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AS VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA

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4
Sorocaba - SP
2022
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO LICENCIATURA EM HIStória
 2° SEMESTRE
MAYARA NUNES PEREIRA
PTI: “AS VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA”.
MAYARA NUNES PEREIRA
PTI: “AS VÁRIAS FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA”.
Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera como requisito parcial para obtenção de notas do semestre
 Sorocaba - SP
 2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................05
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................09
REFERÊNCIAS................................................................................................10
1. 
1. INTRODUÇÃO
Esse PTI tem como principal objetivo promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão, o tema “As várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada” e assim a partir da leitura da situação-problema apresentada, você deverá se colocar no lugar da professora Jane, realizar uma pesquisa sobre as mudanças na concepção de trabalho ao longo da história ocidental e elaborar um texto e um plano de aula.
Jane é professora de História nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Ela decidiu realizar um estudo com seus alunos sobre as mudanças na concepção de trabalho ao longo da história ocidental. Para isso, se organizou da seguinte forma: irá realizar uma pesquisa sobre o tema e produzir um texto que será estudado com seus alunos; irá elaborar um plano de aula para trabalhar o tema.
É necessário, antes de tudo, reafirmar a dificuldade de estabelecer um conceito de escravidão minimamente satisfatório para dar cobertura a manifestações históricas muito diversificadas. É possível que o impasse se deva, sobretudo, ao fato de que a escravidão, ao contrário do que muitas vezes se tem insistido, não seja um status, mas um processo.
Porém nas sociedades grega e romana, era a mão de obra escrava que garantia a produção suficiente para suprir as necessidades da população. Existiam outros trabalhadores além dos escravos, como os meeiros, os artesãos e os camponeses. 
No entanto, mesmo os trabalhadores livres eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários. Estes eram desobrigados de qualquer atividade, exceto a de discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos. Para que não dependessem do próprio trabalho e pudessem se dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era fundamental.
No decorrer desse trabalho irá ser realizada uma pesquisa sobre as mudanças na concepção de trabalho ao longo da história ocidental e elaborar um texto e um plano de aula.
1. DESENVOLVIMENTO
Até a Idade Média, o trabalho tinha má reputação. Então Martinho Lutero o pregou como dever divino. Hoje, robôs ameaçam substituir a mão de obra humana, mas esta pode ser uma oportunidade positiva para os humanos.
Entre os pensadores da Grécia Antiga, trabalhar era malvisto. Aristóteles colocava o trabalho em oposição à liberdade, e Homero via na ociosidade da antiga nobreza grega um objetivo desejável. O trabalho pesado era para mulheres, servos e escravos.
Na Idade Média, trabalhar na agricultura era uma tarefa árdua. Quem era obrigado a trabalhos forçados por seus patrões, não tinha escolha. Mas, quem a tinha, preferia fazer festa e não se preocupar com o amanhã. Pensar em algum tipo de lucro era considerado vício. Uma cota de até cem dias livres por ano servia para garantir que o trabalho não ficasse em primeiro plano.
No século 16, Martinho Lutero declarou a ociosidade um pecado. O homem nasce para trabalhar, escreveu Lutero. Segundo ele, o trabalho é um “serviço divino” e ao mesmo tempo “vocação”. No puritanismo anglo-americano, o trabalho é visto como um sinal de que quem o executa foi escolhido por Deus. Isso acelerou o desenvolvimento do capitalismo.
No século 18, começou a industrialização na Europa. Enquanto a população crescia, diminuía o espaço cultivável. As pessoas migraram para as cidades em busca de trabalho em fábricas e fundições. Em 1850, muitos ingleses trabalhavam 14 horas por dia, seis dias por semana. Os salários mal davam para sobreviver. Descobertas como a máquina a vapor e o tear mecânico triplicaram a produção.
No início do século 20, Henry Ford aperfeiçoou o trabalho na linha de montagem da indústria automobilística, estabelecendo padrões para a indústria em geral. Com isso, a produção do Ford modelo T foi facilitada em oito vezes, o que baixou o preço do veículo e possibilitou salários mais altos aos funcionários.
Com as fábricas surge uma nova classe: o proletariado. Para Karl Marx, que cunhou este termo, o trabalho é a essência do homem. O genro de Marx, o socialista Paul Lafargue, constatou em 1880: “Um estranho vício domina a classe trabalhadora em todos os países (…) é o amor ao trabalho, um vício frenético, que leva à exaustão dos indivíduos”. O cartaz acima diz: “Proletários do mundo, uni-vos”
Ao longo do século 20, aumentaram significativamente os custos sociais com os trabalhadores nas nações mais ricas do mundo. Como resultado, as empresas transferiram a produção para onde a mão de obra é mais barata. Em muitos países pobres prevalecem até hoje circunstâncias que lembram o início da industrialização na Europa: trabalho infantil, salários baixos e falta de segurança social.
Enquanto isso são criados na Europa mais empregos no setor de prestação de serviços. Cuidadores de idosos são procurados desesperadamente. Novos campos de trabalho estão se abrindo como resultado das transformações sociais e dos avanços tecnológicos. Com o passar do tempo, a jornada de trabalho foi reduzida e o volume de trabalho per capita diminuiu 30% entre 1960 e 2010.
Eles não fazem greve, não exigem aumento salarial e são extremamente precisos: os robôs industriais estão revolucionando o mundo do trabalho. O economista americano Jeremy Rifkin fala até de uma “terceira revolução industrial” que irá acabar com salário assalariado.
Robôs vão nos substituir? Esta pergunta já é feita há 40 anos, desde que a automação chegou às fábricas, mas agora a situação parece se acirrar. Com o avanço da digitalização, da Internet das Coisas e da Indústria 4.0, muitas ocupações estão se tornando obsoletas – e não só na indústria.
As máquinas fazem o trabalho e as pessoas têm tempo para o essencial, segundo a utopia. A proteção ambiental, o atendimento de idosos e doentes e o apoio aos necessitados são tarefas no momento executadas primordialmente por voluntários. No mercado de trabalho do futuro, a vocação pode voltar a se transformar em carreira.
Durante a Idade Média na Europa, a prática da escravidão foi comum e natural até o século VII, sendo reprimidos os casamentos entre indivíduos livres e escravizados. A partir do século IX, a escravização de cristãos reduziu por influência da Igreja católica. Contudo, o comércio de cativos não cristãos continuou sendo praticado por árabes, vikings e venezianos, que vendiam homens e mulheres capturados no leste europeu (eslavos, principalmente) e no norte da África. No início do século XI, a escravidão de tradição antiga quase não era mais praticada na Europa medieval. 
Durante a Idade Média na Europa, a prática da escravidão foi comum e natural até o século VII, sendo reprimidos os casamentos entre indivíduos livres e escravizados. A partir do século IX, a escravização de cristãos reduziu por influência da Igreja católica. Contudo, o comércio de cativos não cristãos continuou sendo praticado por árabes, vikings e venezianos, que vendiam homens e mulheres capturados no leste europeu (eslavos, principalmente) e no norte da África. No início doséculo XI, a escravidão de tradição antiga quase não era mais praticada na Europa medieval. 
A servidão passou a ser, então, a forma de trabalho mais praticada. Os servos eram indivíduos livres, mas tinham uma relação de dependência em relação aos seus senhores e, por isso, estavam sujeitos a obrigações e taxas. Não podiam deixar a terra, mas também não eram expulsos dela, o que lhes garantia proteção e sobrevivência.
“O conceito de escravidão, desenvolvido pelos europeus, diferenciava-se da ideia e das práticas escravocratas da antiguidade. Os europeus, ao conquistarem a África e a América, levaram consigo uma mentalidade fundamentada em uma concepção de modernidade que valorizava a cultura europeia como evoluída, ou seja, as sociedades humanas que alcançaram o maior nível de civilidade, conforme o pensamento da época, o que os europeus acreditavam terem alcançado, consideravam os povos colonizados atrasados, na Ásia, na América e na África. Nessas relações de dominação, os negros africanos foram escravizados. A grande diferença da escravidão moderna, em relação à antiga, é exatamente o preconceito racional que, na escravidão da antiguidade, era inexistente.”
Seria necessário, antes de mais nada, reafirmar a dificuldade de estabelecer um conceito de escravidão minimamente satisfatório para dar cobertura a manifestações históricas muito diversificadas. É possível que o impasse se deva, sobretudo, ao fato de que a escravidão, ao contrário do que muitas vezes se tem insistido, não seja um status, mas um processo. Ela não se apresenta como uma situação imóvel (que poderia, então, ser definida por critérios imutáveis), mas como uma complexidade dinâmica, que exige, portanto, para a sua apreensão, um conjunto de conceitos analíticos que dê conta de sua fluidez. O acento no processo é válido quer no nível individual, da biografia do escravo, de sua trajetória particular no interior de um sistema social, quer no nível da escravidão enquanto fenômeno coletivo.
PLANO DE AULA
1. Público-alvo: 6° Ano do Ensino Fundamental.
2. Conteúdo(s): “As várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada”.
3. Objetivo geral: Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval. 
4. Objetivos específicos: Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificar os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados, Explorar os processos da escravidão na modernidade, suas semelhanças e diferenças com a escravidão na antiguidade. 
5. Nº de aulas: 03 Aulas
6. Metodologia: 
· Confeccionar Slides falando sobre as várias formas de trabalho escrava e servil;
· Apresentar vídeos falando sobre os conteúdos das aulas;
7. Recursos: Notebook, Datashow.
8. Avaliação: A avaliação será realizada através de atividades e debates dos textos e as imagens apresentadas nos slides e os alunos serão avaliados através de suas participações.
9. Referências: 
SILVA, MACIEL HENRIQUE. Pretas de honra: trabalho, cotidiano e representações de vendeiras e criadas no Recife do século xix (1840-1870). Recife, 2004. Dissertação (Mestrado em História) – UFPE. 
SILVA, MARIA BEATRIZ NIZZA DA. História da família no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. 
SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA. História da historiografia: capítulo para uma História das histórias da historiografia. Bauru: Edusc, 2001.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
Concluindo o essa produção textual é possível notar-se que, ficam comprometidas, e pelas mesmas razões, noções subsidiárias, como, por exemplo, a alienabilidade. Sabemos que existem sociedades em que o escravo não se torna, em nenhum momento, um bem que se possa vender ou comprar. Mesmo nas sociedades em que isso ocorre, às vezes há distinção entre categorias de escravos quanto à alienação (restrições à alienação marcam o escravo por endividamento em várias sociedades antigas, por exemplo). Mesmo além das esferas econômicas e jurídicas, a noção de alienação refere-se a elementos meramente acidentais ou, ao menos, que adquirem formas muito cambiantes. 
A alienação social (a "estrangeiridade" ou a confinação a um status social inferior); a alienação política (a exclusão em face dos mecanismos de mando); a alienação cultural (o "desenraizamento", a aculturação); até mesmo a alienação psicológica (o processo pelo qual o indivíduo é privado de referências para a construção de sua personalidade). Nenhuma delas parece ser um critério seguro e confiável para lastrear um conceito sociológico mais amplo, embora cada qual possa ser extremamente valiosa na explicação desta ou daquela manifestação histórica da escravidão. 
Visto que de modo que, se tivesse de apontar um critério minimamente unificador, eu diria que ele se localiza na esfera das relações de trabalho, isto é, no espaço em que se define a forma de aplicação do esforço humano na apropriação da natureza para os fins específicos de subsistência. O escravo seria, então, aquele tipo de trabalhador que, no interior do processo de produção, não estaria apenas apartado do controle dos meios produtivos (característica que compartilha com outros tipos de trabalhadores, inclusive o assalariado), mas também privado do controle de seu próprio esforço produtivo. Vale dizer, é marcado pela ausência de soberania quanto à sua inserção no processo que garante a subsistência material, quanto à sua posição produtiva elementar.
REFERÊNCIAS
CARDOSO. Ciro Flamarion; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Regina Rebel de Araújo. Escravidão antiga e moderna. In: Tempo, v. 3, n. 6, dez. 1998. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg6-1.pdf Acesso em 07 agos. 2022.
https://www.dw.com/pt-br/a-evolu%C3%A7%C3%A3o-do-trabalho-ao-longo-da-hist%C3%B3ria/g-39920480. Acesso em: 07 agos. 2022.
SILVA, Kalina; SILVA, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Ed. Contexto, 2009. Disponível em: 
https://efabiopablo.files.wordpress.com/2013/04/dicionc3a1rio-de-conceitos-histc3b3ricos.pdf Acesso em: 07 agos. 2022.

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