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Ética e Relações Humanas no Trabalho | Atividade Colaborativa
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Enfermagem
Unidade de Ensino: Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN – Unidade ABC
	 NOME
	BRUNO JOSÉ LOPES FONTES
	 RA
	
Atividade Colaborativa
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Enfermagem
Unidade de Ensino: Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN – Unidade ABC 
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor
ARTIGO
Ética e Relações Humanas no Trabalho: 
Escravidão em Pleno Século XXI
Escravidão. Ao ouvirmos essa palavra, automaticamente em nossas mentes é possível que venha a imagem de um negro africano trabalhando arduamente em condições desumanas, e ainda por cima recebendo castigos e punições. Enfim, parece algo tão passado, tão distante, tão obsoleto, pois, hoje em dia não se vê pessoas nas praças com correntes, com capatazes e feitores com um chicote. Mas será que é somente esse tipo de representação que devemos imaginar? 
Na antiguidade, a escravidão era aceita em muitas sociedades e povos, como prisioneiros de guerras que eram escravizados. Havia escravos em grandes potências mundiais de suas respectivas épocas, como Egito, Roma, Grécia, até entre os povos Incas, Maias e Astecas, os grandes reinos e até mesmo formas de vendas de filhas aos mercadores de escravos para a quitação de dividas. 
Na Era moderna, havia a escravização dos negros africanos pelos europeus, cujos se consideravam superiores racialmente, havendo comércio inclusive pelos reis tribais da África. Na América Latina espanhola, com as descobertas de Cristóvão Colombo também se notava a escravidão dos nativos das terras conquistadas. Trazendo para o Brasil, o último país do Ocidente a realizar a abolição da escravatura em 1888, na era colonial escravos africanos que chegavam sobreviventes da viagem marítima (visto que muitos morriam na viagem por doenças, maus tratos e fome), vinham para trabalhar nos engenhos, nas fazendas e nas plantações.
Hoje em dia, alguns aspectos mudaram, mas a essência de escravidão ainda é a mesma. Exploração sexual, refugiados de países em conflitos na luta pela sobrevivência, trabalho infantil, relatos de pessoas que trabalham em comércios, construções em condições de ausência de saúde e segurança, enfim. É digno de nota, que devido situações de pobreza e miséria, que existe exploração em países subdesenvolvidos, mas também, em países em desenvolvimento, como os do Oriente Médio, alguns africanos e do leste da Europa e inclusive os promissores países do BRICS, como Brasil, China, Índia e Rússia, que muitos estudos apontam que em alguns anos serão o conjunto de economias mais rico do mundo. 
Trabalho escravo no século XXI: agentes causadores.
Fatores socioeconômicos desfavoráveis são as principais causas da “escravidão moderna”. Hoje, os escravos são pessoas de com pouco estudo e instruções, de classes desfavorecidas até mesmo em seus países de origem, aqueles lutas para conquistar pelas mínimas condições de vida como a alimentação, e ainda os imigrantes que no sonho de condições melhores de vida são atraídos e traficados por falsas promessas de ofertas de emprego digno.
A escravidão atual nada mais é que um mercado, um empreendimento, se mostrando ser um bom negócio para o crime organizado internacional, para empresários e para muitos donos de fazendas e terras gananciosos espalhados por aí. Todos esses fatores andam de mãos dadas com os sistemas políticos que deixam a desejar na rigidez da severidade legal para punir tais exploradores e criminosos desse crime inafiançável no Brasil.
Exemplos não faltam, isto é, os que são denunciados, descobertos pelas autoridades e que a mídia e os meios de comunicação conseguem divulgar. Em 2012, a americana Julie Keith em visita a China denunciou por meio de uma carta à Organização Mundial de Direitos Humanos o trabalho de chineses que, já há alguns anos, trabalhavam sem descanso, várias horas diariamente, além de torturas físicas, emocionais, sociais e psicológicas. Em 2014, uma chinesa de 23 anos foi encontrada em Araçatuba, no Estado de São Paulo, vivendo em condições de escrava. Não recebia salário, tinha péssimas condições fornecidas de alimentação, saúde, segurança e higiene, trabalhando exaustivamente em uma loja de comerciantes chineses. Enfim, se realizar uma pesquisa na internet, são inúmeros casos e formas de escravidão moderna que ocorrem, prejudicando a dignidade da pessoa e causando traumas para o resto da vida.
Escravidão e ética.
Mais de 125 anos já se passaram desde que a escravidão foi abolida no Brasil, mesmo sem senzalas e correntes, vemos notícias sobre trabalhos em fábricas, lavouras, construções, casas de prostituição, casas de familia, enfim, envolvendo ameaças de morte, punições e castigos fisicos e psicológicos, dívidas que impedem o livre exercício do ir e vir, alojamentos sem rede de saneamento ou energia elétrica adequada, jornadas de trabalho que ultrapassam 12 horas por dia, sem alimentação ou água própria ao consumo, falta de equipamentos de proteção individual e coletiva, promessas não cumpridas e sonhos não realizados.
Em virtude de tudo isso apresentado é digno de se observar as consequências de tais condições ao ser humano e à sociedade. São atitudes e ações que vão de encontro à dignidade humana, pois, muitas pessoas vendem sua mão-de-obra, seu corpo, seus sonhos por salários incompatíveis com o trabalho que fazem para garantir seu sustento (quando há), em condições biopsicossocias desumanas e vivendo com medo, desesperança e com falta de amor, respeito, humanização e principalmente, ética.
Considerações Finais
A fundação Walk Free, voltada especialmente contra a escravidão, pode constatar que em 2016, por volta de 45,8 milhões de pessoas no mundoi estão submetias ao trabalho escravo de diferentes maneiras. Em somente China, Índia, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistção estão concentrados 58% do total dessas pessoas. 
O Brasil tem evoluido muito com relação a isso, embora ainda haja por volta de 161 mil pessoas nessas condições, a legislação brasileira é rigorosa contra isso, como descreve o próprio Código Penal Brasileiro, que define uma pena de reclusão de dois a oito anos e multa para quem “reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”. Mas mesmo assim, a escravidão aqui ainda existe e deve ser combatida.
Em virtude dos fatos mencionados, a principal forma de combate cabe a qualquer cidadão, feita por meio da denúncia, tanto dos trabalhadores submetidos a tais atrocidades quanto da sociedade em geral quando da obtenção do conhecimento de fatos isolados. Assim sendo, as blitzes já realizadas pela fiscalização, a chamada “lista suja”, cuja cadastra empregadores flagrados com irregularidades nas condições de trabalho, de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, e todos os outros órgãos ou entidades da Administração Pública, bem como empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho terão êxito em seus objetivos. 
Finalmente, com comprometimento, denúncias, legislação cada vez mais justa e rigorosa e participação de todos, é possível cada vez mais reverter esse quadro no Brasil, servindo assim, de modelo para muitos outros países pelo mundo que enfrentam esse mesmo problema e proporcionando condições éticas, biopsicossocias e adequadas e humanas ao ser humano.
Referências
BOSCATTO, Eli. A vergonha da escravidão contemporânea. Disponívelem:
<http://lounge.obviousmag.org/por_tras_do_espelho/2014/01/a-vergonha-daescravidao-
contemporanea.html#ixzz3L1jCKSCd>.
Chinesa em situação de escravidão não quer voltar ao país. G1, 24 set. 2014.
Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-pretoaracatuba/
noticia/2014/09/chinesa-em-situacao-de-escravidao-nao-quer-voltar-aopais-
diz-mpt.html>
GERMANO, Felipe. Ainda existe trabalho escravo em 2016 - e não é pouco. Disponível em :< http://super.abril.com.br/comportamento/quais-os-paises-lideres-em-trabalho-escravo/>
http://www.geledes.org.br/historia-da-escravidao-negra-brasil/#gs.DDoi3s
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10621211/artigo-149-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
REIS, Thiago. Trabalho escravo existe? G1, 13 maio 2014. Disponível em:
<http://g1.globo.com/economia/trabalho-escravo-2014/platb/>.
Todos acessados em 31 mar. 2017.
Anhanguera Educacional
1
2017
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