaixo 
os diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são, 
respectivamente, 
 
 
 
a) 32 mm e 20 mm. 
b) 15 mm e 20 mm. 
c) 20 mm e 32 mm. 
d) 15 mm e 32 mm. 
e) 25 mm e 32 mm. 
 
Resposta: a tabela seguinte mostra os diâmetros mínimos dos Sub-
ramais. 
Peças de utilização Diâmetro 
mm e pol 
Peça de utilização Diâmetro 
mm e pol 
Aquecedor baixa 
pressão 
20 , (3/4) Chuveiro 15 , (1/2) 
Aquecedor alta 
pressão 
15 , (1/2) Filtro de pressão 15 , (1/2) 
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Bacia sanitária com 
caixa de descarga 
15 , (1/2) Lavatório 15 , (1/2) 
Bacia sanitária com 
válvula de descarga 
32 , (1 
1/14) 
Máquina de lavar 
pratos ou roupa 
20 , (3/4) 
Banheira 15 , (1/2) Mictório auto-
aspirante 
25 , (1)Bebedouro 15 , (1/2) Mictório de 
descarga 
descontínua 
15 , (1/2) 
Bidê 15 , (1/2) Pia de despejo 20 , (3/4) 
Tanque de lavar roupa 20 , (3/4) Pia de cozinha 15 , (1/2) 
Tabela ± Diâmetros mínimos 
Gabarito: D 
 
5) (26 ± TCE-RN/2000 ± ESAF) Indique a opção correta 
quanto à definição de tubulação primária de esgotos 
sanitários. 
a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de 
gases do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. 
b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe 
diretamente efluentes dos aparelhos sanitários. 
c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor 
público ou dos dispositivos de tratamento. 
d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe 
diretamente efluentes de pias de cozinha escoando-os numa 
caixa de gordura para tratamento primário. 
e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o 
refluxo de espuma dos efluentes de máquinas de lavar roupa. 
 
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Resposta: a tubulação primária é aquela que tem acesso aos gases 
provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. 
Seguindo, a tubulação secundária é protegida por desconector (sifão 
= fecho hídrico), contra o acesso de gases da tubulação primária. 
Obs.: Fecho hídrico é uma camada líquida que, em um desconector, 
veda a passagem de gases, ex. vaso sanitário. Portanto a resposta é 
a C. 
Gabarito: C 
 
6) (52 ± Sabesp Geotecnia/2012 ± FCC) No projeto de 
instalação predial de água fria, o sistema de abastecimento de 
água em que a rede de distribuição é alimentada pelo 
abastecimento público que assegure a continuidade no 
fornecimento da água é: 
(A) direto. Certo, os ramais são alimentados direto pela rede pública 
de abastecimento. 
(B) indireto. Errado, nesse sistema a rede pública abastece os 
reservatórios do prédio ou residência e a partir do reservatório 
elevado, superior, a água fria é distribuída nos ramais das peças de 
utilização. 
(C) misto. Errado, não exige maiores explicações parte dos ramais 
são abastecidos diretamente pela rede pública, mas existe o 
reservatório de água para garantir os momentos de interrupção de 
abastecimento. 
(D) hidropneumático. Errado, o abastecimento público abastece 
um reservatório inferior pressurizado e a partir desse reservatório os 
ramais são abastecidos. 
(E) pneumático. Errado, o termo técnico é hidropneumático. 
 
Gabarito: A 
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7) (56 ± TRF2/2012 ± FCC) Tendo em vista a função a que 
se destina, a tubulação de uma instalação predial de 
abastecimento de água fria recebe nomes distintos ao longo 
do trajeto da água: subramais, ramais, barriletes e colunas de 
distribuição.Barrilete é 
(A) a ligação entre a coluna de distribuição e os ramais. 
(B) a ligação final com a peça de utilização. 
(C) o distribuidor para os ramais. 
(D) a tubulação que se origina nos reservatórios. Certa, por 
definição isso é o Barrilete, não há o que comentar. 
(E) o coletor final do sistema. 
 
Gabarito: D 
 
8) (57 ± Defensoria-SP/2013 - FCC) O dimensionamento 
das tubulações de água fria deve garantir que a vazão de 
projeto estabelecida esteja disponível nos pontos de 
utilização. A NBR 5626 estabelece, para o dimensionamento, 
que a velocidade da água, em m/s, em qualquer trecho da 
tubulação de água fria NÃO atinja valores superiores a 
(A) 1,5. 
(B) 2. 
(C) 1. 
(D) 3. 
(E) 5. 
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 De acordo com o subitem 5.3.4 da NBR 5626, as tubulações 
devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em 
qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 
m/s. 
Gabarito: D 
 
9) (36 ± SEGAS/2013 ± FCC) Uma rede predial de 
distribuição de água fria deve ser dimensionada de tal forma 
que, no uso simultâneo de dois ou mais pontos de utilização, a 
vazão de projeto plenamente disponível para bacia sanitária 
com válvula de descarga seja, em L/s, igual a 
(A) 0,50. 
(B) 1,70. 
(C) 1,50. 
(D) 0,90. 
(E) 0,25. 
 De acordo com a NBR 8160, a instalação predial de água fria 
deve ser dimensionada de modo que a vazão de projeto estabelecida 
na tabela a seguir seja disponível no respectivo ponto de utilização, 
se apenas tal ponto estiver em uso. 
Aparelho sanitário Peça de utilização 
Vazão de 
projeto L/s 
Bacia sanitária 
Caixa de descarga 0,15 
Válvula de descarga 1,70 
Banheira Misturador (água fria) 0,30 
Bebedouro Registro de pressão 0,10 
Bidê Misturador (água fria) 0,10 
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 
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Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 
Lavadora de pratos ou de 
roupas 
Registro de pressão 0,30 
Lavatório 
Torneira ou misturador (água 
fria) 
0,15 
Mictório cerâmico com sifão 
integrado 
Válvula de descarga 0,50 
Mictório cerâmico sem sifão 
integrado 
Caixa de descarga, registro de 
pressão ou válvula de descarga 
para mictório 
0,15 
Mictório tipo calha 
Caixa de descarga ou registro de 
pressão 
0,15/m de 
calha 
Pia 
Torneira ou misturador (água 
fria) 
0,25 
Pia Torneira elétrica 0,10 
Tanque Torneira 0,25 
Torneira de jardim ou lavagem 
em geral 
Torneira 0,20 
 
 A rede predial de distribuição deve ser dimensionada de tal 
forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de 
utilização, a vazão de projeto, estabelecida na tabela acima, seja 
plenamente disponível. 
Gabarito: B 
 
10) (50 ± Analista Legislativo SP/2010 ± FCC) Um edifício 
FXMR� VLVWHPD� GH� UHFDOTXH� HQYLD� iJXD� SDUD� D� FDL[D� G¶iJXD�
superior possui uma bomba com 8 CV de potência e 
rendimento de 80%. Se a altura manométrica é 40 m, a vazão 
de água, em litros por segundos, é 
(A) 8 
(B) 10 
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(C) 12 
(D) 16 
(E) 24 
 
Essa questão é complicada, pois é necessário saber a fórmula 
3E ��4���+���������dž�� 
Onde P é em Cavalo-Vapor (CV); 
Q é em m³/s; 
H é altura manométrica em m; 
Nessa fórmula o 75 é o fator de convrsão Kgm/s para cavalo vapor, 
logo se na questão a unidade de Potência for Kgm/s deve-se retirar o 
75 da fórmula; 
dž�p�R�UHQGLPHQWR�GR�FRQMXQWR�PRWRU-bomba; 
Gabarito C, pois Q = 8 x 75 x 0,8 / 40, Q = 12 m³/s. 
 
Gabarito: C 
 
11) (85 ± TCE-AM/2012 ± FCC) O sistema elevatório de água 
de um edifício é composto porduas bombas centrífugas 
iguais, ligadas em paralelo, com capacidade de 10 litros por 
segundo e 35 metros de altura manométrica. A vazão, em 
litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, das 
duas bombas funcionamento em conjunto são, 
respectivamente, 
(A) 10 e 35 
(B) 10 e 70 
(C) 20 e 35 
(D) 20 e 70 
(E) 40 e 70 
 
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Primeiro, aproveitando a questão vamos a alguns conceitos. 
Altura geométrica é aquela que se pretende vencer, por exemplo, a 
diferença entre o nível do reservatório inferior e do superior é 60 m, 
logo a altura geométrica é 60 m. 
As perdas de carga são resultado do atrito entre o fluído e a 
tubulação e entre o fluído e as peças como válvulas, reduções, curvas 
e etc. A perda de carga é inversamente proporcional ao diâmetro e 
diretamente proporcional a rugosidade do material e a vazão. 
A altura manométrica é dada pela soma da altura geométrica 
acrescida da perda de carga do sistema. Assim para o exemplo dado 
a altura geométrica de 60 m, digamos que, hipoteticamente, a soma 
das perdas de carga distribuídas (ao longo da tubulação) e das 
localizadas (devido a cada peça da instalada na tubulação, como 
válvulas e curava) seja igual a 10 m, logo a altura manométrica 
requerida pela bomba é 70 m para uma dada vazão fixa. 
Perceba o seguinte para um dada bomba ao aumentar a vazão a 
altura manométrica decresce, esse conjunto de pontos Altura 
manométrica (Hm) x Vazão (Q) formam a curva característica da 
bomba (CCB). Por outro lado a instalação (tubulações, válvulas 
curvas) ao aumentar a vazão a altura manométrica aumenta, esse 
conjunto de pontos formam a CCI, curva característica da instalação. 
O confronto entre a CCI e CCB fornecem para o projetista o ponto de 
operação do sistema. 38084097890
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Figura 10 ± CCI x CCB 
As bombas ligadas em paralelo (uma ao lado da outra) recalcam a 
mesma altura manométrica e as vazões são somadas. Já as bombas 
ligadas em série (uma após a outra) as alturas manométricas são 
somadas. 
Aprofundando um pouco mais a questão, verifica-se que a banca 
falou apenas de altura manométrica, no entanto quando se associam 
as bombas as perdas de cargas aumentam e logo a altura geométrica 
disponibilizada pelas bombas associadas varia, fica claro para bombas 
em paralelo, duplica-se a vazão para a mesma tubulação o que 
acarreta mais perdas de carga. 
 
Gabarito: C 
 
12) (79- TCE-SE/2011 ± FCC). Para instalação do sistema de 
recalque de água de um edifício foram adquiridas duas 
bombas centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por 
segundo e 50 m de altura manométrica. Se as duas bombas 
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forem instaladas em série, a vazão de água a ser recalcada, 
em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, 
serão, respectivamente, 
(A) 120 e 100. 
(B) 120 e 50. 
(C) 60 e 100. 
(D) 60 e 50. 
(E) 30 e 25. 
Como já explicado na questão anterior, só que agora as bombas 
estão em série! 
 
Gabarito: C 
 
13) (66 - TCE-SE/2011 ± FCC) O sistema de recalque de água 
de um edifício é composto por dois reservatórios, bomba 
hidráulica e tubulações, como representado na figura abaixo. 
 
Sabendo-se que as distâncias L1 e L2 são, respectivamente, 5 
m e 80 m e a perda de carga entre os pontos (A) e (C) é 3 m e 
entre os pontos (C) e (H) é 7 m, a altura manométrica, em 
metros, a ser considerada no projeto de dimensionamento da 
potência da bomba é 
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(A) 65 
(B) 75 
(C) 85 
(D) 95 
(E) 105 
Questão interessante de bombas. A altura geométrica é dada pela 
diferença L2-L1 = 80 -5 =75 m. As perdas de carga hidráulica são 3m 
(entre A-C) e 7 m (entre C-H), perfazendo 10 m A altura 
manométrica é a soma da altura geométrica Hg e das Perdas de 
Carga, logo Hm = 75 + 10 = 85 m. Gabarito,letra C 
 
Gabarito: C 
 
14) (57 ± Sabesp Geotecnia/2012 ± FCC) Um estudo prevê 
que um edifício com 64 apartamentos será habitado por 320 
pessoas. A água de abastecimento será recalcada do 
reservatório inferior para o superior por meio de conjuntos 
elevatórios. Sabendo que o consumo diário estimado é igual a 
200 L/ hab e que as bombas terão a capacidade para recalcar 
o volume total diário a ser consumido em apenas 8 horas de 
funcionamento, a vazão mínima das bombas é igual a 
(A) 2,22 L/s 
(B) 0,74 L/s 
(C) 0,67 L/s 
(D) 0,42 L/s 
(E) 0,45 L/s 
 
É só fazer continhas multiplicar, dividir, somar... 
Vamos lá vazão é o volume de água por unidade de tempo (L/s). 
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O cosumo diário no prédio é 320 (pessoas) x 200 (L/pessoa) o que dá 
64000 L por dia. 
Ah, atenção as unidades, os itens estão com unidades em L/s, logo 
transformando as 8h para segundos, temos que 1h = 60 minutos 
=60 x 60 s = 3600 s, 3600 s x 8h resultam em 28800, 
aproximadamente 30000 s 
Lembre-se vazão volume de água dividido pelo tempo, assim 
64.000 L /30000 = 2,..... .logo o gabarito é a letra A. As vezes fazer 
uma conta aproximada é suficiente para matar a questão e seguir 
para próxima, note que os demais itens estão todos com menos de 1 
L/s. Portanto a dica nas questões de calcular veja as alternativas 
primeiro e veja o que dá para eliminar com contas rápidas, 
aumentando suas chances de acertar. Além disso, atenção às 
unidades, as vezes, são necessárias algumas conversões de 
unidades. 
 
Gabarito: A 
 
15) (81 ± TCE-AM/2012 ± )&&�� 8PD� FDL[D� G¶iJXD� FRP�
capacidade de armazenamento de 12600 litros é alimentada 
por um tubo de PVC com área interna da seção transversal de 
7 cm2. Considerando que a velocidade máxima da água na 
tubulação seja de 3 m/s, o tempo mínimo para atingir a 
FDSDFLGDGH�WRWDO�GH�DUPD]HQDPHQWR�GD�FDL[D�G¶iJXD�p 
(A) 90 minutos. 
(B) 100 minutos. 
(C) 2100 minutos. 
(D) 12 horas. 
(E) 21 horas. 
 
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Só fazer conta, de novo! Vejamos 12 600 l = 12, 6 m³ (1000 l = 1 
m³) e 7 cm² = 7/10000 = 0,0007 m² (1 cm² = 0,0001 m²). A vazão 
é dada pelo produto da área x velocidade (Q(m³/s) = v (m/s) x a 
(m²), assim Q =3 x 7/10000 = 21/10000 m³/s. 
O tempo é dado pelo Volume do reservatório / Vazão Q, T = 12,6 / 
21/10000 =126000/21 = 6000 s. Os 6000 s = 100 minutos. 
Exige umas continhas chatas para se fazer em uma prova, mas as 
vezes a FCC cobra coisas do tipo. Reparem que a velocidade 3 m/s é 
máxima admitida pela norma atual, portanto a banca poderia ter 
perguntado somente qual é o tempo mínimo para encher o 
reservatório superior, considerando os requisitos da norma e omitido 
o valor 3 m/s. 
 
Gabarito: B 
 
16) (55 ± Analista Legislativo SP/2010 ± FCC). 
Considerando-se as condições de pressão máxima e mínima 
previstas na norma NBR 5626/1992, é correto o que consta 
em: 
(A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da 
água em qualquer ponto de utilização da rede predial de 
distribuição não deve ser superior a 200 kPa. Errado, a 400 KPa, 
memorize! 
(B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a 
pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento) 
deve estar entre 3 e 5 kPa. Errado, é permitido 5 KPa somente 
para caixas de descarga, para demais peças o mínimo é 10 KPa. 
(C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da 
água nos pontos de utilização deve garantir a vazão de projeto 
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e o bom funcionamento das instalações sanitárias, onde a 
pressão mínima deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de 
descarga e no ponto da válvula de descarga para bacia 
sanitária admite-se, respectivamente, pressão mínima 5 e 15 
kPa. Correta, portanto quem não memorizou, perdeu a questão. 
(D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes 
hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das 
tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não 
superem o valor de 300 kPa. Errado 200 KPa, portanto memorize. 
(E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam 
instaladas em nível, tendo em vista reduzir o risco de 
formação de bolhas de ar no seu interior e a garantir o 
alinhamento da rede, fator assegurado pela colocação de 
calços e guias. Errado, item para ser eliminado logo de início, pois 
não há exigências hidráulicas para instalar as tubulações em nível, 
nenhum encanador verifica o nível, ou prumo das tubulações. E mais 
a ausência de bolhas de ar esta assegurada pela pressão mínima 
admitida na tubulação) 
 
Sobre instalações hidráulicas, digamos que essa questão é das mais 
cobradas, ainda mais em uma banca que costuma exigir amplos e 
profundos conhecimentos formais, enfim decore alguns detalhes. 
A norma estabelece (itens 5.3.4 e 5.3.5) que, a velocidade máxima 
admitida em tubulações hidráulicas é 3 m/s, em qualquer trecho da 
tubulação (cuidado, significa que não há exceções). 
A pressão mínima em condições dinâmicas, ou seja, com 
HVFRDPHQWR��GHYH�VHU����.3$� ���PFD��PHWURV�GH�FROXQD�G¶�iJXD���
no entato, há exceção, para as caixas de descarga admite-se o 
mínimo GH���.3D��RX�����P�GH�FROXQD�G¶iJXD��$FUHVFHQWR�DLQGD�TXH�
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para válvulas de descarga a pressão dinâmica mínima admitida é 15 
KPa, menos que isso a válvula não funciona bem. 
Em condições estáticas (sem escoamento) a pressão máxima 
admissível nas tubulações é de 400 KPa = 40 mca, logo em prédios 
com altura superior a 40 metros ( 13 andares) é necessário a 
XWLOL]DomR�GH�YiOYXODV�GH�DOLYLR��TXHEUD��GH�SUHVVmR�RX�FDL[D�G¶�iJXD�
intermediárias. Mas, nesse caso, a pressão máxima estática pode 
superar os 40 KPa, logo a exceção é a ocorrência de transientes 
hidráulicos (um exemplo é o golpe de aríete) em que a sobrepressão 
deve ser limitada a 200 KPa. 
Assim vejamos um esboço de questão: Verificou-se a ocorrência de 
pressão de 600 KPa em determinado ponto da tubulação, logo foi 
infringiu-se a regra da pressão estática máxima de 400 KPa. Errado, 
pois nesse momento deve ter ocorrido um caso excepcional de 
sobrepressão de 200 KPa, logo não houve descumprimento da 
norma. 
 
Gabarito: C 
 
17) (34 ± Metrô-SP/2010 ± FCC) Em instalações hidráulicas 
de água fria observa-VH� D� RFRUUrQFLD� GH� ³URQFR´� GXUDQWH� D�
operação de fechamento de torneiras de boia em reservatórios 
de água. Tal fenômeno deve-se 
(A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das 
velocidades de projeto. Errado, o escoamento em velocidades 
baixas não gera ruídos. 
(B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação 
de extravasão de reservatório superior, desaguando sobre o 
sistema de coleta de águas pluviais. Errado, o fechamento da 
válvula de boia atua contra essa extravassão de água do reservatório 
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superior, logo o fechamento da válvula de boia não vai causar esse 
ruído. 
(C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos 
sanitários por insuficiência de pressões e vazões. Errado, a 
válvula de boia do reservatório superior não se comunica em nada 
com o uso de aparelhos sanitários. 
(D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações 
hidráulicas e componentes hidráulicos utilizados, por conta de 
erros de execução. Errado, essa causa normalmente justifica a 
maioria dos ruídos das instalações hidráulicas, porém para o caso 
específico das válvulas de boia em reservatórios superiores a causa é 
outra. 
(E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície 
líquida. Certa, a causa desse barulho quem explicou foi um 
especialista em projetos de instalações hidráulicas. Certo. 
Segue o trecho da entrevista, em que ele cita outras causas de 
ruídos. 
 
AECweb ± Quais as outras fontes de ruídos? 
Knipper - Há os ruídos provenientes do escoamento livre (esgoto e 
águas pluviais) em tubos plásticos de parede estreita mau fixados, ou 
seja, com suportação deficiente, particularmente a partir de conexões 
GH� PXGDQoD� GH� GLUHomR�� e� FRPXP�R� µURQFR¶� GXUDQWH� D� RSHUDomR� de 
fechamento de torneiras de bóia em reservatórios de água, 
decorrentes do fenômeno de ressonância pela formação de 
ondulações na superfície líquida. E, também, os ruídos na forma de 
silvos agudos durante a operação de fechamento de torneiras de bóia 
em reservatórios de água de bacias sanitárias com caixas de 
descarga acopladas. A transmissão de vibração de bombas pela 
correspondente tubulação de recalque se deve, geralmente, à fixação 
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deficiente e ausência de dispositivos antivibratórios. Esses são alguns 
exemplos. 
 
Acho que essa questão foi fruto de uma cabeça pouco inspirada, 
pesquisei e só encontrei referência a esse ruído nessa entrevista. 
Creio que a banca colou da entrevista. 
 
Gabarito: E 
 
18) (35 ± Metrô-SP/2010 ± FCC) As patologias em sistemas 
hidráulicospodem ter suas causas decorrentes do 
armazenamento dos materiais. São cuidados a serem 
observados no armazenamento de tubos de plásticos rígidos: 
(A) não devem ter contato com o solo; devem ser segregados 
por tipo de linha de instalação; devem ser armazenados em 
áreas de manobras e circulação de veículos. Errado, os veículos 
podem danificar os tubos ao realizar manobras. 
(B) obedecer a uma inclinação de aproximadamente 5%; 
quando possível apoiados sobre estrado metálico, na posição 
vertical; diretamente no solo, se este estiver sido aplainado. 
Errado. A posição de armazenagem é horizontal. 
(C) posição horizontal sobre bancada de madeira; a altura das 
pilhas não devem ultrapassar 1,80 m; colocar os tubos com as 
bolsas alternadamente de cada lado. Correto 
(D) em locais abertos, as pilhas devem ficar soltas e 
desimpedidas para facilitar a utilização; os tubos das 
diferentes camadas devem ficar em contato direto, diminuindo 
assim a altura da pilha. Errado é em local fechado e os tubos 
devem ser separados por bitolas facilitando a seleção para uso. 
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(E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva 
distintamente; na falta de espaço admite-se pilhas com altura 
máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento deve 
ser coberto, mesmo que apresente ondulações e 
desnivelamento. Errado, armazenar os tubos de forma cruzada 
presumo que exige uma área maior, além de dificultar o manuseio, e 
o local não precisa ser necessariamente coberto, pode-se utilizar um 
material resistente aos raios solares sobre os tubos. 
 
Essa questão envolve a organização do canteiro de obras, os tubos de 
PVC devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem 
ultrapassar 1,8 m de altura. Também podem ser acomodados em 
ganchos fixados nas paredes, devem ser separados por diâmetros. O 
local deve ser abrigado da luz solar, pois o PVC é degradado por raios 
ultravioletas, o espaço requerido é de cerca de 2 x 7 m, tendo em 
vista o comprimento usual dos tubos ser de 6 m. Dica: veja o site 
http://construcaocivilpet.wordpress.com/2011/09/01/estoques-sob-
controle/, acesso em 16/4/2013, nele há várias figuras e dicas de 
armazenagem de insumos de construção civil, além de regras de 
organização do canteiro de obras. 
 
Gabarito: C 
 
19) (48 ± Metrô-SP/2012 ± FCC) Na fase de projeto dos 
sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de 
concepção sistêmica, erros de dimensionamento, ausência ou 
incorreções de especificações de materiais e de serviços, 
insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos, dentre 
outros. É característica própria dos sistemas hidráulicos 
prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação 
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dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme 
variedade de materiais, componentes e equipamentos 
constituintes. Tampas de acesso às câmaras do reservatório 
elevado executadas e instaladas de modo incorreto, com 
possibilidade de admissão de água contaminada em seu 
interior, é a causa de falha frequente em sistemas de 
(A) água fria. Certo, pois possui reservatório superior, as vezes de 
concreto armado e quando o projeto não apresenta o detalhamento 
correto a vedação do reservatório fica comprometida, deve-se 
executar a tampa em um nível elevado em relação a laje do 
reservatório. 
(B) água quente. Errado, pois o reservatório de água quente é 
possui isolamento térmico, portanto os requisitos são mais rigorosos, 
eliminando-se eventuais falhas de vedação. 
(C) esgoto sanitário. Errado não existem reservatórios elevados 
para esgotos sanitários. 
(D) combate a incêndio. Errado, normalmente os reservatórios 
elevados possuem uma reserva técnica de incêndio, cerca de 20% do 
volume do reservatório, portanto é apenas uma parte do reservatório 
de água fria. 
(E) águas pluviais. Errado, quando existentes ficam próximos ao 
solo, além do que as águas pluviais costumam ser os maiores 
contaminantes da água potável armazenada em reservatórios 
elevados. 
 
Gabarito: A 
 
20) (82 ± TCE-AM/2012 ± FCC) No projeto e execução de 
instalações prediais de água quente, o dispositivo antirretorno 
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(A) destina-se a impedir o retorno de fluidos para a rede de 
distribuição. Correto.! 
(B) é geralmente do tipo gaveta e deve ser instalado em uma 
tubulação para interromper a passagem da água. Errado, 
definitivamente ela não é uma simples válvula de gaveta, muito mais 
complexa, chama-se válvula anti-retorno. 
(C) destina-se a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma 
instalação predial de água quente. Errado, isso é o famoso 
respiro. 
(D) permite o escoamento da água em um único sentido. 
Errado, essa peça chama-se válvula de retenção. 
(E) destina-se a evitar que a pressão ultrapasse determinado 
valor. Errado, isso é válvula de segurança de pressão. 
 
Sem dúvida é o item 3.7 da NBR 7198/93 ± Projeto de Instalações 
Prediais de água quente. Veja algumas definições que o item traz. 
3.7 Dispositivo anti-retorno: Dispositivo destinado a impedir o retorno 
de fluidos para a rede de distribuição. 
Além desse dispositivo é importante mencionar os seguintes para as 
instalações de água quente 
3.18 Respiro: Dispositivo destinado a permitir a saída de ar e/ou 
vapor de uma instalação. 
3.30 Dispositivo de recirculação: Dispositivo destinado a manter a 
água quente em circulação, a fim de equalizar sua temperatura. 
(evita aquela demora quando se liga o registro de água quente até 
que comece a sair realmente a água quente). 
3.23 Válvula de segurança de pressão: Dispositivo destinado a evitar 
que a pressão ultrapasse determinado valor. 
3.24 Válvula de segurança de temperatura: Dispositivo destinado a 
evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado 
valor. 
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Gabarito: A 
 
21) (49 ± Sabesp Geotecnia/2012 ± FCC) Segundo a NBR 
8160, a instalação predial de esgotos sanitários deve ser 
projetada e construída de modo a 
I. permitir rápido escoamento da água utilizada e dos 
despejos. Certo. 
II. não permitir a contaminação da água de consumo. Certo. 
III. facilitar a liberação dos gases produzidos no sistema na 
tubulação sifonada. Errado, não seria agradável aos usuários se os 
gases do sistema de esgoto fossem liberados na tubulação sifonada, 
como o item diz. Os gases do sistema são liberados pela colunas de 
ventilação integrantes do sistema de esgoto predial sanitário. 
IV. facilitar a inspeção dos componentes do sistema. Certo. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III.(C) I, II e IV. 
(D) I e IV. 
(E) II, III e IV. 
 
Gabarito: C 
 
22) (83 ± TCE-AM/2012 ± FCC) No projeto das instalações 
prediais de esgoto sanitário, todos os trechos horizontais das 
tubulações devem possibilitar o escoamento dos efluentes por 
gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade 
constante. Além disso, a profundidade máxima, das caixas de 
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inspeção e a distância máxima, entre dois dispositivos de 
inspeção, são, em metros, respectivamente, 
(A) 1,5 e 35 
(B) 1,8 e 40 
(C) 1,0 e 25 
(D) 1,2 e 28 
(E) 1,6 e 30 
 
Reparem que bastava saber uma das informações para ganhar a 
questão. 
 
Vamos lá retirei os dados da NBR 8160, resumindo-os. As caixas de 
inspeção (CI) devem ter profundidade máxima de 1 m. e dimensões 
quadradas, retrangulares ou cilíndricas de, no mínimo, 60 cm de lado 
ou diâmetro, além de serem executadas de forma a permitir o 
escoamento rápido dos dejetos Pórem considerando que a declividade 
mínima é de 1% para tubulações de diâmetro de 100 m em um 
trecho de 100 m de tubulação ultrapassa-se os 1 m máximo 
permitido para as caixas de inspeção. Assim, surge a necessidade de 
utilizar-se dos poços de visita. Esses devem garantir os seguintes 
requisitos: 
a) profundidade maior que 1,00 m; 
b) forma prismática de base quadrada ou retangular, com 
dimensão mínima de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno 
mínimo de 1,10 m; 
c) degraus que permitam o acesso ao seu interior; 
d) tampa removível que garanta perfeita vedação; 
e) fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e 
evitar formação de sedimentos; 
 
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Então a diferença básica entre as CI e os PV é que nos PVs devem 
permitir que a equipe de manutenção entre dentro dele e nas CIs 
não. O limite de norma entre um e outro é a profundidade de 1 m. 
A distância máxima entre dois dispositivos de inspeção é 25 m. A 
distância entre o coletor predial com o público e o dispositivo de 
inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m. Em prédios 
com mais de dois pavimentos a cada tubo de queda deve ser 
instalado uma caixa de inspeção a 2 m do TQ. E os comprimentos dos 
trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, 
caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os 
dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. 
 
Gabarito: C 
 
23) (34 ± MPE-AM/2013 ± FCC) Nos projetos de instalações 
prediais de esgoto, a extremidade aberta de um tubo 
ventilador primário ou coluna de ventilação deve situar-se a 
uma altura mínima acima de uma laje utilizada para outros 
fins além de cobertura, em cm, de 
(A) 500. 
(B) 300. 
(C) 200. 
(D) 100. 
(E) 30. 
 De acordo com a NBR 8160, a extremidade aberta do tubo 
ventilador primário ou coluna de ventilação deve estar situada acima 
da cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o 
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encaminhamento à mesma das águas pluviais provenientes do 
telhado ou laje impermeabilizada. 
 A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna 
de ventilação, conforme mostrado na figura 3: 
 a) não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer 
janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 
m das vergas dos respectivos vãos; 
 b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m 
acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além 
de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 
0,30 m; 
 c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes 
contra choques ou acidentes que possam danificá-la; 
 d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro 
dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao 
tubo de ventilação. 
Gabarito: C 
 
24) (46 ± TRT-15/2013 ± FCC) Em instalações prediais de 
esgoto sanitário, os desconectores devem apresentar orifício 
de saída com diâmetro igual ou superior ao do ramal de 
descarga a ele conectado, e ter fecho hídrico com altura 
mínima, em mm, de 
(A) 20. 
(B) 50. 
(C) 30. 
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(D) 10. 
(E) 40. 
 De acordo com Macintyre, é obrigatória a colocação de 
dispositivos desconectores, destinados à proteção do ambiente 
interno contra a ação de gases emanados das canalizações. Fazem 
parte dos esgotos primários. 
 São usados três tipos de desconectores: 
 - sifões: fecho hídrico de 50 mm, no mínimo; 
 - ralos sifonados: fecho hídrico > 50 mm; 
 - caixas sifonadas grandes (concreto ou alvenaria, circulares ou 
retangulares): fecho hídrico mínimo de 200 mm. 
 De acordo com a NBR 8160, todo desconector deve satisfazer 
às seguintes condições: 
a) ter fecho hídrico com altura mínima de 0,05 m; 
b) apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou superior 
ao do ramal de descarga a ele conectado. 
 
Gabarito: B 
 
25) (35 ± SEGAS/2013 ± FCC) O sistema de coleta e 
transporte de esgoto sanitário deve possibilitar o escoamento 
dos efluentes por gravidade. Para tubulações de trechos 
horizontais com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm, 
é recomendável uma declividade mínima, em %, igual a 
(A) 1,5. 
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(B) 2,0. 
(C) 3,0. 
(D) 0,5. 
(E) 1,0. 
 A norma NBR 8160 traz a seguinte tabela: 
 
 Verifica-se que a declividade mínima prevista é de 1% para 
diâmetros superiores a 100 mm. 
Gabarito: E 
 
26) (58 ± Defensoria-SP/2013 ± FCC) Segundo a NBR 8160, 
as caixas sifonadas podem ser utilizadas para a coleta de 
despejos de aparelhos sanitários. A simbologia utilizada para 
a representação gráfica de uma caixa sifonada corresponde a 
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 A NBR 8160 prevê a seguinte simbologia: 
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 Portanto, p símbolo da letraA representa a caixa sifonada. 
Gabarito: A 
 
27) (84 ± TCE-AM/2012 ± FCC) Para as instalações prediais 
de águas pluviais, a inclinação das calhas de beiral e 
platibanda deve ser uniforme e o diâmetro interno mínimo, em 
mm, dos condutores verticais de seção circular é 
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(A) 25 
(B) 40 
(C) 50 
(D) 70 
(E) 100 
Primeiro, águas pluviais não devem receber nunca efluentes de 
esgotos sanitários. O diâmetro interno mínimo dos condutores 
verticais de seção circular é 70 mm. Os condutores horizontais devem 
ser projetados com declividade uniforme de no mínimo 0,5%. Bem 
como as lajes de coberura, calhas e platibandas, sempre declividade 
mínima de 0,5 %. 
Deve ser prevista caixas de areia ou peças de inspeção a cada 20m, a 
cada mudança de direção e na interligação com outros condutores. A 
norma que trata do assunto é a NBR 10844/1989 - Instalações 
prediais de águas pluviais 
 
Gabarito: D 
 
28) (32 ± TCE-RN/2000 ± ESAF) Segundo a ABNT - NBR 
13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser 
prevista para permitir: 
a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio; 
b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de 
duração do incêndio; 
c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de 
duração do incêndio; 
d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-
tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de 
duração do incêndio; 
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e) o primeiro combate, durante determinado tempo. 
 
Resposta: Essa é cópia da norma: a reserva de incêndio deve ser 
prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado 
tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros 
mais próximo atuará no combate, utilizando a rede pública, 
caminhões-tanque ou fontes naturais. 
 
Segundo a norma, a reserva deve ter volume suficiente para 
utilização dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, durante o tempo 
mínimo de 30 minutos a 1 hora dependendo do tipo de sistema 
instalado no prédio. 
 
Gabarito: E 
 
29) (86 ± TCE-AM/2012 ± FCC) No projeto das saídas de 
emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas 
escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo 
na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com 
a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito 
mínimos, em metros, respectivamente, de 
(A) 2,20 e 3,10 
(B) 2,00 e 2,80 
(C) 1,90 e 2,60 
(D) 1,80 e 2,50 
(E) 1,60 e 2,20 
Abaixo o desenho do que vem a ser uma antecâmera de acesso as 
escadas enclausuradas, as dimensões mínimas dessas antecâmeras 
(NBR 9077/01 ± Saídas de emergência em edifícios) é 1,80 m de 
comprimento e o pé direito é de 2,50 m (dimensões mínimas de 
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norma). Além disso essa câmara deve ter dutos de entrada de ar 
junto ao piso ou no máximo 15 cm acima do piso com 0,84 m² e duto 
de saída de ar junto ao teto ou no máximo 15 cm abaixo do teto 
também com 0,84 m, os dutos de entrada e saída de ar devem ser 
afastados com nó mínimo 2 m de eixo a eixo. E claro deve conter 
portas corta fogo. Com isso o gabarito é a D. 
 
Gabarito: D 
 
30) (75- TCE-SE/2011 ± FCC) Em um sistema de iluminação 
de emergência a ser instalado em edificações para prevenção 
a incêndio, 
(A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser 
dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto, 
seja possível visualizar o ponto seguinte, a uma distância 
máxima de 25 m. Errado, distância máxima de 15 m. 
(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá 
alimentar mais de 15 luminárias. Errado, permite-se até 25 
luminárias. 
(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação 
de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve 
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resistir 15 minutos em caso de incêndio. Errado deve resistir até 
30 minutos 
(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter 
uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com 
uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial. Errado, 
O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de 
funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade 
inicial. 
(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não 
poderá ser maior que 12 A por fiação. Correto, Segundo a NBR 
10898/99 item 4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de 
emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito 
não poderá alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não 
pode superar 4 A por mm2 de seção do condutor. O aquecimento dos 
condutores elétricos não pode superar 10°C em relação à 
temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados. 
 
A NBR 10898/99 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho 
numerá-los aqui, ainda mais por ser um tema muito específico, no 
entanto os comentários já englobam alguns requisitos importantes. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
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de execução de Revestimento Decorativo em Monocamada ±
MONOCAPA não possui o tipo correspondente no SINAPI atualmente. 
Neste caso, adotou-se como grupo a sigla: RDMC, que significa 
Revestimento Decorativo Monocamada). 
 2� FDPSR� ³1XP´� p� IRUPDdo por três algarismos, que 
corresponde ao número da composição em análise para o grupo que 
foi aferido. 
 O sequencial é formado por dois algarismos, iniciado em 01, 
que corresponde a numeração sequencial de combinações entre a 
composição original e auxiliares. Exemplo disso, composições de 
chapisco com diferentes formas de execução da argamassa. Ambos 
os códigos estão identificados em cada Caderno Técnico, ao lado da 
descrição da composição unitária aferida. 
 
6 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
(TCE-SC/2016 ± Cespe) As informações apresentadas nessa 
tabela foram extraídas do Sistema Nacional de Pesquisa de 
Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e representam 
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a composição de custos de um serviço de execução de cobogó 
de concreto. A partir dessas informações, julgue os seguintes 
itens. 
1) 72 - Para definir os coeficientes de pedreiro e servente 
apresentados na composição apresentadana tabela, adotou-
se a razão unitária de produção diária. 
 Dá-se o nome de composição unitária à composição de insumos 
por unidade de medição do serviço. 
 Mattos (2006) define produtividade como a taxa de produção 
de uma pessoa ou equipe ou equipamento, isto é, a quantidade de 
unidades de trabalho produzida em um intervalo de tempo 
especificado, normalmente hora. A produtividade indica a eficiência 
em transformar energia (e tempo) em produto. Quanto maior a 
produtividade, mais unidades do produto são feitas num determinado 
espaço de tempo. É óbvio notar que, quanto mais produtivo um 
recurso, menor quantidade tempo será gasta na realização da tarefa. 
 De acordo com o mesmo autor, produtividade é diferente de 
produção. Produção representa a quantidade de unidades feitas num 
certo período; produtividade é a rapidez com que essa produção foi 
atingida. 
 Os índices podem ser vistos como o inverso da produtividade. 
 No caso da composição acima, o índice do pedreiro é de 1,88 
h/m2, e a produtividade é de 0,53 m2/h. 
 O índice pode também ser chamado de Razão Unitária de 
Produção (RUP). 
 A Razão Unitária de Produção Diária é calculada a cada 
período de um dia de trabalho. 
 Na metodologia do Sinapi, cada composição aferida apresenta 
coeficientes determinados estatisticamente a partir de amostra 
composta por, no mínimo, 10 diferentes obras representativas do 
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território nacional, constituída de medições diárias pelo prazo 
mínimo de 5 dias em cada uma. 
 Outro tipo de apuração do índice ocorre pela Razão Unitária 
de Produção Cumulativa, que é calculada a partir dos valores de 
homem-hora e quantidades de serviços relativos ao período que vai 
do primeiro dia em que se estudou a produtividade até o dia em 
questão. 
 'H� DFRUGR� FRP� R� DUWLJR� ³Sinapi em revisão - Atualização e 
ampliação das composições´�� DFHVVtYHO� HP�
<http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/35/artigo 
304601-2.aspx>, no setor da construção, a RUP diária tipicamente 
apresenta grandes variações, o que exige que os serviços 
sejam observados em uma sequência de dias. A partir do 
conjunto de dados obtidos, é calculada a RUP Cumulativa, que 
representa uma medida de tendência central das observações 
diárias. 
 A RUP Cumulativa, assim como a diária, apresenta parcela 
incorporada de tempos improdutivos e parte dos ociosos. Para extrair 
a parcela oriunda de ociosidade, é realizada análise da relação entre 
a RUP Cumulativa e a RUP Potencial. A RUP Potencial representa as 
melhores produtividades diárias observadas, embora seja de difícil 
manutenção durante vários dias seguidos. 
 Como cada serviço é observado em diversas obras, é possível 
reunir grande massa de dados objetivando extrair um coeficiente 
médio representativo da quantidade de tempo necessária para a 
execução do serviço, conforme cada uma das combinações dos 
fatores impactantes da produtividade (árvore de composições). Dessa 
análise relativa se obtém a RUP apropriada para representar a 
amostra de obras coletadas. 
 No caso do Sinapi, portanto, verifica-se que a apuração é 
realizada pela RUP cumulativa. 
Gabarito: Errada 
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2) 73 - De acordo com a composição apresentada, um saco 
de cimento de 50 kg pode ser suficiente para assentar 
aproximadamente 34 m² de cobogó, considerando as possíveis 
perdas. 
 Consumo de cimento/m2 de cobogó = 1,47 kg 
 Produção com 50 kg de cimento = 50/1,47 = 34,01 m2 
Gabarito: Correta 
 
3) 74 - Com base nos coeficientes apresentados na tabela, 
para o planejamento da obra, conclui-se que o tempo 
estimado para que uma equipe composta por um pedreiro e 
um servente execute 100 m² de cobogó é de 188 h. 
 1 pedreiro gasta 1,88 h/m2 de cobogó e 1 servente gasta 1,04 
h/m2. 
 Portanto, este equipe gastará 1,88 h/m2, que seria o tempo do 
profissional mais lento. 
 Com isso, o tempo total desta equipe será de 100 x 1,88 = 188 
h. 
Gabarito: Correta 
 
(TCE-RS/2014 ± FCC) Instruções: Para responder às questões 
de números 36 a 38, considere o que se propõe em cada uma 
delas e assinale, na folha de resposta, a alternativa correta, 
conforme a chave abaixo: 
(A) Estão corretas as afirmativas II e III. 
(B) Estão corretas as afirmativas I, II e III. 
(C) Estão corretas as afirmativas I e IV. 
(D) Estão corretas as afirmativas III e IV. 
(E) Estão corretas as afirmativas I, II e IV. 
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4) 36. Em relação ao Sistema Nacional de Pesquisa de 
&XVWRV�H�ËQGLFHV�GD�&RQVWUXomR�&LYLO�í6,1$3,�� 
I. O cálculo dos percentuais que incidem sobre os insumos de 
mão de obra é realizado para cada capital brasileira e 
considera dados regionais como rotatividade da mão de obra, 
feriados locais e dias de chuvas para uma apuração mais 
precisa. 
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SINAPI, 
sobre os insumos de mão de obra incidem Encargos Sociais, de forma 
percentual, com cálculo específico para cada Estado do Brasil. 
O modelo utilizado para apropriação dos Encargos Sociais por 
parte da CAIXA, amplamente descrito na literatura especializada, 
agrega em quatro grupos distintos os elementos que definem a 
alíquota final. 
A apropriação dos percentuais de Encargos Sociais varia de acordo 
com o regime de contratação do empregado ± horistas ou 
mensalistas -, e a localidade em que será realizada a obra, devido a 
diversos fatores externos, tais como rotatividade da mão de obra, 
quantidade média de dias de chuvas, acordos locais e incidência de 
feriados. 
Gabarito: Correta 
II. São disponibilizados relatórios de insumos e serviços com 
encargos sociais padrão onde a contribuição INSS sobre folha 
de pagamento é igual a 20% e desonerado onde a 
contribuição sobre o faturamento é igual a 5%. 
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SINAPI, 
sobre os insumos de mão de obra incidem Encargos Sociais, de forma 
percentual, com cálculo específico para cada Estado do Brasil. Desde 
abril de 2013 a CAIXA divulga relatórios de preços considerando os 
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efeitos da desoneração da folha de pagamentos da construção civil 
(Lei 12.844/2013) e relatórios com encargos sociais que contemplam 
os 20% de INSS (não desonerados). 
Toda a produção do SINAPI é disponibilizada na internet, no 
endereço www.caixa.gov.br/sinapi. Nesse endereço é possível a 
obtenção das versões mais atuais dos seguintes produtos e 
informações: 
- Relatórios de Insumos, com e sem desoneração, para as 27 
capitais do Brasil, para os últimos dois meses; 
- Relatórios de Composições Sintéticas, com e sem desoneração, 
para as 27 capitais do Brasil, para os últimos dois meses. 
Cálculo do grupo A dos encargos sociais de mão de obra horistadesonerada pela Lei 12.546/2011: 
 
 Verifica-se que a alíquota de INSS passa a ser de 0%, não 
havendo menção à incidência de percentual sobre o faturamento. 
Gabarito: Errada 
III. A gestão do sistema é compartilhada entre a Caixa e o 
IBGE. O IBGE é responsável pela base técnica de engenharia e 
pelo processamento de dados. 
 De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SINAPI, 
o acordo de cooperação vigente entre IBGE ± Instituto Brasileiro de 
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Geografia e Estatística ± e a CAIXA para a gestão do SINAPI, cabe a 
cada uma das instituições no que diz respeito aos insumos, as 
seguintes responsabilidades: 
CAIXA 
 - Definição e atualização a partir de critérios de 
engenharia das especificações técnicas dos insumos; 
 - Definição de conjuntos de famílias com as especificações dos 
insumos que as compõem. 
IBGE 
 - Coleta mensal de preços de insumos (materiais, salários, 
equipamentos e serviços); 
 - Coleta extensiva, para subsidiar a revisão das famílias 
homogêneas, revisão de coeficientes e formação de novas famílias de 
insumos. 
 Portanto, a Caixa é responsável pela base técnica de 
engenharia e pelo processamento de dados. 
Gabarito: Errada 
IV. Os encargos complementares são custos associados à mão 
de obra, tais como a alimentação, transporte, equipamentos 
de proteção individual e ferramentas. 
 De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SINAPI, 
os custos de mão de obra respondem por parcela representativa do 
custo direto e do valor total de orçamentos de construção civil. 
 Tais custos podem ser divididos em três tipos distintos, a saber: 
 - Remuneração da mão de obra; 
 - Encargos Sociais, e; 
 - Encargos Complementares. 
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 Os Encargos Complementares são custos associados à mão de 
obra ± alimentação, transporte, equipamentos de proteção 
individual, ferramentas e outros -, cuja obrigação de pagamento 
decorre das Convenções Coletivas de Trabalho e de Normas que 
regulamentam a prática profissional na construção civil, e não variam 
proporcionalmente aos salários. 
Gabarito: Correta 
Gabarito: C 
 
7 ± QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
 
 
(TCE-SC/2016 ± Cespe) As informações apresentadas nessa 
tabela foram extraídas do Sistema Nacional de Pesquisa de 
Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) e representam 
a composição de custos de um serviço de execução de cobogó 
de concreto. A partir dessas informações, julgue os seguintes 
itens. 
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8. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (32 - CGU/2012 ± ESAF) Com relação ao Método de 
Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto 
afirmar que 
a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência 
dinâmica conjugada a uma sondagem de simples 
reconhecimento. 
b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, 
utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de 
escavação. 
c) amostras de solo são coletadas a cada metro de 
profundidade por meio de um amostrador padrão. 
d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um 
amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um 
bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. 
e) os índices de resistências à cravação do amostrador 
permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao 
longo da perfuração. 
Pessoal, a Sondagem a Percussão do tipo SPT (Standard 
Penetration Test) se dá por um barrilete amostrador fixado na 
extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por 
dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 
65 kg, com 75 cm de altura de queda. 
No item D os dados estão trocados, pois o peso é de 65 kg e 
altura de queda, de 75 cm. 
 
Gabarito: D 
 
2) (33 - CGU/2012 ± ESAF) Esta prática é, sem dúvida, a 
técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não 
só permite uma observação in loco das diferentes camadas, 
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como também a extração de boas amostras. O seu emprego, 
no entanto, encontra-se, na prática, limitado pelo seu elevado 
custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, 
exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
e esgotamentos de água, quando a prospecção desce abaixo 
do nível freático. Essa prática de prospecção é chamada de 
a) penetração do barrilete. 
b) sondagem de reconhecimento. 
c) execução de sondagem. 
d) sondagem com retirada de amostras indeformadas. 
e) abertura de poços de exploração. 
 Conforme vimos na aula, os poços são escavados com pá, 
picareta, balde e sarrilho, e destinam-se ao exame das camadas do 
subsolo ao longo de suas paredes, possibilitando a coleta de amostras 
deformadas ou indeformadas. 
 Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com 
maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado 
custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
H�HVJRWDPHQWR�G¶iJXD�TXDQGR�D�SURVSHFomR�GHscer abaixo do lençol 
freático. 
 Portanto, as informações do comando da questão correspondem 
ao item E, abertura de poços de exploração. 
 
Gabarito: E 
 
3) (41 ± Sabesp/2012 ± FCC) Em relação às sondagens a 
percussão, considere: 
I. São executadas somente como subsídios para o projeto de 
edifícios. 
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As sondagens à percussão servem de subsídio a qualquer 
estrutura apoiada em fundação que transmite as suas cargas para o 
solo, tal como pontes, viadutos, barragens, muros, oleodutos etc. 
Gabarito: Errada 
II. Determinam e identificam o perfil das camadas do subsolo. 
Exato, conforme descrito abaixo. 
Gabarito: Correta 
III. O amostrador do solo é cravado por quedas sucessivas do 
martelo. 
Exato, conforme descrito abaixo. 
Gabarito: Correta 
IV. Além de determinar o nível do lençol freático, pode-se 
obter diretamente a umidade do solo. 
O ensaio SPT não mede a umidade do solo. 
Gabarito: Errada 
 
Está correto o que consta em 
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e III, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de 
campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de 
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penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da 
profundidade perfurada. 
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT 
(Standard Penetration Test), têm por objetivo: 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
E��D�SRVLomR�GR�QtYHO�G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro. 
Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um 
amostrador padrão nosolo, através da queda livre de um peso de 65 
kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). 
Gabarito: B 
 
4) (42 ± Metrô/2009 ± FCC) As informações relatadas no 
relatório final de sondagem devem contemplar informações 
sobre o subsolo, EXCETO 
(A) determinação das condições de compacidade, consistência 
e capacidade de carga de cada tipo de solo. 
(B) locação dos furos de sondagem. 
(C) determinação dos tipos de solo até a profundidade de 
interesse do projeto. 
(D) composição e quantificação das substâncias encontradas 
no fluido do lençol freático. 
(E) determinação da espessura das camadas e avaliação da 
orientação dos planos que as separam. 
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 Segue um modelo de Relatório de Sondagem SPT, da norma 
DNER-PAD 111/97: 
 
 
A determinação das condições de compacidade, consistência e 
capacidade de carga de cada tipo de solo encontram-se no trecho do 
UHODWyULR�VRE�R�WtWXOR�³3(1(75$d­2´� 
A locação dos furos de sondagem encontra-se identificado como 
³)852�1ž�63´��$�SDUWLU�GHVVD� LGHQWLILFDomR� ID]-se a correspondência 
com uma planta de locação dos furos de sondagem. 
A determinação dos tipos de solo até a profundidade de 
interesse do projeto e da espessura das camadas, com avaliação da 
orientação dos planos que as separam encontram-se sob o título 
³&/$66,),&$d­2�'2�0$7(5,$/´� 
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O relatório não apresenta informações sobre a composição e 
quantificação das substâncias encontradas no fluido do lençol 
IUHiWLFR��FRP�H[FHomR�GR�1tYHO�G¶�ÈJXD�GR�OHQoRO�IUHiWLFR�� 
Ensaios químicos é que servem para avaliação da contaminação 
do solo e da água subterrânea, visando o estudo de sua influência no 
comportamento das fundações. 
 
Gabarito: D 
 
5) (41 ± TCE/SE ± 2011 ± FCC) Considere as seguintes 
afirmações sobre análise de sondagem: 
I. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre 
RXWUDV� LQIRUPDo}HV�� WDEHOD� FRP� OHLWXUD� GH� QtYHO� G¶iJXD� FRP��
data, hora e profundidade do furo, profundidade do 
revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, 
artesianismo etc. 
Exato, todas essas informações devem constar do relatório de 
sondagem. 
Gabarito: Correta 
II. Quando o solo é tão fraco que a aplicação do primeiro 
golpe do martelo leva a uma penetração superior a 45 cm, o 
resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste 
golpe com a respectiva penetração. 
Exato. Por exemplo, se com um golpe o amostrador penetra 50 
cm, expressa-se o resultado dessa cravação como 1/50. 
Gabarito: Correta 
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III. Quando não ocorre a penetração do amostrador, registra-
se o SPT em forma de fração. Por exemplo, 30/12, indicando 
que para 12 golpes houve penetração de 30 cm. 
Quando não ocorre a penetração, anota-se como 0/15. 
Gabarito: Errada 
IV. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre 
outras informações, resultados dos ensaios de penetração, 
com o número de golpes e avanço em centímetros para cada 
terço de penetração do amostrador. 
 Exato. Cada terço é de 15 cm. 
Gabarito: Correta 
 
Está correto o que se afirma em 
 
(A) I e II, somente. 
(B) II e III, somente. 
(C) II, III e IV, somente. 
(D) I, II e IV, somente. 
(E) I, II, III e IV. 
Gabarito: D 
 
6) (57 ± TCE/PI ± 2005 ± FCC) Considere a figura abaixo. 
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Os números correspondentes às colunas A e B constantes da 
secção provável de um solo, determinados pela execução de 
uma sondagem, conforme a figura, representam 
 
(A) os índices de resistência à penetração do amostrador. 
(B) os índices de vazios dos materiais pesquisados. 
(C) o avanço da sondagem por trado. 
(D) as taxas admissíveis do terreno. 
(E) a espessura das camadas. 
 
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Os números correspondentes às colunas A e B correspondem ao 
NSPT (índice de resistência à penetração a cada metro), decorrente da 
soma do número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 
cm do amostrador. 
Gabarito: A 
 
7) (56 ± TCE/PR ± 2011 ± )&&��$�6RQGDJHP�D�3HUFXVVmR�í�
Ensaio de SPT (Standart Penetration Test) é considerada, 
dentre os métodos tradicionais mais utilizados, um dos mais 
simples para o reconhecimento do subsolo, além de ser um 
importante e eficiente teste executado nas diversas obras de 
engenharia de fundações. A sondagem fornece subsídios 
numéricos para o projeto, devido a sua simplicidade na 
obtenção dos índices de resistências dos solos durante os 
ensaios. A cravação do amostrador no solo é obtida por 
quedas sucessivas do martelo (golpes) até a penetração de 45 
cm. O NSPT pode ser descrito como o número de golpes 
necessários para cravar os 
 
(A) primeiros 45 cm do amostrador padrão. 
(B) primeiros 15 cm do amostrador padrão. 
(C) últimos 30 cm do amostrador padrão. 
(D) últimos 45 cm do amostrador padrão. 
(E) primeiros 30 cm do amostrador padrão. 
O NSPT, índice de resistência à penetração, decorre da soma do 
número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 cm do 
amostrador padrão. 
Gabarito: C 
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8) (31 ± CGU/2008 ± ESAF) Em pavimentação, os estudos 
de solos devem abranger três etapas: levantamento dos 
materiais do subleito, levantamento das jazidas para 
utilização nas camadas do pavimento e sondagens para 
fundações de obras de arte. Baseado no relatório de 
VRQGDJHP�GD�ILJXUD��TXDO�D�SURIXQGLGDGH�GR�QtYHO�G¶iJXD�H�GD�
camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? 
 
 
 
a) 4m e 8m 
b) 5,5m e 7m 
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c) 5,5m e 8m 
d) 5m e 8m 
e) 5,5m e 9,5m 
2�QtYHO�G¶�iJXD�HQFRQWUD-se junto ao símbolo N.A., entre 5 e 6 
m de profundidade, mais especificamente há 5,5 m. O NSPT é 
UHSUHVHQWDGR� SHOD� VHJXQGD� FROXQD� GR� ³ËQGLFH� GH� 5HVLVWrQFLD� j�
3HQHWUDomR´��TXH� UHSUHVHQWD�R�Q~PHUR�GH�JROSHV�SDUD�D�SHQHWUDomR�
dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para as 
segunda e terceira etapas de penetração de 15 cm cada. Assim, o 
NSPT ultrapassa o valor de 20 a partir de 7 m de profundidade. 
Gabarito: B 
 
9) (31- CGU/2012 ± ESAF) Em um projeto de pavimentação, 
os estudos geotécnicos devem fornecer elementos necessários 
ao projeto e construção dos pavimentos e devem contemplar 
estudos relativos a qualificar e quantificar as jazidas, avaliar 
as condições do subleito e realizar sondagens para 
dimensionamento de fundações de obras de arte. Assim, 
considerando o relatório de sondagem da figura, a 
SURIXQGLGDGH� GR� QtYHO� G¶iJXD� H� R� YDOor do NSPT para a 
profundidade de 15 m seriam, respectivamente, 
 
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