Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aplicações de Pilares Exemplo 1: Calcular um pilar biapoido curto, de seção transversal quadrada para resistir a um esforço , com ≔N 200 kN concreto , Aço CA-50( ), admitindo que o ambiente seja residencial, que o gabarito da ≔fck 20 MPa ≔fyk 500 MPa edificação seja de 2,70m, que o revestimento inferior da laje e do piso sejam de 4cm cada, as vigas ligadas ao pilar tenham altura de 30cm e a laje superior tenha 12cm de espessura, conforme a figura abaixo. a) Comprimento de flambagem: Como a dimensão do pilar ainda não é conhecida, usaremos a condição do pé direito somada à metade da altura da viga e revestimentos. =le +++lp r1 r2 ⋅2 ―― hviga 2 ≔le =+++2.7 m 0.04 m 0.04 m 30 cm 3.08 m b) Índice de esbeltez: Chamando de a dimensão do lado do pilar, tem-se:b ====λ ―― le imin ―――― le ‾‾‾‾‾‾‾ ――― ⋅b b3 ⋅⋅12 b b ⋅‾‾‾12 ― le b ⋅3.46 ― le b ==λ ⋅3.46 ―― 3.08 b ―― 10.66 b c) Esbeltez limite: Uma das condições do problema, indica que o pilar deve ser curto, então temos no máximo , com a =λ λ1 expressão: =λ1 ――――― +25 ⋅12.5 ― e1 h αb ≤≤35 λ1 90 Por ser um pilar biapoiado com momento aplicado (zero) menor que o mínimo ( e ), será:≔e1 0 m ≔αb 1 λ1 e, portanto pelas consições impostas, . =λ1 ――――― +25 ⋅12.5 ― 0 b 1 ≔λ1 =―――― +25 ⋅12.5 0 1 25 ≔λ1 35 Assim, deve ser: ,resultando em : , podendo ser considerado . ≤==λ ⋅3.46 ―― 3.08 b ―― 10.66 b 35 ≔b =⋅―― 10.66 35 m 0.305 m ≔b 30 cm Como o comprimento de flambabem ou equivalente deve ser menor que uma das relações previstas pela norma (largura do pilar(b) na direção ou altura da viga(h)), verificamos novamente com o valor da dimensão do pilar. =le +++lp r1 r2 bpilar , levando ao mesmo valor já determinado.≔le =+++2.7 m 0.04 m 0.04 m 30 cm 3.08 m Caso o seja modificado o valor do comprimento de flambagem, compara-se novamente o índice de esbeltez e a esbeltez limite para verificar, se é necessário o aumento da dimensão do pilar para atender a solicitação de pilar curto. d)Excentricidade acidental: Embora não exista momento de primeira ordem, aplicado diretamente ao pilar, é preciso considerar a excentricidade acidental devida falta de retilineidade e prumo, com as expressões : -> sendo: =ea Θ ⎛ ⎜ ⎝ ― le 2 ⎞ ⎟ ⎠ ≥=Θ ――― 1 100 ‾‾le Θ1min Assim, para a seção intermediária tem-se: ≔ea =⋅―― 1 200 ⎛ ⎜ ⎝ ――― 3.08 m 2 ⎞ ⎟ ⎠ 0.0077 m Para a seção de extremieade, o desaprumo é o dobro deste valor: ≔ea =⋅2 ea 0.0154 m e)Momento mínimo: Por outro lado, a excentricidade não pode ser inferior ao valor mínimo dado pela expressão: (exprssão para b em metros)≔e1min =(( +0.015 m ⋅0.03 b)) 0.024 m � Segundo a NBR 6118, o efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª Ordem. Portanto, a situação de cálculo corresponde a uma forna normal, de e um momento mínimo ddo pela N 200 kN expressão: =M1dmin ⋅N (( +0.015 m ⋅0.03 b)) ≔M1dmin =⋅N e1min 4.8 ⋅kN m f)Cálculo da armadura: Para determinar a armadura necessária é preciso definir a distância do centro de gravidade da barra longitudinal em relação à face do pilar: Admitindo que o pilar seja interno em uma residência e que receberá o cobimento conforme a classe de agressividade ambiental considerada como Classe I ( e agressividade fraca); tomando-se ainda ≔c 2 cm estribos com diâmetro e armadura longitudinal mínima ≔ϕt 5 mm de chegando-se à relação d'/h para excolha do ábaco: ≔ϕl 10 mm considerando de :≔d' =++c ϕt ― ϕl 2 3 cm ≔hpilar b -> Ábaco abaixo com os seguintes valores de entrada: =―― d' hpilar 0.1 - Estado limite último, combinações normais ( , e );≔γc 1.4 ≔γs 1.15 ≔γf 1.4 ≔Nd =⋅N γf 280 kN ≔fcd =―― fck γc 1.429 ―― kN cm2 ≔fyd =―― fyk γs 43.478 ―― kN cm2 -> ≔ν =――― Nd ⋅⋅b b fcd 0.21778 ===μ ―――― ⋅Nd e1min ⋅⋅b b2 fcd ―――― M1dmin ⋅⋅b b2 fcd ⋅―― e1min b υ ≔μ =⋅―― e1min b ν 0.01742 Com estes valores de normais e resultando em . Assim desta forma devemos empregar a ν μ ≔ω 0 armadura mínima dada pela expressão: ≔ρmin =⋅⋅0.15 ―― fcd fyd ν 0.001 ≥ρmin %0.40 Resultando em: e ou seja : ≔ρmin %0.4 ≔As =⋅⋅%0.4 b b 3.6 cm 2 6 ϕ10mm Exemplo 2: Exemplo 2: Para um pilar intermediário mostrado na figura abaixo, dimensionar a armadura longitudinal e transversal do pilar considerando: - Estado limite último, combinações normais ( , e );≔γc 1.4 ≔γs 1.15 ≔γf 1.4 - Seção: , , -> ≔hx 50 cm ≔hy 20 cm ≔Ac =⋅hx hy 1000 cm 2 - , ≔Nk 1071 kN - Concreto ,≔fck 20 MPa - Aço CA-50( ),≔fyk 500 MPa - , , ≔lex 280 cm ≔ley 280 cm Calculos Iniciais: ≔fcd =―― fck γc 1.4286 ―― kN cm2 ≔fyd =―― fyk γs 43.4783 ―― kN cm2 ≔γn 1 a) Esforços solicitantes:: A força normal de cálculo é: ≔Nd =⋅⋅Nk γf γn 1499.4 kN Tratando-se de um pilar intermediário, não existem momentos fletores e execentricidades de 1ªordem em ambas as direções do pilar. b) Índice de esbeltez: Chamando de a dimensão do lado do pilar, tem-se:b ≔λx =⋅3.46 ―― lex hx 19.4 ≔λy =⋅3.46 ― ley hy 48.4 c)Momento fletor mínimo: O momento fletor mínimo é calculado pela expressão: onde: (expressão para h em centímetros)=M1dmin ⋅Nd (( +1.5 cm ⋅0.03 h)) =e1min (( +1.5 cm ⋅0.03 h)) Dir. x: ->: ≔M1dmin.x =⋅Nd ⎛⎝ +1.5 cm ⋅0.03 hx⎞⎠ 4498.2 ⋅kN cm ≔e1min.x =⎛⎝ +1.5 cm ⋅0.03 hx⎞⎠ 3 cm Dir. y: ->: ≔M1dmin.y =⋅Nd ⎛⎝ +1.5 cm ⋅0.03 hy⎞⎠ 3148.74 ⋅kN cm ≔e1min.y =⎛⎝ +1.5 cm ⋅0.03 hy⎞⎠ 2.1 cm � Segundo a NBR 6118, o efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª Ordem. d) Esbeltez limite: com =λ1 ――――― +25 ⋅12.5 ― e1 h αb ≤≤35 λ1 90 Nos pilares intermediários não ocorrem momentos fletores e excentricidades de 1ª ordem nas extremidades do pilar em ambas as direções x e y, isto é, . Dai resulta que e e . Assim:==MA MB 0 ≔αb 1 ≔e1.x 0 m ≔e1.y 0 m e ∴ e ≔λ1x =――――― +25 ⋅12.5 ―― e1.x hx αb 25 ≔λ1y =――――― +25 ⋅12.5 ―― e1.y hy αb 25 ≔λ1x 35 ≔λ1y 35 Desse modo: Dir. x: -> < ∴ não são considerados os efeitos de 2ª ordem na direção x.=λx 19.4 =λ1x 35 Dir. y: -> > ∴ são considerados os efeitos de 2ª ordem na direção y.=λy 48.4 =λ1y 35 e)Momento de 2ª ordem: O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos do pilar-padrão com curvatura aproximada e do pilar-padrão com rigidez k aproximada. e.1)Método do pilar-padrão com curvatura aproximada: ≥=Md.tot +⋅αb M1dA ⋅⋅Nd ―― le 2 10 ― 1 r Força normal adimensional: ≔ν =――― Nd ⋅Ac fcd 1.05 Curvatura segundo a direção y sujeita a esforço de 2ª ordem :― 1 r -> deve ser :==― 1 r ――――― 0.005 hy (( +ν 0.50)) =――――― 0.005 ⋅hy (( +ν 0.50)) ⎛⎝ ⋅1.6133 10−4⎞⎠ ―― 1 cm ≤ =―― 0.005 hy ⎛⎝ ⋅2.5 10−4⎞⎠ ―― 1 cm A excentricidade de 2ª ordem na direção y é: ( )≔e2x 0 -> =e2y ⋅―― ley 2 10 ― 1 r ≔e2y =⋅―― ley 2 10 ⎛⎝ ⋅1.6133 10−4⎞⎠ ―― 1 cm 1.26 cm Fazendo em cada uma das direções, tem-se os momentos totais máximos:≥M1dA M1dmin Dir. x: -> ≔Md.tot.x =M1dmin.x 4498.2 ⋅kN cm Dir. y: -> ≔M1dA.y =M1dmin.y 3148.74 ⋅kN cm ≔Md.tot.y =+⋅αb M1dA.y ⋅⋅Nd ―― ley 2 10 ⎛⎝ ⋅1.6133 10−4⎞⎠ ―― 1 cm 5045.22 ⋅kN cm A situação de projeto e as situações de cálculo são representadas: Assim temos as excentricidades totais em cada direção como: e ≔ex =+e1min.x e2x 3 cm ≔ey =+e1min.y e2y 3.36 cm Cálculo da armadura (para o metodo do pilar-padrão com curvatura aproximada): Com cálculamos os momentos admensionais pelas expressões :=ν 1.05 ou =μ ―――― Md.tot ⋅⋅h Ac fcd =μ ⋅ν ― e h para cada uma das direções temos: Dir. x: -> ou ≔μx =――――Md.tot.x ⋅⋅hx Ac fcd 0.06 ≔μx =⋅ν ― ex hx 0.06 Dir. y: -> ou ≔μy =―――― Md.tot.y ⋅⋅hy Ac fcd 0.18 ≔μy =⋅ν ― ey hy 0.18 Considerando o cobrimento de , e tomando-se ainda o estribo com diâmetro e a armadura ≔c 3 cm ≔ϕt 5 mm longitudinal mínima de , temos que d' será:≔ϕl 10 mm ≔d' =++c ϕt ― ϕl 2 4 cm Buscamos entre os ábacos da flexão composta normal, considerando a relação d'/h para cada uma das direções: Dir. x: -> ou -> Ábaco A-25 =― d' hx 0.08 =― d' hx 1.0 =ν 1.05 =μx 0.06 =ω 0.38 Dir. y: -> ou -> Ábaco A-4 =― d' hy 0.2 =― d' hx 1.0 =ν 1.05 =μy 0.18 =ω 0.78 A armadura escolhida resultará da maior taxa mecânica ( ) de armadura encontrada, resultando em:≔ω 0.78 ≔As =―――― ⋅⋅ω Ac fcd fyd 25.63 cm2 e.2)Método do pilar-padrão com rididez K aproximada: Aplicando numericamente a equação do método, expressa por: =−+⋅19200 Md.tot 2 ⋅⎛⎝ −−⋅⋅3840 h Nd ⋅⋅λ 2 h Nd ⋅⋅19200 αb M1dA⎞⎠ Md.tot ⋅⋅⋅⋅3840 αb h Nd M1dA 0 ou também, expressa da forma reduzida: =−+Md.tot 2 ⋅ ⎛ ⎜ ⎜⎝ −−⋅⋅0.2 h Nd ―――― ⋅⋅λ2 h Nd 19200 ⋅αb M1dA ⎞ ⎟ ⎟⎠ Md.tot ⎛⎝ ⋅⋅⋅⋅0.2 αb h Nd M1dA⎞⎠ 0 Fazendo a resolução de equação do 2ªgrau, temos para a direção y: ≔a 1 -> :≔b =−−⋅⋅0.2 hy Nd ―――― ⋅⋅λy 2 hy Nd 19200 ⋅αb M1dA.y −815.98 ⋅kN cm ≔b 815.98 -> ≔c =−⎛⎝ ⋅⋅⋅⋅0.2 αb hy Nd M1dA.y⎞⎠ −18884883.02 (( ⋅kN cm)) 2 ≔c −18884883.02 ADOTAMOS A RAIZ POSITIVA――――→++⋅a Md.tot 2 ⋅b Md.tot c ,solve Md.tot −4772.7739419723858767 3956.7939419723858767 ⎡ ⎢⎣ ⎤ ⎥⎦ temos então: :≔Md.tot.y =⋅⋅――――――― +−b ‾‾‾‾‾‾‾‾‾−b2 ⋅⋅4 a c ⋅2 a kN cm 3956.79 ⋅kN cm O momento admensional para este caso será: Dir. y: -> ou ≔μy =―――― Md.tot.y ⋅⋅hy Ac fcd 0.14 ≔μx =⋅ν ― ey hy 0.18 com e para o Ábaco A-4 de flexão reta, temos =ν 1.05 =― d' hy 0.2 ≔ω 0.76 A armadura para este método será: ≔As =―――― ⋅⋅ω Ac fcd fyd 24.97 cm2
Compartilhar