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Ana Maria Diaz Felizarda José Gotine Graciana Tivane Sílvia Siela Tema: Comportamento das pessoas (motivação e teorias motivacionais dentro das organizações) Licenciatura em Psicologia 3° Ano Universidade Pedagógica Beira 2017 Ana Maria Diaz Felizarda José Gotine Graciana Tivane Sílvia Siela Tema: Comportamento das pessoas (motivação e teorias motivacionais dentro das organizações) Licenciatura em Psicologia 3° Ano Docente: Laurina Guacha Universidade Pedagógica Beira 2017 Trabalho de pesquisa bibliográfica a ser entregue no departamento de na cadeira de Psicologia das Organizações para fins de avaliação. Índice 1. Introdução ........................................................................................................................... 4 2. Comportamento das pessoas (motivação e teorias motivacionais nas organizações) ........ 5 2.1. Conceitos básicos ........................................................................................................ 5 2.2. Cognição humana ........................................................................................................ 5 2.3. Comportamento humano nas organizações ................................................................. 6 2.4. Variáveis intervenientes no comportamento humano dentro das organizações .......... 7 2.5. Comportamento humano e sua influência dentro da organização ............................... 9 3. Motivação e teorias motivacionais dentro das organizações .............................................. 9 3.1. Teorias motivacionais ............................................................................................... 10 3.1.1. Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow ............................................... 11 3.1.2. Teoria de ERC (existência, relacionamento e crescimento) .................................. 12 3.1.3. Teoria das Necessidades Manifestas ..................................................................... 13 3.1.4. Teoria das necessidades aprendidas ...................................................................... 13 3.1.5. Teoria dos dois factores de Hezberg ...................................................................... 13 3.1.6. Teoria contingencial da motivação, Victor Vroom ............................................... 14 3.1.7. Teoria X e Y de Mcgregor ..................................................................................... 15 3.1.8. Teoria das relações humanas no trabalho .............................................................. 15 4. Conclusão ......................................................................................................................... 16 5. Bibliografia ....................................................................................................................... 17 Índice de Ilustrações Ilustração 1 - Comportamento humano e sua influência dentro da organização .................................... 9 Ilustração 2 - Pirâmide das necessidades de Maslow............................................................................ 12 Ilustração 3 - Teoria de ERC de Clayton Aldefer ................................................................................. 13 Ilustração 4 - os 3 factores da motivação para produzir ........................................................................ 15 Índice de tabelas Tabela 1 - variáveis intervenientes.......................................................................................................... 7 Tabela 2 - Factores Higiénicos e Motivadores, Segundo Herzberg ...................................................... 14 4 1. Introdução Tendo em vista que a maior parte da vida produtiva do ser humano se passa no trabalho. Identificar e lidar com os diferentes tipos de comportamentos humano é um desafio cada vez mais presente dentro das organizações. O equilibro emocional e de relacionamento ente os colaboradores não pode ser tratada de forma superficial dentro das organizações, podendo esses influenciar directamente nos resultados. Colaboradores com problemas psicológicos e de relacionamento interferem directamente da produtividade, alguns sentem dificuldade de separar o pessoal do profissional e de se relacionar de forma amigável com todos. Para compreender o comportamento humano é fundamental o conhecimento da motivação humana. Motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma isto é, tudo aquilo que dá origem a alguma propensão a um comportamento específico. Neste presente trabalho, abordaremos assuntos relacionados com o comportamento do homem quando inserido numa organização, e também como motivar as pessoas dentro das organizações de modo a ter bons resultados dentro das organizações, e por ultimo serão apresentadas as principais teorias de motivação humana propostas por diferentes autores, dos quais veremos com mais detalhes nas páginas subsequentes. 5 2. Comportamento das pessoas (motivação e teorias motivacionais nas organizações) 2.1. Conceitos básicos Como antes se referiu que o objectivo central do presente trabalho é descrever o comportamento das pessoas dentro das organizações, motivação e as teorias que a regem. De ponto de vista científico de é necessário salientar alguns conceitos básicos de o que seria uma organização, pois o tema acima citado esta contido na cadeira de Psicologia das Organizações. Segundo (Pesca, 2011), Organização é um sistema social orientado para se atingir objectivos específicos. É uma entidade social conscientemente coordenada, com uma fronteira relativamente identificável, que funciona numa base relativamente continua, com o propósito de atingir um objectivo comum. Toda a organização formada por pessoas e estas são imprescindíveis para crescimento, a continuidade e o sucesso da empresa. Não exista organização sem pessoas, justamente por serem elas necessárias para dirigir, controlar, operar e fazer funcionar a organização. As pessoas se comportam de mineiras diferentes dentro da organização, o seja, e evidente o aspecto das diferenças individuais do comportamento. Existem duas vereáveis que afectam o comportamento do individuo inserido em uma empresa, que são: Variável individual – infância adolescência e fase adulta de cada pessoa; Variável ambiental- o grupo social, a cultura, os factores do ambiente físico 2.2. Cognição humana Para Chiavanato (2008) citado por (Pesca, 2011), há duas teorias primordiais para se compreender o comportamento humano no domínio a cognição humana. A primeira é a teoria de campo de Lewin, ao afirmar que o comportamento humano depende de dois factores. As pessoas se comportam em foco em uma situação total incluindo factos e eventos que formam o seu ambiente. Os factos e eventos dão a característica de um campo dinâmica de forcas, no qual cada um deles possui uma inter-relação dinâmica com os demais, influenciando-os ou sendo influenciados por eles. 6 A segunda e a teoria da dissonância cognitiva de Festinger baseada na premissa de que as pessoas se esforçam para constituírem um estado de acordo ou coerência com elas próprias. Resumindo pode se afirmar que das duas teorias, a teoria e campo e da dissonância cognitiva, o comportamento da pessoas baseia-se mas em suas próprias percepções do que em factos objectivos, pois a realidade não conta muito, e sim a maneira individual que cada um tem de ver, percebercada situação, e assim analisar e interpretar de sua própria maneira. A pessoa ao se inserir noma organização traz com sigo sua bagagem psicológica, seu comportamento, suas características, preconceitos, e experiencias anteriores em outras empresas pelas quais já passou. A pessoa afecta a organização e recebe influência de mesma, buscando modificar seus comportamentos, atitudes e visão de modo como decorrência de actuação de papéis e de suas experiencia anteriores compartilhada em diversas citações. 2.3. Comportamento humano nas organizações Como acima foi discutido, que os colaboradores de uma de empresa possuem diferentes comportamentos, oriundos do interior de cada colaborador. Sendo assim o que sria comportamento. Segundo (Zilio, 2010), o comportamento e apenas perte da actividade total de um organismo. O comportamento é o que o organismo esta fazendo, o comportamento seria o movimento do organismo como um todo ou de suas partes. O comportamento e m processo e não uma coisa. Segundo Chiavenato (2009, p.66-67), citado por (Menezes , 2010) o comportamento das pessoas apresenta algumas características: O homem proactivo: o comportamento das pessoas é orientado para a satisfação de suas necessidades pessoais e para o alcance de seus objectivos e aspirações. De modo geral, o comportamento nas organizações é determinado tanto pelas práticas organizacionais como pelo comportamento proactivo (orientado para objectivos pessoais) dos participantes da organização. O homem é social: a participação em organizações é importante na vida das pessoas porque as conduz ao envolvimento com outras pessoas ou grupos. Nos grupos ou nas organizações, os indivíduos procuram manter a identidade e seu bem-estar psicológicos e usam seus relacionamentos com outras pessoas para obter informação sobre si mesma e sobre ambiente em que vivem. 7 O homem tem diferentes necessidades: as pessoas são motivadas por uma diversidade de necessidades. Um factor pode motivar o comportamento de uma pessoa hoje e pode não ter potência suficiente para determinar seu comportamento no dia seguinte. Por outro lado, o comportamento das pessoas é simultaneamente influenciado por um grande número de necessidades que apresentam valências e quantidades diferentes. O homem pensa e escolhe: o comportamento humano é proposital, proactivo e cognitivamente activo. Pode ser analisado em termos de planos comportamentais que escolhe, desenvolve, executa para lidar com estímulos com que se defronta e para alcançar seus objectivos pessoais. (Zilio, 2010), Define cinco grandes traços de personalidade fundamentais e relevantes para as organizações. São eles: Sociabilidade: capacidade de se relacionar bem com os outros. As pessoas muito sociáveis tendem a ser gentis, cooperativas, compreensíveis e estão mais propensas a manter melhores relações no ambiente de trabalho. Consciência/meticulosidade: refere-se à quantidade de objectivos em que cada um é capaz de se concentrar. Os que se concentram em poucos objectivos de cada vez tendem a ser mais organizados, cuidadosos, responsáveis e disciplinados no trabalho. Estabilidade emocional: diz respeito à variação de humor e à segurança. As pessoas com maior estabilidade emocional tendem a ser calmas, flexíveis e seguras. Extroversão: refere-se ao bem-estar sentido nos relacionamentos. Os extrovertidos são mais amistosos, falantes, assertivos e abertos a novos relacionamentos. Abertura: refere-se à maleabilidade das crenças e dos interesses de uma pessoa. As pessoas com alto grau de abertura estão mais dispostas a ouvir novas ideias e a mudar de opinião a partir de novas informações. 2.4. Variáveis intervenientes no comportamento humano dentro das organizações Tabela 1 - variáveis intervenientes Factores internos Factores externos 8 Personalidade Aprendizagem Motivação Percepção Valores Ambiente organizacional Regulamentos Cultura Político Métodos e processos Grau de confiança Recompensas A pessoa na organização Comportamento da pessoa dentro da organização As variáveis relacionadas a pessoa na organização e ao comportamento da pessoa dentro da organização, estão divididas em factores Internos e Externos, de acordo com o quadro acima dentro dos factores internos, é preciso observar no indivíduo a personalidade que refere-se a forma como se comporta e se relaciona; a aprendizagem das actividades a ele delegadas; a motivação como desempenha tais tarefas; a percepção para esse desenvolvimento e a obtenção de resultados e os valores que esse possui e que atribui na sua vida profissional. Nos factores externos, devem ser avaliados se o ambiente organizacional está preparado para absorver tudo que está relacionado à organização e seus colaboradores, oferecendo condições satisfatórias para o desempenho do trabalho. 9 2.5. Comportamento humano e sua influência dentro da organização Ilustração 1 - Comportamento humano e sua influência dentro da organização Fonte: (Zilio, 2010) O organograma acima, mostra como estão dispostos os diferentes factores e comportamentos que podem influenciar na forma de agir e desempenho do colaborador dentro da organização. Dentre os factores acima mencionados, os considerados mais preocupantes, que podem comprometer o colaborador e o desenvolvimento continuo da empresa são: Pressão do superior Influências dos colegas Condições ambientais (insatisfatórias) Os demais factores também podem influenciar de forma negativa ou positiva conforme seja a forma como chega ao indivíduo, ou seja, dos itens citados acima, eles podem a vir beneficiar ou prejudicar o colaborador e por conseguinte a organização. 3. Motivação e teorias motivacionais dentro das organizações Conforme abordado anteriormente na tabela 1, quando foram abordadas as variáveis intervenientes internas e externas, a motivação 1 aparece como um fenómeno interno de 1 Motivação pode ser definida como sendo a disposição de exercer um nível elevado e permanente de esforço e favor das metas da organização, sob condição de que o esforço seja capaz de satisfazer alguma necessidade individual Os elementos fundamentais desta definição são: Intensidade 10 carácter essencial quando estudamos o comportamento humano dentro das organizações. Godim e Silva (2004) citado por (Pesca, 2011), afirmam que os psicólogos acreditam que dentre as razões principais da diversidade e variação pontual das condutas humanas nas organizações a motivação é considerada factor dominante 2 , isto é, a motivação é força, a vontade de fazer, o agir da pessoa na elaboração ou execução de algo em que acredita, ou que esteja directamente ligado. Em se tratando de motivação dentro da organização, essa está directamente ligada à forma como o individuo é incentivado e valorizado. Sendo assim, qual seria a definição mais coerente da motivação? A palavra motivação3 deriva do latim motivus, mover, que significa mover. O seu sentido original fundamenta-se no processo no qual o comportamento é incentivado, estimulado ou energizado por algum motivo ou razão. (Isis, 2012). Montana (1999, p. 203) citado por (Isis, 2012) diz que motivação é o “processo de estimular um indivíduo para que tome acções que irão preencher uma necessidade ou realizar uma meta desejada. 3.1. Teorias motivacionais No presente trabalho, as teorias motivacionais que serão abordadas com mais enfâse são as mencionadas abaixo, isto não quer dizerque só existem essas, muito pelo contrário, apenas foram destacas apenas 8 teorias vistas por nos como importantes ou mais pertinentes. 1. Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow 2. Teoria de ERC 3. Teoria das necessidades manifesta 4. Teoria das necessidades aprendidas 5. Teoria dos dois factores de Hezberg 6. Teoria das relações humanas no trabalho 7. Teoria contingencial da motivação, Victor Vroom 8. Teoria X e Y de Mcgregor Persistência Orientação em direcção as metas organizacionais e as necessidades 2 O aumento dos níveis de motivação de um individuo é capaz de melhorar seu desempenho geral ou especifico em alguma tarefa que lhe interessa. 3 A motivação é um aspecto intrínseco às pessoas, pois ninguém pode motivar ninguém. A mesma passa a ser entendida como fenómeno comportamental único e natural e vem da importância que cada um dá ao seu trabalho, do significado que é atribuído a cada actividade desse trabalho e que cada pessoa busca o seu próprio referencial de auto-estima e auto-identidade. 11 3.1.1. Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow O psicólogo americano Abraham H. Maslow concluiu que um indivíduo procura satisfazer suas necessidades dentro de uma sequência lógica, uma espécie de hierarquia, em que as necessidades de nível mais baixo dominam o comportamento do indivíduo até estarem suficientes satisfeitas, quando então entra em acção outra necessidade de nível mais elevado. A hierarquia de necessidades de Maslow sugere que as cinco necessidades básicas do ser humano estão organizadas em níveis de importância que as dividem em dois tipos: Primarias - instintivas e vinculadas existências físicas da pessoa, comum aos animais, como as necessidades fisiológicas e de segurança; Secundárias - típicas do ser humano e decorrentes de seu processo de aprendizagem e socialização, como as necessidades sociais, de estima e de auto-realização. As necessidades são: Fisiológicas – relacionadas aos impulsos básicos de sobrevivência como alimentação, bebida, repouso, sexo, abrigo, etc.; Quando há insatisfação em todas as necessidades, são as fisiológicas que exercem maior pressão sobre o indivíduo. De segurança – relacionadas à necessidade de se sentir seguro e livre de ameaças, perigos, doenças, desemprego, etc. Quando insatisfeitas essas necessidades o indivíduo entre num estado de emergência para satisfazê-las. Sociais – necessidade de pertencer a um grupo social, de amor, de associação, de participação, de afeição e amizade; Quando não estão satisfeitas, levam à solidão e à hostilidade para com os outros. De estima – relacionadas ao status e à maneira pela qual o indivíduo se vê, sua autoconfiança, independência e autonomia. Quando insatisfeitas podem produzir sentimentos de inferioridade e fraqueza. De auto-realização – é a necessidade interior que o indivíduo sente de atingir seu potencial mais elevado. Refere-se a maximização das aptidões e capacidades, chegar ao ápice, ser mais do que é, ser tudo o que pode ser. Note que somente quando a necessidade de nível inferior estiver suficientemente satisfeita é que a necessidade de nível mais elevado começa a motivar o comportamento. Logo, se uma pessoa não consegue suprir adequadamente suas necessidades de alimentação, não será motivada, por exemplo, pelas necessidades de estima ou de auto-realização. Assim uma 12 necessidade de nível mais baixo deve ser relativamente satisfeita para que possa emergir uma necessidade de nível mais alto. Nenhuma necessidade é sempre totalmente satisfeita e as necessidades de nível mais baixo terão sempre influência mais forte no comportamento do indivíduo caso deixem de ser atendidas. Ver figura 2. Ilustração 2 - Pirâmide das necessidades de Maslow Fonte: https://www.google.co.mz/search?q=piramide+de+maslow&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahU KEwjRwpPVofbSAhXBRY8KHc8TAuYQsAQIFw&biw=1024&bih=494#imgrc=fzaHB_nV1HrUnM: 3.1.2. Teoria de ERC (existência, relacionamento e crescimento) Clayton Aldefer diz que existem 3 grupos de necessidades centrais: O grupo de existência- diz respeito ao aproveitamento dos requisitos materiais básicos a nossa existência. O grupo relacionamento – reflecte o desejo de termos de manter relações interpessoais. O grupo crescimento - reflecte nosso desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal. NB: esta teoria não supõe uma hierarquia rígida de necessidades, mas propõe uma relação entre frustração e regressão. 13 Ilustração 3 - Teoria de ERC de Clayton Aldefer Fonte: https://www.google.co.mz/search?q=teoria+de+ERC&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwibqcbHr_bSAhUEP 48KHRvqCYIQ_AUIBSgA&biw=1024&bih=445&dpr=1 3.1.3. Teoria das Necessidades Manifestas Henry Murray definiu as necessidades como dotadas dos comportamentos: Direcção e Intensidade. Identificou mais de 20 necessidades, que o individuo pode possuir, como entre outros, realização, afiliação, autonomia e poder. Não são herdadas, mas sim aprendidas. 3.1.4. Teoria das necessidades aprendidas David McClalland propôs que 3 necessidades aprendidas motivam o comportamento. A neccesidade4 de realização (impulso de destacar-se) A necessidade de poder (necessidade de fazer os outros se comportarem de uma maneira que, em outras circunstâncias, não se comportariam. Necessidade de afiliação (é o desejo de amizade e relações interpessoais). 3.1.5. Teoria dos dois factores de Hezberg Herzberg compreendeu este possível equívoco, afirmando que a satisfação de necessidades básicas não é fonte de motivação, mas de movimento. Passou a conceber a motivação apenas como fruto da satisfação de necessidades complexas, como estima e auto-realização. Propôs, para a motivação no trabalho, o enriquecimento de cargos, como forma de satisfazer a estas 14 necessidades complexas. A sua teoria afirma que o comportamento humano no trabalho é orientado por dois grupos de factores: Os Higiénicos e os Motivacionais, como ilustra a tabela 2. Tabela 2 - Factores Higiénicos e Motivadores, Segundo Herzberg Factores Que Previnem a Insatisfação (Higiénicos) Factores Que Geram Satisfação (Motivadores) Salário Realização Condições de trabalho Reconhecimento Relação com Pares, com Supervisor e com Subordinados Responsabilidade Segurança Progresso Política e Administração da Companhia Desenvolvimento Fonte: (Bueno, 2010) Para Herzberg, a única forma de fazer com que o indivíduo sentisse vontade própria de realizar a tarefa seria proporcionando-lhe satisfação no trabalho. Em outras palavras, a motivação aconteceria apenas através dos factores motivadores. O caminho apontado por Herzberg para a motivação é o enriquecimento da tarefa. Por enriquecimento da tarefa entende-se "um deliberado aumento da responsabilidade, da amplitude e do desafio do trabalho. 3.1.6. Teoria contingencial da motivação, Victor Vroom Esta teoria é considerada uma teoria de processo, e não simplesmente de conteúdo, pois identifica relações entre variáveis dinâmicas, que explicam o comportamento das pessoas no trabalho. Os factores dessa teoria de acordo com Victor Vroom são: Valência, Expectativa e Instrumentalidade. A teoria fala essencialmente de um modelo em que as pessoas decidiriam de maneira racional quando deviam se motivar ou não por um curso especial de acção. Baseada na harmonia dos três factores, que são a valência, a Expectância e a Instrumentalidade.Observa-se, portanto que a teoria baseia-se na relação que o indivíduo deve atingir entre produtividade e a aspiração de seus objectivos individuais; e a aptidão que o tem colaborador de poder entusiasmar-se com o seu próprio nível de produtividade. 15 Ilustração 4 - os 3 factores da motivação para produzir Fonte: https://www.google.co.mz/search?q=os+3+fatores+para+produzir+vroom&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved =0ahUKEwi5oKSQgvfSAhWELcAKHU2EC6QQ_AUIBigB&biw=1024&bih=455 3.1.7. Teoria X e Y de Mcgregor Douglas McGregor, um psicólogo social americano, da década de 1950, sugeriu seus modelos famosos da teoria X e da teoria Y em seu livro “The Human Side Of Enterprise” (1960). Pois ele e outros teóricos não concordavam com o modelo das relações humanas e criticavam o suposto modelo como sendo apenas um método camuflado de manipular os empregados. A estratégia proposta por McGregor é a Administração deve criar condições tais que os membros da organização, em todos os níveis, possam melhor alcançar seus próprios objectivos, dirigindo seus esforços para os objectivos da organização. 3.1.8. Teoria das relações humanas no trabalho A teoria das relações humanas baseou-se em grande parte nos experimentos de Elton Mayo que foram iniciados em Hawthorne, pelo Western Eletric Company, e terminados no final da década de 1930, sob a supervisão de Elton Mayo. Fundamentada no princípio de que a remuneração não era o factor crucial para motivar os empregados a conseguir resultados mais elevados, esta teoria presumia que era necessário manter o “moral” do pessoal elevado e, para isso, o importante era manter um ambiente agradável e humano na organização, boas condições de trabalho, além da remuneração adequada. 16 4. Conclusão A pois varia horas de pesquisa bibliográfica, com o propósito final de elaboração do presente trabalho, que tinha como foco a análise comportamental da pessoas dentro de uma organização, isto é, como li dar com os diferentes comportamentos dos diferentes funcionários ou colaboradores, trouxemos também as teorias para a motivação do homem em uma organização. Concluímos que o colaborador quando motivado, trabalha com satisfação e produz mais e melhor, se isso não acontece, ele não serve para a empresa e é chegada a hora de ser avaliado pelo gestor de recursos humanos. Que a depender da política da empresa, já vem observando o comportamento e age quando conclui a necessidade de substituição. Muitas vezes, isso ocorre por falta de adaptação é tentado um remanejamento, podendo alguns que demonstraram maior interesse e desempenho serem agraciados com a ascensão. Concluímos também que A Psicologia organizacional ou das organizações, tem como foco dentro das organizações, desenvolver métodos que proporcionem a colaboradores, gestores e organização, condições de trabalho que integrem os factores objecto desse estudo, bem como outros que venham a contribuir positivamente para essa finalidade. As organizações estão cada vez mais exigentes e atento aos seus colaboradores, factores positivos e negativos estão lado a lado, e, todos devem está atento, diante de um mercado cada vez mais competitivo, a opção será por aquele que agregue o maior número de atributos que possam acrescentar a organização. 17 5. Bibliografia BUENO, M. (Novembro de 2010). As teorias de motivação humana e sua contribuição. São Paulo, Brasil. FURTUNATO, O., & TEXEIRA, M. T. (1999). Psicologias. São Paulo: Saraiva. HAYDU, V. B., FERNAZARI, S., PARECIDA, & ESLANISLAU, C. R. (2014). Psicologia e análise do comportamento. São Paulo: Universidade Federal de Lundrina. ÍSIS, M. (31 de Marco de 2012). Teorias motivacionais (motivação nas empresas). São Paulo, Brasil. MENEZES, R. C. (Novembro de 2010). Psicologia social e comportamento humano nas relações internacionais. São Paulo, brasil. MIGUEL, M. (2012). Manual de psicologia. Curitiba: CRP. MOREIRA, B. M., & De Madeiros, A. C. (2007). Princípios básicos de análise de comportamento. Porto Alegre: Artimed. PESCA, A. D. (2011). Psicologia das Organizações. Natal: livro-texto EaD. WACHOWIZ, M. C. (2012). Psicologia do trabalho. Curitiba: Instituto Federal de Parana. ZILIO, D. (2010). A natureza do comportamento da mente. São Paulo: Cultura académica.
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